Os stalinistas e a contrarrevolução

Carta para o Grupo Internacionalista

Os stalinistas e a contrarrevolução 

[Tradução realizada pelo Reagrupamento Revolucionário em agosto de 2013, a partir da versão original em inglês postada pela então revolucionária Tendência Bolchevique Internacional (TBI) em http://www.bolshevik.org/Leaflets/IBT_I4I_GDR.html.]

Tendência Bolchevique Internacional 
Nova York
9 de setembro de 2004
Grupo Internacionalista
Nova York
Camaradas: 
No artigo de vocês (“Post-Soviet SL/ICL: New Zigzags on the Centrist Road”, publicado em InternationalistNo. 19), vocês falsamente caracterizam a nossa posição sobre o papel dos stalinistas na destruição do bloco soviético:
Nesses últimos oito anos, desde janeiro de 1996 para ser exato, a versão oficial da Liga Espartaquista e da sua Liga Comunista Internacional tem sido a de que os stalinistas ‘lideraram a contrarrevolução’ na Alemanha Oriental (a RDA).” 
 
A SL/LCI de fato adotou a linha de que ‘o stalinismo é contrarrevolucionário de cabo a rabo’ contra a qual ela havia lutado com unhas e dentes no passado. Essa era a lógica da estalinofóbica ‘Tendência Bolchevique’, que sustentava que o ‘perigo principal’ na Alemanha Oriental era o regime do SED [o partido stalinista], blindando dessa forma a verdadeira ameaça contrarrevolucionária da burguesia da Alemanha Ocidental e os seus capangas socialdemocratas, e com essa base acusava a SL/LCI de ter uma ‘tendência estalinofílica’.” 
Ao contrário da SL, nós nunca afirmamos que os stalinistas lideraram a contrarrevolução na RDA e nem em nenhum outro lugar. Essa posição foi apenas o outro lado da moeda da adaptação prévia da LCI à burocracia stalinista: 
Nesse período [no inverno europeu de 1989-90] a LCI não se preocupou em combater [o Primeiro Ministro da RDA] Modrow como um traidor que os trabalhadores deveriam derrubar em defesa da RDA. Ao invés disso, eles o criticaram apenas de passagem…” 
― “Robertsonites in Wonderland”, 1917 No. 10, 1991 
Esse foi um erro crítico: 
A direita ganhou espaço enquanto a confusão prevalecia entre os trabalhadores mais conscientes que confiavam nos stalinistas ‘honestos, regenerados’. Era por isso que o regime de Modrow era especialmente perigoso, e o motivo pelo qual era imperativo alertar os trabalhadores contra ele.” 
― Idem. 
O curso oportunista atingiu seu auge com a ridícula tentativa de James Robertson [dirigente principal da Liga Espartaquista] de organizar reuniões privadas com o general soviético B. V. Snetkov, o espião-chefe da RDA Markus Wolf e o líder partidário do SED/PDS Gregor Gysi. Essa iniciativa foi tão grotescamente oportunista que nem o IG e nem a SL ousam defendê-la hoje em dia.
Nós lidamos com a sua objeção ao nosso foco em criticar os stalinistas em uma carta para vocês de dezembro de 1996: 
A acusação de que nós dirigimos a maioria de nossas críticas contra o SED/PDS, ao invés de dirigi-las contra o abertamente restauracionista SPD [Partido Socialdemocrata Alemão] e os partidos burgueses lembra as reclamações dos centristas contra Trotsky, por ele concentrar os seus ataques políticos na Frente Popular e, particularmente, no componente da ‘extrema esquerda’, o POUM, durante a Guerra Civil espanhola. Afinal de contas, Franco não era o ‘inimigo principal’? As mesmas críticas foram feitas a Lenin em 1917, quando os Bolcheviques dirigiram a maioria de suas polêmicas à falsa esquerda, ao invés de aos czaristas, às Centúrias Negras e outros contrarrevolucionários. Isto é, naturalmente, um ABC para os trotskistas, mas a conversa de ‘inimigo principal’ na RDA talvez exija reiterá-lo.” 
― “Carta para o IG e a LQB”, reimpresso no Trotskyist Bulletin No.6, “Polêmicas com o IG” 
Nós também lembramos a vocês da observação paralela de Trotsky no seu artigo de 1940, “Stalin após a Experiência Finlandesa”: 
Considero a fonte principal de perigo para a URSS, no presente período internacional, ser Stalin e a oligarquia encabeçada por ele. Uma luta aberta contra eles, às vistas da opinião pública mundial, para mim está inseparavelmente ligada à defesa da URSS.” 
Vocês afirmam que a lógica da nossa posição é de que “o stalinismo é contrarrevolucionário de cabo a rabo”, mas vocês não podem citar nenhuma prova disso, porque não existe nenhuma. Em nossa carta de 1996, nós observamos que, ao contrário da SL, “Norden/Stamberg estão certos sobre o fato de que a burocracia stalinista não é capaz de dirigir a contrarrevolução ‘sem se fragmentar’.” Nós apontamos isso repetidamente durante o período decisivo. Por exemplo, em uma polêmica de 1990 contra a organização de Tony Cliff, defensora da tese do capitalismo de Estado, nós escrevemos: 
Os stalinistas não se comportam como uma classe dominante porque eles não são uma classe dominante. O principal inimigo dos trabalhadores no Leste Europeu hoje não são as várias burocracias nacionais, que estão em avançado estado de decomposição, mas os capitalistas dos Estados Unidos e da Alemanha Ocidental, que buscam reintegrar essas economias ao mercado mundial imperialista.” 
 
O mergulho rumo à restauração do capitalismo só pode desintegrar ainda mais qualquer poder social que o aparato stalinista ainda possua. Se os países do bloco soviético reintroduzirem o capitalismo, quando isso acontecer as burocracias stalinistas serão desmanteladas. O grosso da nomenkletura está bastante ciente de que sua substituição pelo mercado capitalista como regulador da atividade econômica vai implicar a perda de ambos os privilégios materiais e o status social.” 
― “A Agonia de Morte do Stalinismo”, 1917 No. 8, 1990 
Nós apontamos o mesmo ao combater a estalinofobia do [grupo britânico] Workers Power: 
A declaração de novembro de 1989 da LRCI [o grupo internacional do Workers Power] sobre a RDA, intitulado ‘A Revolução Política na Alemanha Oriental’, exigia: ‘Abaixo os planos stalinistas e imperialistas para restaurar o capitalismo!’. O problema com esse slogan é que ele falha em distinguir entre a traição dos burocratas stalinistas, que capitularam à restauração capitalista, e os imperialistas que a realizaram. No seu balanço de julho de 1990 sobre a queda da RDA, Workers Power declarou que o ‘inimigo principal da classe trabalhadora dentro da RDA’ não eram as forças germinantes de um renovado capitalismo pangermânico, mas o rapidamente decrépito ‘aparato de Estado burocrático’ (Trotskyist International No. 5, outono de 1990).” 
 
A LRCI compartilha da responsabilidade por essa catástrofe [na RDA]. Ao invés de tentar atrair os elementos com maior consciência de classe dos trabalhadores para resistir à demolição do Estado operário, esses supostos marxistas fizeram tudo que podiam para convencer os trabalhadores de que a destruição do Estado operário deformado alemão foi uma ‘vitória histórica’.” 
― “Doubletalk in the 2.5 Camp”, 1917 No. 10, 1991 
O IG não vai chegar a lugar nenhum insistindo em atacar seus oponentes políticos por posições que eles não defendem. Os revolucionários não brincam com a verdade. Como Trotsky observou, uma organização revolucionária viável só poder ser construída sendo “verdadeira nas pequenas coisas, assim como nas grandes”.
Saudações bolcheviques,
Samuel T. [Trachtenberg]

Perestroika: Uma Caixa de Pandora

Revolução Mundial Sim, “Socialismo de Mercado” Não

Perestroika: Uma Caixa de Pandora


Artigo originalmente publicado pela então revolucionária Tendência Bolchevique Internacional, em 1917 Nº 6 (verão 1989). Sua tradução para o português foi realizada pelo Reagrupamento Revolucionário em março de 2014.

Ronald Reagan, voando rumo à aposentadoria em 20 de janeiro, se gabava para os repórteres abordo do seu avião que ele poderia entrar para a história como o presidente que ganhou a Guerra Fria. Com esse comentário auto proclamatório, Reagan tocou uma nota ideológica que tem se tornado cada vez mais ressonante entre comentaristas políticos burgueses e ideólogos. Eles argumentam que, se Mikhail Gorbachev obter sucesso no novo curso no qual ele lançou a União Soviética, a luta mundial iniciada com a Revolução Russa de 1917 pode finalmente ser concluída a favor do capitalismo. Setembro último, Margaret Thatcher declarou: “Nesse momento é, ao mesmo tempo, extremamente corajoso e profético que a União Soviética tenha um líder que vai direto ao topo e diz, olha, por 70 anos o comunismo não produziu as esperanças e sonhos que nós tínhamos para ele. Esses sonhos e esperanças desmoronaram” (New York Times, 28 de setembro de 1988). Até mesmo Ayatollah Khomeini não resistiu a entrar em cena: em janeiro, seu emissário entregou uma nota pessoal a Gorbachev onde dizia que “O comunismo deverá passar a ser ensinado em museus”. Quando o apóstolo iraniano da escuridão pré-feudal, se recuperando de uma derrota militar, declara o comunismo antiquado, a realidade começa a se confundir com Monthy Python [série britânica de humor non-sense]. Entretanto, para parafrasearmos Mark Twain, as proclamações de vitória contra o comunismo são exageradas. O sistema internacional de exploração e opressão imperialista que atende pelo nome de “livre iniciativa”, não resolveu nenhuma de suas profundas contradições internas, nem adquiriu um novo sopro de vida. Conforme o sol se põe no “Século Americano”, a economia dos EUA está estagnando sob uma montanha colossal de dívidas; grandes centros industriais americanos estão às moscas e as camadas inferiores da classe trabalhadora estão enterradas entre as fileiras dos sem-teto.
  
As condições de vida para as massas nas neocolônias “subdesenvolvidas” do império americano estão mais desesperadas do que jamais estiveram. Na América Latina, o quintal do imperialismo norte-americano, revoltas esquerdistas ameaçam os regimes de El Salvador e do Peru, enquanto o México, e virtualmente todo o restante da região, oscila à beira de um vulcão social. A revolta espontânea que abalou a Venezuela em fevereiro último, em resposta às medidas de austeridade ditadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), revelaram a fragilidade das economias da América Central e do Sul. No principal entreposto do imperialismo norte-americano na Ásia, o Novo Exército Popular das Filipinas está se mantendo contra o regime de Corazon Aquino, sustentado por Washington. Trinta anos atrás, agentes da CIA podiam orquestrar golpes do Teerã à Cidade da Guatemala. Mas hoje em dia, os EUA não só tem sido incapazes de derrubar os Sandinistas apoiados pela União Soviética depois de oito anos de esforços, como eles sequer conseguiram expulsar o General Noriega, o ditador militar mequetrefe que eles ajudaram a por no poder no Panamá, uma república das bananas criada por eles próprios.
  
Mas a visão de Reagan de uma “vitória” capitalista não é uma simples alucinação. Os países do Bloco Soviético, cujas economias se baseiam na expropriação do capital privado, estão em um recuo sem paralelos nos terrenos militar, econômico e ideológico. Conforme a União Soviética e seus aliados se retiram do Afeganistão, Angola e Camboja, uma nova epidemia ideológica está varrendo as terras governadas pelos herdeiros de Stalin. Moscou, Pequim, e capitais secundárias do assim chamado mundo comunista, ressoam com chamados para ejetar a bagagem do “dogma marxista” em prol de tudo que for “Ocidental”. O tom na esfera política está assentado no “pluralismo”, no “estado de direito” e na democracia parlamentar desprovida de caráter de classe. Na esfera econômica, o sentimento dominante corre em direção ao mercado, a “iniciativa privada” e a “rentabilidade empresarial” como antídotos à “rigidez do planejamento centralizado”. Bolsas de valores já abriram em Pequim e Budapeste, a União Soviética embarcou em “joint ventures” [empreitadas de capital misto] com empresas ocidentais, enquanto os Estados do Leste Europeu rivalizam uns com os outros por injeções ainda maiores de crédito por parte do FMI e Banco Mundial.
  
A súbita descoberta das virtudes da livre iniciativa por parte dos stalinistas gerou uma verdadeira orgia de cantoria nos círculos burgueses. Zbigniew Brzezinski, o conselheiro de Segurança Nacional de Jimmy Carter e falcão da guerra fria par excellence [por excelência], escreveu um livro intitulado O Grande Fracasso, no qual ele prediz que o comunismo será lembrado como a maior aberração do século XX. Esse tema ecoou na primeira página da edição de janeiro de Commentary, o principal órgão “neo-conservador”, que possui um artigo por Jean-François Revel sob o título “O Comunismo é Reversível?”. A primeira página do Economist de 23 de janeiro, uma voz de autoridade do torismo britânico [uma vertente política ultraconservadora, baseado no lema “Deus, Pátria e Família”], apresentava um emaranhado de barbantes sendo cortado por uma tesoura e com a manchete “Enquanto a Europa do Leste se Liberta”. Na mesma semana, o New York Times publicou uma série de entrevistas em três partes com membros de Partidos Comunistas ao redor do mundo. O primeiro artigo começa com uma piada comum em Moscou. Pergunta-se: “O que é o comunismo?”. Responde-se: “Comunismo é a mais longa e dolorosa via para ir do capitalismo ao capitalismo”. O artigo segue e destaca os efeitos do recente desenvolvimento da URSS na opinião stalinista internacional:
  
“O processo de reforma, personificado agora por Mikhail S. Gorbachev […] evoca […] desânimo, por todo o terrível sacrifício, luta e privação que eles impuseram por tanto tempo é agora declarado como tendo sido em vão, que a fé secular que certa vez prometeu tanto agora se revela aos seus próprios adeptos como um fracasso”.
  
Essa dança em torno do presumido despertar do comunismo é balanceada pelos conselhos da direita Republicana por “cuidado” e “coibição”, receosa de que o urso russo esteja apenas se fingindo de morto. Eles apontam que as reformas de Gorbachev a esta altura são mais retórica do que realidade, e dessa forma seria “prematuro” relaxar a pressão militar e econômica sobre a União Soviética. Entretanto, apesar de diferenças táticas, todas as alas da opinião burguesa concordam que as mudanças em curso na URSS, no Leste europeu e na China representam uma mudança radical frente ao passado e uma ocasião para otimismo renovado.
  
Boa parte da esquerda que se reivindica trotskista, com sua inclinação para ver o lado “progressista” de tudo, tenderam a enfatizar o desabrochar de expressões políticas e a exoneração das vítimas de Stalin, incluindo a “reabilitação parcial” dos membros da Oposição de Esquerda, que ocorreram sob a bandeira da glasnost. Esses eventos (que incluem uma promessa de publicar os trabalhos de Leon Trotski) de fato se distanciam um pouco de levantar a cortina da falsificação stalinista da história soviética, e apresentam oportunidades real para trotskistas. Apenas os cegos, entretanto, são capazes de falhar em perceber no “novo pensamento”, a implicações reacionárias que geraram tal entusiasmo no campo do inimigo de classe.
  
Política Externa da Perestroika: Conciliação e Capitulação
  
Em 7 de janeiro, o New York Times publicou uma tradução de um artigo que apareceu na edição do inverno de 1988 de International Affairs, a publicação oficial do Ministério Soviético do Exterior. Ele foi publicamente aprovado por Eduard A. Shevadnadze, o Ministro Soviético do Exterior, e pode, dessa forma, ser tido como uma reflexo das visões do próprio Gorbachev. O autor, um tal Andrey V. Kozyrev, opina:
  
“Ao perseguirmos a lógica de uma luta antiimperialista, nós permitimos a nós mesmos – contrariamente aos interesses de nossa pátria – sermos tragados para a corrida armamentista, e ajudamos a introduzir a ‘imagem de inimigo’ e criar barreiras tecnológicas e culturais entre a União Soviética e os Estados Unidos.”
  
Kozyrev continua:
  
“Entretanto, caso se olhe para a burguesia monopolista dos Estados Unidos como um todo, poucos de seus grupos, e nenhum dentre os principais, estão conectados com o militarismo. Não há mais nenhuma necessidade de falarmos, por hora, sobre um conflito militar por mercados ou matérias primas, ou pela divisão e redivisão do mundo.
  
“Nenhuma das classes ou estratos da sociedade soviética estão sujeitos a exploração pelo capital estrangeiro, e assim nenhum deles pode resolver os problemas fundamentais que lhes afligem através de uma ‘luta contra o imperialismo’. Só há um meio de fazer isso – a renovação interna revolucionária do socialismo, incluindo a eliminação de idéias anacrônicas sobre o mundo ser uma arena para a ‘batalha internacional das classes’. É ainda mais estranho se falar dos interesses irreconciliáveis entre estados com sistemas sociais diferentes agora que até os conflitos de classes dentro dos países capitalistas se dão sob a forma de angariar compromissos dentro de um escopo legal mutuamente aceito, ao invés de sob a forma de um árduo confronto. Segue-se que a solidariedade dos trabalhadores soviéticos com seus irmãos de classe no Ocidente, passa longe de justificar as teses do confronto global entre classes.
  
“O mito de que interesses de classe dos países socialistas e dos países em desenvolvimento coincidem em resistir ao imperialismo não se sustenta contra as críticas. A maioria dos países em desenvolvimento já aderiram ou tendem em direção ao modelo ocidental de industrialização e eles sofrem nem tanto do capitalismo, mas da sua falta…”
  
As conclusões operacionais de Kozyrev são que as tentativas dos países do terceiro mundo apoiadas pelos soviéticos:
  
“para organizar suas economias por meio de um sistema administrativo, sua dependência de auxilio militar vindo do exterior e seu desdém por liberdades democráticas levou inevitavelmente à polarização de forças políticas. Virtualmente, todos esses regimes foram arrastados para conflitos prolongados com uma oposição que, por sua vez, depende de suporte externo…
  
“Nosso envolvimento direto ou indireto em conflitos regionais levou a perdas colossais, devido à escalada geral da tensão internacional, justificando a corrida armamentista e dificultando o estabelecimento de laços mutuamente vantajosos com o Ocidente.”
  
Se, como Kozyrev alega, poucos grupos entre a “burguesia monopolista” estão conectados com militarismo, como ele explica o fato dos Estados Unidos sob Reagan terem lançado o maior orçamento militar em sua história? Isso aconteceu porque alguns povos do terceiro mundo, sem saber do brilhante futuro que os aguarda debaixo da tutela dos imperialistas, ameaçam a impublicável estupidez de realizar uma revolução? Ou talvez foi porque alguns líderes soviéticos mal orientados foram tolos o suficiente no passado para provocar a ira do imperialismo norte-americano ao oferecerem apoio militar e econômico para regimes como Cuba e Vietnã, que extirparam o capitalismo? Segundo a lógica de Kozyrev, é a União Soviética e os povos neocoloniais insurgentes que são responsáveis pela Guerra Fria e pela corrida armamentista. Essa triste situação pode chegar ao fim através da desistência. As conseqüências do argumento de Kozyrev são que, qualquer um que se recuse a seguir essa simples prescrição para a paz mundial, não deveria contar com nenhum apoio da URSS no futuro.
  
Fidel Castro, um dos poucos estadistas stalinistas que expressou abertamente ter reservas quanto ao presente curso adotado por Moscou, comentou que “Existem dois tipos de sobrevivência e dois tipos de paz… A sobrevivência do rico e a sobrevivência do pobre; a paz do rico e a paz do pobre.”. As diferenças entre Havana e Moscou foram evidentes durante a visita de Gobachev a Cuba nesse outono. No discurso de 4 de abril à Assembléia Nacional Cubana, com a presença de Gobachev, Castro deixou claro que a perestroika não se aplica a Cuba. Em referência ao novo pensamento que varre a URSS e o Leste Europeu, ele observou que “Se um país socialista quer construir o capitalismo, devemos respeitar seu direito a construir o capitalismo.”. O projeto de Castro de construção do “socialismo” em uma ilha é pesadamente dependente da magnanimidade soviética e restar ver se ele vai continuar sendo tão franco caso seu patrono soviético ameace cortar o subsídio de $14 milhões diários à economia cubana.
  
Stalinismo e Restauração Capitalista
  
Os burocratas de Moscou só estão sendo passados para trás em termos de idolatrar o capitalismo pelos seus equivalentes em Pequim. Lá fala-se abertamente em restauração da propriedade privada dos meios de produção. Três importantes economistas, todos membros do Partido Comunista em posições de longa data em instituições do governo, propuseram a Zhao Ziyang, um proeminente “reformista” e Secretário Geral do Partido Comunista, que a propriedade das empresas estatais sejam transferidas para acionistas que incluiriam universidades, governos locais e indivíduos privados. Hue Sheng, o mais destacado dos três, pondera: “O problema com boa parte das reformas socialistas é que elas tentam reduzir a intervenção estatal sem criar um proprietário para cada empresa. E cada empresa precisa de um proprietário.”. Segundo o New York Times de 10 de janeiro:
  
“O Sr. Hue disse que uma nova definição de socialismo se faz necessária, focando em questões mais gerais de justiça social como igualdade de oportunidade, ao invés de propriedade pública dos meios de produção. Mr. Hue afirmou que, enquanto Marx em geral estava certo no campo da política, ele errou em economia ao se opor à propriedade privada.”
  
Pronunciamentos como o acima devem ser vistos com uma saudável porção de ceticismo. A propriedade coletivizada dos meios de produção está profundamente enraizada na vida social de um Estado proletário degenerado/deformado, e só pode ser abolida como resultado de uma violenta contrarrevolução, e não através de meras declarações de intenção por parte de membros do governo. Tanto na China quanto na União Soviética, a atual economia está encontrando resistência não só de camadas entrincheiradas do partido e do aparato estatal, mas também de milhões de trabalhadores que corretamente veem nela uma ameaça a relativa segurança material que eles há muito desfrutam sob uma economia planejada.
  
Nicholas Kristof, o correspondente em Pequim do New York Times, relatou em 6 de abril que “Reforma inicialmente significava uma TV a cores, uma bicicleta vermelha e porco para o jantar. Agora muitas pessoas se preocupam que signifique mais subornos, preços mais elevados e até mesmo demissões.”. Ele lamentou que “Muitos chineses aparentaram ver o mercado como um confortável lugar para prosperidade, não uma fonte de dor”, e apontou para os temores de um diplomata ocidental de que demissões em massa necessárias para “acabar com a tigela de arroz de aço” poderiam deflagrar “duras greves e conflitos sociais.”. O governo chinês está alarmado por conta do massivo descontentamento popular com o crescente desemprego, com a corrupção alastrada, a corrida aos bancos, a acumulação, as ondas de compras especulativas, e uma taxa de inflação que corre a mais de 30 porcento. (De acordo com o Manchester Guardian Weekly de 5 de março, uma musiquinha atualmente circulando na China diz “Dez centavos valiam um dólar na época do Comandante Mao; com Deng no poder, um dólar agora vale dez centavos.”) O premiê chinês Li Peng, geralmente identificado com elementos mais conservadores dentre os burocratas no poder, tem recentemente feito barulho sobre apertar o controle central sobre a economia e suspender propostas anteriores de preços de varejo “gratuitos”.
  
O errático curso da década chinesa de experimentos com “reformas” de mercado reflete as contradições sociais reais que existem dentro de todos os Estados proletários deformados e degenerados. Seria um grave erro subestimar os perigos da perestroika. As declarações de Hue e Kozyrev, citadas acima, não são a opinião de dissidentes isolados nas franjas exteriores da intelligentsia. Elas carregam a marca dos mais altos escalões de Moscou e Pequim. Por essas e outras indicações, muito numerosas para serem ignoradas, está claro que elementos dentro das castas burocráticas governantes dos dois maiores Estados proletários do mundo estão flertando abertamente com a idéia de uma restauração capitalista.
  
Há mais de cinqüenta anos atrás, Leon Trotski escreveu que a burocracia soviética era uma formação social altamente instável que repousava sobre as bases econômicas criadas pela Revolução de Outubro, que ela foi forçada a defender através de seus próprios métodos contra os ataques do mundo capitalista. Mas Trotski também alertou que a burocracia, a longo prazo, constituía um perigo mortal para as conquistas da revolução, e que seções inteiras do aparato stalinista poderiam, sob diferentes circunstâncias, sair abertamente em defesa de uma bandeira restauracionista. Nós podemos estar agora testemunhando os estágios iniciais de um tal processo. É, portanto, de suma importância entender as causas, a natureza e as implicações do turbilhão que no momento engole essas partes do mundo que se encontram fora da órbita capitalista.
  
As Raízes da Desaceleração da Economia Soviética
  
As grandes mudanças que tem tomado lugar nos Estados operários deformados/degenerados são fundamentalmente uma resposta por parte das burocracias stalinistas ao problema da estagnação econômica. Como a economia planificada de todos os Estados operários deformados é baseada na experiência soviética, uma análise das contradições da economia russa fornece a chave para entendermos a presente crise do stalinismo como um todo.
  
Do final da Segunda Guerra Mundial até meados dos anos 1960, as massas russas desfrutaram de um crescimento estável do padrão de vida. Quando Gorbachev assumiu seu gabinete, entretanto, o crescimento econômico estava estagnando. O crescimento médio anual da renda nacional soviética, que entre 1966 e 1970 era quase 8 porcento, caiu para 3,6 porcento entre 1981 e 1985, o período antes de Gorbachov assumir.
  
O desempenho da economia soviética sob Gorbachev parece, ao menos até o momento, ter piorado. Isso é apenas em parte fruto de uma má colheita e da queda no preço do petróleo (o principal produto de exportação da URSS para o Ocidente), que estima-se ter custado anualmente à economia U$ 8 bilhões em moeda forte. Os bens e serviços produzidos pelas 50.000 “cooperativas” privadas, que se multiplicaram sob a perestroika, contribuíram com um surto para a inflação, agora estimada entre seis e oito porcento. Enquanto isso, as filas para produtos básicos cresceram: “Donas de casa soviéticas gastam o equivalente a um dia de trabalho toda semana, ficando em pé em filas para as compras. Bens básicos como carne, açúcar e detergente estão constantemente indisponíveis ou sob racionamento.” (Economist, 11 de março).
  
O impacto da estagnação da economia soviética tem que ser analisado mediante as expectativas de uma população que, talvez mais do que qualquer outra no mundo, foi alimentada com a ideia de progresso social. Apesar da ideia stalinista de “socialismo em um só país” ter sido uma completa perversão da perspectiva dos líderes da Revolução Russa, ela sem dúvidas exerceu uma poderosa influência sobre as mentes de gerações de trabalhadores e camponeses soviéticos. Stalin, mesmo no auge dos expurgos, não governou apenas pela força. As massas soviéticas não poderia ter sido mobilizadas a construir indústrias a partir do nada, repelir a invasão nazista, ou aguentar os rigores da reconstrução do pós-guerra, sem o convencimento, mantido em diferentes graus pelos vários estratos sociais, de que eles estavam construindo um futuro socialista para si e para as próximas gerações. A desaceleração da economia soviética coloca um grande ponto de interrogação sobre esse futuro.
  
A “Grande Guerra Patriótica” para derrotar os invasores nazistas, que imbuíram toda uma geração com orgulho, está agora esfriando na memória coletiva. Apesar dos enormes sacrifícios do passado, a economia soviética entra na última década do século ainda muito longe de seus rivais capitalistas. A afirmação de Nikita Khrushchev de que os padrões de vida na URSS superariam aquele dos Estados Unidos por volta de 1980 ainda é lembrado com amargura por muitos trabalhadores soviéticos. Gorbachev tentou evitar o mesmo erro. Leonid Albakin, diretor do Instituto de Estudos Econômicos de Moscou, “alertou recentemente os cidadãos soviéticos que eles terão que esperar até 1995 para aumentos no seus frugais padrões de vida” (Manchester Guardian Weekly, 12 de fevereiro). Mas é difícil convencer os trabalhadores a fazerem grandes sacrifícios hoje em troca de vagas promessas de benefícios futuros.
  
As razões para a estagnação da economia soviética são variadas e complexas; o quadro geral, no entanto, é suficientemente claro. Tendo adquirido sua principal infraestrutura industrial através da assimilação da tecnologia ocidental durante a primeira onda industrializante dos anos 1930, até cerca de 20 anos atrás a economia soviética era capaz de expandir a uma rápida taxa de crescimento extensivo, isto é, a extensão quantitativa dos métodos e da tecnologia já existentes. Novas minas e fábricas foram construídas, casas foram construídas em massa, e novas porções de terra fresca foram postas sob cultivação, utilizando o equipamento e as técnicas desenvolvidas no período inicial. O requisito para tamanha expansão era uma massa gigantesca de mão de obra não aproveitada, presente no interior soviético. Enquanto massas de trabalhadores não-qualificados podiam ser jogadas nos novos projetos agrícolas e industriais, a economia podia manter um certo ímpeto.
  
Tais métodos extensivos tem seus limites na notória baixa produtividade da mão de obra soviética. O número de produtos que um trabalhador consegue produzir durante um dia normal de trabalho é condicionado tanto pelo nível da tecnologia, quanto pelo grau de habilidade e motivação da força de trabalho. A União Soviética sempre foi defasada em relação ao Ocidente do ponto de vista tecnológico. Essa deficiência era agravada pelo fato de que as tropas de choque mobilizadas no front econômico eram largamente oriundas de uma massa camponesa atrasada, não acostumada aos ritmos e hábitos da indústria moderna.
  
A baixa produtividade podia ser compensada pelo crescimento quantitativo enquanto a mão de obra à disposição continuasse abundante: por volta dos anos 1960, entretanto, a economia soviética começou a sofrer de faltas crônicas de mão de obra. Isso se deveu parcialmente ao sucesso da onda de industrialização que recrutou milhões de pessoas da agricultura para a indústria. As faltas também eram exacerbadas por um acentuado declínio na taxa de natalidade: os vinte milhões de cidadãos soviéticos que perderam suas vidas para a máquina de guerra de Hitler deixaram uma lacuna na geração seguinte, que estava chegando à força de trabalho duas décadas depois. Para continuar expandido e encontrar as expectativas em ascensão de uma população mais urbanizada e sofisticada do que antes, se tornou urgentemente necessário reorientar a economia rumo a um crescimento intensivo, isto é, incrementar a produtividade da força de trabalho existente. Mas é precisamente este objetivo que ilude o rígido sistema de planejamento de cima para baixo posto em funcionamento durante a era Stalin.
  
Planejamento Burocrático: Irresponsabilidade Coletiva
  
O problema principal não é técnico. Ele só pode ser compreendido no contexto mais amplo das contradições da sociedade soviética. O grande ganho durável da Revolução de Outubro foi ter libertado a classe trabalhadora soviética do constante medo do desemprego e da carestia que assola sua contraparte Ocidental. Mas a vida é algo mais do que uma garantia de sobrevivência. Para que os trabalhadores atinjam o alto grau de competência exigido para o funcionamento adequado de uma economia planejada, eles precisam da garantia de uma existência material digna e serem motivados pelo saber de que seus esforços individuais podem contribuir para a melhoria da sociedade como um todo. O trabalhador soviético de hoje em dia não possui nenhum desses dois pré-requisitos. Apesar de salários mínimos comprarem o essencial, um segundo trabalho ou uma troca nos mercados negro e cinza são necessários para obter muitas das coisas que fazem a vida confortável e agradável.
  
Toda iniciativa e controle, tanto na esfera política quanto econômica, é monopolizada por um aparato burocrático. Os trabalhadores estão desmoralizados pela incompetência e cinismo dos parasitas materialmente privilegiados que se arrogaram toda a tomada de decisões. As massas soviéticas também estão bem cientes que a nomenclatura se beneficiará desproporcionalmente de qualquer melhoria na performance econômica. Desprovidos de qualquer meio de influenciar a natureza dos componentes de seu trabalho, os trabalhadores soviéticos não podem senão estar profundamente indiferentes ao seus resultados, e buscam fazer o mínimo possível em troca de seus salários. O alcoolismo galopante e vadiagem que os governantes fingem não existir não são senão sintomas de uma crescente apatia.
  
Essa atitude de passividade não é limitada à classe trabalhadora, mas permeia todas as camadas da burocracia. Considere-se o gerente de fábrica soviético, que ocupa uma posição intermediaria entre os trabalhadores e os escalões superiores da elite governante. Por um lado, ele busca ascender entre as fileiras dos burocratas através do cumprimento ou sobrecumprimento dos objetivos delimitados pelos planos entregues por seus superiores. O sucesso em tal empreitada lhe fornece um maior acesso às dachas [casas de veraneio russas], lojas especiais que utilizam moeda forte e limusines, além do alcance do cidadão comum. Por outro lado, ele é severamente constrangido em sua habilidade de impor disciplina nos trabalhadores sob sua autoridade. Os dias nos quais os trabalhadores podiam ser enviados para campos de concentração ou fuzilados por infrações menores do código de trabalho se foram. Ele também não pode recorrer a demissões em massa ou individuais. Diferentemente da época de Stalin, os trabalhadores soviéticos estão livres para escolher seu próprio local de trabalho e podem ir a outro lugar caso seus chefes sejam muito exigentes. Como há falta de mão de obra, o gerente é relutante em exigir demais de seus trabalhadores, por medo de perde-los.
  
A maneira mais simples para um gerente agradar seus superiores e evitar confrontos com os trabalhadores é cumprir suas cotas de forma negligente, e/ou falsificar dados de produtividade. As cotas para cada período sucessivo de produção são baseadas nos resultados do anterior. Logo, é do interesse do gerente não extrapolar muito as suas cotas. Isso garante que os objetivos futuros sejam alcançados. Cada empresa tem um incentivo para superestimar o estoque de bens de produção e matérias primas necessárias para o próximo período. Conforme estão as coisas, estes não podem ser comprados no mercado conforme cresça a demanda, mas precisam ser requisitados ao ministro de Estado apropriado no começo de cada ciclo de planejamento. É mais fácil evitar futuras crises de escassez obtendo-se grandes reservas do que conservar os estoques introduzindo-se técnicas mais eficientes. A tendência de cada empresa subestimar suas capacidade e superestimar suas demandas leva a uma subutilização crônica das forças produtivas e a desperdícios.
  
Esses problemas de eficiência são agravados pela notória má qualidade dos produtos soviéticos. Os planejadores dos escalões mais altos da burocracia tendem a estabelecer objetivos produtivos quantitativos. Isso pode ser facilmente obtido pelo uso de técnicas de chão de fábrica simples, uniformes e familiares. Isso leva a um enviesamento embutido no sistema contra a inovação. É muito menos exigente, por exemplo, transformar 10.000 pares de sapatos de um design padrão do que produzir a mesma quantidade de estilos variados.
  
Tais métodos quantitativos também deixam as portas abertas para uma miríade de maneiras de subverter-se o plano desde baixo. Quando a saída de um dado produto é medida através do peso, cotas podem ser facilmente alcançadas selecionando-se materiais mais pesados, independente da utilidade do resultado final. Se a saída dos produtos é medida pelo tamanho, por exemplo o metro quadrado, uma fábrica de janelas pode facilmente atingir sua cota produzindo painéis mais finos. O fato de que eles podem quebrar no primeiro pé de vento pouco importa ao burocrata encarregado da produção de janelas.
  
As irracionalidades do “planejamento” stalinista dão lugar a muitas piadas populares. De acordo com uma delas, um diretor de uma fazenda coletiva anuncia que ele obteve sucesso em gerar um novilho de duas cabeças. Quando é apontado que essa inovação não iria gerar um acréscimo na quantidade de bife, ele responde que isso não faz diferença, já que a produção de gado é medida por cabeça!
  
Bens de consumo monótonos e nada atraentes são um dos bem conhecidos resultados do planejamento burocrático. Mas as dimensões completas do problema ficam mais claras quando se lembra que a economia soviética é orientada para a indústria pesada. A maior parte de seu parque industrial é equipado para produzir equipamento para outros processos produtivos. A qualidade inferior desses bens afeta a indústria soviética com constantes gargalos e falhas mecânicas generalizadas. Reparos e produção de partes sobressalentes consomem uma porção incomumente alta da força de trabalho e dos recursos materiais que, sob um sistema mais racional, poderiam ser direcionados para a produção de itens de consumo.
  
Nenhum desses problemas pode ser resolvido no âmbito de um sistema de planejamento baseado na obediência passiva aos superiores. Um trabalhador pode ser mandado a realizar certa tarefa. Mas nem mesmo os comandos mais severos podem impeli-lo a realizar tal tarefa conscientemente, eficientemente ou com entusiasmo. Em um Estado operário saudável, os produtores estariam motivados pelo conhecimento de que os trabalhadores, enquanto classe, são os mestres da sociedade. O domínio stalinista na União Soviética, entretanto, é baseado na expropriação política da classe trabalhadora.
  
Contradições da Perestroika
  
As reformas de Gorbachev pretendem escorar a dominação burocrática stalinista, não acabar com ela. O único estímulo à produtividade possível dentro desses parâmetros é a introdução de elementos da disciplina capitalista de mercado. Apesar disso não ser equivalente à restauração capitalista, libera poderosas forças econômicas e sociais que militam nessa direção e, em última instância, representam uma séria ameaça às conquistas ainda existentes da Revolução de Outubro.
  
Sob o velho sistema “administrativo” de gestão que Gorbachev herdou, planos detalhados e a alocação de recursos para cada empresa eram determinados pelo aparato central de planejamento, de acordo com a demanda total da economia nacional, conforme entendida pela burocracia. A Perestroika é uma tentativa de substituir métodos “administrativos” por métodos “econômicos”. Pretende-se que a burocracia ligada ao planejamento central seja reduzida à metade até 1990. O controle central direto sobre as empresas será substituído pelos “três As”: autogestão, autofinanciamento e autocontabilidade. Cada unidade econômica individual deverá decidir como e quanto produzir (para além do mínimo obrigatório para se cumprir as “ordens estatais”) e gerar seu reinvestimento e seus fundos salariais primariamente a partir de seus próprios lucros. Estes lucros dependerão do retorno gerado pelas vendas.
  
O mercado servirá como escoamento não apenas para os bens de consumo, como já ocorre; Gorbachev também anunciou sua intenção de permitir que produtores de bens de produção troquem diretamente entre si, ao invés de submeter seus pedidos aos ministérios do planejamento central, como é feito no momento. Atrelar as fortunas de uma fábrica ou complexo econômico diretamente à performance do mercado irá, espera-se, dar aos trabalhadores e gerentes um suporte material direto para que se aumente a saída de produtos e a eficiência.
  
Um problema chave com o qual o Kremlin ainda tem que lidar é a questão das “reformas” de preços para consumidores. A não ser que cada empresa seja livre para determinar seus preços, os efeitos da “racionalização” de mercado serão enviesados pelas decisões de preço dos planejadores. Por outro lado, ao renunciar ao direito de determinar os preços de forma centralizada, a burocracia abrirá mão de um instrumento fundamental de controle econômico.
  
A atual disparidade anual entre o preço agregado dos bens de consumo disponíveis e o total pago em ordenados e salários é estimada em 70 milhões de rublos, por um dos principais economistas de Gorbachev, Abel Aganbegyan (citado em Soviet Economy, julho-setembro de 1988). Isso agravou a falta de bens de consumo e energizou a economia paralela (mercado negro). A demanda reprimida se reflete em contas de banco volumosas. De acordo com V. A. Korostelev, de um instituto de planejamento de Kiev, o total de dinheiro em depósito em bancos de poupança:
  
“tem aumentado de ano para ano: 1983 – em 12 bilhões de rublos; 1984 – em 15 bilhões de rublos; 1985 – em 18.7 bilhões de rublos. Pelo bem da comparação, frisamos que os depósitos em 1965 totalizavam 18.7 bilhões de rublos, enquanto agora eles totalizam mais de 220 bilhões de rublos.”
—The Soviet Review, janeiro-fevereiro.
  
Se os subsídiso fundamentais de comida fossem cortados e os produtores de bens de consume tivessem permissão de cobrar o que eles bem entendessem, os preços iriam no mínimo dobrar do dia para a noite, criando o que o Economist chamou de “o tipo de inflação que faria a perestroika explodir”. Um assalto generalizado como esse nos padrões de vida dos trabalhadores soviéticos – particularmente, pensionistas com renda fixa e aqueles empregados em empresas de lucratividade marginal – é tão potencialmente explosivo que os burocratas do Kremlin até o momento preferiram evitar lidar com o assunto. Ed Hewett, da Brookings Institution, ressaltou que quando “alguém pergunta a economistas soviéticos porque eles não alteram os preços de consumo, [seu] modelo é a Polônia de 1976. Eles tem medo que, se começarem a alterar os preços, as pessoas irão sair às ruas e destruir os trilhos das ferrovias.” (Soviet Economy, julho-setembro de 1988).
  
As reformas de Gorbachev, que até o momento só foram implementadas de forma bastante parcial, colocam outra questão inevitável: se as fortunas das unidades econômicas forem atreladas à performance do mercado, o que ocorrerá àquelas empresas que não ficarem à altura? Empresas não lucrativas são atualmente subsidiadas pelo Estado. Em Gorbachev’s Russia, Basile Kerblay cita uma estimativa de que a retirada desses subsídios significará a perda de não menos de 15 milhões de empregos na indústria, construção e transporte.
  
A noção de que a performance do mercado depende apenas da energia e iniciativa dos trabalhadores e gerentes é puro mito capitalista. A habilidade de uma empresa em produzir também depende dos meios de produção já instalados, isto é, da produtividade da planta industrial existente. Na agricultura, a fertilidade do solo é outro fator determinante. Esses fatores variam de indústria para indústria e de região para região, com meios de produção novos e mais sofisticados concentrados em áreas mais desenvolvidas do país. É possível para um trabalhador no Uzbequistão, com maquinaria antiquada, trabalhar de forma mais árdua e mais eficiente do que sua contraparte em Moscou e ainda assim produzir menos. Tais tendências à desigualdade seriam aprofundadas pela proposta de Gorbachev em relaxar o monopólio estatal sobre o comércio externo. Se empresas soviéticas receberem permissão para trocar diretamente com países capitalistas, as mais bem-sucedidas entre elas serão capazes de comprar tecnologia ocidental avançada, ampliando assim sua vantagem sobre as suas concorrentes menos eficientes.
  
Quando prevalece o mercado, as empresas e os trabalhadores que elas empregam são recompensados de acordo com quão bem vendem as mercadorias que elas produzem. Cada empresa deve, assim, especular constantemente a demanda de consumo, e encarar o risco de fracasso caso essas especulações se mostrem equivocadas. Isso levanta a possibilidade de empresas mal sucedidas indo à falência e demitindo seus trabalhadores. Gorbachev nega de forma vigorosa que tais consequências são desejadas. “É verdade”, diz Gorbachev em seu livro, Perestroika, “que a imprensa veiculou algumas propostas que fogem ao nosso sistema. Não podemos permitir isso, uma vez que visamos fortalecer o socialismo, não substituí-lo por um sistema diferente.”
  
Mercado vs. Plano
  
Não há razão para se questionar a sinceridade do Secretário Geral no que diz respeito a isso. Os escalões mais altos da burocracia soviética não estão planejando restaurar o capitalismo. Mesmo que Gorbachev seja bem sucedido na implementação de todo o seu programa, o Estado soviético ainda manteria poderosas forças econômicas que poderiam ser usadas para controlar os efeitos mais desastrosos da competição de mercado. Primeiro, o Estado permaneceria enquanto o cliente da maior parte das indústrias, e contratos poderão ser realizados em bases diferentes do lucro. Segundo, enquanto o Estado estabelecer os preços dos produtos industriais e agrícolas, ele pode financiar certas empresas às custas de outras. Finalmente, o Estado irá manter o controle dos impostos. Impostos podem ser estruturados de tal maneira que funcionem como um nivelador que transfira o rendimento gerado por empresas mais lucrativas, que pode ser então usado para gerar crédito fácil, através de bancos estatais, para aquelas que ficarem para trás.
  
Mas é justamente nesse ponto que as reformas de Gorbachev, assim como todas as outras tentativas de “socialismo de mercado”, se tornam embaralhadas. De um lado, Gorbachev propõe estabelecer lucratividade de mercado como o principal critério econômico. Ele intenciona, por outro lado, empunhar as alavancas econômicas do Estado para redesenhar as desigualdades entre as empresas mais ou menos lucrativas, para as quais a competição de mercado inevitavelmente dá espaço. Mas deve-se prevenir que empresas que hoje são lucrativas de, através de uma combinação de políticas de preço e impostos, continuarem lucrativas amanhã como forma de garantir que suas rivais menos bem-sucedidas sobrevivam? Pareceria que esse aspecto da perestroika não faz muito além de substituir o atual método de subsídios por um sistema de subsídios indiretos. Isso é equivalente a punir os vencedores e premiar os perdedores, e introduz na economia dois imperativos conflitantes.
  
Para o mercado operar de algum modo que faça o mínimo de sentido, ele precisa atuar enquanto o regulador da produção. Cada unidade econômica precisa ser um produtor de mercadorias e também precisa determinar a extensão de sua produção de acordo com os sinais do mercado (quando a oferta exceder a demanda, o produtor não pode realizar investimentos através de vendas, e irá reduzir sua escala; quando a demanda excede a oferta, os preços sobem e agem enquanto um estímulo para a produção). Nenhum gerente, entretanto, pode efetivamente responder às exigências do mercado se seus trabalhadores tem empregos vitalícios assegurados a um salário garantido, como é amplamente o caso hoje em dia. O gerente precisa poder reduzir ou aumentar a força de trabalho conforme demandar o mercado, e precisa, assim, possuir o direitos de reduzir salários e demitir trabalhadores. Resumindo, o mercado enquanto um regulador da produção não pode atingir total coerência a não ser que a força de trabalho seja reduzida ao status de outro “fator de custo”, da mesma ordem que máquinas ou matérias primas.
  
O trabalhador, em contrapartida, não pode ser tratado como outro “fator de produção” a não ser que exista, contra e sobre ele, um indivíduo ou grupo de indivíduos cuja função seja avaliar os custos de vários “fatores” com vistas a lucratividade da empresa.
  
Os interesses pessoais desse grupo precisam ser vinculados de alguma forma ao sucesso da empresa. E a História não delimitou maneira melhor de ligar interesse pessoal a lucro além de através da instituição da propriedade privada. O mercado, em suma, inevitavelmente leva a um ressurgimento dos antagonismos de classe.
  
Abel Aganbegyan, um gorbachevista de primeira categoria, argumenta em The Economic Challange of Perestroika que o mercado historicamente existiu em muitas sociedades não-capitalistas, e pode assim ser usado para também apoiar o “socialismo”. O que Aganbegyan se “esquece” é que os mercados existem apenas na periferia de sociedades pré-capitalistas, e diziam respeito apenas a trocas externas. Uma vez que a lógica do mercado se apodera da produção, ele varre tudo ante de si e é inevitavelmente acompanhado pelas divisões de classe da sociedade capitalista.
  
O mercado não é um instrumento neutro que pode ser aproveitado em serviço da coletivização da economia. Enquanto o mecanismo de mercado pode ser usado em uma economia planejada pela alocação racional de bens de consumo, sua lógica é em última instância antagônica com uma sociedade onde a produção é planejada na base da necessidade humana. Enquanto uma economia coletivizada governada por produtores fomenta nos indivíduos um senso de responsabilidade social mútua, o mercado fomenta um egoísmo mesquinho e materialista, a guerra de todos contra todos. De fato, é possível – seja no período de transição entre capitalismo e socialismo, ou nos estágios iniciais da restauração capitalista – a convivência entre mercado e planejamento na mesma sociedade, assim como é possível que células saudáveis e cancerígenas existam ao mesmo tempo em um organismo vivo. Essa coexistência, entretanto, nunca será pacífica. Ao final, um ou outro precisa prevalecer.
  
Mikhail Gorbachev e seu bando permanecem firmemente posicionados entre a cruz e a espada. A economia soviética não pode avançar nas base dos métodos stalinistas de planejamento do passado. Gorbachev e Cia. pensam que a introdução seletiva de elementos de mercado capitalista é a única saída. Mas, percebendo que certos interesses burocráticos entrincheirados e, mais importante, dezenas de milhões de trabalhadores soviéticos não abrirão mão da economia planejada sem luta, eles param para pensar o seu programa às suas conclusões lógicas, e prometem o melhor dos dois mundos. Esses oligarcas imaginam que eles são livres para escolher entre “aspectos” de diferentes sistemas sociais tal qual alguém seleciona comida em um supermercado; eles tem pouca noção de que existem forças sociais e econômicas mais poderosas do que a vontade do mais influente dos burocratas. Há, entretanto, outros, tanto dentro da burocracia soviética quanto fora dela, que percebem muito mais rapidamente as implicações a longo termo, e também médio termo, das mudanças propostas por Gorbachev.
  
A Base Social de Gorbachev
  
Enquanto as promessas de reforma econômica de Gorbachev tem se materializado lentamente, eventos no front político tem se desenvolvido mais rapidamente. A facção dominante no Kremlin percebe que uma chacoalhada econômica tão profunda quanto a que se está propondo não pode simplesmente ser decretada de cima para baixo. Para se superar a resistência que a perestroika tem encontrado por parte de setores burocráticos mais conservadores, se faz necessário exercer pressão desde baixo. Para este fim, Gorbachev levantou as restrições à expressão política a um patamar sem precedentes desde a consolidação no poder da facção stalinista, na década de 1920. Muitas correntes políticas mal definidas e contraditórias correram para esse espaço político recém criado. Mas, de todas as vozes levantadas até o momento, a mais destacada é a aquela da cada vez mais autoconfiante elite russa administrativa, tecnocrata e intelectual, que se sobrepõe à nomenklatura [burocracia] privilegiada do partido, mas não é inteiramente idêntica à ela. Esse é o estrato que provê a Gorbachev a sua principal base social.
  
Essas camadas profissionais se sentem sufocadas pelo rígido conformismo que a burocracia do partido impôs por décadas a todos os setores da sociedade. Elas exigem um campo mais aberto para expressões políticas, culturais e individuais. Em contrapartida, isso requer mais acesso a informações acerca de sua sociedade e do mundo, tanto em relação ao passado, quanto ao presente. Elas são muito sofisticas para acreditar nas falsificações grosseiras da história soviética que Stalin e seus herdeiros inventaram para cobrir seus crimes, ou para engolir acriticamente a imagem altamente controlada e distorcida acerca do mundo exterior apresentada pela mídia oficial. Enquanto o exercício dessa liberdade política recém conquistada dificilmente pode ser limitada a essas elites, são elas, e não os trabalhadores, que estão atualmente tomando a liderança em expressar o descontentamento geral da sociedade com a ordem burocrática.
  
Os resultados das eleições de 26 de março para a recém criada Câmara dos Deputados representa um esmagador repúdio popular aos até então consideráveis remanescentes brezhnevistas dentro do partido e do aparato de Estado. Descontentes com décadas de mentiras e alegres com a primeira oportunidade de jogar qualquer papel que seja na seleção de seus líderes, o eleitorado estava aparentemente pretendendo votar em qualquer um que se opusesse aos candidatos escolhidos pela maquina governamental e que se colocassem por mudanças. Os eleitos foram um misto de acadêmicos, tecnocratas e burocratas depostos (personificados por Boris Yeltsin, o líder deposto do partido em Moscou), unidos por nenhum programa além da oposição ao status quo e o apoio geral à perestroika. Sua trajetória futura só pode ser antecipada com base na sua presente composição social.
  
Por todas as suas inclinações anti-stalinistas, a intelligentsia profissional constitui um estrato social privilegiado, com interesses distantes daqueles do trabalhador comum. Seus objetivos econômicos estão centrados em remover todos os obstáculos à sua ascensão social. Um desses obstáculos é certamente a tirania dos burocratas, que, especialmente durante os anos Brezhnev, monopolizaram posições privilegiadas para si e seus comparsas, barrando assim o caminho para qualquer um em busca de reconhecimento nas bases de conquistas profissionais. Mais um obstáculo ainda maior é a própria economia planejada, que restringe o profissional ao status de um empregado assalariado do Estado. Assim, não é difícil de entender a atração dessas camadas sociais pelo ethos do yuppie ocidental [“jovem profissional urbano” (YUP, na sigla em inglês)], que supostamente gosta de liberdade pessoal e autonomia econômica, bem como ilimitadas oportunidades para enriquecer. A elite tecnocrata/gestora soviética certamente não fala através de uma voz política única. Mas não pode haver duvidas de seus elementos mais de direita estão saindo cada vez mais em defesa da restauração capitalista.
  
Ressureição Nacionalista: Fruto Amargo da Perestroika
  
Essa tendência é mais pronunciada nos Estados bálticos, que estão entre as mais ricas e prósperas das republicas nacionais que constituem a União Soviética. O maior e mais organizado desses movimentos nacionalistas bálticos é o Sajudis lituânio [“Movimento Pela Reforma da Lituânia”]. Gorbachev originalmente apoiou o Sajudis como um contrapeso aos seus oponentes políticos dentro da hierarquia do partido local. Apenas quando o Sajudis começou a chamar abertamente pela secessão em relação à União Soviética, foi que Gorbachev retirou seu apoio. O Sajudis capturou 32 dos 42 assentos lituânios no Congresso de Deputados, e ameaça tomar a legislatura nacional da Lituânia. A união no interior desse movimento está divida quanto a chamar imediatamente pela independência ou esperar uma oportunidade mais favorável no futuro. Vytautas Landsbergis, o presidente do Sajudis e líder de sua ala “moderada”, diz que “se a Lituânia tiver permissão de desenvolver sua própria economia experimental, fechar suas poluentes indústrias pesadas, desenvolver fábricas e fazendas privadas, se engajar em trocas no mercado livre com o Ocidente, e criar seu próprio sistema monetário, então a Lituânia pode continuar como parte de um federação soviética, ao menos por hora” (New York Times, 13 de março).
  
Os recentes desenvolvimentos na Lituânia provavelmente fornecem a mais clara indicação de com o que o processo de restauração capitalista se pareceria. As minoria nacionais na URSS são sem dúvidas oprimidas pelo chauvinismo grão-russo. Mas uma das vantagens inegáveis do planejamento é que ele permite à autoridade central canalizar o crescimento nacional para as regiões menos desenvolvidas da URSS. A dependência nas forças de mercado só pode aprofundar as desigualdades entre as repúblicas soviéticas mais ricas e mais pobres. A perestroika, assim, está levando a uma corrida pela manutenção do poder, por parte das burocracias regionais.
  
Apoiadas por um sentimento popular nacionalista, as elites das republicas mais ricas aparentemente intencionam consolidar suas posições através da ruptura, pouco a pouco ou de um só golpe, com a autoridade central. Tal estratégia as permitiria manter a riqueza produzida localmente dentro de suas fronteiras e lançar barganhas próprias com os poderes capitalistas. As Frentes Nacionais da Letônia e da Estônia, com programas similares ao do Sajudis, também obtiveram vitórias nas recentes eleições, e um sentimento nacionalista de direita está começando a conquistar espaço na Ucrânia. A Armênia soviética, e mais recentemente, a Geórgia, estão seguindo na mesma direção.
  
O desenvolvimento político mais sinistro dos últimos anos é o rápido crescimento de uma organização fascistóide chamada Pamyat, ou “Memória”. Baseada principalmente nos centros urbanos de Moscou e Leningrado, o Pamyat combina um sentimento de desejo de retorno à era Stalin com os violentos preconceitos do passado pré-revolucionário da Rússia: chauvinismo grão-russo, reverência aos Czares e o anti-semitismo das Centúrias Negras, os infames perpetradores dos pogroms czaristas contra judeus. Diz-se que o Pamyat desfruta do apoio encoberto de alguns grupos anti-Gorbachev no interior da burocracia. Mas também é possível detectar, nas fulminações reacionárias do Pamyat, a resposta histérica do “Zé Ninguém” – sem dúvida incluindo os elementos mais degenerados da classe trabalhadora – às mudanças que ele não entende e das quais ele está morrendo de medo. Esse medo e essa histeria encontram sua expressão política no desejo por um “pulso firme”, seja ele o de um Czar ou de um Stalin, que vá acabar com o caos e reintroduzir a ordem na sociedade. Tais ressentimentos são típicos de movimentos fascistas, que, em períodos de crise social, providenciam as tropas de choque da reação e que são os mais mortais dos inimigos da classe trabalhadora organizada. Esse é o momento para que os trabalhadores soviéticos se mobilizem para esmagar os pogromistas fascistas do Pamyat – antes que eles se tornem mais fortes.
  
O Surgimento de uma “Nova Esquerda” Soviética
  
Ainda está para ser dita a última palavra nesse fermento político que se espalha pela União Soviética. A recém-sacudida intelligentsia não é de forma alguma unânime na sua admiração pelo capitalismo. Uma minoria, representada pelos Clubes Socialistas (que se aglutinaram em 1988 na forma da “Frente Popular pela Perestroika”), continua comprometida com sua própria versão mal definida de marxismo. Mas, apesar de estar definitivamente na esquerda da corrente pró-perestroika (Boris Kagarlitsky, figura de liderança na “Frente Popular”, proferiu inúmeras críticas aos aspectos anti-operários da dependência no mecanismo de mercado), essa corrente está muito longe do internacionalismo proletário que inspirou a Revolução de Outubro. A maioria de seus membros, senão todos, parece inclinada a idealizar uma democracia sem adjetivos. Os elementos mais sérios e pensativos dentre a intelligentsia de esquerda, que tira vantagem das inestimáveis oportunidades abertas pela glasnost para redescobrir o Bolchevismo em sua forma verdadeira, pode desempenhar um papel valioso em restabelecer uma tradição autenticamente Leninista entre o proletariado soviético. Mas, no momento, esses elementos de esquerda seguem sendo uma pequena minoria, quantitativamente insignificante na cena política mais ampla e programaticamente amorfa.
  
De longe, o fator mais significativo em determinar a forma dos eventos por vir é o gigantesco proletariado soviético, que até o momento permaneceu silencioso. A classe trabalhadora é a que mais tem a perder com a introdução da disciplina de mercado. Se as reformas econômicas de Gorbachev seguirem conforme planejado, muitos trabalhadores soviéticos serão forçados à oposição. Qual forma política essa oposição tomará, entretanto, não pode ser prevista com precisão alguma no momento.
  
As tradições do Outubro Bolchevique, que criaram o Estado soviético, há muito foram enterradas debaixo de uma montanha de imundice stalinsita. Na ausência de uma liderança conscientemente revolucionária, o proletariado russo corre risco de ser manipulado pelas diversas frações burocráticas. O pior cenário é aquele da Polônia, onde os ressentimentos legítimos da classe trabalhadora contra o desgoverno stalinista foram aproveitadas em prol da reação clerical. Felizmente, não há força comparável à Igreja Católica Polonesa hoje na Rússia. Mas nenhuma das forças políticas que atualmente tomam o campo, desde os gorbachevistas até os neo-brezhnevistas no interior da burocracia, se apoiam em um programa minimamente ligado aos interesses históricos da classe trabalhadora.
  
“Socialismo em um só país”: Um Dogma Anti-Socialista
  
Para os ideólogos burgueses, para a maioria dos dissidentes soviéticos e do Leste Europeu, assim como para largas porções da esquerda ocidental, a orientação pró-mercado de Gorbachev comprovaria a falência do socialismo. Na realidade, a presente crise do bloco soviético confirma os avisos proferidos pro Leon Trotski e a Oposição de Esquerda sessenta anos atrás, de que o programa stalinista de “socialismo em um só país” é um dogma reacionário e intrinsecamente anti-socialista.
  
A recusa trotskista em aceitar igualar socialismo e stalinismo é objeto de chacota por parte de reacionários, pragmatistas e “marxistas” renegados de todo o tipo. Para eles, qualquer distinção entre os dois significa ou um moralismo sem salvação ou um apego desesperado a algo fora de moda, por questão de honra. O termo “socialismo realmente existente”, popularizado pelo “marxista” dissidente da Alemanha Oriental Rudolf Bahro, ao mesmo tempo reconhece e recusa a critica trotskista. Você pode chamar o socialismo de qualquer coisa, sugere Bahro, mas o único socialismo de que valeria a pena falar é aquele representado pela realidade das sociedades cujos governantes adotaram tal nomenclatura.
  
Em um caminho semelhante, o maior defensor do “socialismo de mercado” no mundo anglófono, Alec Nove, parte da inadequação do planejamento stalinista para concluir que o planejamento econômico em geral nunca poderá funcionar. “seria tolice”, escreve Nove em uma polêmica com Ernest Mandel, “ignorar a experiência soviética por conta de uma decisão prévia em em classificá-la como ‘não socialista’” (New Left Review, janeiro-fevereiro de 1987).
  
A recusa por parte dos marxistas genuínos em igualar o socialismo com as sociedades burocraticamente dominadas da União Soviética, do Leste Europeu ou da China, não é um reflexo dogmático ou um subterfúgio retórico. Ela deriva da nossa convicção de que o socialismo tal qual formulado por Marx – uma associação democraticamente planejada de produtores – não é apenas desejável, como também necessária e objetivamente possível em uma escala mundial. Stalin buscou legitimar o domínio da casta burocrática que ele levou ao poder, através da apropriação da nomenclatura socialista; legiões de ideólogos burgueses e seus seguidores no campo da “esquerda” agora apontam a crise do stalinismo como uma prova do declínio socialista. Tanto estes quanto aqueles, por aceitarem a igualação entre stalinismo e socialismo, explicitamente ou implicitamente negam que uma economia planejada, governada pela vontade consciente dos produtores coletivos, seja possível ou viável de se buscar. Ao reservarmos o nome de socialista a tal sociedade, nós afirmamos nossa filiação a 150 anos de luta revolucionária da classe trabalhadora para concretizá-la.
  
Uma sociedade socialista genuína só pode ser consolida de com base nos pré-requisitos materiais necessários. Seus cidadãos precisam ter tanto tempo quanto capacidade de participar plenamente na tomada de grandes decisões sociais. Isso implica uma crescente liberdade em relação à insegurança econômica, da labuta e da baixa especialização, que inibem o homem e a mulher dos dias de hoje de tomar algo além de um interesse passageiro pelos assuntos comuns à sociedade. Para que uma situação dessas seja permanente, isto é, irreversível, a sociedade precisa ter atingido um nível de abundância suficiente para assegurar que as necessidades básicas da vida (e muito daquilo que é hoje considerado luxo) estejam livremente disponíveis, e esta é a precondição, e não o objetivo, do esforço individual. De acordo com Marx, as forças produtivas nas quais o socialismo será baseado já se tornaram realidade pelo próprio desenvolvimento capitalista.
  
Em todas as sociedades históricas passadas, o sobreproduto social disponível era suficiente apenas para permitir que uma minoria desenvolvesse suas potencialidades, às expensas de uma maioria explorada, enquanto que estas eram condenadas a uma existência subumana. A emergência e o triunfo do capitalismo criaram, pela primeira vez na história, as condições objetivas para que a humanidade transcenda as divisões de classe. “A burguesia, durante seu domínio de menos de 100 anos”, escreveram Marx e Engels em 1848, “criou forças de produção mais maciças e colossais do que todas as gerações passadas juntas.” (Manifesto Comunista). Isso é ainda mais verdadeiro hoje em dia do que há 140 anos atrás.
  
A contradição mais fundamental do capitalismo é que a riqueza inigualável que ele criou não é serva da humanidade, mas sim sua mestra. Ela confronta a sociedade na forma do capital, uma força cega e inconsciente que tiraniza as vidas dos indivíduos com todas as arbitrariedades de uma força da natureza, “frustrando [suas] expectativas, levando à nulidade [seus] planos” (A Ideologia Alemã). E, tal como a dominação das classes dominantes anteriores estava baseada em um monopólio dos meios de produção oferecidos pela natureza (principalmente a terra), também a dominação da burguesia moderna é enraizada em sua propriedade das forças produtivas geradas pelos homens, na forma do capital. Apenas quando essas forças produtivas forem removidas das mão privadas e submetidas ao controle coletivo da sociedade, é que a divisão dos seres humanos entre as classes sociais antagônicas poderá ser transcendida e a riqueza que a classe trabalhadora produz será feita serva dos objetivos conscientes da humanidade.
  
O Socialismo deles e o Nosso
  
Trotski escreveu que, por todas as suas conquistas, o capitalismo “deixa intocado o jogo das forças cegas nas relações sociais dos homens. Foi contra essa esfera mais profunda da inconsciência que a revolução de Outubro foi a primeira a levantar o punho” (História da Revolução Russa, tomo 3). Mas, se a revolução de 1917 constituiu o primeiro passo da humanidade no caminho do socialismo, nem Lenin, nem Trotski, nem nenhum dos bolcheviques originais imaginaram que a construção socialista poderia ser finalizada dentro dos limites de uma Rússia atrasada, empobrecida e devastada pela guerra. Conforme o sistema capitalista, centrado na Europa e na América, possui extensão global, o socialismo só pode triunfar definitivamente na forma de uma nova ordem global, com as mais avançadas forças produtivas do mundo à sua disposição. Os bolcheviques viam a Revolução de Outubro como a batalha inicial na guerra internacional de classes, cujo objetivo último era a conquista pelo proletariado do coração super-desenvolvido do capitalismo, no Ocidente.
  
Nada poderia ter sido mais abominável para os fundadores do Estado soviético do que a doutrina do “socialismo em um só país”’, proposta pela primeira vez por Joseph Stalin em 1924. Essa doutrina foi o programa de um novo estrato burocrático que surgiu devido ao isolamento da revolução na década seguinte a 1917. A burocracia stalinista abandonou a luta pela revolução mundial, a fim de consolidar seus privilégios em casa. Isso, por sua vez, tornava necessária a conciliação com os governantes capitalistas no exterior. Para este fim, o Kremlin usou seu prestígio no movimento internacional dos trabalhadores para inviabilizar e trair os trabalhadores estrangeiros quando situações revolucionárias surgiam. Assim, a burocracia soviética, originalmente o fruto do isolamento da revolução, tornou-se um fator ativo em prolongá-lo. A ideia de que a Rússia poderia construir uma sociedade socialista por si própria foi a arma ideológica com que a burocracia atacou as tradições internacionalistas da Revolução de Outubro. Julgamentos de fachada, prisões e fuzilamentos eram as armas materiais com que aniquilaram os restantes membros do Estado-maior de Lenin.
  
Na ausência de ajuda por parte dos trabalhadores do Ocidente, a burocracia stalinista só poderia construir a sua base industrial através da coletivização forçada da agricultura e da imposição de um regime draconiano sobre os trabalhadores. Devido ao fato de que a Revolução Russa havia concentrado o poder econômico nas mãos do Estado, a burocracia conseguiu, ainda que por métodos brutalmente coercitivos, levar a Rússia para o mundo moderno. Mas a promessa de uma sociedade socialista que iria igualar e superar o capitalismo no poder produtivo continua inconclusa. Uma economia de comando cujos comandos não são mais apoiados pela força, uma classe trabalhadora sem a disciplina do mercado capitalista, nem a segurança material que desfrutaria em uma comunidade verdadeiramente socialista – este é o limbo histórico a que levaram sessenta e cinco anos de mando stalinista. Este impasse atesta não o fracasso do socialismo, mas a falência do “socialismo em um só país”. Trotski considerou que a perspectiva de construção do socialismo em um único país atrasado era uma fantasia autárquica que estaria fadada ao fracasso. Ele não era, ao mesmo tempo, ansioso por ver suas previsões confirmadas por uma restauração do capitalismo na União Soviética. Os elementos de planejamento econômico presentes na economia soviética, apesar de distorcidos, são os frutos duradouros da primeira tentativa na história em substituir a anarquia econômica e social do capitalismo pelo controle humano consciente. Abolir o planejamento em favor do mercado seria um passo para trás. No entanto, é precisamente neste sentido que os atuais governantes do Kremlin estão indo.
  
A defesa do planejamento econômico não pode ser confiada aos Ligachevs e outros apparatchiks conservadores que se agarram às velhas maneiras, por medo de perder as suas benesses. A democracia operária, com base em soviets eleitos democraticamente, é a única força que pode varrer os Gorbachevs, o Ligachevs e todos os outros mandantes burocráticos e dar vida nova à economia planificada. O internacionalismo proletário, a bandeira sob a qual o Estado soviético nasceu, é o único programa político que permitirá ao planejamento florescer, no contexto de um mundo socialista economicamente integrado. Este é o nosso programa – e o veículo para a sua realização só pode ser uma Quarta Internacional refundada.
  
Por fim, a todos aqueles burocratas reformistas, dissidentes anti-stalinistas e “pós-marxistas”, que afirmam que o socialismo está morto e que o mercado é a resposta, basta lançarmos uma única pergunta simples: qual futuro você enxerga para o mundo para além do capitalismo? Tal pergunta geralmente vai provocar uma resposta evasiva. Quando todos os rodeios são desfeitos, fica evidente que poucos desses especialistas têm qualquer esperança, e muito menos um programa, para ir além do capitalismo. Sua sabedoria, em última análise equivale a pouco mais do que a afirmação de que o mercado, com sua espontaneidade e seus cegos antagonismos de classe, estará sempre conosco. Já ouvimos isso antes. Se o marxismo que defendemos não é algo novo, a idéia de que o mercado surge da própria natureza humana é muito mais antiga; tão antiga, de fato, como a burguesia, cuja supremacia foi invocada para justificar. Duzentos anos atrás, quando a burguesia estava em ascensão, essas idéias podem ter sido convincentes. Mas na era atual de decadência capitalista, depois de inúmeras crises econômicas, duas guerras mundiais e do pesadelo do fascismo, esses pronunciamentos só podem ser fruto de desespero na própria possibilidade de progresso. Apesar do contínuo aumento dessa postura reacionária, o único futuro para a humanidade se encontra na via ao socialismo, primeiramente traçada por Marx e Engels, e aberta pela Revolução de Outubro de 1917.

Por uma revolução política dos trabalhadores na China! (1989)

Abaixo a repressão sanguinária de Deng Xiaoping!


Por uma revolução política dos trabalhadores na China!

O presente artigo foi originalmente publicado em julho de 1989, pela então revolucionária Tendência Bolchevique Internacional (International Bolshevik Tendency). Sua tradução para o português foi realizada pelo Reagrupamento Revolucionário em junho de 2016.

A Tendência Bolchevique condena o criminoso massacre dos manifestantes em Pequim em 4 de junho, perpetrado pelos líderes do Partido Comunista da China (PCC). Marxistas revolucionários denunciam as execuções e a continuação da repressão dos trabalhadores e estudantes chineses, através das quais o regime de Deng Xiaoping almeja reestabelecer seu controle. As ações bárbaras do governo chinês e sua vendeta em curso contra aqueles que ousaram questionar o monopólio político do PCC são violações dos princípios mais básicos do socialismo.

 

A revolução de 1949 trouxe ganhos verdadeiros para os trabalhadores chineses: o domínio dos senhores de terras, grandes capitalistas e imperialistas estrangeiros foi derrubado e a riqueza produtiva do país foi coletivizada. Todavia, enquanto a revolução arrancou as raízes do neocolonialismo e erradicou muitos dos escombros semifeudais do passado, ela deixou os escalões superiores do PCC de bases camponesas com um monopólio do poder político. Contrariamente à opinião pública, a República Popular da China não é nem nunca foi uma sociedade “socialista”, no sentido de Marx e Lênin. Ao invés, ela é um Estado operário deformado governado por uma burocracia estalinista parasitária. A tarefa de estabelecer o controle político direto da classe trabalhadora na China continua em aberto. Revolucionários defendem as conquistas sociais da revolução chinesa, mas nós o fazemos sabendo que essa defesa demanda uma revolução política para destruir a burocracia do PCC e para passar o poder político para as mãos de conselhos democráticos de trabalhadores.

 

A poderosa explosão de protesto que abalou a China por sete semanas nessa primavera [no hemisfério norte] foi direcionada contra a incompetente e corrupta burocracia do PCC. Todavia, o “movimento democrático” nunca apresentou uma alternativa clara para a perspectiva de continuidade do domínio estalinista. Os protestos que começaram com a morte de Hu Yaobang – um burocrata “liberal” que caiu em desgraça por lidar de maneira muito leniente com uma onda anterior de protestos estudantis – se espalhou rapidamente para os trabalhadores de dúzias de cidades através da China. A participação de milhões de trabalhadores transformou o caráter e o significado dos protestos. Os líderes estudantis pretendiam apenas pressionar o governo por um pouco mais de espaço político, algumas reformas educacionais e talvez algumas mudanças de pessoal entre a elite governante. Mas as forças sociais alinhadas atrás de seu movimento tinham o potencial de alcançar mudanças muito mais profundas na sociedade chinesa. A liderança do PCC percebeu corretamente que a participação massiva dos trabalhadores e desempregados era uma potencial ameaça revolucionária ao seu domínio. Esse potencial foi destacado quando, por algumas poucas semanas, o apoio popular neutralizou as unidades do Exército de Libertação Popular enviadas para dispersar os protestos.

 

O que é uma revolução política?

 

Vários impressionistas autodeclarados “trotskistas” – do Secretariado Unificado de Ernest Mandel à tendência Espartaquista – declararam que uma verdadeira revolução política estava a caminho. Apesar dos levantes terem sido enormes em escopo e certamente foram potencialmente revolucionários, eles não constituíram o que trotskistas poderiam caracterizar como uma revolução política. Em primeiro lugar, qualquer tentativa séria de substituir o PCC demandaria instituições revolucionários capazes de desafiar e efetivamente tomar o lugar do poder de Estado burocrático que existe. A Revolução Húngara de 1956, que foi uma tentativa de revolução política, ergueu conselhos de trabalhadores, que poderiam ter se tornado as principais instituições do poder de Estado caso os trabalhadores tivessem triunfado. Mas o “movimento democrático” chinês, apesar do entusiasmo de massas que ele gerou e do pânico que ele criou entre os trêmulos velhos que governam o Reino Médio, não criou formas organizativas que poderiam ter se constituído enquanto a estrutura básica de um poder de Estado. O objetivo do movimento não era destruir, mas reformar as instituições do domínio burocrático.

 

Em segundo lugar, uma revolução política em um Estado operário deformado almejaria derrubar a burocracia ao mesmo tempo em que preservaria a propriedade estatal dos meios de produção. O “movimento democrático” não possuía tal clareza em relação a seus objetivos. Em grande parte devido à exclusão que a burocracia realizou das massas em relação à vida política, bem como ao clima antipolítico que resultou da sua amarga experiência na Revolução Cultural dos anos 1960, os estudantes e trabalhadores chineses lutaram contra tanques e tropas governamentais sem possuírem um programa definido. Do início ao fim, o “movimento democrático” continuou politicamente amorfo. Mas se é prematuro taxar os protestos antiburocráticos dessa primavera como “o começo de uma revolução política”, a afirmação de que eles representam uma tentativa de restauração capitalista foge ainda mais da realidade.

 

“Democracia” versus comunismo?

 

Tanto a mídia ocidental como o regime de Deng Xiaoping falsamente apresentam o conflito entre o “movimento democrático” e os oligarcas estalinistas como uma luta entre capitalismo e comunismo. Como parte de sua tentativa para justificar a repressão sanguinolenta, a burocracia chinesa tem divulgado a presença de agentes da inteligência taiwanesa entre os manifestantes. Enquanto seria absurdo imaginar que as manifestações foram iniciadas ou dirigidas por um punhado de agentes capitalistas, é altamente provável que tais elementos estivessem presentes. O caráter politicamente amorfo do “movimento democrático” significava que ele estava aberto à participação daqueles que querem uma restauração do capitalismo. Uma tarefa chave de uma intervenção marxista em uma situação dessa seria a de polarizar o movimento entre aqueles que querem democratizar a tomada de decisões políticas nas bases da preservação do sistema de propriedade coletivizada e seus inimigos de classe cuja agenda chama por uma contrarrevolução social.

 

Apesar do “movimento democrático” ter contradições em seus objetivos, ele claramente não era antissocialista em seu caráter geral. Milhares de estudantes na Praça Tiananmen que estavam saudando uma réplica da Estátua da Liberdade estavam simultaneamente cantando a Internacional, o hino do comunismo. Por contraste, é obviamente perverso que a fração de Deng Xiaoping, que por uma década esteve ocupada descoletivizando a agricultura chinesa, promovendo empresas privadas e forjando uma aliança militar com o imperialismo dos EUA tente agora se apresentam como a guardião do socialismo.

 

Apesar desse round de luta não ter atingido o nível do poder dual, uma característica de situações revolucionárias, ele representou uma profunda crise social. O que deu aos protestos iniciados por estudantes seu impacto foi que ele foi de encontro com o ressentimento e a ansiedade generalizada existente entre os trabalhadores chineses ante os efeitos do programa econômico de “reformas” pró-mercado de Xiaoping. A liderança chinesa prefere se referir a isso como “construção do socialismo com métodos capitalistas”. Mas para milhões de trabalhadores chineses, a erosão da política da “tigela de arroz de ferro” – que, desde 1949, garantiu emprego e as necessidades básicas da vida – é uma questão de vida ou morte. A restauração da economia de mercado avançou muito mais na China do que na União Soviética e dezenas de milhões de trabalhadores e camponeses pobres estão sofrendo com desemprego generalizado, 30% de inflação e uma galopante corrupção – frutos das “reformas”.

 

“Socialismo de mercado” é antissocialista

 

A mídia capitalista afirma que as “reformas” de mercado na China e na URSS provam que o “socialismo” falhou. Mas os marxistas jamais acreditaram que o socialismo pudesse ser atingido dentro do escopo de um único país atrasado. Socialismo, conforme compreendido por Marx, Engels e Lênin, tem por premissa a eliminação da escassez e, consequentemente, demanda um nível de produção material que só pode ser atingido por uma divisão mundial de trabalho e pela aplicação dos níveis mais avançados existentes de tecnologia. É o stalinismo, não o marxismo, que advoga a utopia autárquica e reacionário do “socialismo em um só país” enquanto uma cobertura nacionalista e antimarxista para a preservação dos privilégios da elite burocrática dominante.

 

As contradições e irracionalidades do planejamento burocrático em um único país levaram tanto Deng quanto Gorbachev a adentrarem a via das reformas econômicas do “socialismo de mercado”. Na China, essas “reformas” promoveram o crescimento de uma camada de em torno de vinte milhões de empreendedores “autoempregados”, que vão de artesãos individuais a especuladores de commodities e donos de fábricas. Hoje existem fazendeiros “autoempregados” na China que possuem 500 empregados! Esse estrato “autoempregado”, que se beneficiou das “reformas” de Deng, está inquieta com o poder político dos burocratas do partido e almeja uma “normalização” das relações sociais capitalistas – isto é, restauração capitalista total. Os burocratas do PCC balançam entre essa camada (e seus irmãos imperialistas) e as indóceis vítimas plebeias do crescimento das relações de mercado. O massacre de Pequim e a repressão subsequente tem sido apresentado pela mídia burguesa como parte de uma luta épica entre uma democracia sem adjetivo de classe e o malvado e tirânico comunismo. Todavia, ainda que os estrategistas políticos dos EUA estejam ansiosos para tirar as “lições” anticomunistas do banho de sangue da Praça Tiananmen, eles tem sido restringidos pelo medo de que uma reação demasiada dura possa empurrar os chineses de volta para a URSS, o que representaria um grande revés estratégico para o imperialismo.

 

Gorbachev, por sua parte, teve o cuidado de não fazer nenhuma crítica aos mandatários do PCC e tratou o brutal massacre de estudantes e trabalhadores que pediam por uma pequena “glasnost” como um assunto estritamente interno à China. Os aliados cubanos de Moscou, talvez desejando mandar uma mensagem para potenciais dissidentes internos, optou por endossar as ações da liderança chinesa. A edição de 18 de junho do Gramna tinha por manchete “Distúrbios almejavam derrubar o socialismo”. Ela afirma que foram “os linchamentos e impiedosos ataques das forças antigovernamentais às tropas que forçaram o governo a ordenar medidas fortes para parar o caos”. Por hora Deng e Cia. conseguiram suprimir a oposição através de um poder de fogo superior, mas as profundas tensões sociais que produziram a resistência permanecem. Ademais, as amplamente conhecidas divisões fracionais da liderança do PCC em relação a como lidar com o “movimento democrático” reflete o caráter profundamente instável da casta parasitária estalinista. O potencial para novas irrupções é óbvio. Certamente uma das mais importantes casualidades do massacre da Praça Tiananmen foi a aura de legitimidade política que tradicionalmente cercou o PCC e seu Exército de Libertação Popular. A barreira da Grande Mentira que predomina nos rádios e televisão controlados pelo Estado e afirma que as manifestações eram provocações violentas, iniciadas por contrarrevolucionários, dificilmente vai afetar a atitude de centenas de milhares de testemunhas e participantes.

 

Por um partido trotskista na China!

 

O que é de vital necessidade na China é a criação de um núcleo de militantes que lutem por um programa de revolução política para derrubar o domínio dos parasitas anticlasse trabalhadora do PCC, ao mesmo tempo que defendam a propriedade coletivizada. Uma autêntica oposição comunista ao domínio estalinista iria se opor vigorosamente às mobilizações racistas contra estudantes africanos que tiveram lugar inverno passado em Nanquim, nos quais foi levantado o slogan “Matem os demônios negros”. Outro componente do programa de uma oposição genuinamente socialista a Denge e Cia. seria o repúdio da aliança anticomunista entre os estalinistas de Pequim e os imperialistas dos EUA, selada sobre o sangue dos angolanos/cubanos, vietnamitas e dos afegãos.

 

Sem um partido consolidado em torno dessa perspectiva para encabeçar as lutas antiburocráticas, os elementos da classe trabalhadora podem ficar desmoralizados. Alguns podem até ser seduzidos por elementos pró-capitalistas, cujo programa, apesar de contrarrevolucionário, ao menos é claro. A reconstrução socialista da China requer um levante proletário, que quebre as rédeas da oligarquia do PCC e se comprometa em estender os ganhos de 1949. Isso significa uma luta política contra o nacionalismo mesquinho de Mao Tse-tung e seus herdeiros, bem como o reconhecimento de que o socialismo só pode ser estabelecido na China através da extensão da revolução dos trabalhadores às cidadelas do imperialismo – mais imediatamente a poderosa economia do Japão.

 

Os trabalhadores e esquerdistas chineses devem ser apresentados à alternativa revolucionária aos desmandos da burocracia. A alternativa autenticamente comunista ao stalinismo foi liderada por Leon Trótski, que, com Lênin, liderou a Revolução Bolchevique em 1917. Após a morte de Lênin, Trótski travou uma luta heroica contra a perversão estalinista do marxismo. Trótski consistentemente expôs o oportunismo e os zigue-zagues políticos dos estalinistas, incluindo as políticas desastrosas que levaram à derrota da classe trabalhadora chinesa em 1927. A análise da degeneração do Estado soviético de Trótski mantém toda a sua validade hoje e continua sendo a única análise coerente das contradições sociais nos Estados operários degenerados e deformados. O programa elaborado pela Quarta Internacional sob a liderança de Trótski, para a restauração da missão revolucionária histórica do Estado operário soviético por intermédio de uma revolução política proletária ilumina o caminho a seguir para o movimento dos trabalhadores na China. Este é o programa em que se baseia a Tendência Bolchevique e pelo qual ela luta – o programa do comunismo internacional combativo.

 

 – Abaixo a lei marcial de Deng Xiaoping! Pela libertação imediata de todos os presos políticos pró-socialismo!

 – Repúdio à aliança antissoviética de Pequim com o imperialismo dos EUA! Por uma revolução política proletária na China para derrubar os parasitas estalinistas!

 – Abaixo o “socialismo de mercado”! Pela reconstrução socialista da China dentro de uma Federação Socialista do Extremo Oriente!

 – Por um partido trotskista na China! Pelo renascimento da Quarta Internacional – o Partido Mundial da Revolução Socialista!

Polemic with USec Supporter

Revolutionary Program vs. “Historical Process”

[First printed in 1917 No.5, Winter 1988-89. We are also appendiing Samuel Trachtenberg’s comments at the July 26, 2008 conference in New York on “The Legacy of Leon Trotsky and US Trotskyism”.

Copied from http://www.bolshevik.org/1917/no5/no05roy.html ] 

We print below a polemical exchange with Roy R., a supporter of the Fourth International Tendency (FIT) in New York. Roy’s broadside was occasioned by Neil Henderson’s “open letter” announcing his resignation from Socialist Challenge, the FIT’s sister group in English-Canada (see accompanying article). Socialist Challenge, like the FIT, looks to Ernest Mandel, leader of the European-based “United Secretariat of the Fourth International” (USec) as their ideological mentor. Henderson’s “open letter,” which we have not included here for reasons of space, is not essential to an understanding of the following exchange. (It is reprinted, with other materials documenting his fight for Trotskyist politics within SC, in Trotskyist Bulletin No. 4.)

Roy R. was not always an adherent of Mandel. While a student at New York’s Queens College in the late 1970’s, he was a well-known sympathizer of the Spartacist League (SL). In 1982 he was briefly a candidate member of the SL. Roy was politically inactive for the next four years. He re-entered left politics as a sympathizer of the Bolshevik Tendency (BT) in New York in early 1987.

It soon became apparent, however, that Roy had more in common politically with Mandel and the USec than with the Bolshevik Tendency. He quickly drifted into the orbit of the FIT, one of three American groups associated with the USec. Roy currently writes for the Bulletin in Defense of Marxism, the FIT’s monthly magazine.

Letter to the Bolshevik Tendency

 ”You yourself have experienced in your own person the opposition between the movement of a sect and the movement of a class. The sect sees the justification for its existence and its ‘point of honor’ not in what it has in common with the class movement but in the particular shibboleth which distinguishes it from it.”

Karl Marx to J. B. Schweitzer, 13 October 1868, The Selected Correspondence of Karl Marx and Frederick Engels, (emphasis in original)

Considering the movement undertaken by Neil Henderson, he himself has yet to experience in his own person that taken by a sect. However, that will undoubtedly change now that he has thrown in his lot with that of the Bolshevik Tendency (BT). For the BT’s politics are based on those of the Spartacist League (SL), politics which are squarely rooted in that group’s very nature as a sect, which under any and every condition must seek to justify its separate existence as such. Driven by such a motive, its perspective inevitably becomes divorced from any objective analysis or connection with reality and entirely subordinated to its own self-justification. The degradation of theory to legitimize the sect’s existence; that is the real meaning of the SL’s “defending and deepening the program of the subjective factor.” For if the reformist’s credo is “the movement is everything, the goal nothing,” then that of the sectarian should be (and in reality is) “the movement and the goal both are nothing, the `program’ or `organization’ (i.e., the sect) is everything.” In both cases, building a revolutionary mass party and achieving the socialist goal are struck off the agenda, for they render both the ultra-right and the ultra-left, comfortably ensconced in their own little niches within capitalist society, null and void as far as their proletarian pretensions go. Indeed, reformism and sectarianism are two sides of the same coin for the interests of both are bound up with the preservation of the bourgeois order.

Having lost all touch with reality, the sectarian must either deny reality altogether or “change” the reality to suit his “program” (the preferred shibboleth of Spartacism). To do otherwise is to engage in “programmatic liquidation;” in other words, question the sect’s understanding of the world and its relation to it. Worst of all is to raise the question of whether or not the class struggle might be able to proceed (and the working class triumph) without the sect’s divine intervention in the process.

Thus, the whole lot of “IC (International Committee) organizations” who were caught off guard by the changes in the post-WWII world and could not cope with the victories of the proletarian revolution in Yugoslavia, China, Vietnam and Cuba have sought to either ignore that reality (Gerry Healy) or distort it (James Robertson) because of their fear of being rendered historically irrelevant by it. The sterile “orthodoxy” that Neil Henderson and his new-found friends in the BT champion means undialectically standing still in the face of an ever-changing world reality. This may be suitable for the “orthodox” followers of the Mosaic faith but it is certainly not the case for revolutionary Marxists, who seek to understand society in order to change it. This “program” deserves to be buried for it provides no answers toany crises, least of all that of leadership of the proletariat.

Carried to its “logical conclusion,” this line of thought leads to cultism, a phenomenon finely personified by both Gerry Healy and James Robertson. After all, if within the multi-millioned movement of the working class, only a handful of “orthodox” high priests are capable of interpreting the holy scriptures, it must follow that within that priesthood only the infallible god-king (or national secretary) has a direct hotline with the deities themselves. Such a perspective leads the sect, just as Marx pointed out, to counterpose its movement to that of [the] masses, and in the case of the SL, to oppose the movement if it fails to meet the strict standards of programmatic purity laid down by James Robertson. Neil Henderson and the BT may respond that they no longer swear allegiance to Robertson (after having done so for years), yet all their sectarian points of honor, or “acid tests” in BT-talk, are one and the same as those of Spartacism. For a Spart by any other name is still a Spart!

Having counterposed its own movement to that of the masses, the sectarian has little trouble in contemptuously and condescendingly dismissing the masses and their movements as nothing more than the playthings of particular leaders. This view of the working class may in fact reflect the internal life of the SL and the relationship between Robertson and his dwindling band of acolytes, but it bears little resemblance to the strategy and tactics that revolutionaries from Marx to Lenin to Trotsky have employed to win communist hegemony amongst the ranks of the working class. How many times did Lenin write of the necessity to “patiently explain things to the workers.” Certainly not enough for the Sparts, as anyone who has had the unfortunate experience of encountering one knows all too well.

It is only though common experiences in common struggles that the masses of workers will be won over to revolutionary Marxism and break from the yolk of the reformists; for it [is] necessary for the former to demonstrate the superiority of their program in practice, not on paper. Sectarians have been denouncing reformism for years and have yet to exorcise that demon from the ranks of the proletariat. Nor will they ever and odds are they haven’t the slightest desire to do so anyway for the existence of one provides an excuse for the existence of the other. To the sectarian, of course, any common action with anyone other than those who are in full agreement with their given points of honor constitutes…“programmatic liquidationism.” Trotsky, however, had this to say about those who prefer not to act at all rather than risk exposing their hollow pretensions and bring into question their self-proclaimed role as “workers vanguard”:

 “It is possible to see in this policy [the united front] a rapprochement with the reformists only from the standpoint of a journalist who believes that he rids himself of reformism by ritualistically criticizing it without ever leaving his editorial office but who is fearful of clashing with the reformists before the eyes of the working masses and giving the latter an opportunity to appraise the Communist and the reformist on the equal plane of the mass struggle. Behind this seemingly revolutionary fear of `rapprochement’ there really lurks a political passivity which seeks to perpetuate an order of things wherein the Communists and reformists each retain their own rigidly demarcated spheres of influence, their own audiences at meetings, their own press, and all this together creates an illusion of serious political struggle.”

 —Leon Trotsky, “On the United Front,” 1922

Such are the “organizational consequences” that the sectarian’s programmatic fetishism leads to. And such a program, based on isolation and irrelevance, isn’t worth the paper it’s printed on, even if that paper is WV [Workers Vanguard]!

The curtain thus raised we can see that the sect’s obsession with its particular shibboleth is what’s behind its analysis of important events in the class struggle internationally. Rather than concern themselves with objectively analyzing the given events in a particular country, and using that analysis as a guide to action in order to better be able to intervene in them, the sect seeks above all else to set itself up outside and often against the movement of the masses. In order to justify this it is necessary to resort to slander and accusations of “treason.” Thus Henderson, perhaps in order to show his BT buddies how well he has progressed in the Spartacist school of sectarianism, boldly states that, “the USFI (United Secretariat of the Fourth International) has repeatedly demonstrated its tendency to come down on the wrong side in the international class struggle.” Pretty strong stuff! One would assume that “com[ing] down on the wrong side…” means supporting the capitalist class against the working class, the stuff that reformists are made of. Yet Henderson and Co. would be hard pressed to name one situation in which the FI [USec] actually “came down” on the side of the bourgeoisie. That is, unless by the term “international class struggle,” Henderson really has in mind the “global class war” of Sam Marcy, whose Stalinophilic politics the SL-BT have come to resemble. Marcy broke with Trotskyism in order to side with the Stalinist bureaucracy in the Hungarian revolution of 1956 and since then has had a line practically undistinguishable from that of the CP. For the SL-BT the key question in the world today is the “Russian question” and the “acid test for Trotskyists” is support for General Jaruzelski. Far from being traitors to the ranks of the working class, the FI [USec] has dared to go up against Spartacism’s sectarian shibboleth, that “defence of the USSR” begins everywhere from Belize to Benin to Burma to Burbank. Today as Gorbachev and Reagan bargain over how to best thwart revolution around the world, the sectarians will be as hard-pressed to get revolutionary-minded workers to take their “acid test” as the bosses will be to get union militants to go along with their own urine tests.

Henderson’s catalog of crimes allegedly committed by the FI [USec] around the world in itself is deserving of little more than ridicule. To do otherwise is to dignify what is nothing more than a Spartacist characterization of the positions actually taken by the FI [USec] in the countries concerned. For the Spartacists, obscuring an opponent’s position is far easier than confronting it (as the BT itself has come to find out). However, they typify the methodology of the sectarians when confronted by the actuality of a revolutionary situation and the utter bankruptcy of their programmatic “orthodoxy” as any kind of guide to action for the working class.

Thus, in Iran, we are told that the FI [USec] “criminally tailed Khomeini…” and was “unable or unwilling to grasp, that the bourgeoisie, much less feudal reactionaries, [had] no progressive role to play.” Yet if we examine “Perspectives and Problems of the Iranian Revolution,” part of the “The World Political Situation and the Tasks of the FI” resolution adopted at the 1979 World Congress, we read that “(t)here can be no `stage’ of capitalist development in Iran independent from imperialism (and that) neither can the Iranian bourgeoisie carry through the democratic tasks….” In the very next paragraph we are told that “the Shi’ite hierarchy headed by Khomeini…. is the key card the ruling class in Iran is playing in its attempt to restore a stable state apparatus and a new bourgeois political leadership in order to crush the revolutionary process and relaunch a process of `rationalized’ capitalist development…” Sounds like real “criminal tailing” indeed.

Henderson lets the cat out of the bag when he quotes Ernest Mandel to the effect that “it was correct to support the uprising against the Shah even though it was led by the clergy” (my emphasis). What he doesn’t quote is the very next sentence where Mandel states that, “in all conflicts between the new regime and… the masses…we stand 100% on the side of the masses and against the regime.” Or the end of the section on Iran in Revolutionary Marxism Today, where Mandel states that, “to identify revolution with religious obscurantism is an act of ideological treason… detrimental to the cause of Iranian and world socialism.” Besides what were revolutionary Marxists supposed to do? Call for a “military bloc” with the Shah against the “feudal reactionaries”? As the sectarian can only see the leaders and not the masses of workers and peasants actually making the revolution, he can leisurely write off the whole affair with the sleight of hand, pox on both your houses, which needless to say offers no possible or practical avenues to winning the masses over to communist politics and actually breaking with the reactionary leaders of the Khomeini stripe.

The same holds true for Poland, the sectarian point of honor par excellence for the SL-BT. Trotskyists are not going to win over many Polish workers to their politics by forming “military blocs” with the Stalinist bureaucracy. Fortunately, there were no Sparts in Poland to discredit Trotskyism there the way they have wherever and whenever they have made their presence felt. Henderson apparently attributes “the growing strength of the sinister anti-Semitic KPN or the plan to dismantle the planned economy” to the Polish proletariat when it was, and remains, his bloc partners in the Stalinist bureaucracy, that have fostered and strengthened such tendencies. It’s no accident that Jaruzelski is amongst the biggest boosters of Gorbachev’s anti-working class economic reforms today.

No doubt the sectarians will reply in unison that the bureaucracy’s power and privileges are based upon “working-class property forms” which means that they have a material interest in preserving the dictatorship of the proletariat. And what about the proletariat itself? According to the SL-BT, the masses of Polish workers either have no material interests themselves in maintaining their dictatorship, or else are deemed too “stupid” to realize where their real interests lie, unlike Robertson and his kith and kin in the bureaucracy whom he rightly relates to so well. Thus the SL has taken the elitist logic inherent in its sectarianism to its ultimate conclusion by making common cause with the bureaucracy against the working class. Talk about “abandonments of Trotskyism;” shades of “Pabloism”!

As for Nicaragua “unraveling” the FI [USec]’s “pretensions to Trotskyism,” what more need one say about a tendency (the SL-BT lineage) that actually claims that there is no state in Nicaragua almost after ten years of revolution and FSLN rule. Small wonder that Henderson is at a loss to give a class characterization (either proletarian or bourgeois) to the “bonapartism” of the Sandinistas. That is, unless one takes seriously the timeworn “orthodox” catchall cliche of dubbing any and every grouping outside of one’s ranks as “petty bourgeois.” Indeed, the SL-BT’s pretensions to Trotskyism, and historical materialism in general, are unraveled by Robertson’s “unique” position that all of the post-WW II socialist revolutions have been carried out by “petty-bourgeois” parties rather than bureaucratized working class ones. According to the SL-BT, the petty bourgeoisie, a property-owning class if ever there was one, can be `pressured’ by imperialism into breaking with its own material interests and carrying through the process of permanent revolution to its conclusion, the creation of a workers state. Better to accord such a lofty role to another class than to another tendency within the workers movement regardless of what it means to Marxist theory, let alone the reality that it is based upon! Such a line has more in common with that of Tony Cliff than with that of Leon Trotsky, only at least the former has been honest enough to admit where he parts company with the latter, whereas Robertson still considers himself to be the last “orthodox” Trotskyist in the world.

It would seem that those who claim to praise Trotsky the most (Henderson manages to invoke the name of Trotsky eleven times in four pages), in fact bury him, or rather the brand of revolutionary politics associated with his name, under a mound of dogmatism and sectarianism. For if there has been any “abandonment” of the basic postulates of revolutionary Marxism, in general or in particular, it has been on the part of the sectarian cultists of “Jimstown” (the SL, as appropriately dubbed by the BT), both past and present. The essence of Spartacism is total separation of theory from practice, thought from action, and party (or rather, sect) from class, along with the wholesale debasing of theory to legitimize all of the above.

That is the real basis behind Robertson’s credo that “program generates theory”!

For revolutionary Marxists, “program” consists of a dialectically interrelated and constantly interacting totality of what an organization does as well as what they say. Genuine Marxist theory, being both a living science and an instrument for changing society can only play its proper role as a guide for action, not as an excuse for inaction, if it is used to analyze an ever-changing reality on an objective level. Otherwise, it stagnates into sterile dogma, totally divorced from all reality except, perhaps, that of the sect…seen through sectarian blinders that is.

Having spent most of their active political lives within the realm of Spartadom, the BTers find themselves psychological prisoners of their pasts, unable and unwilling to turn their backs on their alma mater. Obsessed with proving themselves to be more Robertsonite than Robertson himself, the BT’s each and every act is defined by the parameters of Spartacism. Neil Henderson may have been attracted by the seemingly-revolutionary rhetoric associated with all of this, but in the end, he along with the rest of the BT will be choked by the Spartacist umbilical chord, cut off from any and all contact with the working class and doomed to isolation and irrelevancy even more so than the real Sparts.

No doubt the high level of personal and political integrity, honesty, and dedication to the cause of the working class that undoubtably characterizes the vast majority of BTers will prevent them from falling victim to the cultism that is today the calling card of Spartacism. Yet there is no escaping from the overall evolution of all sects as long as their underlying basis is still tenaciously clung to. For there is no opening on the left for Spartacism with a human face. No one is looking for a few good Robertsonites. Because the BT is so caught up in the methodology of Spartacism with its programmatic fetishism, it fails to see just what the aura of Spartacism really is. In spite of, or rather, precisely because their entire political past consisted of serving time in Spartadom, they are incapable of seeing just what the stuff of Spartacism really is.

Psychosis, neurosis and a severely guilt-ridden state of mind that yearns for an authority figure to subordinate itself to; this is what attracts individuals to Robertson’s “obedience cult,” not the latter’s r-r-r-revolutionary program. Those now in the BT were and are the exception to the rule that in fact proves the rule.

So if Neil Henderson prefers the movement of the sect to the movement of masses so be it. In time he himself certainly will experience it in his own person. As for myself, I prefer the former to the latter and would rather engage in building just such a movement with the FI [USec], even if it means making mistakes (as most human beings outside of James Robertson are prone to do) and getting one’s hands dirty in the process. Better to be on the left fringe of the “Mandelites” and “Pabloites” then on the lunatic fringe with the Sparts!

For revolutionary Marxism; against Spartacism/sectarianism. Roy [R.]

Bolshevik Tendency Reply

Despite the bombastic tone and intellectual opacity of Roy R.’s denunciation of Leninist “sectarianism,” his critique of our politics clearly poses the all-important question of program vs. “process” as the central axis of socialist politics. Roy begins by decrying our adherence to outworn shibboleths inherited from the Spartacist League which, he claims, causes us to deny or distort reality in order to justify our own sectarian existence. Of course, he cannot be bothered to spell out precisely what these doctrinal “points of honor” are. It is abundantly clear from the balance of his letter, however, just which “shibboleths” are under attack.

Shibboleth No.1: The only class in modern society with the material interest and the social power to carry out a socialist revolution is the proletariat.

Shibboleth No.2: In order for the proletariat to accomplish its revolutionary mission, it must be led by a vanguard party that embodies its most advanced elements and highest consciousness.

Shibboleth No.3: The degenerated workers state that rests upon the social foundations created by the October Revolution, as well as the deformed workers states that exhibit an essentially identical social structure, must be defended against both imperialist aggression and all domestic attempts to restore capitalism.

The first of these “shibboleths” is the principal tenet of the revolutionary theory of Karl Marx. The second embodies the main contribution to that theory made by Lenin, which guided the Bolshevik Party in carrying out the world’s first and thus far the only successful workers revolution. The third encapsulates Trotsky’s position on the Russian question, and its extension to the deformed workers states created since World War II. These three “shibboleths,” taken together, constitute the essence of the program that Trotsky fought for until he was murdered by a Stalinist agent in 1940, and remained the political basis of the organization he founded—the Fourth International.

Post-War Stalinism and the Split in the Fourth International

Roy is correct in saying that the anti-capitalist social transformations following World War II caught the Fourth International off guard. More significantly, they led to a split in its ranks. If, as Roy implies, these transformations were simply proletarian revolutions with a few minor unforeseen wrinkles, he will be hard-pressed to explain what the Fourth International became so exercised about. Rather, the dilemma facing Trotsky’s followers consisted precisely in the fact that these revolutions were carried out by Stalinists, whom Trotsky had deemed incapable of any revolutionary leadership, and whom he had in fact characterized as counterrevolutionary in their international role.

In those countries where they consolidated power, the new post-war Stalinist regimes not only failed to mobilize the proletariat, but remained implacably hostile to any attempt by the working class to organize itself independently. The Soviet bureaucracy created a constellation of nationalized economies throughout most of Eastern Europe. In Yugoslavia, China and Vietnam, Stalinist parties, at the head of peasant-based guerrilla armies, seized power. In none of these cases were the expropriation of the capitalists and the nationalization of the means of production accompanied by the establishment of the political rule of the working class. Instead these societies were presided over by materially privileged and nationally insular state bureaucracies politically identical to the caste that coalesced around Stalin after the death of Lenin.

In response to these unanticipated developments, there emerged within the Fourth International two fundamentally divergent currents. On the one hand, there were those—in the International Committee (IC)—who resisted any attempt to revise the basic Trotskyist appraisal of Stalinism or the Fourth International’s program for world revolution. They by and large acknowledged that Stalinist parties, under the pressure of war and foreign occupation, had been compelled to go a lot farther along the anti-capitalist road than Trotsky had foreseen; they agreed that the new collectivized economies represented a partial gain for the working class and should therefore, like nationalized property in Soviet Union itself, be defended from all attempts to reimpose capitalism.

But they also insisted that the newly created Stalinist regimes—mired in material backwardness and top-heavy with bureaucracies that stifled the masses—were politically deformed from the outset. They pointed out that in the revolutionary crises that had convulsed the world since the 1920’s, Stalinism had betrayed the working class far more consistently than it had encroached on imperialism, and therefore remained fundamentally an obstacle to proletarian power rather than an instrument for its realization. Thus, despite postwar events which they understood only imperfectly, the “orthodox” IC current, led by the American Socialist Workers Party, reaffirmed the historic necessity for Trotskyist parties, rooted in the working class, to complete the work begun by Lenin and the Bolsheviks in 1917. It is this legacy that the Bolshevik Tendency defends.

Ranged at the opposite pole in the postwar controversy were the followers of Michel Pablo, head of the International Secretariat (IS) at the time of the split. Pablo’s wing claimed that the Stalinists’ postwar successes ushered in a “new world reality” which rendered “the old Trotskyism” obsolete. In terms of their long-range perspective this meant that the world proletariat could no longer look forward to socialism, but rather to “centuries of deformed workers states.” The Pabloites conceded to the Stalinists not only the present, but the future as well. According to Pablo, Stalinist parties had proven by their victories in Eastern Europe and Asia that they were essentially adequate (if “blunted”) instruments for socialist revolution. He therefore urged a tactic of “deep entry” whereby the national sections of the Fourth International would dissolve into the Stalinist parties. There, they would act as left-wing pressure groups on the various CP leaderships, helping to sharpen the “blunted instruments.” It is with this tradition, represented today by the United Secretariat (USec) led by Pablo’s former lieutenant, Ernest Mandel, that Roy R. has chosen to cast his lot.

Since the split in the Fourth International, the Pabloites have proven that their defining characteristic is not a commitment to working within Stalinist parties, but rather an inclination to accommodate themselves to whatever ideological current is in vogue on the left. This, in the parlance of V. I. Lenin and other “sectarians,” is known asopportunism. The same opportunist instincts that originally propelled Pablo in the direction of Stalinism, today drive Mandel and his followers toward social democracy and even the avowed anti-communism of Poland’s Solidarnosc.

It is not possible in the space available to recount the entire history of th e USec ‘ s accommodationist meanderings; but neither is it necessary. Roy R.’s letter represents the thinking of his mentors accurately enough, if rather more crudely. It provides a catalogue of opportunist dodges and distortions sufficiently extensive to illustrate our point.

Insurrectionary Peasant-Based Stalinism

Roy claims, without offering any supporting arguments, that the revolutions in Yugoslavia, China, Cuba and Vietnam were proletarian in character. But the countries left off his list are perhaps as significant as the ones he includes. What of Poland, Hungary, Bulgaria, Rumania, Albania, Czechoslovakia and East Germany? Were these states, after 1949, different in social structure or political form from the ones in the first-mentioned group? If there is no qualitative difference in the end results, for example between Vietnam and Bulgaria, then the difference must lie in the formative process.

The difference is certainly not in the role played by the proletariat. Was Ho Chi Minh, who butchered Trotskyist-led workers occupying factories in Hanoi in 1945, any less hostile to the proletariat than Bulgaria’s Georgi Dimitrov? The main difference between the countries of Eastern Europe and the ones named by Roy was that the former became workers states as a result of military conquest by the Soviet Union, while the latter were transformed after the accession to power of indigenous mass movements. But what precisely was the class character of these movements? To answer this question one must inquire as to the class character of the peasantry, for it was at the head of peasant armies that the Stalinists—in each of the countries Roy lists—marched to power. Elsewhere in his letter, Roy ridicules the notion that the petty bourgeoisie (”a property-owning class if ever there was one”) can create workers states. But Roy cannot deny that the entire Marxist tradition, from Marx to Trotsky, characterized the peasantry as a petty-bourgeois layer. By what mysterious alchemy has the peasantry been transmuted into the proletariat?

Roy’s mentor Ernest Mandel “solves” this thorny theoretical problem by asserting that only proletarian parties could uproot bourgeois property. In a December 1982 polemic with Doug Jenness of the Socialist Workers Party, who used the fact that Stalinist-led peasant movements had on several occasions overturned capitalist property as an argument for reviving the Menshevik two-stage theory, Mandel asserted:

 “the Chinese People’s Liberation Army, not to mention the Chinese Communist Party, which have been the historical instruments of the destruction of capitalist property and peasant property, can only be considered a ‘peasant’ army or party by emptying Marxist class analysis of all its substance.”

Mandel’s argument for the “proletarian” character of the PLA is pure tautology. He asserts that the peasantry as a class can only be:

    “centralized either under bourgeois leadership—in which case the revolution heads for certain defeat—or under proletarian leadership (even though it may be extremely bureaucratized, as in China) and in that case, and that case only, the victory of the revolution is possible.”

In fact the outcome of the Chinese revolution, and the other peasant-based insurrections which overthrew capitalist property since World War II demonstrate that, in certain specific historical situations, private property in the means of production can be ended by non-proletarian social movements.

Cuba and Marxist Theory

We are glad that Roy has chosen to include Cuba in his list of proletarian revolutions. For in the other three instances (China, Yugoslavia, Vietnam) the nature of these revolutions is partly obscured by the fact that the parties leading them retained the title of “Communist” and had at one time been worker-based. Cuba, on the other hand, provides a clarifying case precisely because the July 26th Movement (M-26) that brought Fidel Castro to power in 1959 had no historic connection with the Communist International or the workers movement. Not only were its cadres drawn almost exclusively from the petty-bourgeois intelligentsia; its base consisted of perhaps a thousand peasants recruited in the Sierra Maestra. Its propaganda contained none of the familiar rhetoric of Stalinism. Most importantly, its program—far from aiming at socialism—did not even call for extensive land reform or the nationalization of industry, but was limited to the demand for the restoration of the pre-Batista “democratic” constitution of 1940. And yet, only twenty-one months after riding into Havana, Castro found himself at the head of a nationalized economy and a member of the “Soviet bloc.” The particular episodes of this drama are well known. As a simple matter of self-preservation, Castro upon assuming power dismantled the repressive apparatus (army and police) of the pro-U.S. Batista regime he had just overthrown. This did not sit well with Washington, which suspected Castro of having being a crypto-communist all along. The increased hostility of U.S. imperialism left Castro with nowhere to turn but to the Cuban worker and peasant masses, whose hopes for social justice had been aroused by the ouster of the hated Batista dictatorship. To consolidate his power base, Castro issued a series of extensive land reform and rent-reduction decrees. These measures caused a split within the government that the July 26th Movement had initially installed. When Castro ousted the bourgeois elements who resisted his land reforms, relations with Washington became strained to the breaking point and Castro began to turn to the Soviet Union, with which he signed a series of trade and military agreements. The climax came in the autumn of 1960 when Castro, in response to a total economic blockade imposed by the Eisenhower administration, announced the nationalization of the extensive U.S. holdings which, up to that point, had dominated the Cuban economy.

Thus a band of radical petty-bourgeois democrats was propelled by the dual pressure of imperialism and its own plebian base, along a course that ended in a society qualitatively the same as those of Eastern Europe and China, i.e, a deformed workers state.

The forerunner of the Spartacist League (the Revolutionary Tendency [RT]) crystallized as a faction within the American Socialist Workers Party in opposition to the increasingly reformist drift of that party and its unbounded adulation of Castro. According to the RT, the Cuban revolution possessed a theoretical significance at least as great as its political impact: it provided the key to understanding the postwar revolutions that had so perplexed Trotsky’s followers. The RT argued that, despite their proletarian origins and rhetoric, the Stalinist parties that seized power in Vietnam, Yugoslavia and China were far closer to Castro’s M-26 than to the Bolshevik Party of 1917.

Tim Wohlforth, at that time a leading RT spokesman, explained this position so clearly that he bears quoting at length:

“The motive force for the transformation of the Eastern European countries (excluding Yugoslavia) into deformed workers states was the Soviet Army. The working class played essentially a dispersed, passive role in these events. The motive force behind the Chinese Revolution which deposited Mao and Co. in power was primarily the peasantry….The transformation of China into a deformed workers state was instituted, not by the working class of China nor primarily because of great pressure from the working class—it was carried through on top on the initiative of the Maoist bureaucracy itself as a defensive act against imperialism.

    …

“Cuba makes this process all the more clear precisely because of the central unique feature of the Cuban Revolution—that the transformation into a deformed workers state occurred under the leadership of a party which was not even ostensibly `working class,’ by a non-Stalinist petty-bourgeois formation.

“Thus the Cuban experience not only illustrates the small role the working class plays in these transformations; it also suggests that the so-called `working class’ nature of the Stalinist parties in many of these colonial countries has been given too much emphasis as well. The fact that Castro’s 26th of July Movement was able to carry through a social transformation in an almost identical manner as Mao’s CCP reflects…the essential identity in nature of the CCP and the M-26. Both parties were essentially petty-bourgeois formations—petty-bourgeois in the class nature of their leadership, their membership, their mass base, and their ideology.

 “While the ideology of the Stalinists contains certain socialist elements within it and in this respect is different from that of the M-26, it is questionable as to whether these elements essentially changed the nature of the movement. This is especially doubtful when one realizes that the Stalinist perversion of socialist ideology is precisely in the direction of petty-bourgeois nationalism. Thus these parties must be viewed… as essentially the instruments of the petty-bourgeois classes in society—not as even distorted instruments of the working class.”

 —“Cuba and the Deformed Workers States,” 20 July 1961

If workers have as little to do with running these societies as they did with creating them (which is indeed the case), by what historical or theoretical right do Trotskyists persist in calling them workers states, deformed or otherwise? Wohlforth answered as follows:

 “Because of the extreme crisis of capitalism together with the crisis of leadership of the working class, these essentially intermediate social classes have been able to play an extremely radical role which the Marxist movement earlier had not foreseen—they were able to break with capitalism itself. However, their very radical actions proved the essential weakness of these social strata—while they were able to negatively smash the capitalist system they have been unable to positively substitute their own rule for the rule of the capitalists. Rather they are forced to lay the economic basis for the rule of another class—the working class—a class which they in reality distrust and despise. While on the one hand their very historical weakness as an intermediate social class forces them to create property for another class, the crisis of leadership of the working class allows them to consolidate a political rule inimical to the working class. Thus the development of a bureaucratic caste and the necessity of political revolution.”

Implicit in Wohlforth’s whole argument is the notion that collectivized property, although it can be brought into being by petty-bourgeois forces rather than the proletariat, cannot achieve its full breadth and scope without workers democracy and a further unfolding of international revolution. Because collectivized property requires workers rule to insure its future on this planet, it is a property form to which the working class retains the historical title. But where proletarian property forms were created by non-proletarian forces hostile to workers rule and world revolution, those petty-bourgeois forces, once in power, are inevitably compelled to replicate the function of the Stalinist ruling caste in the Soviet Union and erect bureaucratic obstacles to the revolution’s further development.

The states which today embody workers’ property forms (except the USSR, which was born in genuine proletarian revolution but which degenerated) may thus be said to be deformed, i.e., crippled from birth. To open the road to socialism they require a political revolution, in which the workers sweep away their respective bureaucracies and put in their place the genuine instruments of working-class democratic rule. In this way, the Revolutionary Tendency cut the knot of theoretical difficulties that had surrounded the postwar social transformations.

Roy asserts that the above theorization represents a distortion of reality in order to justify the Spartacist League’s (and derivatively the BT’s) sectarian existence. But the SL had not even come into being at the time this analysis was first formulated. The RT’s conclusions from the events in Cuba were not only empirically well grounded, but also represented the only theorization of post-war revolutionary experience that upheld the program of Permanent Revolution.

Solidarnosc: A Mass Movement for Capitalist Restoration

For many years Ernest Mandel, the leading light of the USec, has specialized in inventing sophisticated “Marxist” theoretical reasons for tailing whatever political trends are in favor with the “broad left.” Roy, who has absorbed the spirit of Mandel’s opportunism, is less accomplished in the art of theoretical embellishment. With a baldness that might embarrass his mentor, he proclaims his desire to be in step with the “multi-millioned movement of the masses” with no apparent regard for who is leading such a movement or what its aims are. Roy may question our particular criteria for deciding which “mass movements” to support and which to oppose. But can he seriously argue that no such criteria exist for Marxists and that anyone claiming otherwise is sectarian by definition?

Of all the positions the Bolshevik Tendency has retained from the Spartacist League, our opposition to Poland’s Solidarnosc is by far the hardest pill for centrists to swallow. This is due not only to Solidarnosc’s enormous popularity in the West, but also to the fact that this movement was organized and led principally by workers and commanded the support of the overwhelming majority of Poland’s working class. The working class, according to Marxist theory, is supposed to be the agent of historical progress. That the Solidarnosc leadership was in fact reactionary, did aim at capitalist restoration and was indeed making a bid for state power in 1981 has been extensively documented in a separate BT pamphlet (Solidarnosc: Acid Test for Trotskyists). But is it conceivable, demand the centrists in unison, that ten million Polish workers could have been deluded concerning their own interests, and is it ever permissible to side with the Stalinist bureaucracy against the workers? We answer both of these questions in the affirmative, and can perhaps make our position clearer by means of an analogy.

Trotsky likened the Stalinized USSR to a bureaucratized trade union: a workers organization dominated by a privileged officialdom that identifies more with the bourgeoisie than the proletariat. Let us now take this comparison one step further. Suppose workers in a given plant have been sold out so many times by the national union leadership that sentiment begins to grow among them to break with the union altogether, i.e., to decertify. In this plant a small minority of class-conscious workers tries, as Roy says, to “patiently explain to the workers” that, rotten as the union brass is, the union is the workers’ last line of defense against the bosses and to decertify it would be a mistake. But there is also an organized right-wing caucus which is fanning the anti-union sentiment. These elements propose to run a slate of candidates in the upcoming local election pledged to organize an immediate decertification. As a sop to those workers who dislike paying dues money to a bunch of corrupt piecards in the national office, but who still think that some kind of collective bargaining is necessary, the right wingers promise to set up an employees’ association after the decertification goes through. Management greets this development with enthusiasm and makes funds and facilities available for the dissidents. When the vote is taken the right wing caucus wins overwhelmingly, thus setting the stage for decertification. At this point the national office of the union moves to head off decertification by suspending the elected leadership at the plant and appointing an interim slate more to its liking.

This situation, while hypothetical, is not at all inconceivable. Can there be any doubt that Trotskyists in such circumstances would consider the bureaucrats’ removal of the democratically elected local leaders as a lesser evil? While not in any way absolving the bureaucracy of the countless betrayals that have caused the workers to turn against the union, the militants would be forced to acknowledge that in this particular situation the actions of the bureaucracy temporarily averted the union’s total extinction. While not addressing the root of the problem, it at least gains some time for the class-conscious elements to turn the legitimate hostility of the ranks away from the union as an institution and toward the corrupt leadership.

The existence of the corrupt and bureaucratically-dominated trade unions of the AFL-CIO represent a historic gain for the working class; the collectivized economies of the degenerated and deformed workers states are an even greater gain, and are preferable from the vantage point of the workers’ long-term interests to a “free market” economy. And when the workers living under a collectivized economy are driven by decades of Stalinist arrogance and ineptitude into the arms of a leadership that equates bureaucratic mismanagement with collectivized property as such, and tells them that they would be better off under capitalism, then it is the duty of Trotskyists to prevent such misleaders from seizing the reins of state power.

Does Roy doubt that Walesa and Co. intended to restore capitalism? No other conclusion can be drawn about an organization that hailed the election of Ronald Reagan, looked to the most reactionary pope in decades as its spiritual leader, invited a known CIA labor operative to its congress, deleted all mention of socialism from its program, invoked the memory of the White Guard Josef Pilsudski, and adopted an economic program calling for the dismantling of the state-owned economy? For Roy to compare this overtly restorationist movement with the heroic pro-socialist uprising of the Hungarian workers in 1956, is obscene. Recently it has come to light that Solidarnosc has willingly accepted more than $5 million in cash and supplies from the U.S. Congress and State Department over the past three years. If these facts are insufficient to convince Roy of Solidarnosc’s counterrevolutionary intentions, we must conclude that nothing short of an actual capitalist restoration in Poland would change his mind.

Iran: USec Capitulates to Islamic Reaction

Roy’s polemic at least has the virtue of consistency. He shrinks from nothing in embracing the record of the USec, even its most grotesque betrayals. It will be recalled that the Spartacist League responded to the 1979 Iranian upheaval with the slogan “Down with the Shah! Down with the Mullahs!” The rest of the left, including the USec, tailed Khomeini. Roy derides Neil Henderson’s charge of Khomeini-tailing as a ludicrous Spartacist caricature of the USec position, and to prove his point quotes Mandel to the effect that Marxists should have supported the Iranian masses against the Shah despite the fact that they were led by Islamic reactionaries. But the Iranian masses were at that time supporting Khomeini’s power bid. What, therefore, is the operational significance of the distinction between leadership and “masses” in this case? The distinction makes sense only if one assumes that the automatic workings of the “revolutionary process” can transcend reactionary leadership.

To support a mass movement and/or a “revolutionary process” despite the hegemony of leaders one admits are reactionary, presumes that the masses engaged in this political mobilization will spontaneously move in some direction different from that advocated by their leaders and produce some result other than the accession of those same leaders to power. Were the Iranian masses, without alternative leadership, capable of sidestepping Khomeini and guiding the 1979 insurrection toward some more progressive outcome? Was Khomeini’s triumph the mere prelude to some further unfolding of a “revolutionary process” which would ultimately install the workers in power? The differences between the SL and the USec over Iran turned upon the answers to these questions.

Roy seems to forget that the answers no longer require foresight, but can be supplied with the advantage of nearly a decade’s hindsight. Were Khomeini and his henchmen tossed aside by a leftward-surging mass movement? According to our latest information, the Imam is likely to die in office, and his designated successors are now moving to mend fences with U.S. imperialism. Did the “Iranian Revolution” result in any significant social gains for the masses? Ask the millions of Iranian women who cannot venture out of doors without donning the chador. Did the revolution at least create a democratic opening for the workers movement and the left, like the February Revolution that overthrew the Czar in 1917? Ask the fifteen militants of the now-outlawed Tudeh Party (Iranian CP) and People’s Fedayeen who currently face execution at the hands of the Islamic Republic. Better still, Roy can consult the surviving comrades of the HKE and the HKS (the two Iranian USec affiliates), who have either been imprisoned or driven into exile. The fact that many of these militants to this day defend their support of Khomeini in 1979 simply attests to their refusal to learn the lessons of history, even when those lessons are written in their own blood.

But, retorts Roy, you sectarians won’t even be able to talk to workers if you insist on counterposing your own dogmas to their mighty, multi-millioned movement! Now, we would be the last ones to argue against talking to workers. The question, however, is: what do you say to these workers once you have their ear? If you believe that the only way you will get them to listen is by repeating (perhaps with a few “Marxist” caveats and qualifications) what they already think, or rather what their misleaders have encouraged them to think, they will correctly conclude that you have little new to offer, and continue on the same course as before. The more astute among them might even observe that you are not attempting to persuade, but to ingratiate yourself and conclude that the Marxism to which you give lip service cannot be worth much. Anyone attempting to propound a new or unfamiliar way of thinking must at least temporarily endure a certain degree of unpopularity. Those who shrink from counterposing their program to the present political consciousness of the masses are not in the business of leading but of following.

On the United Front

One tactic employed by Trotskyists to win people to their program is the united front. The united front is defined in the Leninist tradition as cooperation between a revolutionary party and other organizations which do not share its program, in pursuit of supportable, limited and clearly defined objectives. As a condition of their participation, Leninists insist only that they be accorded full freedom to say and do anything that does not contradict the immediate demands of the united front—including the freedom to voice their differences with their non-revolutionary collaborators over broader political questions.

Roy accuses “sectarians” of refusing to participate in united-front actions for fear of compromising their doctrinal purity. And it is undeniable that the Spartacist League has in recent years shied away from even the most principled cooperation with other groups because of its dread that contact with anyone it does not control could undermine its members’ faith in the absolute wisdom of their leadership. But, because Roy’s broadside is directed against the Bolshevik Tendency as well, we can only assume that he is also charging us with such sectarian cowardice. For this charge, as for the others, no evidence is offered. The most cogent refutation of this charge is our political record.

In 1984, supporters of the External Tendency of the iSt (the BT’s immediate precursor) initiated a labor boycott of South African cargo aboard the freighter Nedlloyd Kimberley—to our knowledge the only labor strike against apartheid in U.S. history. We are flattered by Roy’s inference that we, by ourselves, were capable of idling this cargo for eleven days in San Francisco. In fact, the boycott was successful because the officers of Local 10 of the International Longshoremen’s and Warehousemen’s Union (ILWU) were forced by rank-and-file pressure to go along with it, and because longshore workers—including black nationalists, Communist Party supporters, and union members of no political affiliation—were determined to carry it out. We did not hesitate to cooperate with all groups and individuals in this boycott—or to expose the bureaucrats and the CP when they caved in to an injunction against it. We can also point to the ongoing work of our Bay Area local in the Committee to Free Moses Mayekiso—a trade-union militant facing the death sentence in South Africa. Most significant of all for our current polemical purpose is our recent work with Roy’s Canadian co-thinkers of Socialist Challenge (known before May as the Alliance for Socialist Action and referred to herein after as ASA/SC) in the Toronto Anti-Intervention Coalition (TAIC). Here we can directly contrast our own actions with Mandel’s Toronto co-thinkers to see who was the more consistent in upholding united-front principles.

The TAIC was formed as a reformist propaganda bloc devoted to opposing U.S. intervention in Central America. In November of last year, a fight broke out in the coalition when the Communist Party and the Canadian followers of Jack Barnes in the Revolutionary Workers League demanded a formal endorsement of the Esquipulas II accords, also known as the Arias plan. The accords, which the Sandinistas had just signed, bind them, among other things, to legalize the CIA-backed opposition in Nicaragua and to release thousands of Somoza’s bloodthirsty former National Guardsmen from prison. Elements of the ASA/SC at that time held a position considerably to the left of the USec’s international leadership, which has hailed Ortega’s acceptance of the Arias plan as a victory. At the TAIC convention, the ASA/SC voted against endorsing Esquipulas II. At this point the reformists walked out of the TAIC.

Several months later, after the TAIC had been reconstituted as a principled united front and the BT had joined, it was decided to call a demonstration against continued U.S. funding for the contra mercenaries. The demonstration was organized as a united front, and each organization that participated was granted speaking rights. In early February, a crowd of over three hundred demonstrators heard a BT speaker denounce the Arias plan, while firmly opposing all U.S. (and Canadian) intervention in Central America. The ASA/SC speaker also criticized this Sandinista retreat, although more equivocally. A representative of Canadian Action for Nicaragua reaffirmed their support for the Arias plan from the platform. While the mobilization was successful in terms of numbers, it also created a minor political furor in Toronto. The rad-lib Central American “solidarity” milieu was scandalized by the fact that anyone had dared to criticize the Sandinistas at an anti-intervention rally.

In response to reformist pressure, ASA/SC executed an abrupt about-face. At a subsequent TAIC meeting the ASA/SC’s leader proceeded to ram through a series of motions which blew apart the united front. He argued that to allow groups like the BT to speak at future rallies would “alienate” TAIC’s liberal friends. When his motions passed, the BT resigned from TAIC. The ASA/SC subsequently proclaimed Esquipulas II as a “victory” and “a danger” to the Nicaraguan revolution (see Trotskyist Bulletin No. 4). These events played a direct role in Neil Henderson’s eventual decision to quit the ASA/SC and join the BT.

The ASA/SC’s political zig-zags provide a textbook illustration of the modus operandi of fake-leftists. In My Life, his autobiography, Trotsky described this same phenomenon in the Russian workers movement:

“The leader of the Mensheviks, Martov, must be counted as one of the most tragic figures of the revolutionary movement. A gifted writer, an ingenious politician, a penetrating thinker, Martov stood far above the intellectual movement of which he became the leader. But his thought lacked courage; his insight was devoid of will….Martov’s initial reaction to events always showed a revolutionary trend of thought. Immediately, however, his thought, which lacked the support of a live will, died down.”

If our contemporary Mensheviks lack Martov’s gifts and tragic pathos, they at least share the worst elements of his political psychology. On rare occasions their initial impulses might incline them to take a principled stand. When confronted, however, with the consequences of upholding such a position consistently, when subjected to the slightest pressure from the reformist milieu in which they thrive, they will invariably swallow their principles and side with the reformists against the revolutionary left.

In our work with the TAIC, the Bolshevik Tendency applied the united-front tactic in the Leninist spirit. We adhered to it so long as we were accorded full freedom of propaganda, and availed ourselves of the opportunity to win left-moving militants to our program when our partners wavered. In the “broad-based” coalitions initiated or joined by the USec, participants are expected to bury fundamental differences in the interests of larger unity. Any utterance not compatible with the sentiments of the coalition’s most right-wing components is deemed “disruptive,” and the left wing must therefore confine itself to repeating demands and slogans wholly in keeping with a liberal worldview. By agreeing to such conditions, the would-be Marxists allow the “united front” to become a vehicle of the reformists, while they are relegated to making posters and stuffing envelopes.

Why Did the SL Degenerate?

Except in periods of acute social and political crisis, revolutionaries in any society are seldom more than a minority. But even by the standard of “normal times,” the political landscape of the United States during the Reagan years has been extraordinarily bleak. Of the tens of thousands of New Leftists, student radicals and black militants who twenty years ago espoused some brand of ostensibly revolutionary politics (however partial or confused), few today believe that revolution is possible, or even desirable. The handful who have maintained a political commitment have for the most part embraced social democracy as the only “realistic” alternative. Today, those who consider themselves to be revolutionary Marxists are a smaller minority of the leftist minority in American society than at any time since the McCarthy period of the 1950’s.

There can be no doubt that political isolation was one cause of the degeneration of the Spartacist League, virtually the only organization that attempted to maintain a genuinely Trotskyist course amid the rightward drift of the late 1970’s. This intransigence was not without organizational consequences. As the radical student base from which the SL had recruited throughout the previous decade dried up, and the anticipated radicalization of the working class failed to materialize, a crisis of disappointed expectations set in among the membership; new recruits became harder to find, and cadre began to quit in greater numbers.

These objective pressures, however, do not by themselves explain the destruction of the SL as a revolutionary organization any more than, on a much larger scale, the isolation of the Russian Revolution alone accounts for the Stalinist Thermidor. To the weight of difficult circumstances must also be added the conscious response of the particular individuals in the leadership. James Robertson, SL National Chairman, responded to the impasse of the late 1970’s by devouring the organization that he, more than any other individual, had labored to create. As the ranks diminished, Robertson no doubt worried that the Marxist conviction of the membership was too weak and vacillating to sustain the SL through a reactionary period. He also feared that eventually the ranks’ increasing sense of social isolation and irrelevance would result in a factional explosion that would shatter the SL’s nucleus of cadres.

Robertson concluded that only unquestioning acceptance of his personal authority could insure the organization’s survival. This led to a series of demoralizing purges, not only of those who ventured to disagree with the leader on secondary questions, but also of those deemed capable of opposition in the future. The lesson of these purges was not lost on the SL’s remaining cadre, who became too intimidated to take initiatives and voice their own opinions. The final result was the lifeless, bizarre and nasty obedience cult that the Spartacist League has now become.

In Roy’s view, however, the SL’s degeneration is an inevitable consequence of its politics and program. With this sweeping assertion, Roy avoids the responsibility of analyzing the concrete process of its evolution. Was the SL a “sect” or a leader cult since its inception? If not, when and how did it become one? Roy does not even pose these questions let alone attempt to answer them because doing so would require an appraisal of the role played by political leadership in this process. And it is the denial of the importance of leadership, with both its positive and negative consequences, upon which the entire objectivist methodology of the USec is predicated. The same logic which allows Roy to minimize the significance of conscious Marxist intervention in the “revolutionary process” also leads him to regard the SL’s degeneration as the automatic result of its program, thus absolving Robertson of responsibility for his specific crimes.

What then, according to Roy, are the political positions that led to the Spartacist League’s isolation and consequent metamorphosis into a cult? When all Roy’s ranting and empty generalizations about “sectarianism” are set aside, we are left with the proposition that the SL is now bankrupt because: 1) it did not regard the peasant-based Stalinist takeovers of the postwar period as proletarian revolutions; 2) it did not wish to follow Walesa and Solidarnosc on the road to capitalist restoration in Poland or the majority of the Iranian left to the slaughterhouse of the Islamic Republic; and 3) it refuses to participate in “broad-based” coalitions on terms dictated by the reformists. If principled opposition to Stalinism, religious reaction and reformism are the cardinal sins of Spartacism, we can only infer that Roy locates the cause of the SL’s degeneration in revolutionary Trotskyism itself. In actual fact, Roy and his USec comrades have a lot more in common with Karl Kautsky and the German Social Democracy, whose fear of isolation prevented them from opposing another “mass movement”—the stampede of the working classes to the colors of their respective ruling classes at the beginning of World War I. But those who lack the courage to swim against the stream of popular opinion are also too spineless to acknowledge their real historical affinities.

The Necessity of Revolutionary Leadership

In our opinion, the Spartacist League during the first fifteen years of its existence represented the only authentically Trotskyist current in the entire international left. We regard its subsequent degeneration as a genuine misfortune for the workers movement. It is now necessary for us to fight for the Trotskyist program it once upheld under the banner of the Bolshevik Tendency.

The degeneration of the Spartacist League should not be viewed in isolation. The last ten years have been marked by a massive right-wing offensive, both in the United States and internationally. Trade-union givebacks, continued racist atrocities, a gigantic arms buildup against the Soviet Union—these are the legacies of the Reagan years. The growth of reformism in the present period is evidence of the demoralization of many subjective leftists in the face of Reaganite attacks.

But the onslaught will not continue unopposed. It is only a matter of time before the festering resentments accumulated under the Reagan regime will explode. A renewed wave of class struggle will open real opportunities for the growth of a hard communist organization which does not shrink from telling the bitter truth to the masses. And when this eruption occurs, there can be no doubt that those who have stuck to their guns will be in a better position to intersect it than those who have thrown up a smoke screen of “Marxist” phraseology to cover their ignominious retreat.

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Trotsky on ‘Sectarianism’

“We are passing through a period of colossal reaction, following the revolutionary years (1917-23). On a new and higher historical stage, we, revolutionary Marxists, find ourselves thrown back into a position of a small and persecuted minority, almost as was the case at the beginning of the imperialist war. As all of history demonstrates, beginning, say, with the First International, such regressions are unavoidable. Our advantage over our predecessors lies in this, that the situation today is more mature and that we ourselves are more `mature’ for we stand on the shoulders of Marx, Lenin and many others. We shall capitalize on our advantage only if we are able to evince the greatest ideological irreconcilability, fiercer even than Lenin’s irreconcilability at the outbreak of the war [of 1914-18]. Characterless impressionists like Radek will depart from us. They will invariably speak about our `sectarianism.’ We must not fear words….The greatest honor for a genuine revolutionist today is to remain a ‘sectarian’ of revolutionary Marxism in the eyes of Philistines, whimperers and superficial thinkers.”

 —12 July 1929 (emphasis added)

Remarks by Samuel Trachtenberg at conference session titled “What Happened to the SWP?”

Many of the conference attendees, and the speaker whom these remarks were in response to, were former members of the “Fourth International Tendency” on whose behalf Roy R. argued in the above polemic. The FIT had since dissolved into Solidarity. Copied from http://www.bolshevik.org/presentations/Fordham2008.html

I agree with Paul LeBlanc [one of the speakers on the panel] that the SWP’s degeneration was not inevitable, but in looking at that degeneration, most of those expelled from the SWP in the early 80s are extremely reluctant to trace Jack Barnes’ open renunciation of Trotskyism to the SWP’s earlier uncritical embrace of the Cuban Revolution, leading to its reunification with the Pabloites. This is just willful blindness.

Now one can say that to see the logical consequences of hailing Castro as an “unconscious Trotskyist” required some foresight at the time in the early 60s (and the IBT is descended from those who did have that foresight). After all, while acting as cheerleaders for the Cuban and Algerian leaderships and other non-Trotskyist and non-proletarian forces, they [the revisionist leaders of the SWP] still at least formally claimed to continue adhering to Trotskyism.

Similarly, when Stalin first proclaimed the theory of “socialism in one country,” he never formally renounced the need for world revolution, and few outside the Trotskyist movement at that time recognized that the logic of the theory necessarily meant the betrayal of world revolution.

But decades later, understanding both positions no longer requires foresight, but hindsight—hindsight, and a willingness to look at the lessons of history with open eyes. So for those of you in this room who have not yet done so, I appeal to you to open your eyes.

Workers Power & the Fourth International

Workers Power & the Fourth International

[Extract from Letter to Workers Power from the International Bolshevik Tendency, May 5 1988. Copied from http://www.bolshevik.org/TB/tb3_3.html ]

Spartacist and Revolutionary Continuity

Your “overall view” of our politics is that they “are based on a sectarian method inherited from the Spartacist League.” Our group was founded by cadres from the Spartacist tendency and we regard the Spartacist League (SL) and its progenitor, the Revolutionary Tendency (RT) of the American Socialist Workers Party (SWP), as an important link in the chain of Trotskyist continuity. The Spartacist tendency, virtually alone among ostensibly Trotskyist organizations, correctly analyzed the perplexing phenomenon of the Cuban Revolution at the time. It recognized that while Castro’s 26 July Movement did preside over the destruction of capitalism in Cuba, it would be incapable of establishing anything other than a deformed workers state on that island.

As we noted in our document, “We stand on the Trotskyist positions defended and elaborated by the revolutionary Spartacist League” of the 1960’s and 1970’s. We are proud of that record. The SL fought for a revolutionary perspective on all of the significant international questions which it addressed in that period. Today, however, the international Spartacist tendency (iSt) is today no longer a revolutionary organization, but a cynical political bandit cult (see “The Road to Jimstown,” Bulletin of the External Tendency of the iSt No. 4).

We reject your notion that the degeneration of the iSt is traceable to its fundamental programmatic positions. Applying this formula to the degeneration of the Bolshevik Party, one arrives at the familiar conclusion, “Leninism leads to Stalinism.” Surely you would agree that the bureaucratic strangulation of the CPSU was already far advanced when Stalin first enunciated his theory of “Socialism in One Country.” To understand the degeneration of the Spartacist group, it is necessary to comprehend the dialectical relation between the formal programmatic positions of an ostensibly Leninist formation and its actual activity in the world–including the condition of its internal regime (which is in turn conditioned by a number of objective factors). Over time the two must inevitably converge, but this is not to say that there is a direct one-to-one correspondence at every step of an organization’s development (or degeneration).

Your one-sided assertion that, “regimes are the product of definite politics, definite programmes” is an argument which Robertson and his cronies clung to for years. They claimed that their brutal, dishonest and cynical behavior internally could only be taken as evidence of a bad regime if, in the pages of the group’s public press, there was evidence of overt revisionism on the Russian question, the national question, etc. In the case of the Spartacist group, the cultist and highly bureaucratized evolution of the internal regime–in itself a programmatic departure from Trotskyism–prepared the way for a series of other programmatic departures from the organization’s own revolutionary tradition. We have documented a good many of the more consequential revisionist positions adopted by the Robertson leadership–from social-patriotic defense of the U.S. Marines in Lebanon to hailing Yuri Andropov, the Stalinist butcher of the Hungarian Revolution.

The 1951-53 Split

Our differences on the question of revolutionary continuity do not simply involve an assessment of the Spartacist tendency. You assert that there was no significant issue of principle involved in the 1951-53 split in the Fourth International. As we noted in “For Trotskyism” we stand on the fight of the organizations which formed the International Committee (IC), while recognizing that this fight was “profoundly flawed both in terms of political framework and execution.”

Each of the components of what was to become the IC exhibited distinctive political impulses alien to Trotskyism. Cannon’s arguments in favor of a federated international were completely erroneous, and the activity of the Healy group in the Labour Party was both unprincipled and in no important way different from what Pablo proposed for the rest of the international. The IC groups had also shared the earlier disorientation of the movement over Yugoslavia and China.

However, despite these problems, the bottom line is that in the 1951-53 fight, the main sections of the IC opposed Pablo’s project of liquidating the Trotskyist cadres into Stalinism and social democracy. For revolutionists this is a question of principle. The sections which constituted themselves as the IC rejected the pessimistic conclusions which Pablo’s faction drew from the phenomenon of the post-war expansion of Stalinism: that in the “New World Reality” Trotskyism had no necessary historic role. Pablo’s objectivist conceptions, and his concomitant negation of the subjective factor in history, was captured in “Where Are We Going?” where he asserted that, “the objective process is in the final analysis the sole determining factor, overriding all obstacles of a subjective order.”

The SWP mistakenly endorsed this and other revisionist documents produced by the Pablo leadership of the international–while seeking to avoid the practical consequences by arguing for a form of “American exceptionalism” and a federated international. This was evidence that the revolutionary edge of the SWP leadership was dulling under the tremendous anti-communist pressures of McCarthyism. Yet when faced with the practical requirements of the liquidationist course demanded by Pablo on their own national terrain, the American Trotskyists asserted the historic necessity of a conscious Trotskyist leadership in the struggle for socialist revolution.

By contrast, the American Pabloists, led by Bert Cochran, called for “junking the old Trotskyism,” and, after leaving the SWP, rapidly dissolved into a social-democratic literary circle. The SWP in the 1950’s was isolated and besieged, with an aging cadre and no prospects of significant growth in the foreseeable future. It was visibly drifting rightward. Yet, despite its growing political disorientation, it clung to formally orthodox positions on most important programmatic questions. It was therefore, unlike the Cochranite formation, an organization which possessed the capacity for its own political regeneration.

The SWP’s “Open Letter”

We find your attitude toward the formation of the IC to be light-minded. Your assertion that “in all essentials they [the IC] agreed with him [Pablo]” is followed by the glib comment that, “the criticisms of the IS’s positions on the French general strike and the East German events made by the SWP in its open letter of 1953 were correct.” But comrades, this was the founding document of the IC. The French general strike and the East German revolt were the two critical political events in Europe that year, which, as the SWP correctly asserted, demonstrated the irreversibly revisionist and anti-Trotskyist character of the Pablo current.

In its November 1953 letter, the SWP noted:

“In East Germany in June the workers rose against the Stalinist-dominated government in one of the greatest demonstrations in the history of Germany. This was the first proletarian mass uprising against Stalinism since it usurped and consolidated power in the Soviet Union. How did Pablo respond to this epochal event?

“Instead of clearly voicing the revolutionary political aspirations of the insurgent East German workers, Pablo covered up the counter-revolutionary Stalinist satraps who mobilized Soviet troops to put down the uprising….”

A similar divergence was evident in the orientations of the two tendencies toward the French general strike:

 “In France in August the greatest general strike in the history of the country broke out. Put in motion by the workers themselves against the will of their official leadership, it presented one of the most favorable openings in working-class history for the development of a real struggle for power….

 “The official leadership, both Social Democrats and Stalinists, betrayed this movement, doing their utmost to restrain it and avert the danger to French capitalism. In the history of betrayals it would be difficult to find a more abominable one if it is measured against the opportunity that was present.

 “How did the Pablo faction respond to this colossal event?

“As for the Stalinists, the Pabloites covered up their betrayal. By that action they shared in the Stalinist betrayal.”

The Pabloists’ response to the East German uprising and the French general strike was not accidental. It reflected a profound political difference over the nature of Stalinism and the relevance of the “old Trotskyism” which the Pabloists were in such a hurry to “junk.” Pablo made this clear in a December 1953 reply to the SWP’s “Open Letter”:

“They [the Cannon grouping] still remain on the schema and the genuine `orthodox’ faith in the politics of 1938…They preserve the same attitude towards the Stalinist organizations and movement, and the Soviet Union, as in 1938…This whole assemblage of forecasts and correct politics is now turned upside down by an entirely different course of history.”

It was not by accident that, at the time of the split, the IC was right against the IS on every important contested question. The Pablo faction generalized from the phenomenon of the post-war expansion of Stalinism that Trotskyism had no necessary historic function. While the Pabloists have since periodically relocated the “epicenter” of world revolution (from the Stalinist CPs of Western Europe to the Algerian FLN, the Castroist July 26 Movement, the New Left “New Mass Vanguard,” Khomeini’s Islamic Revolution, etc.) the fundamentally liquidationist impulse of their objectivist methodology has remained constant.

The IC was flawed by its hasty and superficial struggle against this liquidationist current, and its subsequent failure to attempt to reestablish a democratic-centralist Trotskyist international organization. But in politics, as in many other fields, it is vital to have a sense of proportion. Despite its flaws, the IC, at the time of the split, upheld the most fundamental proposition of Leninism–the necessity of a conscious Marxist vanguard at the head of the proletariat, as the only agency capable of leading successful socialist transformations. The SWP put it well in its “Open Letter”:

“the factor that sustains cadres under the most difficult circumstances is the burning conviction of the theoretical correctness of our movement, the knowledge that they are the living means for advancing the historic mission of the working class, the understanding that to one degree or another the fate of humanity depends on what they do, the firm belief that whatever the momentary circumstances may be, the main line of historic development demands the creation of Leninist combat parties that will resolve the crisis of humanity through a victorious socialist revolution.”

The respective responses to the events in France and East Germany in 1953 demonstrated in life the profound political distance which separated these two currents. This is why, despite our criticisms, we consider that the IC was qualitatively superior to the IS, and why we believe that authentic Trotskyists today have a side in that fight. Frankly, we find the idea that there were no Trotskyists on the planet for two and a half decades–from 1951 until your own immaculate conception in the womb of Tony Cliff’s anti-Soviet “Third Camp” swamp in the mid-1970’s–hard to take seriously.

The SLL and the 1963 Pabloite “Reunification”

We find your criticisms of the Socialist Labour League’s 1961 document “The World Prospect for Socialism” (a document which played an important part in the crystallization of the Revolutionary Tendency within the SWP) essentially trivial. The SLL, even in its best period, was imperfect and you are correct to criticize the characterization of Mao and Tito as “centrists.” A more consequential–but not unrelated–error was Healy’s insistence that Cuba remained capitalist even after the expropriations of 1960. Yet at a time when the SWP was rapidly moving rightward toward “reunification” with the Pabloists on the basis of a shared enthusiasm for Castro, this document unambiguously reasserted the role of the conscious factor in history–the necessity of the Trotskyist vanguard as the agency of proletarian revolution. This was illustrated in the critique of Mandel’s shameful role as left cover for the trade-union “lefts” in the 1961 Belgian general strike:

“On the most general level the Belgian events teach that the prime necessity is to build a revolutionary cadre. This task cannot be evaded by any consideration of immediate tactical success or to win approval from centrists or other tendencies. It cannot begin if major theoretical questions are not brought forward for discussion or if efforts are made to form combinations in which principled questions are put to one side. It cannot begin by support for centrist `personalities’ or the establishment of relationships which involve concessions on principle.”

The fact that the authors of this document subsequently degenerated into cheerleaders for the “Arab Revolution,” the Vietnamese Stalinists, Mao’s Red Guards and finally Qaddafi’s Green Revolution does not negate the positive role which they played in rearming Trotskyist cadres for political battle in the struggle against the revisionist “reunification” which created the United Secretariat in 1963. We stand on the record of the RT and the revolutionary SL and seek to carry forward this struggle, and by doing so to play our part in a regroupment of revolutionaries which can once more establish “orthodox” Trotskyism as an important current in the international working class.

„Solidarność”: próba ogniowa dla trockistów


„Solidarność”: próba ogniowa dla trockistów

Broszura opublikowana przez Tendencję Bolszewicką w 1988
Tłumaczenie z: http://bolshevik.org/Pamphlets/Solidarnosc/solidarnosc.html

Spis treści

I. Polska 1981 r.: klucz dla trockistowskiego przegrupowania
II. Odrobina polskiej historii
III. Geneza „Solidarności”
IV. Zjazd 1981 r.: „Solidarność” przekracza Rubikon
V. Marksizm i „ruchy masowe”
VI. Ku przepaści
VII. Rewolucja czy kontrrewolucja?
Załącznik: Program „Solidarności” z 1981*

*- program „Solidarności” cytowany jest za:
http://ofop.eu/sites/ofop.eu/files/biblioteka-pliki/f1_83-124.pdf
(dostęp: 17.08.18)

Polska 1981: klucz dla trockistowskiego przegrupowania

„Jest jasnym że nie może być mowy o budowaniu nowej Międzynarodówki przez organizacje które mają dogłębnie odmienne i nawet przeciwne sobie podstawy pryncypiów.”- Lew Trocki, 31 sierpnia 1933 [1]

W decydującej konfrontacji grudnia 1981 między polskim reżimem stalinowskim a „Solidarnością”, międzynarodowa tendencja Spartakusowska (mSt) była praktycznie samotna wśród rzekomo trockistowskich organizacji w trzymaniu strony Jaruzelskiego i rządu polskiego. Reszta- od Zjednoczonego Sekretariatu Ernesta Mandela po Międzynarodowy Komitet Gerry’ego Healy’ego i po Socjalistyczną Partię Robotniczą pod przewodnictwem Jacka Barnesa- ustawiła się, z różnymi stopniami entuzjazmu, za Lechem Wałęsą i „Solidarnością”.

Sprzeciwiając się Wałęsie i spółce, spartakusowcy skłaniali się miejscami do zastępowania wnikliwej analizy wulgarnym  sloganotwórstwem. Jeszcze gorsze było prostalinowskie odchylenie widoczne w cynicznym wewnętrznym stanowisku mSt mówiącym o jej chęci „wzięcia odpowiedzialności z góry za wszelkie idiotyzmy i zbrodnie” jakich radzieckie siły interwencyjne w Polsce mogłyby się dopuścić. Mimo tych błędów, które wynikły z procesu mocno już zaawansowanej wewnętrznej politycznej degeneracji, i pomimo faktu że od tego momentu zerwaliśmy zupełnie z robertsonowcami [James Robertson- przywódca Ligi Spartakusowskiej- przyp. tłum.], uznajemy że mSt stała po właściwej stronie polskich barykad w 1981.

Te barykady nadal stanowią krytycznie ważną linię demarkacyjną między socjaldemokracją a centryzmem z jednej strony, i prawdziwym trockizmem z drugiej. Zgoda w tej kwestii pozostaje sine qua non trockistowskiego przegrupowania w tym okresie.

Z naszego doświadczenia wnioskujemy, że „trockistowskimi” trębaczami „Solidarności” nie kieruje ani jeden spójny argument. Jednak z melanżu sprzecznych wyjaśnień wyłania się kilka odmiennych motywów. Wielu przyzna że przywództwo i ideologia „Solidarności” były reakcyjne. Przeciwko temu jednak apologeci „Solidarności” wskazują, że narodziła się jako ruch robotniczy, wykorzystywała tradycyjne metody proletariackiej walki klasowej, i miała poparcie przytłaczającej większości klasy robotniczej Polski. Czy to nie obiektywny charakter klasowy ruchu- pytają apologeci- jest ostatecznym kryterium zgodnie z którym marksiści muszą go oceniać, niezależnie od jego ideologicznych form?My twierdzimy, że nie.

O ile klasowy skład ruchu społecznego jest ważny w politycznym określeniu jego charakteru, nie wystarczy on w każdym przypadku. Trockistowska taktyka wobec związków zawodowych opiera się na założeniu że te drugie są narzędziami, nieważne jak niewystarczającymi, za pomocą którym robotnicy walczą o poprawę swojego bytu ekonomicznego w społeczeństwie kapitalistycznym. Normalną metodą prowadzenia tej walki jest wycofanie swojej siły roboczej- strajkowanie. Ogólnie rzecz biorąc awangarda marksistowska popiera strajki. Ale czy ktokolwiek by zaprzeczył, że w pewnych okolicznościach strajki mogą być reakcyjne? Przykładem który przychodzi na myśl jest strajk Rady Robotników Ulster z 1974. Celem tego poszczególnego strajku było zachowanie protestanckiego panowania w Irlandii Północnej i dlatego należało się mu sprzeciwić.

Jest wiele wyobrażalnych sytuacji historycznych w których bezpośrednie nastroje i cele klasy robotniczej stają w sprzeczności z jej długoterminowymi interesami. Kryzys polski z 1981 stanowi taki wypadek. Państwowa własność środków produkcji, która cechuje zdeformowane państwa robotnicze, stanowi historyczną zdobycz dla klasy robotniczej, zdobycz której trzeba bronić przed wszystkimi dążeniami do restauracji kapitalizmu. Do września 1981 „Solidarność”, w swojej ideologii, międzynarodowych koneksjach i programie politycznym, wyraźnie stała się ruchem mającym na celu przywrócenie kapitalistycznej własności w Polsce. Kryzys państwa polskiego z grudnia 1981 mógł zostać rozwiązany tylko przez dojście „Solidarności” do władzy lub do jej stłumienia. Jak bolesne by nie było zająć stronę stalinowskich pasożytów przeciwko większości polskiej klasy robotniczej, nieprzyjemną prawdą jest to że staliniści, w grudniu 1981, byli jedyną siłą w polskim społeczeństwie która stała na drodze ku restauracji kapitalizmu.

Trockizm a defensizm radziecki

Dla trockistów, „Solidarność” może być zanalizowana tylko w ramach naszego stanowiska w „kwestii rosyjskiej” i jego programowych implikacji. Marksiści określają naturę klasową danego państwa poprzez jego treść społeczną, to jest przez charakter stosunków własnościowych jakich broni- nie przez jego formy polityczne. Trocki zauważył w 1939:

„Chociaż ekonomika nie określa polityki ani bezpośrednio ani natychmiastowy, lecz tylko w ostatnim rozrachunku, tym niemniej jednak ekonomika określa politykę. Marksiści przyznają dokładnie to w przeciwieństwie do burżuazyjnych profesorów i ich uczniów. Analizując i odsłaniając rosnącą polityczną niezależność biurokracji od proletariatu nigdy nie straciliśmy z oczu obiektywnych granic społecznych tej „niezależności”; mianowicie, znacjonalizowanej własności uzupełnionej przez monopol na handel zagraniczny.” [2]

Państwo utworzone przez rewolucję bolszewicką było pierwszym na świecie które skolektywizowało środki produkcji i ustanowiło monopol handlu zagranicznego. Te historyczne dokonania pozostają dziś w ZSRR, i zostały powtórzone od czasu II wojny światowej przez zdeformowane rewolucje społeczne które zlikwidowały kapitalizm w Europie Wschodniej, Chinach, na Kubie i w Indochinach.

Stłumienie kapitalistycznego rynku jako regulatora działalności gospodarczej dogłębnie przemienia każde społeczeństwo. Ustanowienie gospodarki planowej- nawet gdy dokonane z góry stalinowskim dekretem- stanowi ważny postęp dla klasy robotniczej. Stalinowskie reżimy zwykle próbują skonsolidować i uprawomocnić swoje rządy przez polepszenie warunków życia dla robotników. W Europie Wschodniej oznaczało to pełne zatrudnienie, stabilne (i często dotowane) ceny żywności, gwarantowaną opiekę lekarską, tani transport i mieszkania, i ogólne polepszenie w standardzie życia (i mobilności społecznej) ludności pracującej. Robotnicy w tych społeczeństwach naturalnie przypisują pozytywną wartość takim zdobyczom społecznym i skłaniali się ku sprzeciwowi wobec wszelkich prób ich erodowania.

Lecz tym zdobyczom społecznym zagraża absolutny monopol na życie polityczne którego zazdrośnie strzeże stalinowska kasta rządząca. W społeczeństwie w którym wszelki aspekt życia gospodarczego jest kierowany politycznie- od ustanowienia stopy płac i godzin pracy po ceny towarów- masa ludności nie ma skutecznych środków wpływu na wszelkie decyzje. By chronić swoje chwiejne rządy, biurokraci muszą zdławić wszelki przejaw niezależnego życia politycznego- a nawet kulturalnego. Kaftan bezpieczeństwa nałożony na kreatywny potencjał ludności alienuje wielu najlepszych i najbystrzejszych i, w słowach Trockiego, tworzy społeczeństwo naznaczone „szarą etykietką obojętności”.

Rolą trockistowskich organizacji w zdeformowanych i zdegenerowanych państwach robotniczych jest zmobilizowanie proletariatu przeciwko biurokracji w rewolucji politycznej celem zdruzgotania stalinowskiego aparatu i ustanowienia bezpośrednich rządów robotników. Warunkiem wstępnym dla przewodzenia proletariatowi i jego sojusznikom w rewolucji politycznej jest najbardziej nieprzejednana obrona istniejących zdobyczy. Jak zauważył Trocki w kwietniu 1940: „Jest obowiązkiem rewolucjonistów bronić wszelkiej zdobyczy klasy robotniczej nawet choć może być ona zniekształcona pod naciskiem wrogich sił. Ci którzy nie mogą obronić starych pozycji nigdy nie zdobędą nowych.” [3]

W związku z tym ważnym jest przypomnienie dokonanej przez Trockiego analizy sprzecznej roli aparatu stalinowskiego w zdegenerowanych/zdeformowanych państwach robotniczych. W 1933 Trocki napisał że aparat stalinowski:

„(…) pełni podwójną rolę: dziś, gdy nie ma już przywództwa marksistowskiego, i na razie nie ma żadnego na horyzoncie, broni ona dyktatury proletariackiej swoimi metodami: lecz te metody są takie, że ułatwiają zwycięstwo wroga jutro. Komukolwiek nie udało się zrozumieć tej podwójnej roli stalinizmu w ZSRR ten nie zrozumiał nic.” [4]

W miejsce dialektycznego rozumienia stalinowskiej biurokracji Trockiego, ci „trockiści” którzy stanęliby po stronie klerykalnego, prokapitalistycznego przywództwa Wałęsy przeciwko stalinowskiemu aparatowi policyjnemu w grudniu 1981 wysuwają twierdzenie, że „stalinizm jest na wskroś kontrrewolucyjny”. To błędne sformułowanie (pierwotnie wysunięte przez większość amerykańskiej Socjalistycznej Partii Robotniczej przeciwko likwidatorskiej opozycji Cochran-Clarke w latach 1952-53) przyćmiewa fakt, że pomimo antyrobotniczej i kontrrewolucyjnej polityki na ogół realizowanej przez stalinowskie biurokracje, okresowo są one zmuszone do podjęcia działań mających na celu obronę systemu upaństwowionej własności z których te biorą swoje przywileje.

Jak wyglądałaby kontrrewolucja?

Lenin zauważył że, z punktu widzenia zachowania władzy bolszewickiej, armie białogwardyjskie były o wiele mniej groźne niż tanie towary jakie te przynosiły w swoich taborach. Bolszewicy ustanowili monopol państwowy w handlu zagranicznym by ochronić państwo robotnicze przed byciem podkopanym przez wyższą produktywność pracy świata kapitalistycznego. Wyłomy w tym monopolu stanowią prawdziwe zagrożenie dla dalszego istnienia robotniczych form własności.

W Związku Radzieckim za Nowej Polityki Ekonomicznej (NEP) lat 20. miał miejsce także rozwój wewnętrznych tendencji restauracyjnych, uosobionych przez kułaka i „nepmana”. Główną przewagą centrystowskiego stalinowskiego reżimu biurokratycznego w stosunku do kułaków była stosunkowa atomizacja polityczna tych drugich. Ale byłoby błędem wyobrażać sobie, że kontrrewolucja społeczna w Europie Wschodniej wymagałaby koniecznie spójnej organizacji „awangardowej”. Przytłaczająca przewaga gospodarcza Zachodu zapewniłaby imperialistyczną penetrację w razie upadku czy zniszczenia aparatów państwowych które broniły znacjonalizowanej własności.

Trocki i inni marksiści często przeciwstawiali sobie rozwój rewolucji proletariackich i burżuazyjnych. Klasa kapitalistyczna rozwijała materialne i kulturalne warunki dla swojego panowania w porach społeczeństwa feudalnego. Zdobycie władzy politycznej było ostatnim aktem rewolucji burżuazyjnej. Proletariat, klasa która w kapitalizmie jest wywłaszczona i wyzyskiwana, nie może rozwinąć swojego sposobu stosunków produkcyjnych wewnątrz społeczeństwa burżuazyjnego właśnie dlatego ponieważ własność proletariacka zasadza się na całkowitym wywłaszczeniu burżuazji i kolektywizacji środków produkcji.

Zanim może wywłaszczyć burżuazję ekonomicznie klasa robotnicza musi najpierw ustanowić swoje panowanie polityczne. Gospodarka planowa- charakterystyczna cecha ekonomiczna klasy robotniczej- wymaga kolektywizacji zatomizowanych majątków poszczególnych burżuazyjych właścicieli. Wywłaszczenie kluczowych sektorów kapitalistycznej gospodarki ma miejsce w stosunkowo skompresowanych ramach czasowych- jako że burżuazja nie dąży do współpracy przy rozwiązaniu jej samej. Jest bardzo prawdopodobne, że cofnięcie własności państwowej do własności prywatnej byłoby o wiele bardziej przeciągniętym procesem:

„W pierwszych miesiącach władzy radzieckiej proletariat rządził na bazie gospodarki burżuazyjnej (…) Jeśli burżuazyjna kontrrewolucja zwycięży w ZSRR, nowy rząd przez długi okres musiałby się opierać na upaństwowionej gospodarce. Ale co oznacza ten typ tymczasowego konfliktu między gospodarką a państwem? Oznacza on rewolucję bądź kontrrewolucję.” [5]

Ponad czterdzieści lat przed powstaniem „Solidarności” Trocki przewidział przebieg kapitalistycznej restauracji w gospodarce planowej w następstwie zwycięskiego przejęcia władzy przez kontrrewolucyjne kierownictwo:

„Naczelnym zadaniem nowej władzy byłoby przywrócenie prywatnej własności w środkach produkcji. Po pierwsze, byłoby konieczne stworzyć warunki dla rozwoju silnych farmerów ze słabych kołchozów, i dla przekształcenia silnych kołchozów w spółdzielnie wytwórców typu burżuazyjnego- w rolne spółki akcyjne. W sferze przemysłu denacjonalizacja zaczęłaby się od przemysłu lekkiego i wytwarzającego żywność. Zasada planowania byłaby zamieniona na czas okresu przejściowego w szereg kompromisów między władzą państwową a pojedynczymi „korporacjami”- potencjalnymi właścicielami, to znaczy, wśród radzieckich kapitanów przemysłu, emigracyjnych byłych właścicieli i zagranicznych kapitalistów. Niezależnie od tego że radziecka biurokracja zaszła daleko w przygotowaniu burżuazyjnej restauracji, nowy reżim musiałby wprowadzić w kwestii form własności i metod przemysłu nie reformę, lecz rewolucję społeczną.” [6]

Oprócz przywrócenia kapitalistycznych stosunków w rolnictwie (już dalece zaawansowanego w Polsce), drobnej produkcji towarowej i handlu detalicznym, „demokratyczny” rząd restauracji kapitalistycznej dążyłby także do wzmocnienia więzów z kapitalistycznym rynkiem światowym. Wszystkie te środki zostały zaproponowane jako kluczowe kroki w utworzeniu „nowej struktury gospodarczej” nakreślonym w programie „Solidarności” z 1981.

II. Odrobina polskiej historii

W Polsce „kwestia rosyjska” jest dosłownie związana z kwestią narodową. Polska jako państwo narodowe- uciskane, dzielone i czasem wchłaniane- walczyła o niezależny byt państwowy od niemal tysiąca lat. Polski nacjonalizm, zawile spleciony z Kościołem Rzymskokatolickim był skierowany przeciwko Rosjanom przez dobry kawał tego tysiąclecia. Sentymenty antyrosyjskie, antyradzieckie i antykomunistyczne, które są powszechne w Polsce, były wyraźnie odzwierciedlone w programie i działalności przywództwa „Solidarności”. Ironia jest w tym taka, że, gdyby kapitalistyczni restauratorzy „Solidarności” zdołali zebrać masy pod sztandarem polskiej „niepodległości” w zwycięskiej konfrontacji ze stalinistami, skutkiem byłaby przemiana Polski w nędzną półkolonię zachodniego kapitału finansowego.

W następstwie I wojny światowej i rewolucji bolszewickiej, Polska pojawiła się ponownie na mapie Europie jako niezależna władza państwowa po raz pierwszy od ponad wieku. Wraz z porażką Armii Czerwonej u bram Warszawy w sierpniu 1920 Polska, pod przywództwem marszałka Piłsudskiego, zdołała zaanektować znaczny kawałek nieruchomości w część Ukrainy, Białorusi i Litwy. Stalin na krótko odzyskał to terytorium (i nieco więcej) wskutek paktu Hitler-Stalin. Hitler następnie wchłonął zupełnie Polskę jako „zdobycz wojenną” w toku swojego feralnego pędu na wschód. Pod koniec wojny, gdy armia radziecka odparła nazistów, Stalin poważnie brał pod uwagę wchłonięcie Polski jak siedemnastej „socjalistycznej republiki rad”. Tylko szansa zawarcia układu ze światowym imperializmem w Jałcie przekonała go by pozwolić na ponowne pojawienie się odrębnego państwa narodowego. Lecz Polska z 1945 roku była o 22 procent mniejsza niż Polska z 1939. To, wraz z nieporadnym rosyjskim nacjonalizmem zwierzchników z Kremla, zagwarantowało przetrwanie narodowej wrogości do Sowietów, która w końcu rozkwitła jako kult Piłsudskiego w szczytowym momencie „Solidarności”.

Fizyczne położenie Polski i bliskość ZSRR jest faktem często przeoczanym przez tych samozwańczych radziecko-defensistowskich „trockistów” którzy szukaliby wymówki wyraźnie proimperialistyczne zakusy kierownictwa „Solidarności”. Polska to nie Finlandia. W realnym świecie, Polska ma ogromne znaczenie strategiczne w obronie ZSRR i zachowaniu skolektywizowanej własności w Europie Wschodniej. Była to główna droga lądowa użyta dla inwazji na Rosję zarówno przez Napoleona jak i Hitlera. Jeśli czołgi NATO pewnego dnia wyruszą by „wycofać komunizm” z ZSRR, też przyjdą poprzez Polskę. Gdyby Polska miała opuścić Układ Warszawski, NRD- główny sojusznik wojskowy Sowietów- byłoby odizolowane. Wszystkie prosocjalistyczne, antystalinowskie elementy w Polsce muszą odpowiedzieć na to pytanie wprost. Muszą powiedzieć: „Robotnicy rosyjscy! Jesteśmy waszymi braćmi- również jesteśmy komunistami! Walczymy z wrogiem naszym i waszym: partyjnymi biurokratami! Przyjdźcie nam z pomocą!”  Taki apel nie został nigdy poczyniony przez żaden element w „Solidarności”. Wałęsa i reszta klerykalnego przywództwa „Solidarności” wypatrywała zbawienia nie na wschodzie lecz na zachodzie.

Chłopstwo

W okresie bezpośrednio po wojnie Rosjanie, którzy mieli za sobą radziecką kolektywizację za Stalina, skłaniali się w Polsce ku natychmiastowej redystrybucji ziemi średnim i drobnym chłopom a potem gwałtownej kolektywizacji. Miały miejsce prowadzone bez przekonania próby przymusowej kolektywizacji (potem porzuconej) w okresie praktycznej wojny domowej między 1944 a 1947. Dziś więcej niż trzy czwarte ziemi uprawnej w Polsce jest w rękach drobnych chłopskich posiadaczy. Według spisu powszechnego z 1970 jakieś 57 procent prywatnych rolników posiadało mniej niż pięć hektarów. Ta warstwa jest często zwana „chłoporobotnikami” ponieważ jej dochód tylko częściowo pochodził z ziemi. Istnienie tej warstwy zapewnia stałe przenikanie się proletariatu i chłopstwa- czynnik który obrazowo pokazała obrona Solidarności Rolników Indywidualnych przez związek w 1981.

Jean-Yves Potel relacjonuje komentarz Wiesława Kęcika, „członka KOR odpowiedzialnego za sektor rolniczy” skierowany do francuskiego związkowca który jest zdumiony poparciem „Solidarności” dla chłopskich żądań indywidualnych tytułów własności do ziemi:

„Ziemia jest ich narzędziem. Ale rząd ma prawo przejąć każdy skrawek ziemi który leży odłogiem lub jest wystawiony na sprzedaż. Istnieje ciągła groźba „kolektywizacji”. Ponadto gdy chłop „źle uprawia swoją ziemię”, to mogą ją zabrać (…) Zażądać gwarancji indywidualnej własności jest, w pewnym sensie, zażądać gwarancji zatrudnienia i kontroli nad swoją pracą.” [7]

Kęcik dalej mówi, że chłopi „boją się że państwo przejmie ich ziemię. Więc wydają wszystkie swoje oszczędności. Te domy mają wszelkie wygody: centralne ogrzewanie, bieżącą wodę i toalety.” Niechęć chłopskiego posiadacza do inwestowania w mechanizację czy inne ulepszenia swoich gospodarstw znaczy w słowach Potela że: „Widać było raczej dekapitalizację prywatnego rolnictwa niż akumulację kapitału.” [8]

Daremne próby ugłaskania małorolnych, którzy stanowią bazę Kościoła Katolickiego i stanowią naturalny elektorat nurtów prokapitalistycznych, przyniosły dodatkową „korzyść” w postaci okaleczenia polskiego rolnictwa. Daniel Singer komentuje:

„Ekonomiczne wady tego systemu hybrydowego są oczywiste: z 30 procentami całkowitej siły roboczej nadal zatrudnionej w rolnictwie, Polska jest importerem netto żywności. Także i politycznie ten stan rzeczy jest poważną przeszkodą dla rządzących krajem. Planiści muszą uwzględniać reakcję chłopów jak i kaprysy natury. Kierownictwo partyjne musi liczyć się z faktem, że rządzi kraj w którym ponad jedna czwarta ludności to prywatni posiadacze.” [9]

Kościół

Gdy armia radziecka szła przez Europę Wschodnią w latach 1944-45, kraje przez nią wyzwalane były gospodarkami głównie rolnymi i opartymi na chłopach (za wyjątkiem Czechosłowacji). Nawet część Niemiec zajęta przez nich była głównie terytorium ziemskich junkrów ze wschodnich Prus. W każdym kraju staliniści, z których większość przyjechała w pociągu bagażowym armii radzieckiej, ostatecznie zabrali się za odtwarzanie politycznych i społecznych warunków ZSRR. Wiązało się to z programem forsownego uprzemysłowienia, przymusowej kolektywizacji rolnictwa i zduszenia wszelkich form sprzeciwu wobec nowych reżimów.

W „A History of the People’s Democracies” [„Historia demokracji ludowych”], Francois Fejto opisuje sytuację kościoła we wczesnych latach rządów stalinowskich:

„W momencie śmierci Stalina, większość przywódców Kościoła Katolickiego była w więzieniu (…) W Polsce kilku biskupów zostało aresztowanych w latach 1951-52, wbrew porozumieniu z 1950 między państwem a Kościołem, i jesienią 1953 prymas, abp Wyszyński, został umieszczony w areszcie domowym w klasztorze (…) Tysiące księży i opornych mnichów zostało uwięzionych lub internowanych w krajach wschodnich (…)

„Między 1945 a 1952 wszystkie demokracje ludowe zerwały stosunki dyplomatyczne z Watykanem, wydaliły nuncjuszy papieskich i potępiły istniejące konkordaty. Prasa katolicka została zredukowana do minimum. Tylko w Polsce edukacja religijna pozostała teoretycznie obowiązkowa, ale nawet i tam władze znalazły tysiąc jeden sposobów by obejść prawo.” [10]

Wrogość Moskwy do hierarchii duchownej była związana z nad wyraz antykomunistycznymi postawami Watykanu w poprzednim okresie. Pod okupacją nazistowską masa polskich duchownych wyrażała profaszystowskie sympatie:

„większość katolickiego duchowieństwa była mniej przychylna „Wiciom” (quasi-lewicowej organizacji młodzieży chłopskiej) niż faszystowskiej i antysemickiej sofisterii księży-posłów którzy dominowali w Sejmie. Dobrym przykładem był dobrze znany opat Trzeciak, który wykorzystywał katolicką gazetę codzienną „Mały Dziennik” by usprawiedliwiać rasistowską politykę Hitlera opierając się na papieskich encyklikach.” [11]

W ciągu 35 lat od przejęcia przez Sowietów Polski, Polska Zjednoczona Partia Robotnicza (PZPR) nigdy na poważnie nie rzuciła wyzwania panowaniu religijnej reakcji. Nawet w najgorszym okresie prześladowań Kościół nadal rósł i zdobywał wpływy. Niezdolny do zneutralizowania wpływów duchownych, w okresie post-stalinowskim reżim zmienił swój kurs. W 1956 Gomułka porzucił próby kolektywizacji rolnictwa i jednocześnie przywrócił nauczanie religii w szkołach i katolickich kapelanów w więzieniach i szpitalach. Zwrócił także cotygodniowy „Tygodnik Powszechny” (który został przejęty w 1953 za odmowę umieszczenia nekrologu Stalina na pierwszej stronie) pierwotnej redakcji. Stosunki kościół-państwo miały swoje przypływy i odpływy w ciągu ostatnich 30 lat, lecz na ogół staliniści ugłaskiwali Episkopat nieudanie usiłując usankcjonować swoje rządy.

Zakazując wszelkiej innej formy społecznego lub politycznego sprzeciwu, staliniści ustanowili moralny autorytet Kościoła w praktycznie wszystkich sektorach polskiego społeczeństwa. Antyklerykalne tradycje znacznych sektorów inteligencji i ruchu robotniczego z okresu przedwojennego zniknęły. Jeden z antykomunistów z zadowoleniem zauważył:

„w innych krajach rządzonych przez komunistów, gdzie Kościołowi brakowało dojścia do młodzieży czy, z powodów historycznych został odizolowanych od wielkich sektorów społeczeństwa, rosnący wstręt do komunizmu, jego zepsuciu, autorytaryzmu i, przede wszystkim, jego systematycznego kłamania, stopniowo przerodziła się w cyniczny konformizm lub rezygnację, po której następowało wewnętrzne wycofanie. W Polsce, ponieważ większość ludzi utożsamiała się z tradycyjnymi kościelnymi wartościami patriotyzmu i uczciwości, jego autorytet moralny wśród ludności wzrastał szybko.” [12]

„Autorytet” moralny zdobyty przez episkopat przełożył się na znaczącą czasową siłę przebicia poprzez „Solidarność”. Kościół Rzymskokatolicki w Polsce nie jest instytucją klasowo neutralną. Jest oddany zachowaniu kapitalistycznego porządku światowego na arenie międzynarodowej, zniszczeniu ateistycznego marksizmu i zachowaniu najświętszej ze wszystkich świętości- własności prywatnej. Są to fakty które nie znikną gdy zignoruje się msze w fabrykach, flagi papieskie, Matki Boskie i procesje religijne.

Były wewnątrz hierarchii różnice zdań co do tego, jak wykorzystać swoje wpływy. Kardynał Glemp, podążając tradycją kardynała Wyszyńskiego, był skupiony przede wszystkim na zwiększeniu jej kontroli nad edukacją i dostępem do środków masowego przekazu. W tym celu Kościół dążył do pozowania na mediatora między „Solidarnością” a reżimem, jednocześnie korzystając z każdej okazji do głoszenia wiary wśród miejskiej klasy robotniczej. Nowo zainstalowany polski papież miał bardziej interwencjonistyczne zapędy. Oliver MacDonald opisuje orientację Jana Pawła II:

„Dalece mniej zdenerwowany ruchem ludowym niż Wyszyński, papież był zainteresowany współpracą i hegemonizowaniem jego świeckich sił. W porównaniu z Wyszyńskim stonował tradycyjny polski nacjonalizm i zamiast tego zachęcał ruch do patrzenia na zachodnie państwa burżuazyjne jako na swój dom.” [13]

Polityczny wpływ antyrobotniczej hierarchii katolickiej dobitnie pokazała tryumfalna podróż papieża do Polski latem 1979- wydarzenie które powszechnie wiązano z wybuchem w Gdańsku następnego lata. W „The Road to Gdansk” [„Droga do Gdańska”] Daniel Singer dostarczył następującego opisu:

„Gdy polski papież, Jan Paweł II, odwiedził swoją ojczyznę w 1979, zbierając ogromne i entuzjastyczne tłumy, dominując na scenie politycznej, przemawiając niczym duchowy pan kraju, jego apoteozę można było interpretować jako ostrą krytykę w 35. roku jej istnienia. Jego tryumf był certyfikatem ideologicznego i politycznego bankructwa rzekomo komunistycznego reżimu. Osąd może się wydać surowy; w końcu Polska była pobożnym katolickim krajem także i przed wojną. Bezsprzecznie. Ale w tym czasie istniał także antyklerykalny trend wśród socjalistów, komunistów i postępowej inteligencji którzy wszyscy sprzeciwiali się kościłowi jako instytucji wspierającej obszarników, błogosławiącej kapitalistę, flirtującej z antysemityzmem i żyjącej w grzechu z Piłsudskim i jego pułkownikami. Potęga Kościoła opierała się  wtedy na zacofaniu narodu trzymanego w mrokach i na wsparciu możnych. Nawet bezpośrednio po wojnie Kościół Katolicki nadal wyglądał i działał jak obrońca własności i przywileju przeciwko wszelkiej postępwej reformie. Następnie, jeśli mogę tak powiedzieć, reżimowi udało się nadać mu nowe dziewictwo.

„Zrobił to, krótko mówiąc, nie będąc zdolnym do dostarczenia alternatywy i plamiąc przez swój fałszywy i despotyczny reżim samo imię socjalizmu.” [14]

Tragedią polskiej klasy robotniczej jest to, że dekady stalinowskich represji politycznych, złamanych obietnic reform, ostentacyjnego skorumpowania i karygodnego złego zarządzania gospodarczego wpędziły miliony proletariuszy w ramiona klerykalno-nacjonalistycznej reakcji. Stalin miał zlekceważyć Watykan jako ważny czynnik w światowej polityce pytając jak wiele dywizji papież mógł wystawić. Być może największą zbrodnią polskiego stalinizmu jest to, że dostarczył papieżowi „dywizji”.

III. Geneza „Solidarności”

W Europie i Ameryce lata 70. przyniosły dramatyczne cofnięcie się radykalnej fali roku 1968. W Europie Zachodniej zdemoralizowana dawna Nowa Lewica znalazła dom w socjaldemokracjach, podczas gdy w Ameryce jej odpowiednicy wstąpili do Partii Demokratycznej. W obu przypadkach warstwy te ciążyły ku polityce biurokracji związkowej. Jednak w Polsce jedyną potężną niezależną od państwa instytucją społeczną był Kościół Katolicki.

Jan Kott, emigrant z opozycji roku 1968 który powrócił do Polski w 1979, zarejestrował reakcyjny dryf w przejściowej dekadzie:

„Trzy nazwiska były namiętnie podkreślane: Dmowski [przywódca prawicowej Narodowej Demokracji], Piłsudski i Daszyński [przywódca Polskiej Partii Socjalistycznej Piłsudskiego]. Przez jakiś czas po prostu nie mogłem pojąć co się stało. Przecierałem oczy. Co to przypominało? W której emigracji londyńskiej, w jakiej anachronistycznej Warszawie się znalazłem? Przed wojną… ale przed którą wojną, drugą? Nie, przed pierwszą!” [15]

Przykładem ewolucji krytyków reżimów w latach 70. stali się tacy ludzie jak Jacek Kuroń i Adam Michnik. Michnik, podobno „gorliwy marksista we wczesnej młodości” napisał książkę zatytułowaną, znacząco, „Kościół. Lewica. Dialog” opublikowaną w 1977 we Francji. Czesław Miłosz w przedmowie do zbioru esejów Michnika z 1985 roku opisuje tą książkę jako „decydujący zwrot w politycznym klimacie jego kraju” ponieważ Michnik proponował teraz sojusz między kościołem a decydentami w walce o „wolność”.

Do połowy lat 70. Kuroń także przebył całkiem spory dystans od ogólnie lewicowej krytyki stalinizmu wysuniętej w jego słynnym „Liście otwartym” z 1965 do PZPR. W owym czasie Kuroń, i jego współmyśliciel Karol Modzelewski wzywali do utworzenia milicji robotniczej jako wyłącznej władzy politycznej i ekonomicznej. Skarżyli się że „biurokratyczna  i reakcyjna dyktatura faworyzuje tradycyjną prawicę polityczną” i ostrzegali przed „politycznie prawicowymi ugrupowaniami i nurtami przewodzonymi przez hierarchię kościelną, trzymającymi się starych frazesów reakcyjnej ideologii.” [16] Dzień po rozprowadzeniu „Listu otwartego” zostali aresztowani i oskarżeni o wzywanie do „obalenia przemocą” państwa. Gdy zostali skazani, Kuroń i Modzelewski wraz ze swoimi zwolennikami na sali sądowej zaśpiewali „Międzynarodówkę”.

Ale parę lat później Kuroń śpiewał inną piosnkę. Odkrył że „ruch katolicki walczy o przywrócenie wolności sumienia i ludzkiej godności.” Zaproponował, żeby Polska „dążyła do statusu podobnego do Finlandii: demokracji parlamentarnej z ograniczoną niezależnością na polu polityki zagranicznej tam gdzie bezpośrednio dotyka to interesów ZSRR.”[17] Ta fuzja burżuazyjnego „pluralizmu”, polskiego nacjonalizmu i męsko-szowinistycznego katolicyzmu miała stać się centralną osią programu „Solidarności”.

W 1976 Kuroń i Michnik założyli KOR (Komitet Obrony Robotników), socjaldemokratyczne ugrupowanie dysydenckich intelektualistów i działaczy politycznych. KOR zrodził się jako komitet obrony bojowników prześladowanych za sprzeciw wobec podwyżek cen w 1976. Wkrótce zaczął demaskować i nagłaśniać szeroki wachlarz biurokratycznych okrucieństw. Kolebką politycznego programu „Solidarność” były „latające uniwersytety” zorganizowane przez KOR, gdzie dysydenccy intelektualiści wykorzystywali kościoły jako sale szkolne do udzielania wykładów na tematy zakazane przez państwo. W Krakowie ówczesny arcybiskup Wojtyła (teraz papież Jan Paweł II) był entuzjastycznym zwolennikiem tego przedsięwzięcia.

Do 1979 sympatycy KOR zaczęli wydawać cotygodniową na poły podziemną gazetę, „Robotnik”, o szacowanym nakładzie dziesięciu do dwudziestu tysięcy. Kadry KOR miały odgrywać kluczowe role jako wpływowi doradcy w życiu „Solidarności”. Jeden młody gdański robotnik powiedział usłyszawszy Michnika: „Niektórzy z nas, włącznie ze mną, mieli wątpliwości co do intencji, środków i pochodzenia KOR. Teraz wiem że „Solidarność” wyszła z KOR. Oni powiedzieli to wcześniej, teraz to my to mówimy.” [18] Robotnica w wywiadzie z Alainem Touraine trafnie zhermetyzowała genezę „Solidarności”: „KOR dał nam do myślenia, papież dał nam odwagi.” [19]

Poparcie KOR dla demokracji parlamentarnej, tak jak jego poparcie dla zwiększonej „wolności” rynkowej, miało znaczny urok dla robotników poddanych trzem dekadom stalinowskiej represji politycznej i niekompetencji. Spotkała się także z pełną sympatii odpowiedzią z Białego Domu. Timothy Garton Ash wyjaśnia:

„Na początku roku 1977 najbardziej aktywni młodzi członkowie KOR zostali aresztowani, a materiały zebrane na potrzeby procesu. Potem, w lipcu 1977, wszystkim całkiem niespodziewanie uzyskali amnestię(…) Przed 1977 rokiem Gierek był już w rozpaczliwych tarapatach finansowych, podczas gdy „proces helsiński” szedł pełną parą a administracja Cartera poczyniła najwyraźniejsze „sprzężenie” pomiędzy komponentami ekonomicznymi i prawno-ludzkimi detente’y. Tego roku zarówno kanclerz Schmidt jak i prezydent Carter odwiedzili Warszawę. Na konferencji prasowej Carter głośno chwalił polski rejestr w prawach człowieka i tolerancji religijnej, w następnym oddechu ogłaszając kolejne 200 milionów dolarów amerykańskich kredytów. „Sprzężenie” nie mogło być bardziej wyraźne.” [20]

Ekonomiczna katastrofa Gierka

„Solidarność” przyszła na świat w kwietniu 1980 jako odpowiedź polskich robotników na głęboki kryzys gospodarczy wywołany przez stalinowski reżim. Do końca lat 70. stało się jasne, że usiłowania reżimu Gierka stworzenia napędzonego eksportem wzrostu poprzez oddanie gospodarki w hipotekę zachodnim bankom było kolo9salną porażką. Dochody z eksportu, które miały podnieść  krajową konsumpcję i standardy życiowe, były zamiast tego wykorzystane do spłacania nagromadzonych długów.

Polska gospodarka kuśtykała od stalinowskiej polityki zjednywania chłopskich rolników. Mały rozmiar ich gospodarstw uczynił mechanizację niewykonalną. Jednocześnie niechęć małorolnych do reżimu oznaczała, że próby zachęcania ich do nabywania więcej ziemi i kupowania traktorów miały nieistotne rezultaty. Jedynym sposobem by ci drobnokapitalistyczni rolnicy mogli zostać nakłonieni by wytwarzać więcej było zwiększenie cen im płaconych. Ale to groziło konfrontacją z klasą robotniczą, która historycznie sprzeciwiała się podwyższonym cenom żywności. „Rozwiązaniem” biurokratów był wyszukany system dotacji państwowych który pochłaniał wciąż rosnącą część dostępnej nadwyżki społecznej. W ciągu lat 70. krajowa produkcja żywności stała w miejscu; ale dochody chłopów (i dotacje państwowe) nadal rosły. Do 1977, szacowano że dotacja liczyła 70 procent ceny detalicznej żywności w sklepach.

W 1980, po tym jak imperialistyczni finansiści w końcu przykręcili kurek z kredytem dla reżimu, Gierek był zmuszony podnieść ceny mięsa. To zdetonowało potężną falę oporu klasy robotniczej, tak jak poprzednie zapowiadane podwyżki cen w 1970 i 1976. Ale kryzys reżimu był o wiele poważniejszy w 1980 niż wcześniej. Tym razem masa robotników, w tym większość tych którzy należeli do PZPR- jakieś 10 procent proletariatu przemysłowego- straciła wiarę we wszystkie skrzydła rządzącej elity. Wcześniejsze zrywy nie stworzyły nowych struktur organizacyjnych, podczas gdy fala strajkowa sierpnia 1980, która błyskawicznie rozprzestrzeniła się z Gdańska po kraju, dała początek „Solidarności”, pierwszemu niezależnemu związkowi zawodowemu w zbiurokratyzowanym państwie robotniczym.

Porozumienie gdańskie z 1980

Układy gdańskie i szczeciński odzwierciedlały stosunek sił istniejący jesienią roku 1980. Adam Michnik spostrzegł: „Dla obu stron ten kompromis był małżeństwem z rozsądku, nie miłości.” [21] Aparat stalinowski zezwolił na stworzenie prawdziwie „samorządnego” związku zawodowego. W zamian za to „Solidarność” zgodziła się respektować stalinowską zasadę „przywódczej roli” PZPR i  respektować społeczną własność środków produkcji. O ile byśmy sprzeciwiali się klauzuli o „przywódczej roli” i wezwaniu do „dostępu dla mediów masowych przez organizacje religijne w toku ich aktywności religijnych”, strajk sierpniowy jak i większość warunków ugody były z pewnością godne poparcia. Trockiści mogli tylko być zadowoleni ze wzmocnienia pozycji polskich robotników wobec stalinowskich biurokratów i ich aparatu policyjnego. Jednocześnie koniecznym było wystąpić stanwczo przeciwko coraz bardziej prozachodniemu i klerykalnemu odchyleniu przywództwa związku.

Ale sierpniowe porozumienie gdańskie mogło stanowić tylko tymczasowe rozwiązanie konfliktu. W okresie podupadającej produkcji z szybującym długiem międzynarodowym, utopijnym było spodziewać się że „polityka” która miała być wyłączną domeną PZPR mogła być na dłuższą metę oderwana od ekonomiki. W ciągu zimy i wiosny 1980-81 sam sukces „Solidarności” oznaczał że była ona koniecznie zmuszona do postawienia odpowiedzi na poziomie gospodarki jako całości.

Biorąc pod uwagę klerykalno-nacjonalistyczny charakter przywództwa związkowego, nie jest wielce zadziwiającym że ich „reformy” nie miały za przesłanki obrony upaństwowionej własności w środkach produkcji.

Kryzys bydgoski: „Solidarność” na krawędzi

Krytyczna konfrontacja między „Solidarnością” a reżimem nadeszła późnym marcem 1981. Problemem była legalizacja „Solidarności Rolników Indywidualnych”- kułackiego „związku” zapoczątkowanego by utrzymać kolosalny haracz jaki stanowiły dotacje państwowe udzielane niewydolnym prywatnym wytwórcom rolnym. Hierarchia katolicka, która historycznie opierała się na polskim chłopstwie, była zdeterminowana uzyskać uznanie [przez rząd] Solidarności Rolników Indywidualnych, i interweniowała bezpośrednio z rządem w kilku przypadkach.

19 marca 1981 200 milicjantów wtargnęło do prefektury w Bydgoszczy, i pobiło Jana Rulewskiego, miejscowego przywódcy „Solidarności” który spotykał się z grupą członków „Solidarności Rolników Indywidualnych”. Doprowadziło to do jednogodzinnego strajku ostrzegawczego 27 marca milionów robotników z „Solidarności”. Przywództwo „Solidarności” zagroziło wszczęciem nieograniczonego strajku generalnego 30 marca jeśli żądania nie zostały spełnione. Stojąc w obliczu robiącemu wrażenie i zdecydowanemu pokazowi siły robotników Polski (w tym znacznej części szeregów PZPR), reżim ustąpił i zgodził się uznać Solidarność Rolników Indywidualnych.

„Solidarność” wygrała rundę w Bydgoszczy, ale chęć kierownictwa by osiągnąć porozumienie z rządem- na co naciskał episkopat- wywołało niezadowolenie między elementami jej bazy która uważała, że można było wymusić więcej ustępstw. W tym przypadku Wałęsa zadziałał jako agent hierarchii wewnątrz przywództwa „Solidarności”, i ostatecznie dopiął swego. Zdaniem Wałęsy: „Co zdarzyło się naprawdę to to, że groził nam rozłam; zwłaszcza oderwanie się od Kościoła. W takich chwilach trzeba się wycofać.” [22] Ale nie wszyscy byli zadowoleni z rezultatów. Oliver MacDonald wyjaśnił że w następstwie Bydgoszczy:

„Masy dążyły do dryfowania w innych kierunkach gdy kryzys gospodarczy dawał się odczuwać coraz mocniej i gdy „Solidarność” nie wydawała się silna na tyle by rozwiązać ich problemy. Niektórzy zaczęli tęsknić za silnym rządem jakiegokolwiek rodzaju, inni wszczynali dzikie strajki na własną rękę, poza kontrolą kierownictwa „Solidarności”. Co się tyczy działaczy ruchu, zaczęli oni szukać bardziej radykalnych politycznych odpowiedzi na kryzys, wychodząc poza czysto trade-unionistyczne perspektywy.” [23]

IV. Zjazd z 1981- „Solidarność” przekracza Rubikon

Gdy Tymczasowa Komisja Koordynacyjna (TKK) „Solidarności” wyszła z podziemia w 1985, jej program gospodarczy zawierał następujące żądania:

„- Obok państwowej własności w gospodarce krajowej powinno być miejsce dla szerokiego zakresu prywatnej własności który powinien objąć przemysł (…) Uczciwa konkurencja powinna zadecydować jaki rodzaj własności będzie dominował na różnych polach gospodarki krajowej.

„- Obok banków centralnych powinny być banki  depozytowe, działające jako niezależne przedsiębiorstwa i odnoszące zyski przez pożyczanie na procent.

„- Obok rynku dóbr i usług, powinien być rynek papierów wartościowych, pozwalający każdemu kupować akcje i obligacje, by stał się jednym ze źródeł kapitału dla rozwoju przedsiębiorstw.

„- (…) Ceny należy pozwolić ustalić rynkowi.

„- W przypadku nierentownych przedsiębiorstw, należy mocno trzymać się zasady bankructwa i niewypłacalności 

„- Prywatny kapitał zagraniczny powinien mieć prawnie zagwarantowane warunki bezpiecznego inwestowania w Polsce, także w formie, między innymi, wspólnych prywatno-państwowych spółek kapitałowych.” [24]

Obok „zarządu robotniczego” mamy „robotniczą” giełdę, „robotnicze” prywatne banki, prywatne inwestycje zagraniczne, i, oczywiście, „robotnicze” bankructwo i kolejki bezrobotnych. Większość socjalistów nie miałoby problemu zidentyfikować te żądania jako wezwanie do przywrócenia gospodarki napędzanej konkurencją na rynku- tj. kapitalizmu. Ale postulaty z 1985 były w istocie te same co zorientowane na rynek propozycje przyjęte przez kongres „Solidarności” cztery lata wcześniej.

Zjazd Krajowy z 1981: demokratyczny i autorytatywny 

Do jej zjazdu krajowego we wrześniu-październiku 1981, charakter „Solidarności” był historycznie nieokreślony. Z jednej strony, „Solidarność” była wytworem zrywu masy polskiej klasy robotniczej- w tym jednej trzeciej szeregowych członków rządzącej PZPR. Z drugiej strony była zdominowana przez grupę ludzi związanych z Kościołem Katolickim i lubujących się w „demokratycznych” imperialistach. (Zimą 1980 Wałęsa powitał wybór Reagana jako „dobry znak” dla Polski). Wałęsa i jego kolesie byli powszechnie uznawani jako przywódcy ruchu, lecz nie mieli mechanizmu narzucenia swojej woli, ani wszelkiego jasnego mandatu od swojej bazy.

Ta anomalna sytuacja została rozwiązana przez zjazd delegatów związku. Było to skrajnie demokratyczne, w pełni reprezentatywny i tym samym niekwestionowanie autorytatywne zgromadzenie. Lawrence Weschler donosi:

„Licząc zaledwie rok, „Solidarność” nie tylko zdobyła członkostwo około dziesięciu milionów, lecz, poprzez skomplikowany, zdecentralizowany proces, udało się jej nawet uwzględnić całe dziesięć milionów w szeregu oddolnych głosowań, miejscowych prawyborów i regionalnych zjazdów które w końcu wybrały przedstawicieli którzy zgromadzili się w sali.” [25]

Delegaci zostali swobodnie wybrani na miejscowych i regionalnych zjazdach. Na zjeździe zachęcano do otwartej debaty, i każdy delegat miał wolność do zabrania głosu w każdej kwestii. Po wstępnej sześciodniowej sesji, która rozpatrzyła wachlarz różnych propozycji, delegaci powrócili do swoich okręgów celem konsultacji i odebrania instrukcji.

Timothy Carton Ash opowiedział o rozważaniach jakie zaowocowały końcowym programem:

„W przerwie między dwiema turami [zjazdu], ponad setka delegatów zorganizowanych w trzynaście grup roboczych spędziły kilka tysięcy godzin dyskutując nad ostatecznym szkicem programu zawierającym osiem „rozdziałów” i trzydzieśce siedem „tez”. Druga tura Zjazdu następnie debatowała i głosowała nad każdym pojedynczym rozdziałem, włączając liczne poprawki zaproponowane na sali.” [26]

Jak skomentował Touraine: „skrupulatna formalna demokracja była gwarantem prawomocności ruchu i postawiły decyzje Zjazdu poza wszelką możliwą dyskusję.” [27]

Program gospodarczy „Solidarności”: restauratorski dokument

Ten dogłębnie demokratyczny proces poskutkował polityczną wykrystalizowaniem się „Solidarności” jako prokapitalistycznego ruchu politycznego. O ile bez wątpienia obejmowała masę polskiej klasy robotniczej, „Solidarnść” nie była już po prostu związkiem robotniczym. Jej program głosił: „Jesteśmy organizacją łączącą cechy związku zawodowego i wielkiego ruchu społecznego.” W rzeczy samej większość niemal 900 delegatów na zjazd nie była robotnikami.

Program ostatecznie przyjęty w październiku 1981 dostarcza najdokładniejszą możliwą miarę politycznego charakteru tego ruchu społecznego. Jest to dokument którego nie można zbyć jako „niewystarczający”, „częściowy” czy „sprzeczny” jak chcieliby to niektórzy obrońcy. Wiele z żądań wysuniętych w programie „Solidarności” (który przedrukowaliśmy jako załącznik do tej broszury) dotyczy kwestii o marginalnym znaczeniu; wezwanie do odpowiedniego ogrzewania i żywności dla osób starszych czy ochrony środowiska same w sobie nie budzą sprzeciwu. Ale są też politycznie bez znaczenia. Istotą dokumentu jest propozycja radykalnej rozbiórki polskiej gospodarki na rzecz „nowego systemu gospodarczego i społecznego” w którym siły rynkowe miałyby najwyższą władzę.

Proponujemy przeanalizować kilka kluczowych sekcji programu. Dokument składa się z ośmiu sekcji i zawiera trzydzieści siedem tez. Wiele z tych tez ma podpunkty. Dla wygody odniesienia wskażemy położenie cytowanego materiału następująco: sekcja (oznaczona cyfrą rzymską); numer tezy i numer podpunktu (jeśli jest). Tak więc „III.1.1” odnosi się do sekcji trzeciej, tezy pierwszej, podpunktu pierwszego.

„Struktura organizacyjna gospodarki służąca systemowi nakazowemu musi zostać rozbita. Konieczne jest rozdzielenie organów administracji gospodarczej od władzy politycznej.”
– III.1.1

„Biurokratyczne bariery, uniemożliwiające działanie rynku, muszą zostać zniesione. Centralne organy administracji gospodarczej nie mogą narzucać przedsiębiorstwom rejonów i sfer działania, ani wyznaczać im dostawców i odbiorców. Przedsiębiorstwa będą mogły swobodnie działać w obrocie wewnętrznym, z wyjątkiem dziedzin wymagających koncesji.
Działalność w sferze handlu zagranicznego również winna być bezpośrednio dostępna każdemu przedsiębiorstwu.(…) Ceny większości towarów powinny być określone poprzez popyt i podaż.”
– III.1.3

Wezwanie do „zniesieniu biurokratycznych barier uniemożliwiających działanie rynku” nie jest programem reformy systemu znacjonalizowanej własności. Podział między polityką a gospodarką jest właśnie cechą charakterystyczną gospodarki rynkowej; w skolektywizowanej, planowej gospodarce te dwie rzeczy są połączone. Usunąć bariery dla swobodnego działanie rynku oznacza demontaż centralnego planowania. To propozycja fundamentalnej przemiany stosunków własności- tj. kontrrewolucji społecznej.

Zdanie „działalność w sferze handlu zagranicznego również winna być bezpośrednio dostępna każdemu przedsiębiorstwu” oznacza to co mówi: państwowy monopol na handel zagraniczny ma zostać zniesiony. Ta propozycja demontażu monopolu handlu zagranicznego, który Trocki zastrzegł jako istotne następstwo upaństwowionej własności jest powtórzona w III.3.2:

„Należy wykorzystać zbędne zapasy materiałów, maszyn i urządzeń poprzez ułatwienie ich sprzedaży za granicą i odsprzedaż prywatnym zakładom produkcyjnym w kraju. Konieczne jest zniesienie ograniczeń, które utrudniają obecnie działanie tym zakładom.”

Jest to gołe żądanie ustanowienia rynku środków produkcji i usunięciu ograniczeń prawa przedsiębiorstw do sprzedaży środków produkcji na międzynarodowym rynku kapitalistycznym- innymi słowy, destrukcji robotniczych form własności.

Bezrobocie, nędza, regionalne dysproporcje: „reforma” „Solidarności”

„Głównym sposobem przywracania równowagi rynkowej musi być wzrost \produkcji i podaży towarów. Przywracanie równowagi rynkowej w krótkim czasie nie będzie jednak możliwe tą drogą. Niezbędne jest także zmniejszenie popytu rynkowego.”
-III.4.

Jest to antycypacja obniżonych standardów życia jako jednego z „kosztów społecznych” przywrócenia równowagi rynkowej. Obok bezrobocia i ograniczonych standardów życiowych, program przewiduje ogromne dysproporcje między przedsiębiorstwami i regionami jako część „nowego porządku gospodarczego”

„Z reformą gospodarczą łączy się niebezpieczeństwo dużych nierówności płacowych i socjalnych między zakładami pracy i między regionami. Musimy stworzyć warunki dla ich łagodzenia.

W tym celu dążyć będziemy do:

Przejmowania przez autentyczne samorządy terytorialne urządzeń socjalnych zakładów pracy i rozwijania przez nie działalności socjalnej pozostającej dotychczas w gestii przedsiębiorstw.

Utworzenia pozostających pod kontrolą społeczną krajowych funduszów socjalnych, umożliwiających przepływ środków w celu łagodzenia różnic międzyregionalnych.”
-III.8

Twórcy „nowego porządku społecznego i gospodarczego” zarysowanego w programie „Solidarności” z 1981 wiedzieli, że napędzana rynkiem gospodarka wiązałaby się z realnymi kosztami dla klasy robotniczej, w tym bezrobociem i wzrostem regionalnych dysproporcji. Dlatego przyczepili nieco retoryki o zadbaniu o ofiary w stylu burżuazyjnych polityków którzy obiecują „sieć bezpieczeństwa” łapiącą tych którzy wypadają przez szpary wolnorynkowego wyzysku.

W gospodarce planowej nie ma potrzeby dla pomocy dla bezrobotnych, ani dla specjalnego funduszu dla przeciwdziałania dysproporcjom na poziomie regionów i fabryk; te są potrzebne tylko wtedy, gdy prawo wartości określa produkcję. W gospodarce planowej robotnicy nie są nagradzani przez zyskowność swojego danego przedsiębiorstwa. Nie ma strukturalnego bezrobocia. Ci którzy napisali pakiet „reformy” gospodarczej „Solidarności” wiedzieli o czym mówili mimo alibi swoich „trockistowskich” cheerleaderek.

Poddanie się kułakom

„Należy zasadniczo zwiększyć udział gospodarki chłopskiej w przydziałach środków produkcji, a szczególnie maszyn i narzędzi rolniczych, nawozów, środków ochrony roślin i pasz, zwłaszcza wysokobiałkowych. Pozwoli to na zwiększenie produkcji żywności, gdyż gospodarka chłopska jest efektywniejsza od gospodarki uspołecznionej.”
– III.3.4

Oto mamy wyraźnie prokapitalistyczne żądanie które lewicowi apologeci „Solidarności” na ogół ignorują. Polscy drobni chłopscy rolnicy nie są wydajni- ich niski poziom produktywności jest pętem dla gospodarki. Warstwa kułacka, której reforma „Solidarności” miała przynieść korzyści, jest znacznie bardziej wydajna niż małorolni. Jean Yves-Potel opisuje takiego osobnika, „wielkiego posiadacza ziemskiego”:

„Mężczyzna był w wieku około 40 lat. Jego żona nie pracowała, a on zatrudniał robotnika. Jego dom był wielki i nowy, zbudowany w stylu domu francuskiego lekarza. Pokoje były udekorowane d przesady, i w złym guście. Oto był nuworysz popisujący się swoimi pieniędzmi. Oprowadził ich po salonie: wykładziny od ściany do ściany i dobrze wyposażony barek- szampan, likiery, aperitify(…) Na zewnątrz trawnik był bez skazy. Garaż był również dobrze wyposażony, z małą ciężarówką i eleganckim mercedesem. Zabrał swoich gości na obchód po szklarniach. Były dobrze utrzymane: zgodnie z porą roku mieściły kwiaty lub warzywa.

Ogrodnik zorientowany na rynek był przychylnie nastawiony do związku chłopskiego, i rzeczywiście już do niego wstąpił. Andre zapytał wiceprzewodniczącego związku, którzy przyszedł z nimi: „Czy tacy członkowie nie stanowią wam problemów?”

„Wszyscy chłopi mają prawo do wstąpienia do związku.””[28]

„Solidarność Rolników Indywidualnych” był nieuchronnie politycznym narzędziem dla tej jednostki i innych jej podobnych.  Warstwa ta wywierała na wsi wpływ niewspółmierny do jej liczby. Wsparci przez miliony drobnokapitalistycznych rolników, blisko związani z hierarchią duchowną, kułacy stanowili integralny składnik bazy społecznej dla restauracjonizmu w Polsce. Program „Solidarności” proponował przekierowanie zasobów ze skolektywizowanych gospodarstw by przyspieszyć rozwój tej warstwy. Jak nam wiadomo żaden z legionu „trockistowskich” adwokatów Wałęsy, którzy pojmują „Solidarność” jako ruch o właściwie „socjalistycznej” dynamice nie był do tej pory w stanie wyjaśnić jak korzenie się przed kułakami miało promować interesy polskich robotników.

Projekt samorządności „Solidarności”

„Należy zbudować nową strukturę organizacyjną gospodarki. Podstawową jednostką organizacyjną gospodarki powinno stać się przedsiębiorstwo społeczne (…) Prowadzić będzie samodzielną działalność na zasadach rachunku ekonomicznego. Państwo powinno wpływać na jego działalność za pośrednictwem przepisów i środków ekonomicznych – cen, podatków, oprocentowania kredytów, kursów walutowych itp.”
– III.1.2

Jej lewicowi apologeci często wskazują na żądanie robotniczego „samorządu” w gospodarce przez „Solidarność” jako na postępową, prorobotniczą stronę jej programu. Lecz dla każdego komu znane są podstawowe zasady socjalizmu jasnym powinno być że ta propozycja nie ma nic wspólnego z walką klasy robotniczej o wyrwanie kontroli nad planowaniem gospodarczym z rąk biurokracji. „Samorząd” opracowany przez „Solidarność” oznaczał „uwolnienie” każdego przedsiębiorstwa od centralnego planu. Każda fabryka byłaby niezależna, a centralne władze mogłyby wpływać na produkcję jedynie pośrednio. Każde przedsiębiorstwo określałoby swoją działalność w zgodzie z „rachunkiem ekonomicznym”- to znaczy, zysku i straty. Ustanowiłoby to zasadnicze warunki wstępne przejścia na system kapitalistycznej własności prywatnej.

Nie trzeba być trockistą by zrozumieć znaczenie „samorządności” proponowanej przez „Solidarnosć”. Garton Ash podsumował ją następująco: „”Społeczne przedsiębiorstwo” „działałoby niezależnie na podstawie rachunku ekonomicznego” (tj. przynoszenia zysku).” [29] Lawrence Weschler zauważył:

„Są różne projekty samorządu, ale zasadnicza idea brzmi mnie więcej tak: przedsiębiorstwo (fabryka, wydawnictwo, linia lotnicza czy cokolwiek innego) byłoby wspólną własnością robotników którzy nim kierują. (Dziś należy ono do państwa, które z kolei rzekomo- ale tylko rzekomo- należy do robotników.) Robotnicy wybieraliby radę przedstawicielską, podlegającej stałemu przeglądowi jak i możliwości odwołania, i rada wyznaczałaby kierownika, który byłby odpowiedzialny jedynie przed radą. Państwo wywierałoby swój wpływ przez instrumenty ekonomiczne (podatki, cła, kredyty inwestycyjne itd.) czy prawa normatywne (regulacje, standardy zanieczyszczenia itd.), ale poza tym nie mieszałoby się i pozwalało swobodnej grze rynku zracjonalizować gospodarkę.” [30]

Mienszewicy i socjal-rewolucjoniści w Związku Radzieckim nie wzywali otwarcie to zwrócenia środków produkcji burżuazji- chcieli jedynie zrobić trochę więcej miejsca dla sił rynkowych. Gdy centralnie administrowana gospodarka jest rozbita na autonomiczne jednostki których wzajemnym oddziaływaniem kieruje „rachunek ekonomiczny”, skolektywizowana własność istnieje już tylko z nazwy. Pisząc w 1928, Trocki antycypował istotę samorządu „Solidarności” jako krytyczny moment w przejściu z powrotem na gospodarkę rynkową.

„Trusty i pojedyncze fabryki zaczną żyć niezależnym życiem. Nie pozostanie ani ślad po planowych początkach, tak obecnie słabych. Walka ekonomiczna robotników przybierze zakres ograniczony tylko przez stosunek sił. Państwowa własność środków produkcji najpierw zostanie przemieniona w prawną fikcję, a później nawet i ta zostanie zmieciona.” [31]

Spotkaliśmy się z kilkoma „głębokimi myślicielami” pośród hord rzekomo „radziecko-defensistowskich” pseudotrockistów którzy starają się znaleźć wymówkę dla otwarcie prokapitalistycznego programu „Solidarności” wskazując na zorientowaną na rynek „pierestrojkę” przetaczającą się obecnie przez blok radziecki. Są gotowi przyznać, że Wałęsa i spółka byli kontrrewolucyjni i prokapitalistyczni, ale twierdzą, że staliniści nie są lepsi.

Trockiści sprzeciwiają się propozycjom „socjalizmu rynkowego” Gorbaczowa właśnie dlatego, że wzmocnią wewnętrzne siły restauracjonistyczne. Ale koniecznym jest rozróżnienie między propozycjami wysuwanymi przez ludzi takich jak Wałęsa którzy są związani z imperialistami ideologicznie i praktycznie, a tymi wysuwanymi przez stalinowskich biurokratów których przywileje wywodzą się z ich roli jako dozorców upaństwowionej własności. Biurokracja rodzi i promuje nurty restauracjonistyczne, ale nie może, jako całość, wziąć w objęcia kapitalizmu nie znosząc swojej własnej funkcji społecznej i likwidując samej siebie. Wałęsa, hierarchia duchowna, prywatni rolnicy i proimperialistyczni „socjaliści” z KOR nie mają podobnego przywiązania do zasady planowania. [32]

Solidarność odrzuca listek figowy socjalizmu

Żeby nie było wątpliwości co do kierunku ekonomicznych propozycji „Solidarności”, pouczającym jest zwrócić uwagę na reakcję zjazdu na to, co może być jedynymi dwoma przypadkami kiedy słowo „socjalizm” zostało w ogóle wspomniane. Timothy Garton Ash zauważa:

„Słowo „socjalizm” nie pojawia się w programie. Pierwszy szkic intelektualistów uznał dług wobec „socjalistycznej myśli społecznej” obok chrześcijańskiej etyki, tradycji narodowych i polityki demokratycznej: w toku demokratycznej debaty porzucono przymiotnik „socjalistyczne.””[33]

Za drugim razem profesor Edward Lipiński, założyciel KOR przez długi czas kojarzony z przedwojenną Polską Partią Socjalistyczną (PPS) Piłsudskiego, ogłosił rozwiązanie KOR i potępił rząd za zdradzenie „socjalistycznych ideałów” jego młodości. Zaproponowano wniosek dziękujący KOR za wkład w „Solidarność”, ale kontrrezolucja z inicjatywy niejakiego Niezgódzkiego odrzuciła nawet to marginesowe odniesienie. Touraine wyjaśnia:

„Wniosek Niezgódzkiego był wyraźnym wyrazem nacjonalizmu wrogiego wobec KOR, i został poczytany jako taki przez wszystkich, zwłaszcza ponieważ było powszechnie wiadomym, że Mazowsze [matecznik Niezgódzkiego] było miejscem wielu ostrych sporów między „prawdziwymi Polakami” a bojownikami będącymi blisko KOR.” [34]

Polska Partia Socjalistyczna, której tradycje Lipiński nostalgicznie przywołał, była socjaldemokratyczną, polsko-nacjonalistyczną formacją, którą prawdziwi założyciele polskiego marksizmu, Róża Luksemburg i Leon Jogiches, zwalczali przez większość swojego życia. Ale nawet ta odmiana „socjalizmu” była widocznie nie do przyjęcia dla większości delegatów zjazdu. Epizody takie jak ten zadają kłam twierdzeniom dotyczącym istnienia jakiejkolwiek istotnej lewicowej opozycji wewnątrz „Solidarności”. Jedyna dostrzegalna opozycja wobec Wałęsy i jego doradców z KOR jaka miała wyłonić się na tym zjeździe wyszła wyraźnie z prawa.

Program polityczny: burżuazyjny pluralizm i „demokracja”

Zjazd „Solidarności” nie był zajęty wyłącznie gospodarką. Ponad sto lat temu Marks i Engels ogłosili że walka proletariatu o swoje wyzwolenie jest przede wszystkim walką polityczną. Nie mniej polityczną, powinniśmy  pamiętać, jest walka kontrrewolucji przeciw historycznym osiągnięciom klasy robotniczej. Siły reakcji rzadko dążą do swoich celów wyłącznie pod sztandarem własności prywatnej środków produkcji. W każdym społeczeństwie w którym większość nie posiada fabryk, banków czy majątków ziemskich powab takiego sloganu jest, co zrozumiałe, ograniczony. Dlatego burżuazja zwykle maskuje swoje zamiary frazesami o bardziej powszechnym oddźwięku. Zawołania Boga, Rodziny, Kościoła i Narodu są potężną bronią w ideologicznym arsenale reakcji nawet i dziś. Lepiej odpowiadającymi czasom świeckim są jednakże abstrakcyjne komunały o Wolności, Demokracji, Pluralizmie i Prawach Człowieka z którymi imperialiści prowadzą swoją globalną, antykomunistyczną krucjatę.

Jesteśmy nieprzejednanymi wrogami monopolu stalinowskiej biurokracji na życie polityczne zdegenerowanych i zdeformowanych państw robotniczych. Jednakże gdy „wolność” i „demokracja” przywoływane są przeciwko reżimom stalinowskim, jesteśmy zobowiązani nie mniej niż w krajach kapitalistycznych zastosować podstawowe marksistowskie kryteria polityczne i zapytać: demokracja dla kogo? Wolność do czego? W zdeformowanych i zdegenerowanych państwach robotniczych, trockiści walczą o demokrację robotniczą– prawo wszystkich grup i tendencji klasy robotniczej do wyrażania swoich poglądów w dążeniu do wspólnych cel klasy. Nie obejmuje ona „wolności” dla kapitalistycznej prasy do szerzenia umyślnych kłamstw czy „wolności” białych gwardii, czarnych sotni czy ich współczesnych uczniów do wywoływania pogromów. Marksiści nie uznają „prawa” CIA i innych agencji państwa kapitalistycznego do tworzenia „czarnej propagandy” i inicjowania politycznych intryg na wschód od Łaby. Demokracja, gdy jest oderwana od jej treści klasowej, jest niezmiennie bronią w ręku wroga klasowego. Lecz to właśnie taką ponadklasową definicję demokracji „Solidarność” wpisała w swój program polityczny.

Sekcja VI programu przyjętego przez zjazd „Solidarności” zarysowała propozycję „Samorządnej Rzeczypospolitej”. Teza 19 jest zatytułowana: „Pluralizm światopoglądowy, społeczny, polityczny i kulturalny powinien być podstawą demokracji w samorządnej Rzeczypospolitej”. Podpunkt pierwszy ogłosił:

„(…) będziemy dążyć zarówno do przebudowy struktury państwa, jak i do tworzenia i wspierania niezależnych i samorządnych instytucji we wszystkich sferach życia społecznego. (…) Pluralizm, demokratyzację państwa i możliwość pełnego korzystania z wolności konstytucyjnych traktujemy jako podstawową gwarancję, że trud i wyrzeczenia ludzi pracy nie zostaną po raz kolejny zmarnowane.”

Podpunkt czwarty wyraził propozycję burżuazyjnego pluralizmu:

„Uważamy, że zasady pluralizmu muszą odnosić się do życia polityczne-

Związek nasz będzie popierał i chronił inicjatywy obywatelskie, których celem jest przedstawienie społeczeństwu różnych programów politycznych, gospodarczych i społecznych oraz organizowanie się w celu wprowadzenia tych programów w życie.”

Wielu fałszywych trockistów promuje pogląd, że takie „demokratyczne” formuły przypominają program Trockiego dla rewolucji politycznej w Związku Radzieckim. „Zjednoczony Sekretariat Czwartej Międzynarodówki” Ernesta Mandela nawet twierdzi, że państwa robotnicze najlepiej zabezpieczą się przed kontrrewolucją i/lub biurokratyczną degeneracją gwarantując prawa burżuazyjnych partii do organizowania się! W 1927, w środku walki z biurokratyczną degeneracją rewolucji rosyjskiej, Trocki wyraźnie odrzucił takie bezklasowe kryteria demokracji w państwie robotniczym:

„Mienszewicy myślą, że głównym źródłem bonapartystowskiego zagrożenia jest sam ustrój dyktatury proletariatu, że jest fundamentalnym błędem liczyć na międzynarodową rewolucję, że właściwą polityką koniecznie byłoby porzucenie politycznych i gospodarczych restrykcji wobec burżuazji, i że wybawienie przed Termidorem i bonapartyzmem leży w demokracji, tj. w burżuazyjnym ustroju parlamentarnym. (…)

„Demokracja parlamentarna jest dla nas tylko jedną z form kapitalistycznego panowania.” [35]

W „Programie przejściowym” z 1938 Trocki powrócił do kwestii charakteru klasowego demokracji w państwie robotniczym:

„Radom trzeba przywrócić nie tylko ich swobodną demokratyczną formę, lecz także ich klasową treść. Tak jak przedtem do rad nie dopuszczano burżuazji i kułactwa, tak teraz z rad musi zostać przepędzona biurokracja i nowa arystokracja. W radach jest miejsce tylko dla przedstawicieli robotników, chłopów, czerwonoarmistów.” [36]

KPN: zbrodnicza reakcja zyskuje na popularności

Znaczenie „demokratycznego” credo „Solidarności” zdaje się bardziej konkretne gdy weźmiemy pod uwagę niektóre z organizacji i indywiduów jakie znalazły schronienie pod jej „pluralistycznym” parasolem. Choć przywództwo „Solidarności” samo nie udzielało poparcia antysemityzmowi tak blisko powiązanemu z tradycjami nacjonalistycznymi Polski, nie można tego samego powiedzieć o Konfederacji Polski Niepodległej (KPN). Oliver MacDonald opisuje KPN jako należącą do „nurtu endecji- reakcyjnego katolickiego antykomunistycznego nacjonalizmu o antysemickim i mocno autorytarnym charakterze.” Żywiła ona nadzieję likwidacji komunistów i ustanowienia nowego autorytarnego reżimu będącego ucieleśnieniem „prawdziwego polskiego etnicznego ducha.” [37]

Przywódcą KPN był niejaki Leszek Moczulski, którego kariera potwierdza prognozę Trockiego że elementy biurokracji znalazłyby się po obu stronach barykady w razie drugiej wojny domowej w Związku Radzieckim. Moczulski nie czekał na nadejście wojny domowej. Odegrawszy czołową rolę we wstrętnej antysemickiej czystce w PZPR w 1968, rozstał się z polskim stalinizmem by zająć  bardziej znaczne stanowisko w KPN, i następnie został uwięziony przez reżim.

Ten sam zjazd „Solidarności” który umyślnie wstrzymał się od wszelkiej wzmianki socjalizmu przegłosował rezolucję  wzywającą do uwolnienia Moczulskiego i innych więźniów KPN. Nie jest to wielce zadziwiające jako że ta ultranacjonalistyczna, piłsudczykowska partia uczestniczyła w obradach. Garton Ash podaje, że na zjeździe KPN „zdobywała coraz głośniejsze poparcie. Znużonych autocenzurą „Solidarności” i spoglądających w widoczną próżnię władzy, wielu robotników przyciągnął jasny, wyraźny program KPN.” [38] W takich sytuacjach zdeterminowana mniejszość z określonym programem może szybko stać się czynnikiem o ogromnym znaczeniu.

„Demokratyczna” rubryka „Solidarności” była w rzeczy samej bardzo elastyczna. Najwidoczniej na tyle elastyczna by objąć otwartych zwolenników białego terroru. Kwestia praw demokratycznych dla kontrrewolucjonistów z KPN jest częścią większego pytania postawionego przez „Solidarność”-  jak odpowiedzieć na sytuacje, w których demokratyczne prawa klasy robotniczej do organizowania się kolidują z zachowaniem skolektywizowanej własności. Dla trockistów jest to proste: istnieje hierarchia zasad. Obrona skolektywizowanej własności bierze górę nad „prawami demokratycznymi” prokapitalistycznych nurtów do organizowania się.

„Solidarność” a AFL-CIA

Do innych szermierzy „demokracji wolnego świata” jakich zaproszono do udziału w zjeździe zaliczali się antykomunistyczni przedstawiciele ALF-CIO Lane Kirkland i Irving Brown. Kirkland, oprócz przewodzenia ALF-CIO, jest także dyrektorem robotniczego frontu CIA, „Amerykańskiego Instytutu ws. Rozwoju Wolnej Pracy”, który nadzoruje rozbijanie lewicowych związków w Ameryce Łacińskiej. Jest także członkiem „Komitetu do spraw Obecnego Zagrożenia”, antyradzieckiego reaganowskiego think-tanku.

A co się tyczy Irvinga Browna, Wałęsa nie musiał konsultować się z rewelacjami Philipa Agee’a dotyczącymi działalności CIA w powojennej Europie by uznać wkład Browna. Ostatnie rozprawy w sprawie afery Iran-Contras z dumą przytoczyły I’m Glad the CIA is Immoral [„Cieszę się że CIA jest niemoralne”- artykuł w „The Sunday Evening Post”] Toma Bradena, które wyjaśniło że gdy Brownowi wyczerpały się fundusze z ILGWU za ustanowienie Fource Ovriere we Francji, zwrócono się do CIA. Tak to zaczęło się potajemne dotowanie „wolnych” (tj. antykomunistycznych) związków zadowowych.

Zaproszenie przez „Solidarność” Kirklanda i Browna (i lekceważenie stalinowskich związków) stawia hasło „wolnych związków zawodowych” we właściwym zimnowojennym kontekście. Potwierdza to wiele prowokacyjnych, antyradzieckich deklaracji wygłoszonych przez zjazd. Zaadresował on otwarty list do Polaków mieszkających za granicą, który według Alaina Touraine’a „w sposób oczywisty skierowany był do tych którzy mieszkają w tym co jest teraz częścią Związku Radzieckiego”. Apel ten orzekł: „”Solidarność” jest nie tylko związkiem zawodowym, lecz także ruchem społecznym myślących obywateli pragnących działać na rzecz niepodległości Polski”. Zjazd skierował także „Wiadomość do wszystkich robotników Europy Wschodniej”, mówiąc „robotnikom Albanii, Bułgarii, Węgier, Rumunii, Czechosłowacji, NRD i wszystkich narodów Związku Radzieckiego” że jego celem jest walka o lepsze życie dla wszystkich ludzi pracy. „Popieramy tych spośród was którzy zdecydowali się wybrać trudną drogę walki o wolny ruch związkowy. Wierzymy że w niedalekiej przeszłości nasi przedstawiciele będą mogli się spotkać by wymienić się naszymi doświadczeniami jako związkowców.” [39]

Oczywiście jak to w naturze, „wolne” związki zawodowe nie są za darmo. Dotacja dla „Solidarności” z AFL-CIO- 300 000 dolarów i jej pierwsza prasa drukarska- nie była tajemnicą. Tamara Deutscher trafnie zauważyła:

„Prasy drukarskie były darem przesłanym przez zachodnich związkowców którzy także udzielili Polakom wsparcia finansowego. Wśród głównych darczyńców był zarówno [brytyjski] TUC [Kongres Związków Zawodowych- przyp. Tłum.] i AFL-CIO. Nie sposób powstrzymać się od przypomnienia, że w 1926 roku to Wszechrosyjska Centralna Rada Związków Zawodowych zaoferowała strajkującym robotnikom w Brytanii ponad ćwierć miliona rubli pomocy solidarnościowej. Ale oferta została odrzucona ponieważ Rada Generalna TUC bała się odium, które mogłoby się wiązać z przyjęciem „radzieckiego złota.”” [40]

„Solidarność” nie odczuwała podobnych skrupułów co do brania pieniędzy od imperialistów i ich robotniczych pachołków. W sierpniu 1987 gdy amerykański Kongres zagłosował nad przekazaniem  miliona dolarów „Solidarności”, Wałęsa raz jeszcze przyjął je z uśmiechem.

V. Marksizm a „ruchy masowe”

Różne niby trockistowskie nurty bronią „Solidarności” jednocześnie przyznając że jej program był antykapitalistyczny a ważne sektory jej przywództwa były świadomie restauracjonistyczne. W 1982 brytyjska grupa Workers Power [Władza Robotnicza] wyliczyła cechy charakterystyczne „dominujących w „Solidarności” tendencji” następująco:

„a) Podporządkowanie hierarchii katolickiej która walczyła o wprowadzenie swojego własnego antyrobotniczego programu w ciągu kryzysu(…)

b) Złudzenia co do zbankrutowanej polityki polskiego nacjonalizmu(…) charakter polskiej ideologii nacjonalistycznej należy określić jako przemożnie reakcyjny (…)

c) Ma program dla polskiej gospodarki który mógłby wzmocnić siły restauracji kapitalistycznej (…)

d) Szkodliwe złudzenia wobec zachodniego imperializmu (…)

e) Jej strategia ataku pozostawiła centralne dźwignie władzy stalinowskiej nienaruszone, lecz zamiast tego miała nadzieję naruszyć tą władzę poprzez jej punkty najmniejszego oporu(…)” [41]

Wbrew tym kontrrewolucyjnym cechom charakterystycznym (za wyjątkiem punktu „e” który ma jakość bardziej krytyki taktycznej), Workers Power wnioskuje że jest konieczne „solidaryzować się z „Solidarnością” ponieważ:

„Istnienie masowej bazy, często stawiającej żądania w sprzeczności z celami i intencjami przywódców „Solidarności”, jasno ujawnia że, wbrew swojemu przywództwu, „Solidarność” nie była organizacją kontrrewolucyjną sama w sobie. Była, i jeśli przetrwa, mogłaby nadal być, dynamicznym ruchem, pełnym sprzeczności lecz posiadającym potencjał rozwiązania ich w kierunku rewolucji politycznej, biorąc pod uwagę interwencję rewolucjonistą wewnątrz niej.” [42]

Obowiązkiem rewolucjonistów jest mówić prawdę- nie przypisywać „rewolucyjną” dynamikę reakcyjnym ruchom politycznym. Podążając za kierownictwem „Solidarności”, masa polskich robotników działała wbrew swoim własnym klasowym interesom dziejowym. W zdeformowanym państwie robotniczym ruch masowy zhegemonizowany przez zwolenników restauracji kapitalizmu nie może mieć żadnej postępowej dynamiki- niezależnie od rozmiaru jego poparcia. Leniniści nie idealizują mas. Polemika Trockiego przeciwko Victorowi Serge w kwestii degeneracji reżimu radzieckiego w latach 20. jest potężnym aktem oskarżenia tych, którzy jak Workers Power klękają przed ołtarzem „masowej bazy”.

„Victor Serge ujawnił mimochodem co doprowadziło do upadku partii bolszewickiej: nadmierny centralizm (…) Więcej ufności w masy, więcej swobody! Wszystko to jest poza czasem i przestrzenią. Ale masy nie są w żadnym razie identyczne: są masy rewolucyjne, są masy pasywne, są masy reakcyjne. Te same masy w różnym czasie pobudzają inne nastroje i cele. Tylko z tego powodu nieodzowna jest scentralizowana organizacja awangardy (…) Obdarzyć masy cechami świętości i ograniczyć swój program do bezkształtnej „demokracji” to rozpuścić się w klasie takiej jaka jest, zmienić się z awangardy w ariergardę i poprzez to porzucić rewolucyjne zadania. Z drugiej strony, jeśli dyktatura proletariatu oznacza w ogóle cokolwiek, to oznacza to że awangarda klasy jest uzbrojona w zasoby państwa celem odpędzenia niebezpieczeństw, w tym tych pochodzących z zacofanych warstw samego proletariatu.” [43]

Polska a Iran

W „The Summer Before the Frost” [„Lato przed mrozem”] Potel opisuje rolę religii w Gdańsku w okresie przed rozprawą [z „Solidarnością”- przyp. tłum.]:

„O godzinie piątej każdego wieczora, od 2000 do 3 000 robotników zgromadziło się wokół bramy stoczni by wziąć udział w obrzędzie religijnym. W każdą niedziele ogromny tłum zbierał się by odbyć mszę. Medytacja, prostota. Wokół prowizorycznego ołtarza śpiewali stare hymny, wzywając Boga by dał im więcej siły. Z obu stron bramy strajkujący i ich rodziny modliły się za zwycięstwo i poparcie z całej Polski. Codziennie nabożeństwo było święte. Było ono publicznym pokazem wolności religijnej jaka była częścią żądań robotników. Ludzie chodzili tam w sposób oczywisty.” [44]

Potel komentuje: „Przypominało to potęgę szyickiej hierarchii w Iranie i siłę Islamu”. Nie jest przypadkiem że wielu z tych samych lewicowców którzy pozdrowili „Solidarność” Wałęsy wcześniej wykryli podobną obiektywnie „rewolucyjną” dynamikę w masowych mobilizacjach Chomeiniego. Zarówno w Iranie jak i w Polsce były masowe ruchy, obejmujące przytłaczającą większość proletariatu, zdominowane przez świadomie kontrrewolucyjne przywództwa. Nie oznacza to że każda warstwa mas (a tym bardziej każda jednostka) zaangażowanych w tych ruchach była świadoma tego, dokąd prowadziło ich kierownictwo. W Iranie lewica ochoczo wzięła udział w mobilizacjach pod przywództwem mułłów. A jednak fałszywa strategia politycznego podporządkowania Chomeiniemu i jego fanatykom mogła skończyć się tylko katastrofą dla tych lewicowców, którzy ją przyjęli.

Irańscy rewolucjoniści powinni byli brać udział w masywnej fali strajkowej przeciwko szachowi z perspektywą utworzenia bieguna twardej proletariackiej opozycji do reakcyjnych mułłów. W Iranie centryści byli sparaliżowani zakresem „ruchu masowego”, i wlekli się za kontrrewolucyjnymi mobilizacjami mułłów. Skandując „Allah akbar” wraz ze zwiedzionymi plebejskimi masami, lewica obiektywnie pomogła zwycięstwu teokratycznej reakcji która wkrótce miała się zwrócić przeciwko ruchowi robotniczemu.

Dziesięć milionów polskich robotników nie może się mylić?

Ostatniej wiosny otrzymaliśmy list od Władzy Robotniczej która ogłosiła (w stosunku do Polski) że: „Odrzucamy stanowisko, że masowy ruch oparty na proletariacie mógł kiedykolwiek stać się siłą kapitalistycznej restauracji.” [45] Uzbrojona w tą centrystowską koncepcję polityki, Władza Robotnicza poparła ruch Chomeiniego w Iranie w 1978-79- w końcu także miał on masę klasy robotniczej za sobą!

Doktryna że robotnicy w zdeformowanych i zdegenerowanych państwach robotniczych są w swojej zbiorowości odporni na fałszywą świadomość to workeryzm, a nie marksizm. Zakłada ona że restauracja kapitalistyczna w tych państwach może mieć miejsce tylko poprzez zewnętrzny podbój militarny. Tragedią Polski jest to, że skorumpowana i antysocjalistyczna biurokracja PZPR zdołała podkopać lojalność robotników wobec systemu upaństwowionej własności. Jeśli Władza Robotnicza odrzuca możliwość pojawienia się powszechnych reakcyjnych postaw w państwie stalinowskim, jak może wytłumaczyć (początkowo) ciepłe powitanie z jakim się spotkały armie Hitlera na Ukrainie w 1941? Czy ogromną popularność Kościoła Rzymskokatolickiego w dzisiejszej Polsce?

Marksiści określają charakter polityczny masowych ruchów społecznych na podstawie ich przywództwa, składu społecznego, trajektorii  programu politycznego- nie poprzez złudzenia czy subiektywne intencje ich plebejskiej bazy. Ale wyjątkowa alchemia rewizjonistycznego „trockizmu” polega właśnie na tym: wszelki popularny ruch społeczny przeciwko stalinowskim biurokracjom w Europie Wschodniej jest przemieniony w siłę na rzecz proletariackiej rewolucji politycznej. Kluczowa kwestia- za czy przeciwko upaństwowionej własności- jest powszechnie ignorowana. Lecz w przypadku polskiej „Solidarności”, miała ona fundamentalne znaczenie. W miesiącach następujących po wrześniowym zjeździe, wydarzenia pchnęły „Solidarność” na kurs kolizyjny z polskim reżimem, w którym stawką było nic innego jak władza państwowa.

V. Ku przepaści

W październiku 1981 niedobory żywności wywołały szereg dzikich strajków w całej Polsce. Gdy staliniści zaoferowali „mieszaną komisję” przedstawicieli rządowych i związkowych by omówić problem, „Solidarność” zgodziła się, ale ostrzegła jeśli nie dokona się do 22 października zadowalający postęp, związek rozpocząłby krajowy strajk. Obie strony spotkały się 15 października, a czołowy negocjator „Solidarności” Grzegorz Pałka zaproponował utworzenie Społecznej Rady Gospodarki Narodowej. Rada ta, mająca być mianowana przez „Solidarność” „we współpracy z przedstawicielami ze świata sztuki, nauki i kościoła” miała „współpracować” z rządem „w określaniu polityki i rozwoju gospodarczego”. „Tygodnik Solidarność” (30 października 1981) scharakteryzował tę propozycję jako „przełamanie kryzysu ufności w stosunki rząd-społeczeństwo poprzez ustanowienie instytucji gwarantujących kontrolę społeczeństwa nad rządową polityką gospodarczą.” Równie ważne było żądanie Pałki żeby „rada była w stanie komunikować się ze społeczeństwem poprzez środki masowego przekazu, to znaczy prasę, radio i telewizję.” [46] „Solidarność” proponowała zinstytucjonalizowanie dwuwładzy w gospodarce jednocześnie pozbywając się głównego pozostałego atutu reżimu- jego monopolu na informację. PZPR kategorycznie odrzuciła tę propozycję.

20 października w Katowicach milicja użyła gazu łzawiącego przeciwko tłumowi liczącemu kilka tysięcy. Incydent został wywołany gdy funkcjonariusze w cywilu spróbowali zaaresztować sprzedawcę który „miał zwykłe stoisko na Rynku, sprzedające zdjęcia marszałka Piłsudskiego i grobów w Katyniu, znaczki KPN i książeczkę pod tytułem „Pod sowieckim zaborem”, jak i zwykłe publikacje związkowe.” [47] W tym wypadku bojownicy „Solidarności” próbowali rozładować napięcie i osłonili milicję przed wściekłymi protestującymi. Następnego dnia we Wrocławiu milicja zaaresztowała trzech członków „Solidarności” którzy przemawiali z vana.

W odpowiedzi na te konfrontacje, jak i odrzucenia jego wcześniejszych żądań, kierownictwo „Solidarności” wezwało do krajowego jednogodzinnego strajku ostrzegawczego 28 października. Rezolucja ostrzegała, że jeśli rząd nie przeszedłby do „przyznania odpowiednich uprawnień społecznej radzie gospodarki narodowej i związkowym komisjom kontroli społecznej” do końca miesiąca:

„(…) związek będzie zmuszony przygotować i przeprowadzić aktywny strajk w wybranych sektorach gospodarki. Datę i zakres strajku określi KK [Komisja Krajowa „Solidarności”]. Jednocześnie KK wzywa wszystkie regiony i zakłady do zakończenia trwających akcji protestacyjnych i przyłączenia się do akcji ogólnokrajowej.” [48]

Niektórzy z obrońców „Solidarności” wskazują na próby rozbrojenia różnych dzikich strajków przez przywództwo krajowe jako dowód że Wałęsa był sprzedajnym biurokratą w zmowie ze stalinistami przeciwko bojowo nastawionej bazie. Z pewnością były ogromne napięcia wewnątrz „Solidarności” na każdym poziomie, które odzwierciedlały żarliwe polemiki; ale były to taktyczne różnice zdań. Przywództwo „Solidarności” było zjednoczone w uznaniu, że wybuch niekontrolowanych strajków naruszał jego pozycję w walce z władzami. 27 października prezydium „Solidarności” wydało oświadczenie potępiające spontaniczne lokalne akcje strajkowe:

„Prezydium KK ocenia obecną sytuację gospodarczą i społeczną kraju jako krytyczną. Z jednej strony, wiele problemów jest nierozwiązanych; jest wiele nieprawidłowości i prowokacji, które wywołują powszechne oburzenie. Z drugiej strony, akcje protestacyjne przybrały żywiołowy, niezorganizowany charakter. Grozi to dezintegracją związku i utratą publicznego poparcia.

***

„(…) Nikt nie może odebrać nam prawa do strajku, i nigdy na to nie pozwolimy. Ale to my musimy programować użycie tej broni, i musimy robić to w rozważny, planowy sposób.

Z siłą całego związku musimy zająć się w najbliższej przyszłości tymi sprawami które są najważniejsze dla całego narodu: żywnością, reformą gospodarczą, społeczną kontrolą nad gospodarką i dostępem do środków masowego przekazu. Być może w tych sprawach będziemy musieli użyć naszej ostatecznej broni. W sytuacji ogólnego chaosu będzie to broń nieskuteczna.

Na następnej sesji KK Prezydium przedstawi propozycję wewnątrzwiązkowego ograniczenia prawa do strajku i ustanowienia środków dyscyplinowania przez związek tych, którzy są winni osłabiania jedności i dyscypliny związku.” [49]

Niektórzy rzekomi trockiści, którzy zajęli stanowisko w obronie „Solidarności” przekonywali że, do jesieni 1981, powszechne poparcie zmalało do tego stopnia że nie istniało realne zagrożenie dla reżimu. Jest pełno dowodów, że szeregi wykazywały rosnącą niecierpliwość z nadchodzącej niezdolności przywództwa do rozwiązania impasu. Lecz odpowiedź na wezwanie do strajku z 28 października pokazuje że kierownictwo, pod przywództwem Wałęsy, wciąż cieszyło się z ogromnym poparciem społecznym- zwłaszcza gdy podejmowali inicjatywę przeciwko reżimowi.

„W tych ostatnich miesiącach wyrażano dwa sprzeczne poglądy co do opinii publicznej. Kilku zewnętrznych obserwatorów, i polskich urzędników, sugeruje że rosnący odsetek społeczeństwa był coraz bardzie niezadowolony z powracających strajków, rozczarowany nieszczerymi waśniami działaczy „Solidarności”, którzy, jak jest sugerowane dalej, byli bardziej „radykalni” niż szeregowi członkowie. Działacze „Solidarności” mówią, że wręcz przeciwnie, to szeregowi członkowie byli o wiele bardziej „radykalni” niż oni (…) Prawda jest taka, że oba zestawy postaw były obecne w teraz zdezorientowanym i fizycznie wyczerpanym społeczeństwie. Radykalizacja i niezadowolenie były dwoma obliczami tego samego kłopotu: co staje się desperacją u jednego staje się rozpaczą u drugiego.

Ich zachowanie podlegać jednak mogło tylko jednej interpretacji. Frekwencja dla jednogodzinnego strajku generalnego 28 października była tak masywna jak dla ostatniej takiej manifestacji, 27 marca, kilka miesięcy wcześniej. Raz jeszcze Polska wystroiła się w barwy narodowe jak kraj idący na wojnę (…) Jeśli miała miejsce erozja popularności „Solidarności” była to erozja Mount Everest. Ciężko jest pomyśleć o jakimkolwiek innym związku czy ruchu społecznym na świecie który mógł rozporządzać tak masywnym, zdyscyplinowanym, dobrowolnym, powszechnym poparciem.

Nic dziwnego, że przywódcy związkowi byli zbyt pewni siebie! I będąc takimi dali kiepski przykład jedności i dyscypliny swoim członkom.” [50]

Strajk ostrzegawczy 28 października nie oznaczał końca działalności strajkowej. Żądanie stalinowskiego Sejmu z końca października aby zaprzestać strajków zostało zignorowane:

„Strajki nadal miały miejsce w Żyrardowie, Zielonej Górze, Tarnobrzegu i Sosnowcu. Z interwencji Wałęsy 120 000 robotników w Tarnobrzegu zawiesiło swój strajk 1 listopada. 9 listopada zostało osiągnięte porozumienie z 200 000 strajkujących robotników w Zielonej Górze, ale alarm strajkowy trwał nadal.” [51]

4 listopada, na żądanie kardynała Glempa, Wałęsa i Jaruzelski spotkali się w Warszawie i przedyskutowali możliwości sformowania Frontu Porozumienia Narodowego. Dalsze spotkania odbyły się w następujących tygodniach, ale ostatecznie spełzły na niczym z powodu odmowy  przez rząd udzielenia „Solidarności” prawa weta wszelkich decyzji podjętych przez taką wspólną komisję, i żądania aby Rada Społeczna zaproponowana przez Pałkę 15 października miała nieograniczony dostęp do media.

22 listopada milicja przerwała spotkanie około sześćdziesięciu działaczy „Solidarności” w mieszkaniu Kuronia zwołane w celu powołania organizacji znanej jako „Kluby Samorządnej Rzeczypospolitej: Wolność, Sprawiedliwość, Niepodległość”. Deklaracja wydana przez „Kluby” twierdziła że w istniejącym kryzysie polskiego społeczeństwa:

„(…) Jest koniecznym utworzyć formacje ideologiczno-polityczne. Te są zalążkiem przyszłych partii politycznych w demokratycznym państwie. W tej chwili jesteśmy zadania, że jedyna droga zachowania jedności wiedzie poprzez trzeźwą dyskusję nad politycznymi różnicami zdań, publiczne porozumienia i otwarcie sformułowane programy. Tylko w ten sposób możliwym jest zaimplementować, w duchu jedności, podstawowe cele społeczne ogłoszone w programie „Solidarności” i, jednocześnie, skonstruować demokratyczne i tym samym także zróżnicowane społeczeństwo.” [52]

Deklaracja powtórzyła kontrrewolucyjny postulat KOR „ustroju demokracji parlamentarnej” i zapewniła że państwo powinno zagwarantować „prawo do, i rozwój prywatnej własności”. Utożsamiała się z „tradycjami Polskiej Partii Socjalistycznej i polskiego ruchu chłopskiego” i prowokacyjnie oddała cześć przywódcom tych ruchów (np. Piłsudskiemu) „którzy poprowadzili walkę o niepodległość i suwerenność w momencie najgorszego zagrożenia dla odrodzonej Polski gdy armie bolszewickiej Rosji dotarły w pobliże Warszawy”. Ta próba zorganizowana wyraźnie prokapitalistycznej partii socjaldemokratycznej została potępiona przez stalinistów jako próba „propagowania i obrony działalności wymierzonej przeciwko fundamentom ustroju politycznego naszego państwa.” [53]

Ruch samorządności: kwestia władzy

Podczas gdy trwały negocjacje między przywódcami „Solidarności” a rządem, ruch samorządności był aktywny u podstaw związku. W listopadzie, jak mówi Raina:

„Już od tygodni Sieć odbywała referenda i organizowała siłę roboczą celem wybrania niezależnych rad robotniczych czy komitetów fabrycznych upoważnionych do kontrolowania czy wpływania na proces decyzyjny w przedsiębiorstwach. Kampania Sieci przeciwko dawnemu i teraz już nie istniejącemu systemu samorządności partii była tak efektywna że tysiące członków partii (robotników) zwróciły swoje legitymacje partyjne. Na przykład, w zakładach Cegielskiego w Poznaniu ponad 800 członków partii, połowa całej załogi, odeszła z partii do połowy listopada. Rezygnacje były tak powszechne że w wielu przedsiębiorstwach podstawowe komórki partyjne przestały w ogóle istnieć. Nie bez goryczy oficjalne źródła skarżyły się, że w dwudziestu jeden z czterdziestu dziewięciu województw Polski Sieć „Solidarności” żądała „usunięcie organizacji partyjnych z przedsiębiorstw przemysłowych.””[54]

Projekt samorządności „Solidarności” legł u podstaw jej propozycji „reformowania” polskiej gospodarki. Ale w gospodarce planowej, gdzie polityka i ekonomika są nierozerwalnie złączone, wszelka „reforma” samorządności musiałaby mieć poważne polityczne implikacje. Wywiady Alana Touraine’a z czołowymi działaczami „Solidarnościami” obrazowo zilustrowały związek między ekonomicznymi a politycznymi aspektami samorządności. Technik z Warszawy narysował następujący wykres:

Touraine podsumowuje:

„Porozumienie gdańskie, powiedział on, uwolniło związki zawodowe, i od tamtej pory, a zwłaszcza od wiosny 1981 roku, główną troską związku była samorządność, innymi słowy, wyzwolenie przedsiębiorstwa. Ale natura polskiej gospodarki oznaczała, że każde działanie na poziomie fabrycznym nieuchronnie pociągało za sobą działanie na ogólnym poziomie gospodarczym, ponieważ autonomia poszczególnego przedsiębiorstwa zakładała ogólną reformę gospodarczą, koniec centralnie administrowanej gospodarki i jej zastąpenia racjonalną strukturą cenową i ustrojem wolnorynkowym. Wreszcie, gdy tylko przebuduje ustrój polityczny, „Solidarność” musi dążyć do przywrócenia prawdziwej niepodległości kraju.” [55]

Gdy jesień ustąpiła miejsca zimie, napięcia wewnątrz kierownictwa „Solidarności” nasiliły się. Społeczeństwem polskim targał głęboki kryzys społeczny który musiał zostać rozwiązany tak czy inaczej. Przywództwo „Solidarności” podzieliło się na „bojowników” którzy myśleli, że czas był odpowiedni dla konfrontacji- przede wszystkim poprzez „aktywne strajki” dla przejęcia pojedynczych fabryk- i Wałęsę i jego „umiarkowanych” (wspartych przez hierarchię duchowną) którzy myśleli, że na chwiejącym się reżimie można było wymusić dalsze ustępstwa poprzez negocjację i manewrowanie.

Złożone interakcje między „radykałami” forsującymi aktywne strajki i sformowanie bojówki „Solidarności”, i „umiarkowanymi” pod przywództwem Wałęsy którzy myśleli że były ustępstwa do wyrwania z rąk reżimu są naszkicowane w „Solidarity on the Eve” [Solidarność w przededniu] Zbigniewa Kowalewskiego. Kowalewski był podobno pod wpływem Zjednoczonego Sekretariatu. Dziś służy on za „lewicową twarz” „Solidarności” na wygnaniu. [56] (Jego relacja, która pierwotnie pojawiła się w numerze „Labour Focus on Eastern Europe” z wiosny 1982, jest przedrukowana w „The Solidarity Sourcebook”.)

Kowalewski relacjonuje jak w listopadzie-grudniu 1981, on i miejscowi przywódcy w Łodzi próbowali zainicjować szereg „aktywnych strajków” Te „aktywne strajki” były taktyką ofensywną mającą na celu przejęcie kontroli w zakładach i odebranie ich centralnym władzom jako pierwszy moment w walce o władzę państwową. Kowalewski wyjaśnia, że taktyka aktywnego strajku powstała aby przechytrzyć kierownictwo Wałęsy w mobilizowaniu szeregów do konfrontacji z reżimem stalinowskim:

„Wtedy w Łodzi zadecydowali o działaniu w celu pozbawienia biurokracji jej władzy gospodarczej i zainstalowania ustroju samorządności robotniczej środkami rewolucyjnymi. Zaplanowano, że pierwszy aktywny strajk zacząłby się w naszym regionie 21 grudnia- to znaczy, że klasa robotnicza przejęłaby kontrolę nad produkcją i dystrybucją. Jednocześnie miano ustanowić straże robotnicze w przedsiębiorstwach.

***

Wśród regionalnego przywództwa „Solidarności” wierzono, że wezwanie do aktywnego strajku generalnego nie byłoby zaaprobowane przez większość krajowego kierownictwa związkowego. Zdecydowane więc że jeśli Andrzej Słowik spotka się ze sprzeciwem powinien zażądać zielonego światła od komitetu krajowego dla aktywnego strajku w swoim regionie. Wydawało się prawdopodobnym że Łódź wtedy wciągnęłaby inne regiony w aktywny strajk, i że to zmieniłoby prędzej czy później równowagę sił w komitecie krajowym.

Strategia i taktyka walki zaproponowana przez „Solidarność” w celu rozwiązania kwestii władzy mogłyby zostać przyjęte przez cały związek. Aktywny strajk pozwoliłby masom, wtedy szukającym radykalnych form działania, przejść do ofensywy. Ustanowienie robotniczej władzy gospodarczej pozwoliłoby na nagromadzenie wystarczających sił by rozwiązać kwestię władzy politycznej.” [57]

Te rzekomo trockistowskie grupy, które próbują bronić „Solidarności” często przedstawiają „ruch samorządności” (a zwłaszcza grupę KZ-KFS która odłączyła się d Sieci jesienią 1981) jako ucieleśnienie lewicowej proletariackiej opozycji zarówno wobec stalinistów jak i klerykalnego kierownictwa Wałęsy. Jest t bezzasadne. O ile jest krytyczny wobec taktyki przywództwa Wałęsy, i rynkowych planów technokratycznych „ekspertów” Sieci, wystarczająco jasno wynika z relacji Kowalewskiego że nie miał zasadniczych różnic zdań z propozycją „samorządności” przyjętą przez zjazd. Na przykład z aprobatą zauważa: „zjazd jasno wyraził swój zamiar kontynuowania walki o prawdziwy samorząd robotniczy popierając walkę robotników nawet gdy wychodzą poza te prawa” (tj. prawa przyjęte przez zdominowany przez stalinistów Sejm). Popiera także decyzję zjazdu „że organy samorządu powinny kontrolować przedsiębiorstwo, że kierownik jest tylko po to wprowadzać ich decyzje.” [58]

Płonące taśmy z Radomia

„Konfrontacja jest nieunikniona i będzie miała miejsce. Chciałem przejść do tej konfrontacji w sposób naturalny, gdy praktycznie wszystkie grupy społeczne będą za nami. Jednak się przeliczyłem (…) Myślałem, że posuniemy się dalej i wtedy byśmy obalili ten parlament, te rady i tak dalej. Okazuje się że nie będziemy poruszać się tą drogą dalej. Więc obieramy drogę błyskawicznego manewru.

Wreszcie, zdajmy sobie sprawę że obalamy ten system. Zdajmy sobie w końcu z tego sprawę. Jeśli zgodzimy się mieć prywatnych sklepikarzy, wykupywać gospodarstwa państwowe i zapewnić całkowitą samorządność, ten ustrój przestanie istnieć (…)

Głośno nie mówić: konfrontacja nieunikniona, takie rozmowy to tylko przechytrzenie kto kogo, jak kogo, a my się sami przechytrzamy. My mamy mówić: kochamy was, kochamy socjalizm i partię, oczywiście, Związek Radziecki, a przez fakty dokonane robić robotę i czekać.

Ludziom trzeba do pewnego stopnia zaufać i powiedzieć, w co za grę gramy. Trzeba im powiedzieć,  że gramy o tak wysoką stawkę, że zmieniamy realia w ogóle i że ta gra może skończyć się w jeden sposób. Żadna zmiana ustroju nie będzie miała miejsca bez wymiany ciosów (…)”

— Lech Wałęsa, uwagi do zgromadzenia kierownictwa krajowego „Solidarności”, 3-4 grudnia 1981

W dniach jakie nastąpiły po zebraniu w Radomiu, władze stalinowskie wielokrotnie puściły fragmenty rzekomo potajemnego spotkania przywództwa „Solidarności” w krajowym radiu i telewizji. Do 13 grudnia 1981 cały kraj usłyszał jak Wałęsa przyznał się, że jego poza grania na zwłokę i pojednywania była taktyką. Gdy Wałęsę zapytano o prawdziwość nagrań, odpowiedział jedynie że jego słowa zostały wyrwane z kontekstu. „New York Times” doniósł, że „pan Wałęsa był szczególnie zakłopotany; miliony usłyszały go jak mówi że wierzył cały czas w nieuchronność konfrontacji i potajemnie działał w jej kierunku (przyznanie się niepotwierdzone faktami lecz widocznie mające na celu przywrócenie jego wiarygodności u bojowników „Solidarności”).” [60] W najgorszym razie uwagi Wałęsy pokazują, że był zmuszany do konfrontacyjnej pozy przez dominację „bojowników” w przywództwie krajowym.

Zbigniew Bujak był wśród tych na spotkaniu radomskim którzy sprzeciwiali się strategii czekania i oszukiwania. Zaproponował aby rada społeczna jakiej zażądała „Solidarność” była „czymś jakby tymczasowym rządem krajowym. Rząd trzeba w końcu obalić, obnażyć i pozbawić wszelkiej wiarygodności”. Zaproponował też, aby bojówka „Solidarności” (którą Grzegorz Pałka chciał ustanowić w skali krajowej) „oswobodziła” radio i telewizję. Jan Rulewski oświadczył: „Walczymy o ustanowienie rządu tymczasowego który ustabilizowałby kraj dopóki nie odbędą się wybory(…)” [61]

Przeddzień destrukcji „Solidarności”

11 i 12 grudnia, Komitet Krajowy „Solidarności” odbył to co miało być jego ostatnim zebraniem. Jedyną decyzją, jaką podjęto było zwołanie krajowego referendum na następujące cztery pytania:

„1. Czy jesteś za głosowaniem nad wotum zaufania dla generała Jaruzelskiego?
2. Czy jesteś za ustanowieniem rządu tymczasowego i wolnymi wyborami?
3. Czy jesteś za udzieleniem militarnych gwarancji Związkowi Radzieckiemu w Polsce?
4.Czy polska partia komunistyczna może być narzędziem takich gwarancji w imieniu całego społeczeństwa?” [62]

Kowalewski dostarczył najbardziej wyczerpującej relacji z końcowych rozważań przywództwa:

„Ostatnie spotkanie komitetu krajowego, które odbyło się 12 grudnia, ujawniło zbieżność poglądów między Łodzią a innymi regionami. Przedstawiciele regionu krakowskiego przedstawili następujący program działania dla „Solidarności”:

a) Komitet krajowy (…) zaprojektuje szereg ustaw i innych środków legislacyjnych związanych z reformą gospodarczą. Proponowany model gospodarczy powinien zostać poddany pod referendum w przedsiębiorstwach, tak by poparcie społeczeństwa mogło być uzyskane najszybciej jak to możliwe.

b) Podczas strajku generalnego, związek zacznie wdrażać reformę gospodarczą(…)

c) Związek powinien odwołać strajk gdy gospodarka będzie funkcjonować na każdym poziomie zgodnie z nowymi zasadami.

d) Cele te można osiągnąć tylko jeśli związek ma dostęp do środków masowego przekazu. Komitet krajowy ogłosi aktywny strajk w radiu, telewizji, prasie, drukarniach i sektorze dystrybucji prasy, tak by te środki przekazu zaczęły służyć społeczeństwo.” [63]

Ten „program działania” reprezentował myślenie osób związanych z KZ-KFS. Oprócz fabryk, proponowali oni przejąć prasę, radio i telewizję poprzez „aktywne strajki” jednocześnie organizując straż obronną „Solidarności” by zająć się armią i milicją. Radykałowie nie byli jedynymi z planem działania:

„Nurt umiarkowany zalecał inny rodzaj taktyki. Jego główny rzecznik, Jan Rulewski, sekretarz regionu bydgoskiego, przekonywał że społeczeństwo i państwo weszły w okres konfrontacji który zintensyfikował się od sierpnia 1981. „Wskazuje to na ogólną konfrontację”- mówił- „która powinna znaleźć punkt kulminacyjny w strajku generalnym, aktywnym strajku.” Kryzys państwa musiał znaleźć „rozwiązanie polityczne” patrząc na doświadczenie demokracji parlamentarnych.

***

Zamysł był taki, że referendalne wotum nieufności wobec ustroju zmusiłoby „Solidarność” do ogłoszenia strajku generalnego. Jeśli rząd wtedy nie zaakceptowałby rozwiązania politycznego, byłoby koniecznym utworzyć rząd tymczasowy niezależnych ekspertów których zadaniem byłoby zorganizować wolne wyboru do Sejmu i innych ciał przedstawicielskich, tym samym zapewniając powszechną supremację.” [64]

Mamy tu spektrum opinii wewnątrz „Solidarności” w przededniu zamachu Jaruzelskiego. „Radykałowie” chcieli zainicjować bezpośrednie starcie podczas gdy „umiarkowani” chcieli najpierw przeprowadzić referendalne wotum nieufności wobec reżimu, a w jego następstwie strajk generalny. W końcu:

„Komitet krajowy nie opowiedział się za żadną z proponowanych taktyk. Był rad zwołać referendum w sprawie ustroju i formy rządów (…) Debata pozostała otwarta co do sposobu w którym problem władzy należało rozwiązać (…) było widoczne że ktokolwiek podjąłby inicjatywę i uderzył pierwszy miałby przewagę w razie konfrontacji.” [65]

VII. Rewolucja czy kontrrewolucja?

Pseudotrockistowskie formacje jakie stanęły po stronie „Solidarności” zrobiły to z głęboko zakorzenionego stalinofobicznego odruchu. Centryści z „Władzy Robotniczej”, którzy swobodnie przyznają że kierownictwo „Solidarności” było restauracjonistyczne, bronią go przed stalinowskim kontrprzewrotem na tej podstawie, że Wałęsa i spółka nie mogli skutecznie przejąć władzy:

„(…) wbrew całej demagogicznej pianie Rulewskiego nie ma dowodu że namawiał do, czy że „Solidarność” przygotowywała zbrojne powstanie w przededniu zamachu stanu Jaruzelskiego (…) „radykałowie” spodziewali się, że referendum obroni ich i ich ideę dzielenia władzy przed stalinistami. To prawda, do grudnia, czołowi bojownicy namawiali do sformowania robotniczych straż obronnych (na przykład Bujak i Pałka)(…) Lecz sporadyczna natura oporu wobec stanu wojennego podkreśla że nie było konkretnych i rozwiniętych planów dla „Solidarności” dla zorganizowania się celem przejęcia władzy politycznej (…)” [66]

Jest to groteskowy przykład łamania logiki przez centrystów. „Władza Robotnicza” broni kontrrewolucyjnego przywództwa „Solidarności” przeciw stalinistom ponieważ nie było poważnego zagrożenia. Ale powodem dla którego „Solidarność” nie stanowiła zagrożenia było to, jak wykazał Kowalewski, że Jaruzelski uderzył zanim Bujak i spółka mogli „zorganizować się celem przejęcia władzy politycznej”!

Dla trockistów nie ma znaczenia kto zadał pierwszy cios. Naszą postawę wobec tych, którzy walczą o władzę państwową w zdeformowanym państwie robotniczym nie określa ich taktyczna kompetencja czy stopień przygotowania, lecz ich program polityczny. Wszystkie skrzydła „Solidarności”- radykalne i umiarkowany- były oddane kapitalistyczno-restauracjonistycznej „reformie” gospodarczej.

PZPR rozpadała się i była niezdolna do skonsolidowania przywództwa z jakimkolwiek powszechnym poparciem. Doznała masowych dezercji z jej szeregów do „Solidarności”. Gospodarka była na skraju upadku a społeczeństwo polskie tkwiło w boleściach poważnego kryzysu społecznego. Konfrontacja między „Solidarnością” a reżimem była, cytując Lecha Wałęsę, „nieunikniona”. Kadra 19 500 księży, obok 40 000 pełnoetatowych funkcjonariuszy „Solidarności”, mogła łatwo wejść w próżnię wytworzoną przez udane obalenie PZPR.

Wałęsa i spółka nie przejawiali szczególnej finezji w sztuce insurekcji- ale zagrożenie jakie stanowili było bardzo realne, zwłaszcza biorąc pod uwagę aktywne poparcie jakiego mogli rozsądnie oczekiwać od świata imperialistycznego. Przywództwo „Solidarności” nie doceniło solidności wojska; ale dopóki nie zostało wciągnięte do gry, nikt nie mógł pewien jak poborowi by zareagowali. „Solidarność” cieszyła się poparciem przeważającej masy polskiej ludności. Kowalewski zauważa że przywództwo związkowe „padło ofiarą złudzenia że ta siła wystarczyłaby do zneutralizowania armii.” [67] Nie była to zupełnie fantazja. W milicji, „organizacja „Solidarności”, pomimo zwolnienia jej przywódców i nieuznawania przez sądy, miała około 40 000  niedoszłych członków z całych ok. 150 000”. [68] W rzeczy samej, założenie że nie należało liczyć na wojsko polskie w żadnej konfrontacji z „Solidarnością” było powszechnie przyjmowane. Raina donosi: „Ogół społeczeństwa podzielało pogląd wyrażone przez „Słowo Powszechne”. W swoim numerze z 12 października [1981], oznaczającym Dzień Wojska Polskiego, katolicki dziennik zauważył że „nikt nie mógł liczyć na wykorzystanie wojska polskiego przeciwko chcącym reform polskim robotnikom.” [69]

Amerykańska Rewolucja Liga Robotnicza (RWL) broni „Solidarności”- choć z nieco innym uzasadnieniem. Jak nam wiadomo RWL nie wydała wyczerpującego oświadczenia w sprawie „Solidarności”. Jednakże, jedna z bywałych i autorytatywnych kadr RWL powiedziała nam, że w grudniu 1981 nie stanęliby ani po stronie Jaruzelskiego, ani Wałęsy, lecz po prostu wezwaliby do robotniczej rewolucji politycznej! W polemice przeciwko Hugo Oehlerowi w lipcu 1939, Trocki wyśmiał tych którzy „rozwiązują” trudne problemy polityczne hipotetycznie rzutując istnienie najbardziej abstrakcyjnie pożądanych okoliczności. Trocki nie żywił nic oprócz pogardy do tych:

„zadowolonych z logicznej dedukcji ze zwycięskiej rewolucji rzekomo już osiągniętej. Ale dla rewolucjonistów sedno problemu tkwi właśnie w tym, jak utorować drogę dla rewolucji, jak uczynić podejście do rewolucji łatwiejszym dla mas, jak przybliżyć się do rewolucji, jak zapewnić jej tryumf. „Jeśli robotnicy przeprowadzą(…)” zwycięską rewolucję, wszystko oczywiście będzie w porządku. Ale teraz nie ma zwycięskiej rewolucji; jest natomiast zwycięska reakcja.” [70]

Węgry 1956 kontra Polska 1981

Kryzys polityczny reżimu stalinowskiego w Polsce w 1981 był niepodobny do jakiejkolwiek innej poprzedniej politycznej konfrontacji między wschodnioeuropejskimi robotnikami a ich biurokratycznymi władcami. Był to pierwszy raz, kiedy którakolwiek taka rewolta miała znaczne bezpośrednie powiązana z agencjami zachodniego imperializmu. Polscy robotnicy byli tak odstręczeni od reżimu że znaczne ich sektory wyglądały ratunku z rąk obskuranckiej hierarchii katolickiej, a nawet przedstawicieli imperialistycznego „wolnego świata”. To krytyczne wyróżnienie jest rutynowo ignorowane przez tych rzekomych trockistów którzy bez zająknięcia porównują wydarzenia polskie z robotniczym powstaniem na Węgrzech w 1956.

Charakteryzujemy węgierski zryw z 1956 jako próbę proletariackiej rewolucji politycznej. To prawda, że reżim pod przywództwem Imre Nagy’ego wykazywał znaczny skręt w prawo, wprowadzając do rządu burżuazyjnych polityków z okresu „frontu ludowego” późnych lat 40. W obliczu radzieckiej inwazji, Nagy nawet ogłosił wycofanie się Węgier z Układu Warszawskiego, i apelował do ONZ o obronę węgierskiej neutralności.

Obecność wspólnych żądań i wspólnych sił społecznych tylko służy podkreśleniu kontrastu między Budapesztem w 1956 a Warszawą dwadzieścia pięć lat później. Na Węgrzech masa uczestników była wyraźnie przeciwna wszelkim dążeniom do restauracji kapitalizmu. Hierarchia duchowna, pod wodzą kardynała Mindszenty’ego, miała stosunkowo niskie poparcie i, jak inne nader prawicowe siły, była traktowana z wrogością przez robotników i masę inteligencji.

O ile Nagy szedł w prawo wraz z powolną utratą kontroli pośród anarchii jaka nastąpiła po radzieckiej interwencji w październiku, rady robotnicze- zorganizowane zupełnie niezależnie od robotników- skonsolidowały się wokół perspektywy „niepodległych, socjalistycznych Węgier”. Radom tym przewodziły, zazwyczaj, byłe kadry partii komunistycznej które zbuntowały się przeciwko stalinizmowi.

Gdy armia radziecka najechała Węgry po raz drugi 4 listopada, reżim Nagy’ego natychmiast upadł i Nagy oraz jego bliscy zwolennicy uciekli do ambasady jugosłowiańskiej. Lecz rady robotnicze pozostały ważnym czynnikiem politycznym i Janos Kadar, który przewodził reżimowi narzuconemu przez Moskwę, był zmuszony spotkać się z ich kierownictwem by spróbować wynegocjować koniec trwającego miesiąc strajku generalnego jakim robotnicy węgierscy powitali radziecką inwazję.

W środku strajku generalnego miała miejsca próba połączenia rad robotniczych w jedno autorytatywne ciało centralne. Jakieś pięćdziesiąt delegatów, reprezentujących różne dzielnicy i większe fabryki w i wokół Budapesztu, jak i paru delegatów z prowincji, spotkało się by zainicjować Centralną Radę Robotniczą Wielkiego Budapesztu. Jego wstępna deklaracja zaczynała się od słów:

„Dziś, 14 listopada 1956, delegaci z dzielnicowych rad robotniczych uformowali Centralną Radę Robotniczą Wielkiego Budapesztu. Centralnej Radzie Robotniczej została udzielona władza negocjowania w imieniu robotników wszystkich fabryk w Budapeszcie, i decydowania o kontynuowaniu strajku lub powrocie do pracy. Deklarujemy niezachwianą lojalność zasadom socjalizmu. Uznajemy środki produkcji za własność zbiorową którą jesteśmy gotowi bronić w każdym razie.”

Deklaracja zawierała osiem żądań, w tym powrót Nagy’ego jako szefa rządu, usunięcie radzieckich wojsk, uwolnienie tych których uwięzionych za stawianie oporu radzieckiej inwazji, i „zniesienie systemu jednopartyjnego i uznanie tylko tych partii które opierają się na socjalizmie.” [71] Partia trockistowska mogłaby walczyć wewnątrz rad o rząd oparty na radach, w opozycji do Nagy’ego.

W żadnym momencie ewolucji „Solidarności”, od związku zawodowego do krajowego ruchu politycznego walczącego o „pluralizm”, nie jest możliwym wskazać jakiekolwiek znaczące siły zorganizowane wokół perspektywy obrony upaństwowionej własności. Na Węgrzech główny bohater- ruch rad robotniczych- otwarcie zadeklarował wierność „zasadom socjalizmu”. Wszelka próba utożsamienia prosocjalistycznych węgierskich rad robotniczych z 1956 z otwarcie restauracjonistycznym programem „Solidarności” w 1981 jest dogłębnie kłamliwa.

Program rewolucji politycznej

Trockiści odmawiają „prawa” robotników oddania z powrotem Polski kapitalizmowi. Podobnie demokratyczne prawo narodów do samookreślenia (np. Polski wobec ZSRR) jest podporządkowane obronie skolektywizowanych form własności. Nie pokładamy też wiary w działanie jakiegoś automatycznego „procesu rewolucyjnego” który zagwarantuje że ostatecznie wszystko będzie w porządku. Program partii robotniczej (lub wielu partii robotniczych) ma krytyczne znaczenie dla rezultatu. Aby być godnym poparcia, wszelkie alternatywne kierownictwo w państwie robotniczym musi być oddane zachowaniu gospodarki planowej, monopolu handlu zagranicznego, itp. W Polsce po prostu tak nie było.

Opozycja trockistowska wewnątrz „Solidarności” podniosłaby program który by zawierał:

  1. Natychmiastowe wydalenie KPN i stłumienie antysemickich, piłsudczykowskich i wszelkich innych prokapitalistycznych nurtów;
  2. Aktywne utożsamienie się z Różą Luksemburg i bohaterskimi tradycjami komunizmu polskiego;
  3. Obronę zasady centralnego planowania i scentralizowanej kontroli nad gospodarką pod demokracją robotniczą; obronę państwowego monopolu na handel zagraniczny- odrzucenie konkurencyjnych propozycji „samorządności” i „równowagi rynkowej” przyjęte przez zjazd „Solidarności”;
  4. Rozdział kościoła od państwa- żadnego uprzywilejowanego dostępu hierarchii katolickiej do szkół czy mediów; agresywna kampania na rzecz wyzwolenia kobiet- w tym prawa do rozwodu, darmowej aborcji na żądanie i darmowego dostępu do antykoncepcji; aktywne rekrutowanie kobiet do kierownictwa politycznego i przedsiębiorstw państwowych;
  5. Aktywna solidarność ze strajkującymi związkowcami PATCO represjonowanych przez Reagana podczas zjazdu „Solidarności”; poparcie militarne dla salwadorskich lewicowych powstańców i wszystkich innych w walce z imperializmem na świecie;
  6. Bezwarunkowa obrona Polski, ZSRR i innych niekapitalistycznych państw przeciwko imperializmowi i nurtami restauracjonistycznymi;
  7. Zerwanie koneksji z proimperialistycznymi biurokratami z AFL-CIO, i odrzucenie prowokacyjnego, antykomunistycznego zaproszenia dla powiązanych z CIA związkowców Irvinga Browna i Lane Kirklanda;
  8. Zerwanie wszelkich więzów z kułacką „Solidarnością” Rolników Indywidualnych; o organizację ubogich chłopów i robotników rolnych; wyraźne poparcie dla uspołecznionego rolnictwa; o natychmiastowy koniec z wszelkimi państwowymi dotacjami dla kapitalistów wiejskich; zniesienie „prawa” wynajmowania siły roboczej w rolnictwie i o masywny program ekonomicznych zachęt celem promowania dobrowolnej kolektywizacji pojedynczych gospodarstw; oraz
  9. O utworzenie ogólnokrajowej sieci rad robotniczych dla mobilizacji proletariatu dla obalenia stalinowskiej dyktatury przez polityczną rewolucję, aby ożywić gospodarkę centralnie planowaną administrowaną bezpośrednio przez rady robotnicze.

Tragicznym faktem jest to, że żadna frakcja wewnątrz „Solidarności” nie popierała ani jednego z tych punktów programowych. O ile było wiele gorących debat i mnóstwo dokumentów i rezolucji, jest prostym faktem że wszystkie znaczące nurty w „Solidarności” były oddane implementacji „reformy rynkowej”. Trockistowska organizacja w Polsce w 1981, z bazą w klasie robotniczej, stoczyłaby walkę o pozbycie się prokapitalistycznego przywództwa ze związku. Ale nie było takiego nurtu w „Solidarności”.

Do jesieni 1981 „Solidarność” stała się ruchem kapitalistyczno-restauracjonistycznym z zarówno mocą społeczną jak i kierownictwem subiektywnie oddanym obaleniu zdyskredytowanego i zdemoralizowanego reżimu stalinowskiego. Wzywać do obrony „Solidarności” było wzywaniem do obrony jej kontrrewolucyjnej kadry. Udzielamy militarnego poparcia dla prewencyjnego uderzenia stalinistów przeciwko kierownictwu „Solidarności”.

Nie dajemy stalinistom czeku in blanko do ograniczania demokratycznych praw robotników do organizowania się, spotykania się celem dyskutowania  o polityce, i rekonstruowania się politycznie. Wiemy że nurty kapitalistyczno-restauracjonistyczne mogą zostać zdecydowanie pokonane tylko przez robotniczą rewolucję polityczną która zniszczy rządy stalinowskich pasożytów. Ale nie utożsamiamy obrony praw politycznych polskich robotników z obroną „Solidarności”.

Cenimy sobie i dążymy do zachowania i rozszerzenia politycznej przestrzeni wywalczonej przez ruch robotniczy poprzez strajk z sierpnia 1980 który zrodził „Solidarność”. Ogólnie rzecz biorąc sprzeciwiamy się stalinowskiemu tłumieniu dysydentów ideologicznych, nawet tych prokapitalistycznych. Rewolucjoniści bronią także istnienia związków niezależnych od państwa nawet w zdrowych państwach robotniczych.

Lecz tym co oddziela trockistów od shachtmanowców (tj. „demokratyczno-socjalistycznych” antykomunistów) jest to, że w ostatecznym rachunku nie stawiamy „praw demokratycznych” ponad obroną proletariackich form własności. W Polsce w grudniu 1981 należało wybrać jedno z dwóch, i powtarzamy za Trockim że:

„Nie możemy ani na chwilę stracić z oczu faktu, że kwestia obalenia biurokracji radzieckiej jest dla nas podporządkowana zachowaniu państwowej własności w środkach produkcji w ZSRR; że kwestia zachowania państwowej własności w środkach produkcji w ZSRR jest dla nas podporządkowana kwestii światowej rewolucji proletariackiej.” [72]

Rozprawa Jaruzelskiego z 13 grudnia 1981 nie zrobiła nic by rozwiązać sprzeczności które dały początek kryzysowi w polskim społeczeństwie, ale zatrzymała niebezpieczną mobilizację restauracjonistyczną. Nie mamy złudzeń w zdolność stalinistów do obrony, a tym bardziej rozwoju, znacjonalizowanej własności w Polsce czy gdziekolwiek indziej. W istocie, jedyną gwarancją przeciwko burżuazyjnej restauracji jest zwycięstwo robotniczej rewolucji politycznej która zniszczy rządy biurokratycznych pasożytów.

Jesteśmy za zdławieniem kontrrewolucji przez świadomy klasowo ruch robotniczy. Ale trockiści nie mogą przyjąć postawy neutralności w starciu między ruchem na rzecz restauracji kapitalistycznej a stalinowskim aparatem państwowym. W środku stalinowskich procesów pokazowych w 1937 Trocki przewidywał że:

„Jeśli proletariat przegoni radziecką biurokrację na czas, wtedy jeszcze zastanie upaństwowione  środki produkcji i podstawowe elementy gospodarki planowej po swoim zwycięstwie. Oznacza to, że nie będzie musiał zaczynać od początku. To ogromna korzyść!” [73]

Przypisy

  1. Trotsky, Leon; “On the Conference of Left Socialist and Communist Organizations…”, Writings of Leon Trotsky (LTW) 1933-34, 1971, p. 62
  2. Trotsky; In Defense of Marxism, 1970, p. 119
  3. Ibid., p. 178
  4. Trotsky; “The Class Nature of the Soviet State,” LTW 1933-34, p. 116
  5. Trotsky; “Not a Workers’ and Not a Bourgeois State?”, LTW 1937-38, 1976, p. 63-4
  6. Trotsky; The Revolution Betrayed, 1972, p. 253
  7. Potel, Jean-Yves; The Summer Before the Frost, 1982, p. 180
  8. Potel, p. 186
  9. Singer, Daniel; The Road to Gdansk, 1981, pp. 189-90
  10. Fejto, Francois; A History of the People’s Democracies, 1974, pp. 438-9
  11. Potel, p.91
  12. Cviic, Christopher; in Poland: Genesis of a Revolution, A. Brumberg ed., 1983. p. 99
  13. MacDonald, Oliver; “The Polish Vortex” in New Left Review, No. 139, May-June 1983, p. 28
  14. Singer, pp. 190-1
  15. Ascherson, Neil; The Polish August, 1981, p. 95
  16. “Open Letter to Members of…the United Polish Workers Party…” in Revolutionary Marxist Students In Poland Speak Out, 1968, pp. 86-7
  17. zacytowane w Workers Vanguard, No. 263, 5 September 1980
  18. Touraine, p. 113
  19. Touraine, Alain; Solidarity: The Analysis of a Social Movement, 1984, p.159
  20. Garton Ash, Timothy; The Polish Revolution. 1983. p. 19
  21. Michnik, Adam; Letters From Prison, 1985, p. 124
  22. The Book of Lech Walesa, 1982, pp. 192-3, cited in MacDonald
  23. MacDonald, p. 36
  24. Uncensored Poland News Bulletin, 14 November 1985
  25. Weschler, Lawrence; The Passion of Poland, 1984, p.60
  26. Garton Ash, p. 222
  27. Touraine, p. 142
  28. Potel, pp. 186-7
  29. Carton Ash, p. 227
  30. Weschler, p. 68
  31. Trotsky; Third International After Lenin, 1936, p. 300
  32. Workers Vanguard z 8 stycznia 1982 doniosła o artykule w La Canard Echaine, francuskim magazynie satyrycznym, w numerze z 16 grudnia 1981, który twierdził że w połowie października 1981 Lech Wałęsa spotkał się potajemnie w Paryżu z koterią wysoko postawionych kierowników korporacyjnych, którzy przylecieli dwie godziny wcześniej wyczarterowanym samolotem. Obecni byli:

    „(…) Philip Caldwell, prezes Forda; Robert Tirby, prezes Westinghouse; Dawid Lewis, to samo dla General Dynamics; Henry Heinz, reprezentujący grupę żywnościową/rolniczą o tej samej nazwie, oraz Thomas Watson, gruba ryba z IBM. Oraz ważna osobistość z T.W.A. i kilku potentatów o tylko nieco mniejszej wadze, prezesi bankowości i ubezpieczeń(…)Cały ten tłum dla Lecha Wałęsy, uważanego za istną głowę gabinetu cieni. Zapoznania są szybkie i zaczyna się dyskusja. Działa system jednoczesnego tłumaczenia, dowód że po amerykańskiej stronie, w każdym razie, wywiad nie był całkowicie improwizowany.” Według tego doniesienia, wśród pytań zadanych Wałęsie przez tych kapitanów przemysłu i finansów były: „Czy jesteście gotowi oddać swoje wolne soboty?”, „Czy polscy robotnicy wiedzą jak pracować i są gotowi do tego?”, „Czy to koniec ideologii marksistowsko-leninowskiej w Polsce?”, „Czy chce pan by partia komunistyczna pozostała u władzy?”

  33. Garton Ash, p. 225
  34. Touraine, p. 144
  35. Trotsky; The Challenge of the Left Opposition 1926-27, 1980, p. 492
  36. Trotsky; The Transitional Program for Socialist Revolution, 1973, p. 105
  37. MacDonald, pp. 28-9
  38. Garton Ash, p. 216
  39. Touraine, p. 140
  40. New Left Review, No. 125, January-February 1981, p. 65
  41. Workers Power; “Revolution and Counter-revolution in Poland,” July 1982, pp. 10-11
  42. Ibid., pp. 11-12
  43. Trotsky; “The Moralists and Sycophants Against Marxism,” Their Morals and Ours, 1969, pp. 44-5
  44. Potel, pp. 82-3
  45. Workers Power to Bolshevik Tendency, 2 April 1987
  46. Raina, Peter, Poland 1981, 1985, pp. 423, 430-1
  47. Garton Ash, p. 249
  48. Raina, p. 431
  49. Ibid., pp. 432-3
  50. Garton Ash, p. 250
  51. Raina, p. 435
  52. Ibid., p. 446
  53. Ibid., pp. 448, 450, 452
  54. Ibid., p. 453
  55. Touraine, p. 88
  56. Poglądy polityczne Kowalewskiego są otwarcie „trzecioobozowe”- termin ukuty przez Maxa Shachtmana (który przewodził rozłamowi z ruchem trockistowskim w 1940) by opisać swoje stanowisko neutralności w konfliktach między imperializmem a ZSRR. W numerze z września-października 1986 Against the Current, amerykańskiej publikacji shachtmanowskiej, Kowalewski z aprobatą cytuje Hala Drapera (wiodącego członka Niezależnej Ligi Socjalistycznej Shachtmana) wzywającego w 1951 do „demokratycznej rewolucji w systemie skolektywizowanym.” W tym artykule Kowalewski ruga tych, którzy „nadal wierzą w nawet rzekomą wyższość „realnego socjalizmu” i „zdobyczy proletariackiej” jakie są rzekomo w nim zawarte.” Jest pewna wewnętrzna spójność w stanowiskach Kowalewskiego- co jest więcej niż można powiedzieć o większości „trockistowskich” zwolenników „Solidarności”. Jego zaprzeczenie tego że jest cokolwiek do obrony w skolektywizowanych gospodarka jest w zgodzie z jego dalszym głoszeniem zorientowanego na rynek schematu samorządności przedstawionemu na zjeździe „Solidarności”.
  57. Kowalewski, Zbigniew; “Solidarity on the Eve,” in The Solidarity Sourcebook, 1982, Persky and Flam eds., p. 237
  58. Ibid., pp. 230, 232
  59. Washington Post, 20 December 1981
  60. New York Times, 13 December 1981
  61. Washington Post, 20 December 1981
  62. Washington Post, 20 December 1981
  63. Kowalewski, p. 238
  64. Ibid., pp. 238-9
  65. Ibid., p. 240
  66. Workers Power, p. 6
  67. Kowalewski, p. 239
  68. Garton Ash, p. 237
  69. Garton Ash, p. 237
  70. LTW 1939-40, 1973, p. 50
  71. Nagy, Balazs; “Budapest 1956: The Central Workers Council,” Eyewitness in Hungary, 1981, Bill Lomax ed., pp. 177-8
  72. Trotsky, In Defense of Marxism, 1970, p. 21
  73. LTW 1937-38, 1976, p. 69

On the Spartacist Tendency

On the Spartacist Tendency

[An excerpt from a 6/16/88 letter from Bill Logan on behalf of the Permanent Revolution Group (New Zealand) to the Communist Left (New Zealand). It was reprinted, with other related material, on January 1991 in “Against Centrism: An Exchange of Documents Between the Permanent Revolution Group and the Communist Left”. A subsequent edition was printed in May 1993 with some editorial expansions and comments. We are including the 1993 preface to the section of the letter dealing with the Spartacist Tendency and the 1991 footnotes. We are also adding a short afterword by Revolutionary Regroupment.]

  

(The following section contains an account of the process of degeneration of the international Spartacist tendency, however some of the specific aspects of the degeneration treated here are open to alternative interpretations. This document was written before the fusions with the Bolshevik Tendency and Gruppe IV Internationale in 1990 which formed the International Bolshevik Tendency, and the IBT has not taken positions on several questions dealt with here: the Ellens-Turner faction fight of 1968, the “Clique Fight” which occurred several years later, and the Spartacists’ 1979 call to sell off Chrysler. (For the IBT’s analysis of the degeneration of the Spartacist tendency, see: “The Road to Jimstown”, Bulletin of the External Tendency of the iSt, n 4, May 1985. The External Tendency of the iSt was the precursor to the Bolshevik Tendency.)

[For this pamphlet, some material at the end of this section on the Spartacist tendency has been omitted, and this omission is indicated by an ellipsis ( … ). We argued in that material that the Spartacist tendency had become consistently Stalinophilic, and had abandoned revolutionary politics in favour of pressuring the Soviet bureaucracy towards the left. We now believe, and it is the position of the International Bolshevik Tendency, that the Spartacists have demonstrated that they are as willing to bow to the US ruling class as to the bureaucrats in Moscow, as witnessed by their social-patriotic “Marines Out of Lebanon, Now, Alive!’ slogan. There is a capriciousness to the programmatic deviations of the Robertson clique, which acts primarily upon the impulse to preserve its position within the tendency and the left. The most appropriate label for its practice is “political banditry” – PRG, January 1991.]

The Communist Left quite appropriately need to have a sense of our understanding of our own political evolution out of the international Spartacist tendency.

We must be quite clear that we are not clear on that yet, or at least not completely clear.

The nature of the regime in the Spartacist tendency is very far from democratic-centralist, and the political writings of most people leaving it are dominated by organisational horror stories. We do not discount those. The organisation question is a political question.

However, it would be wrong to see the errors of the Spartacist tendency as only, or primarily, organisational.

Looking back over the internal bulletins of the Spartacist League of the United States (SLUS) it has now become clear to us that the Robertson regime was a bit strange from very early on. The first view we have of it is through the faction fight with Kay Ellens and Harry Turner in 1968. In the politics of that fight, the Spartacists were quite right, and at one level the struggle led the Spartacists to a useful political clarification and the beginning of a substantially more effective organisation.

However, the fight also exposed an unnecessary factional zeal on the part of the Robertson leadership. While they were organisationally completely correct, indeed as formal as a minuet, they got rid of Harry. There was a split, and the point is that the differences really were not sufficiently great to justify a split. Formally Turner was responsible for the split -after all he resigned. But in the real life of political organisation Robertson and the group around him were responsible for the split. They quite deliberately manipulated it.

Turner was a member of the Political Bureau, not very bright but older than Robertson and longer in the workers’ movement – though much of his history had been in Stalinism. And Turner was a bit of a critic. His criticism was often not very interesting or valuable, but he was persistent in it. In fact he was a pain. It was easier to get him out of the way. But getting rid of Harry created an external opponent who hung round mimeographing a respectable if rather boring journal for years and years, badmouthing the Spartacists and muddying the waters, giving the leaderships of different little tendencies moving in the general direction of Trotskyism excuses for moving away from the Spartacists.

And getting rid of Harry was also the beginning of a process of over-homogenisation of the Spartacist leadership. We need the likes of old Harry if we can possibly keep them. We need the interplay of different generations and different political histories in the leadership. Even old farts can play useful roles among more intelligent comrades if they can act as a control against the development of projects which are improperly idiosyncratic.

Earlier, perhaps unavoidable departures of more impressive figures (White, Mage) contriuted to this process of over-homogenization, but the departure of Turner was avoidable, and the actual process of that departure contributed heavily to a climate in which Robertson personally became effectively unchallengeable.

The split with Harry was a mistake, but it was not preordained to be a decisive mistake moreovever, it predisposed the organisation to deal with its next crisis in ways which took it further into the mud. The split with Harry was somewhere near the beginning of an unusually gradual process of degeneration.

The manner in which it was conducted was an important training experience for the consolidating cadre grouping of the organisation.

The next feature of this decline was the “Clique Fight”, and the departure of Cunningham, Treiger, Benjamin, Moore, Stewart, Rogers, et al. These were important parts of the organization: editors, writers, members of the Political Bureau, the central leader of an important ex-Maoist collective which had recently fused with the Spartacist League, a local organiser, a national office manager. They had a series of gripes about the Robertson regime, but no programmatic differences.

These people may have been wrong in many of their complaints, and their way of dealing with them was distinctly unhelpful, but it is a tragedy they were incapable of an open fight. Again, they were driven out. Again, the Spartacist leadership did everything in a formally proper way. Again, there was no proper programmatic basis for a split. Again, the tendencies to an over-homogenised leadership were strengthened.

The orthodoxy was developed that any nonprogrammtic argument with the leadership was improper, and as the inevitable minor conflicts of organisational life proceeded this orthodoxy was used against elements which did not sit easily beside the regime. Internal life in the Spartacist tendency in the 1970s, both in the United States and internationally, consisted of a series of nonprogrammatic conflicts which continually purged the organisation of any potential leadership which was not utterly assimilated into Robertson’s personal group.

This organisational style has an important and crucially political relevance. It embodies a devaluation of political consciousness in the organisation. Devaluation of political consciousness devalues the very essence of the party. It deforms and limits political struggle with other tendencies, and it is necessarily counterposed to the programme of working-class power.

Except in Australia and Britain the tendency also gradually ceased the tactics necessary to effective political combat with other tendencies, in united fronts, in handling work by friends in other organisations, etc. (1)

These tactics require self-confidence and initiative in the field, which in turn generally require an organisational ethos of comradely critical-tolerance towards tactical mistakes. The climate of fear in the organisation had simply destroyed initiative in the field. The management of relations with other tendencies and with political friends in other organisations was centralised to the point of inertia. Tactical competence had become incompatible with the regime.

Consequently the tendency ceased to grow, and frustrations developed as a result of stagnation, frustrations which were taken out in a series of largely manufactured internal crises and further purges.

One diversion in the 1978-79 period had to do with office accommodation in New York, where the rent bill had become prohibitive. The collection of massive financial resources from the membership for the purchase of a small office building in lower Manhattan, and then the devotion of an enormous proportion of the organisation’s energy to refurbishing it constituted further deforming pressures in its daily political life. At another level it turned the organisation into one in which major tactical turns, fusions and entries of the kind which built the Trotskyist movement in the 1930s became unthinkable.

It is possible that a careful reading of the documentary evidence will show that the qualitative change in the Spartacist tendency occurred around the time of its purchase of a building.

With a narrowly based leadership in a single country, isolated from real involvement in the class struggle, and incapable of carrying out the tactics of Bolshevism, the tendency was inevitably prone to programmatic idiosyncrasy. The amazing thing is that programmatic idiosyncrasy was so slow to develop.

However, in 1979, for example, when Chrysler was in trouble, the Spartacists opposed nationalisation and called for selling off the assets and distributing the proceeds among the workers.

There was also some funny stuff regarding the crossing of picket lines when members of the leadership continued to fly around the United States during an air traffic controllers’ strike.

The programme of the Spartacist tendency, however, remained essentially revolutionary until the November 1983 (2) bombing of the American military headquarters in Lebanon led to 239 deaths, the largest number of US troops killed in a single day since the height of the Vietnam war. This resulted in a Workers Vanguard slogan “Marines out of Lebanon, Now, Alive!” (3) This wretchedly social-pacifist position marks a qualitative political-programmatic point in the almost incredibly gradual degeneration of the Spartacists.

The long period of marginality of the tendency and its lack of growth was evidently becoming more deeply frustrating, and the narrowness and isolation of its leadership facilitated the beginning of a search for programmatic movement away from revolutionary politics as a way of getting out of the rut.

FOOTNOTES

1 This paragraph is ill-phrased. The key point here is, as we savf that the Spartadsts became dunacterised by a super-centralism which stifles independent tactical initiative on the part of the local and national leaderships of the tendency, who fear of making decisions without first clearing them with New York. Of course the central leadership of the key American section remains capable in the area of united-front and other tactical work. They have however rendered the other layers of leadership in the tendency to be incapable of such work – PRG, January 1991

2 The bombing of the US Marine barracks in Lebanon in fact occurred, not in November, but on 23 October 1983 – PRG, January 1991.

3 Workers Vanguard, n 341, 4 November 1983. Workers Vanguard is the journal of the Spartacist League of the United States – PRG, January 1991..

Afterword (3/14/09)

The description given here of the SL’s history is one that closely parallels the IBT’s own evolution quite closely. It also closely parallels the ET/BT’s earlier  descriptions of events such as the Harry Turner purge, Cunningham-Treiger-Moore “Clique Fight” and other events in documents such as the “Declaration of the External Tendency” and “Road to Jimstown.” By May 1993 however the Riley-Logan duo was itself orchestrating the behind the scenes destruction of the Bay Area local with tactics (subsequently also to be used on future critics) which they learned (and refined) from their former master Jim Robertson. The short IBT intro distancing itself from the essentially correct 1988 analysis no doubt reflected the leadership’s own awareness at the time, of whatever level of consciousness, that this was the road they themselves were starting out on.

La contestación del IBT

EN DEFENSA DEL PROGRAMA TROTSKISTA

[Copiado de http://www.bolshevik.org]

Introducción

Por el Trotskismo

La carta del MICR 

Mayo 5 de 1988

Estimados Camaradas: Les agradecemos por su extensa critica de nuestra declaración programática POR EL TROTSKISMO“. Apreciamos también la oportunidad que nos permitió elaborar algunos de las cuestiones más importantes programáticas y metodológicas que separan centrismo del trotskismo. Desafortunadamente, nos ha llevado más tiempo de lo que anticipamos para producir una respuesta adecuada a su carta.

Nosotros rechazamos vuestra consideración que nuestra caracterización de Poder Obrero como centrista sea un ejemplo de “la utilización de epítetos como un método de polemizar típico de los Espartaquistas”. Nosotros notamos que Uds. no tienen dificultad alguna de etiquetar nuestras posiciones como “sectarias”, una designación la cual, como Trotsky observó, puede generalmente ser tomado como un cumplido cuando viene de un centrista.

Durante nuestros debates en Oakland, en el otoño de 1986, quedó claro que nosotros teníamos diferencias programáticas fundamentales. En esos tiempos nosotros verbalmente caracterizamos vuestra posición como centristas. Sin embargo nos sorprendió cuando unos meses más tarde, nosotros nos anoticiamos de su propuesta de incluirnos en un ” bloque contra el centrismo”, el cual intentaban lanzar junto con el Grupo Obrero Revolucionario Italiano (GOR) a la pretendida conferencia internacional proyectada por el Partido Revolucionario de los Trabajadores (WRP).

De acuerdo con Trotsky:

” Centrismo es el nombre aplicado a aquella política la cual es oportunista en sustancia y que procura aparecer como revolucionaria en la forma. Oportunismo consiste en la adaptación pasiva a la clase gobernante y al régimen existente. Incluyendo, por supuesto, las prebendas estatales. Centrismo comparte completamente el trato del oportunismo, pero adaptándose a sí mismo a los obreros insatisfechos, el centrismo se cubre con comentarios radicales(1)

La critica elaborada en su carta del 2 de abril provee un caso de estudio del centrismo en nuestros tiempos: un repudio a los principios trotskistas, junto con la evasiva de muchas de las cuestiones centrales en disputa. Sin embargo fetichizando la táctica del frente único, desde Khomeini hasta Galtieri, borrando la línea demarcatoria entre nacionalismo y Marxismo, o defendiendo a los restauradores del capitalismo en Polonia, Poder Obrero consiste solamente en un intento de tapar con comentarios radicales su adaptación oportunista de la conciencia burguesa presente entre las masas.

ESPARTAQUISMO Y LA CONTINUIDAD REVOLUCIONARIA

Su “visión total” de nuestra política es que ella: ” esta basada en el método sectario heredara de la Liga Esparaquista”. Nuestro grupo fue fundado por camaradas provenientes de la Tendencia Espartaquista (T.E.) del estadounidense Partido Socialista de los Trabajadores (PST), como un vínculo importante en la cadena de la continuidad trotskista. La tendencia espartaquista, virtualmente sola entre las organizaciones ostensiblemente trotskistas, correctamente analizó el fenómeno de la Revolución Cubana en ese tiempo. Reconoció que mientras el Movimiento 26 de Julio, de Castro, lideró la destrucción del capitalismo en Cuba, era incapaz de establecer otra cosa que un Estado Obrero deformado en dicha isla.

Como hicimos notar en nuestro documento, “Nosotros nos apoyamos en las posiciones trotskistas defendidas y elaboradas por la revolucionaria Liga Espartaquista” de los años ´60 y ´70. Es por ello, que nosotros estamos orgullosos de dicha herencia. La L.E. luchó por la perspectiva revolucionaria en todas las cuestiones internacionales más significativas que existió en dicho período. Hoy, sin embargo, la Tendencia Internacional Espartaquista (TIE) no es más una organización revolucionaria, sino un culto de cinismo político y bandido ( ver el “Camino a Jimstown, Boletín de la Tendencia Externa de la TEI Nº 4).

Nosotros rechazamos vuestra noción que la degeneración de la TIE haya que buscarla en las posiciones programáticas fundamentales. Aplicar dicha formula a la degeneración del Partido Bolchevique, uno podría arribar a la conclusión familiar de : ” El leninismo condujo al estalinismo”. Seguramente Uds. concordaran que el estrangulamiento burocrático del Partido Comunista de la URSS estaba bastante avanzado cuando Stalin enunció su teoría del “Socialismo En Un Solo País”. Para comprender la degeneración del grupo Espartaquista, es necesario comprender la relación dialéctica entre las posiciones programáticas formales y la formación ostensiblemente leninista, y su actual actividad en el mundo- incluyendo las condiciones deL régimen interno ( que están condicionadas por un número de factores objetivos). En el tiempo las dos deben inevitablemente converger , pero esto no significa que haya una correspondencia una por una en cada paso del desarrollo de la organización ( o degeneración).

Su aseveración unilateral que: “los regímenes son el producto de las políticas definitivas, programas definitivos” es un argumento el cual Roberston y sus seguidores llevaron por años. Ellos proclamaban que su brutal, deshonesta y cínica conducta interna solamente podría ser tomada como una evidencia de un mal régimen, si en las páginas de la prensa del grupo había evidencia de revisionismo en la cuestión Rusa, la cuestión nacional, etc. En el caso del grupo Espartaquista, el culto y la altamente burocratizada evolución de su propio régimen interno, es en sí mismo un abandono programático del Trotskismo, preparando la salida de una serie de otras cuestiones programáticas desde la tradición revolucionaria de la organización. Nosotros hemos documentados una buena cantidad de las cuestiones más revisionistas del liderazgo de Roberston, desde su defensa social-patriótica de los Marinos de los EEUU en Líbano hasta vivando a Andropov, el carnicero estalinista de la Revolución Húngara.

LA ESCICION DE 1951-53

Nuestras diferencias en la cuestión de la continuidad revolucionaria no simplemente envuelve una aseveración de la Tendencia Espartaquista. Uds. aseveran de que no hubo un temario significativo de principios en el rompimiento de la Cuarta Internacional en 1951-53. Como hacemos notar en “Por el Trotskismo” nosotros estamos por la lucha de las organizaciones que conformaron el Comité Internacional(CI), mientras reconocían que dicha lucha era defectuosa en términos políticos y de ejecución.

Cada uno de los componentes de lo que seria el C.I. exhibió impulso diferenciados y ajenos al trotskismo. Los argumentos de Cannon en favor de una internacional de carácter federativo era completamente erróneo, y la actividad del grupo de Healy en el Partido Laborista era sin principio y una variante no muy diferenciado de la propuesta de Pablo para el resto de la Internacional. Los grupos de la C.I. también compartían una desorientación temprana con relación a los casos de Yugoslavia y China.

Sin embargo, a pesar de dichos problemas, la línea básica es que en la lucha de 1951/1953, las secciones más importantes de la C.I. se oponían al proyecto de Pablo de liquidar a las corrientes trotskistas en el interior del estalinismo y la socialdemocracia. Para los revolucionarios esto es una cuestión de principio. Las secciones que se constituyeron a sí mismas como el C.I. rechazaron las conclusiones pesimistas de que la fracción de Pablo provendrían de un fenómeno de la expansión de post guerra del estalinismo: En el sentido que en la “Nueva Realidad Mundial” el trotskismo no tendría necesariamente un rol histórico. Las concepciones objetivistas de Pablo, y su concomitante negación del factor subjetivo en la historia, fue capturado en ” Adonde Vamos? Cuando se asevera que, ” el proceso objetivo es el único factor determinante en el análisis final, sobrellevando todas los obstáculos de orden subjetivo”(2)

El Partido Socialista de los Trabajadores, equivocadamente suscribió este y otros documentos producidos por el liderazgo de Pablo en la Internacional – mientras buscaban de evitar las consecuencias prácticas, como argumentado una forma de “excepcionalidad americana” y una internacional de carácter federativo. Esta fue una evidencia que el borde revolucionario del PST de los EEUU estaba lidiando bajo las tremendas presiones del macartismo. Todavía cuando se hallaron frente a los requerimientos prácticos del curso liquidacionista demandado por Pablo en su propio terreno nacional, los trotskistas americanos plantearon la necesidad histórica de un liderazgo consciente trotskista en la lucha por la revolución socialista.

Por contraste, los Pablistas americanos, liderados por Bert Cochran, llamaron por: ” arrojar a los trastes viejos con el viejo trotskismo”, y , después de abandonar el PST, rápidamente se disolvieron en un circulo literario socialdemócrata. El PST en los ´50 estaba aislado y acosado, con camaradas de edad, y sin prospecto de crecimiento significativo en un futuro cercano. Estaba visiblemente girando hacia la derecha. Sin embargo, a pesar de su creciente desorientación política, se asió formalmente a posiciones ortodoxas en las cuestiones programáticas más importantes. Fue sin embargo, a diferencia del grupo Cochranista, una organización que poseía la capacidad de su propia regeneración política.-

LA CARTA ABIERTA DEL PST

Nosotros encontramos vuestra actitud hacia la conformación del C.I. muy liviana. Vuestra manifestación que ” en todo lo esencial ellos (C.I.) concordaban con el (Pablo)” esta seguido por el comentario que: ” las criticas de las posiciones del S.I. en la huelga general y en los eventos de Alemania Oriental formulados por el PST en dicha carta abierta de 1953 son correctas”. Pero camaradas, este fue el documento fundacional del C.I. La huelga general Francesa y la revuelta de Alemania Oriental fueros los eventos políticos más críticos en Europa en ese año, y el PST correctamente aseveró, demostrando la irreversibilidad revisionista y el carácter anti- trotskista de la corriente de Pablo.

En la carta de noviembre de 1953, el PST señaló:

 “En junio en Alemania Oriental, los obreros se levantaron contra el gobierno dominado por los estalinistas en una de las demostraciones más grandes de la historia de Alemania. Este fue el primer levantamiento proletario contra el estalinismo desde que usurpó y consolidó su poder en la Unión Soviética. ¿ Cómo respondió Pablo a este evento?”

 “En vez de clarificar las aspiraciones políticas y revolucionarias de los obreros insurgentes de Alemania Oriental, Pablo encubrió a los sátrapas contrarrevolucionarios estalinistas que mobilizaron a las tropas soviéticas para derrotar al levantamiento…”

Una divergencia similar se evidenció en la orientación de las dos tendencias con respecto a la huelga general francesa.

 “En el mes de agosto, en Francia, la huelga general más grandiosa estalló en dicho país. Puesta en movimiento por los propios obreros contra la voluntad de sus propias direcciones , presentó una de los momentos más favorables de la clase obrera para el desarrollo de la verdadera lucha del poder…”

“La dirección oficial, ambas socialdemócratas y estalinistas , traicionaron dicho movimiento , haciendo todo lo posible para restringir y aventar el peligro al capitalismo francés. En la historia de traiciones sería muy dificultoso encontrar la más abominable ,teniendo en cuenta la oportunidad en que se presentó.

    “¿ Cómo hizo la fracción de Pablo para responder este evento colosal?

    …..

“Como para los estalinistas , los Pablistas encubrieron su traición. Pero compartieron la traición de los estalinistas.”(3)

Los Pablistas respondieron que los levantamientos de Alemania Oriental y la huelga general de Francia no era accidental. Esto reflejó las profundas diferencias políticas sobre la naturaleza del estalinismo y la relevancia del “viejo Trotskismo” el cual los Pablistas estaban muy presurosos de “desechar”. Pablo lo dejo en claro en Diciembre de 1953 cuando respondió la “Carta Abierta” del PST.

 “Ellos( el agrupamiento de Cannon) se mantienen en el esquema y en la genuina fe ” ortodoxa” de la política de 1938… Ellos preservan la misma actitud hacia las organizaciones y movimientos estalinistas, y la Unión Soviética como en 1938…La totalidad de los ensambles y pronósticos y políticos correctos , se han dado vuelta de abajo hacia arriba, por un curso totalmente diferente de la historia.”(4)

No fue por accidente que, al momento del rompimiento, el C.I. estaba en lo correcto contra el S.I., en toda cuestión importante. La fracción de Pablo generalizó el fenómeno de la expansión estalinista de post-guerra y consideraba que el Trotskismo no tenía ninguna función histórica. Mientras tanto los Pablistas periódicamente recolocaban el epicentro de la revolución mundial ( desde los PC estalinistas de Europa Occidental al FLN de Argelia, el castrista Movimiento 26 de julio, la “Nueva izquierda”, ” La Nueva Vanguardia de Masas”, la Revolución Islámica de Khomeini, etc.)el impulso fundamentalmente liquidacionsista de su metodología objetivista se ha mantenido constante.

El defecto del C.I. fue su apresuramiento y la lucha superficial contra esta corriente liquidacionista, y el subsecuente fracaso del intento de reestablecer una organización internacional centralista- democrática trotskista. Pero en política , como en muchos otros campos, es vital tener un sentido de proporción . A pesar de los defectos , el C.I., al tiempo de la ruptura, sostuvo las propuestas más fundamentales del Leninismo – la necesidad de la vanguardia marxista consciente a la cabeza del proletariado , como el único sujeto capaz de liderar una transformación socialista exitosa. El PST lo expresó muy bien en su ” Carta Abierta”.

 ” El factor que mantiene al núcleo en las circunstancias más dificultosas es la convicción de la corrección teórica de nuestro movimiento , el conocimiento que ellos son los medios vivientes para avanzar en la misión histórica de la clase obrera, la compresión de que el destino de la humanidad depende de lo que hacen, el firme convencimiento de que en cualquiera de las circunstancias momentáneas pueden ser, la principal línea del desarrollo histórico que demanda la creación de partidos Leninistas de combate que resolverán la crisis de la humanidad a través de una victoriosa Revolución Socialista”.

Los hechos respectivos en Francia y Alemania Oriental en 1953 demostraron en la vida la gran distancia política de estas dos corrientes. Esto es porque , a pesar de nuestras críticas , nosotros consideramos al CI como cuantitativamente superior al SI, y porque creemos firmemente que los auténticos Trotskistas hoy tienen un lugar en dicha lucha. Francamente , encontramos la idea de que no hubo trotskistas en este planeta por dos décadas y media – desde 1951 hasta su propia concepción inmaculada del anti-soviético ” Tercer campo ” de Tony Cliff lanzada a mediados de los ´70- como muy difícil de tomarla seriamente.

EL SLL Y LA ” REUNIFICACION PABLISTA DE 1963.

Encontramos vuestras criticas al documento de la Liga Laborista Socialista (SLL en inglés) llamado ” La Perspectiva Mundial Para el Socialismo” ( un documento fundamental que jugo un rol importante en la cristalización de la Tendencia Revolucionaria en el interior del PST) esencialmente trivial. El SLL, inclusive en su mejor período , fue imperfecto y Uds. están en lo correcto al criticar la caracterización de Mao y Tito como centristas . Un error consecuente de la insistencia de Healy que Cuba era aún capitalistas incluso después de las expropiaciones de 1960. Sin embargo cuando el PST se estaba moviendo rápidamente hacia la derecha a la ” unificación” con los pablistas sobre la base de compartir el entusiasmo por Castro, este documento sin ambigüedades aseveró el rol del factor consciente en la historia- la necesidad de una vanguardia trotskista como sujeto de la revolución proletaria. Esto fue ilustrado en la crítica de la vergonzosa actitud de Mandel de jugar el papel de pata izquierda para los sindicatos de “izquierda” en la huelga general de Bélgica de 1961:

” En el nivel más general los eventos belgas enseñan que la necesidad primaria es construir un núcleo revolucionario. Esta tarea no puede evadirse bajo consideración alguna de un éxito inmediato de carácter táctico o ganar la aprobación de los centristas y de otras tendencias. No se puede comenzar si las cuestiones teóricas mas importantes no son llevadas adelantes para su discusión o si los esfuerzos son hecho para conformar una combinación en los cuales las cuestiones de principios son colocadas a un lado. No puede comenzar por el apoyo de personalidades centristas o relaciones del establishment que envuelven concesiones en los principios”.

El hecho de que los autores de dicho documento hayan degenerados en porristas de la “Revolución Árabe”, de los estalinistas vietnamitas, los Guardia Rojos de Mao y finalmente la Revolución Verde de Kadaffy, no niega el rol positivo que jugaron en rearmar al núcleo trotskista para la batalla política en la lucha contra la reunificación revisionista que creó el Secretariado Unificado en 1963. Nosotros estamos en la tradición de la TR y la revolucionaria LE, y procuramos llevar adelante esta lucha, y haciendo ello, jugamos por nuestra parte en el reagrupamiento de los revolucionarios los cuales podrán reestablecer una vez más al trotskismo “ortodoxo” como una corriente importante entre la clase obrera internacional.

¿QUE PROGRAMA PARA LOS SINDICATOS?

Uds. toman la excepción a nuestro llamamiento de corrientes programáticamente basadas en los sindicatos, alegando que esto implícitamente es opuesto a la construcción de “frente únicos en las organizaciones de bases” . Esto, que Uds. reclaman , es rechazo en la tradición de la Internacional Comunista revolucionaria en el campo de los sindicatos . “Por supuesto ” Uds. se apresuran a manifestar , “nosotros estamos a favor de la construcción de fracciones comunistas , pero no la contraponemos con los frentes únicos”. Si esto es ciertamente caso , nosotros nos preguntamos por que Uds. afirman que nuestro llamamiento por fracciones fundamentadas programáticamente ” pueden significar solamente… la exclusión de otras formas organizativas en el interior de los sindicatos.”

El ejemplo hipotético el cual citan de un ” movimiento de base” emergiendo “como el resultado de las contradicciones entre los intereses materiales de la base y aquellos de la burocracia” hace poco para clarificar vuestra perspectiva de fracciones comunistas que supuestamente están a favor. Uds. preguntan retóricamente si nosotros deberíamos:

” Ignorar tales obreros hasta que se conviertan en comunistas o deberíamos intentar organizarlos sobre la base de su primer paso hacia una alternativa a la burocracia reformista? El movimiento de base es el puente entre estos trabajadores y las fracciones comunistas. Esto es particularmente necesario en aquellos lugares en que los comunistas son una minoría minúscula en los sindicatos… La Tendencia Bolchevique es una organización pequeña. Contentarse solamente con fracciones comunistas en los sindicatos es condenarse al aislamiento de las grandes masas obreras de los EEUU.

No estamos familiarizados con el trabajo en los sindicatos llevados acabo por Poder Obrero. Sin embargo Uds. hablan de “frente único de las organizaciones de bases” y su manifestación de que no tendríamos que “contentarnos” con fracciones comunistas sugieren que Uds. comparten las nociones mas oportunistas de la mayoría de los centristas: por ej. Ahora es el tiempo de construir el más el común denominador más bajo de las “fracciones de bases” con burócratas de izquierda basados en un programa reformista, y solamente más tarde si es apropiado, avanzar a un programa revolucionario. Nosotros rechazamos estas concepciones etapistas.

El puente entre la presente conciencia de las masas y la necesidad objetiva del poder estatal proletariado es el programa de transición. Su complacencia de adscribir el rol de ” puente” a un no todavía existente ” frente único de los movimientos de base”- el cual aparentemente conciben como un bloque entre varios burócratas de izquierda- es una prescripción del economicismo liquidacionsista.

Es una proposición elemental del Leninismo que los trabajadores avanzados solo pueden ser ganados para el comunismo a través de la intervención activa de la lucha revolucionaria para el programa Marxista. La lucha por la claridad programática distingue Leninismo de todas las formas de oportunismos y espontaneismos en los sindicatos- como en cualquier otra arena. La consolidación del núcleo revolucionario en los sindicatos es el primer requisito para crear una ala de izquierda en la lucha de clases del proletariado. La Internacional Comunista fue muy claro al respecto. Por ejemplo las “Tesis sobre Tácticas” adoptada por el Tercer (1921) Congreso expresaba que:

 ” Por varias razones históricas no hubo un movimiento revolucionario mayor en los EEUU al periodo anterior a la guerra e incluso ahora los comunistas se mantiene todavía en la fase elemental de crear el núcleo partidario y establecer vínculos con la clase obrera”(5)

Uno puede mirar el punto 9 de las famosas 21 ” condiciones de Admisión en la Internacional Comunista”:

” Todo partido que desee pertenecer a la Internacional Comunista debe sistemáticamente y persistentemente desarrollar actividades Comunistas en el interior de los sindicatos, consejos obreros y de trabajo , las cooperativas de consumidores y otras organizaciones de masas de los trabajadores. Dentro de estas organizaciones es necesario organizar células Comunistas con el objetivo de ganar sindicatos etc. para la causa del Comunismo a través de un trabajo incesante y persistente . En el trabajo cotidiano las células tienen la obligación de exponer en todos lados la traición de los social-patriotas y las vacilaciones de los “centristas”. Las células Comunistas deben estar completamente subordinadas al partido como un todo”(6).

El frente único es una de las variedades tácticas en los cuales las formaciones comunistas puede usar para expandir su influencia en la lucha política contra la conciencia burguesa del proletariado. Como táctica es necesaria que estén subordinadas al imperativo estratégico de crear alas revolucionarias con conciencia de clase en el interior de los sindicatos. El frente único no es una alternativa a las fracciones clasistas organizadas sobre la base del Programa de Transición, pero un medio en el cual los revolucionarios de tales formaciones pueden expandir su influencia. Es por ende, sin sentido hablar de contraponer uno al otro.

En documento de Trotsky de 1922 llamado” Sobre el Frente Unico” establece las relaciones de la siguiente manera:

” Participamos en el frente único pero no nos disolvemos en él. Funcionamos en un frente único como un destacamento independiente. Es preciso en el curso de la lucha que las amplias masas aprendan de la experiencia de que nosotros luchamos mejor que los otros, que vemos las cosas más claramente que los otros , que somos más audaces y resolutivos. De esta manera , estaremos más cercano de la hora del frente único revolucionario bajo el liderazgo indiscutido de los Comunistas.”(7)

¿ Cómo pueden los revolucionarios funcionar en frentes únicos como un destacamento independiente si no están primeramente organizados y definida su adhesión a un conjunto particular de ideas ( por ejemplo el programa)? Solamente sobre esta base es posible demostrar la seriedad comunista en las luchas cotidianas, mientras simultáneamente exponen la bancarrota programática de los centristas y reformistas en el frente único.

La Liga Espartaquista llego a la conclusión a principios de los ´70 que el PST revolucionario de los ´30 organizaron el trabajo sindical basados totalmente en el Programa de Transición. Estas fracciones no son antagónicas al trabajo de frente único, sino más bien, es una condición sine qua non. Polemizando contra esta orientación, Ud. cita una instrucción del Comité Internacional en su IVº Congreso a la sección británica en 1922. Cita la observación de Lovosky a la delegación británica:

 ” En tanto concierne a Bretaña, vemos claramente que sería desastroso si el partido se contentara solamente con organizar las fuerzas solamente dentro del núcleo partidario. El deseo debe ser crear una oposición mucho más numerosa en el movimiento sindical.”

Pero Lovosky no esta debatiendo contra la existencia independiente del núcleo partidario como Ud. sugiere. Las próximas citas , que omitió , lo hace obvio:

” Nuestro deseo debe ser que nuestros grupos Comunistas actúen hasta tal punto de cristalización, que los elementos opositores se concentren . El deseo debe ser de crear ,de ordenar, de integrar las fuerzas de oposición , y que el Partido Comunista crezca concurrentemente con el crecimiento de la oposición.”(8)

El objetivo de la Internacional Comunista era la formación de un movimiento de izquierda en los sindicatos bajo hegemonía comunista . La conferencia fundacional del Movimiento Nacional Minoritario (NMM) en agosto de 1924 abiertamente declaró que la búsqueda era:

 ” organizar a las masas obreras de Gran Bretaña para derrocar al capitalismo, la emancipación de los obreros de los opresores y explotadores , y el establecimiento del Commonwealth Socialista , llevar a cabo una amplia agitación y propaganda por los principios del clasismo revolucionario… y contra la tendencia presente hacia la paz social y la colaboración de clases…”(9)

Levantar un programa que llame por un gobierno obrero, era culpable también el NMM , ante sus ojos, de ” ser estar en contra del puente organizacional” ¿ qué imagina Ud. que sería necesario para introducir las ideas revolucionarias a los obreros de base?

En los EEUU el primer punto del programa de 1922 de La Liga Sindical Educativa (TUEL) , el ala de izquierda del Partido Comunista en los sindicatos y análoga a la NMM , llamaban por ” la abolición del capitalismo y el establecimiento de una república obrera” Otros puntos abogaban por una política clasista , repudiando el doble sindicalismo, llamaba a apoyar a la Revolución Rusa , y llamaba por una acción independiente de los trabajadores. Sobre esta base , el TUEL, entro en varios frentes únicos y ofreció apoyo electoral crítico a sindicalistas que apoyaban un programa que rompían, en algunas cuestiones cruciales con el sindicalismo empresario.

En Bretaña y EEUU nuestras tareas practicas hoy, son mas bien modestas que aquellas que desarrollaron los comunistas en los ´20. La menor cantidad de militantes sindicales clasistas alineados con organizaciones de propaganda trotskistas puede mostrarles por ejemplo como se gana victorias. Tácticas como el frente único ( o apoyo crítico en las elecciones) ,deben ser empleadas por una pequeña vanguardia para alcanzar una audiencia superior de obreros. Pero en los sindicatos , como en cualquier lado, la organización política de aquellos que concuerdan con el programa comunista es la precondición necesaria para ingresar a bloques más amplios.

Las ” Tesis sobre las Tácticas de la Internacional Comunista” adoptada por el IVº Congreso explícitamente repudian los “intentos de la IIº Internacional de absorber a las organizaciones obreras mas lejana de la izquierda y llaman a este frente único ” como” otra oportunidad de los líderes socialdemócratas de traicionar alas nuevas masas de trabajadores a la burguesía ” Las tesis vuelve a explicar que :

 ” La táctica del frente único es simplemente una iniciativa en donde los comunistas proponen unirse con todos los obreros pertenecientes a otros partidos y grupos , y trabajadores independientes en una lucha común para defender los intereses básicos inmediatos de la clase obrera contra la burguesía….

 ” Es particularmente importante señalar que cuando se utiliza la táctica del frente único se trata de obtener no soloresultados agitacionales sino también organizativos. Toda oportunidad debe ser usada para dar paso firmes organizativamente entre la clase obrera( comités de fábrica, comisiones de supervisión de los obreros de todos los partidos y obreros independientes, comités de acción etc..)(10)

En esto, como en prácticamente en todos los documentos de la Internacional Comunista en los días de Lenin y Trotsky , es clara la concepción de frente único – aunque sea basado en una sola cosa o en la forma de comité de fábrica o soviets- es la premisa para la existencia de formaciones comunistas independientes . Para atacar nuestra propuesta de” construir fracciones programáticas en los sindicatos ” Uds. deberían mirar a otro lado y no a la tradición de la Internacional Comunista revolucionaria.-

EL CRITERIO PROGRAMATICO PARA EL APOYO CRITICO

El frente único en los sindicatos o en cualquier otro lugar, esta estrechamente vinculado a la aplicación del criterio de la denominada táctica de apoyo crítico. Uds. rechazan la idea de que el apoyo crítico a reformistas tenga algo que ver con ” el programa que apoyamos” y nos dicen acerca de ello, ” Ambos Trotsky y Lenin dejaron en claro que el propósito del llamado revolucionario de votar por reformistas fue, que si ellos tienen el apoyo de las masas entonces deben ponerlo a la prueba de la oficina”.

Este no el caso como Trotsky se aproximó a la cuestión del apoyo crítico. El entendió de que era necesario tener un cierto punto de conjunción programática con los reformistas para que dicha táctica fuera aplicable. En los ´30 el PST (SWP EEUU) estaba muy identificado con los sindicatos “progresistas” de Roosevelt. Trotsky sostuvo que los trotskistas americanos deberían acercarse a los obreros estalinistas. Con el pacto Hitler- Stalin en 1939, el P.C. golpeó con una postura ” anti-imperialista” y comenzó a propagandizar contra el New Deal. Este cambio político permitió un llamado a los obreros estalinistas. Aquí es como Trotsky propone al PST que intervenga:

 “Lo que yo propongo es un manifiesto a los obreros estalinistas, que diga de que por cinco años estuvieron con Roosevelt, entonces cambiaron. Este cambio va hacia la dirección correcta. ¿ Uds. continuaran y desarrollaran esta política, o no? ¿Permitirán que sus direcciones cambien o no?¿ La continuaran y desarrollaran, o no? Si Uds. se mantienen firmes nosotros los apoyaremos. En este manifiesto podemos decir que si poseen un programa filoso para su candidato, entonces lo votaremos” (11)

El PCUSA no era un partido de masas en 1939, pero era mucho más grande que el PST, y proclamaban que poseían 100.000 afiliados(12) Cuando se trata con partidos de masas reformistas como lo es el Partido Laborista Británico , el mismo criterio programático es aplicable , pero opera en un nivel diferente de los estalinistas americano en 1939. La contradicción programática a ser explotada en el P.L. es entre su programa formal burgués (reformistas) y el hecho de su propia existencia, el Partido Laborista representa una versión deformada de la independencia política de la clase obrera. Esta contradicción lleva a los revolucionarios a considerar el apoyo crítico para dichos “partidos burgueses-obreros”- dependiendo de la coyuntura particular de la lucha de clases en ese momento. Cuando llamamos a votar por los reformistas es para exponer a los falsos laboristas en el test de la oficina, por ej. Exponerlos en la falsedad de sus pretensiones de que apoyan los intereses de la clase obrera. En esta manera los revolucionarios avanzan en la lucha por fraccionar la base de las alturas.

En 1974 en las elecciones generales en Gran Bretaña , los Tories llevaron a cabo una campaña abierta de destrucción de los sindicatos, mientras que la dirección laborista se posicionaban como los defensores de los obreros. En este caso era claramente necesario llamar a votar por los socialdemócratas mientras advertíamos que Callagham / Wilson solo podían traicionar, por ej. El apoyo crítico al partido laborista. Pero cuando un partido de masas de la clase obrera se presenta junto a un partido burgués (ej. El pacto liberal- laborista) o en su record de ataques salvajes a la clase obrera, como lo hizo el partido laborista en 1979, no sirve a los revolucionarios llamar a votar a los traidores laboristas, a pesar de que un gran número de obreros continúen apoyándolos . En estos casos la táctica correcta sería la de no apoyo condicional, esto es, la condición de llamar a votar a un candidato laborista dependerá de que el/ella rompan decisivamente con la política particular de traición de clase.

TACTICAS COMUNISTAS Y FRENTE POPULAR

Poder Obrero llaman por un apoyo electoral a los candidatos de un frente popular paralelamente a su posición de frente único. Ambos ciertamente contiene la misma amalgama de amnesia estratégica y una alta dosis de fetichismo táctico. En nuestro documento citamos la observación de Trotsky que:

 “La cuestión de las cuestiones en el presente es el Frente Popular. La izquierda centrista procura presentar esta cuestión como una maniobra táctica e inclusive técnica, para así poder traficar sus mercancías en las sombras del Frente Popular(13)

Una de las ideas centristas el cual Poder Obrero se halla ocupada en fomentar es la noción de que el frente popular es esencialmente lo mismo que el partido obrero- burgués social- demócrata. El Camarada Hoskisson acuerda que un voto por un candidato de un frente popular es un voto para poner en la oficina a un político de una formación burguesa; pero su aseveración se dirige a que, ” incluso si un miembro de un partido obrero reformista se basa en la formación de una gobierno puramente social- demócrata, ello continuaran siendo representantes de una formación burguesa”. El rechazo de que hay diferencias fundamentales entre partidos basado en las organizaciones de la clase obrera y coaliciones de colaboración de clases de los partidos obreros reformistas con partidos burgueses, es una revisión a los principios del trotskismo: la centralidad de la independencia política de la clase obrera. Como es usual en la historia del movimiento marxista, esta pieza particular de revisionismo no cayó del cielo. Esta designada para justificar votar a los candidatos del frente popular.

En 1936 Max Shachtman, escribiendo para el PST revolucionario, explicó claramente la dinámica electoral de la colaboración de la clase en un ataque a los partidos obreros que firmaron con el Frente Popular Español:

 ” Lo que es inexcusablemente criminal de parte del Partido Socialista, el Partido Comunista, y el partido de Maurin-Nin de Unificación Marxista es que no solo escribieron un programa común con los desprestigiados partidos burgueses- que era bastante malo- , y ello , hablando políticamente , aparecían frente a las masas como un solo partido con la burguesía, pero el programa común fue dictado y escrito por la burguesía , y con respecto al partido común – bajo el seudónimo de Frente Popular- fue dominado por la burguesía.

” La burguesía “republicana” estaba tan desprestigiada a los ojos de las masas que requirió de una cubierta de protección. En el frente único no fueron usados por los partidos obreros, pero los partidos obreros fueron usados por aquel. No fueron llevados a remolque por los socialistas y comunistas – y fueron como resultado de ello un estorbo …

” No es tanto que los obreros precisan del apoyo de los políticos burgueses, como los políticos burgueses quienes precisan urgentemente el apoyo y protección de los trabajadores. Ellos reciben como resultado de esto, la completa subordinación de los partidos obreros a los partidos burgueses en el Frente Popular”. (14)

Cuando un ” partido obrero- burgués” aparece ante las masas en un partido único con la burguesía , explícitamente renuncia a cualquier reclamo y lucha por la independencia política de los obreros. Por la duración del bloque, la contradicción latente existente en dicha formación es suprimida. Un voto para el componente “obrero” de un frente popular es votar por “un partido” de la burguesía.

Pero para Uds. la cuestión del apoyo critico es simplemente si los reformistas ” tienen apoyo de las masas”. Esta adaptación al atraso presente de” las masas” es la marca del centrismo. En 1935 Trotsky preguntaba:

“Cual son las tareas de los Marxistas, sino es el de elevar el factor subjetivo al nivel del objetivo y llevar la conciencia de las masas más cerca de la compresión de la necesidad histórica – en términos simples- , a explicar a las masas sus propios intereses, los cuales todavía no comprenden? (15)

Uds. se quejan que nuestro rechazo de votar por los reformistas en el frente popular es ” defectuoso” y “negativo”. Sin embargo la táctica de Trotsky de ” patear a la burguesía fuera del frente popular” – que Uds. aplauden- es precisamente nuestra posición ” negativa” . En España, en 1931, Trotsky abogaba por la táctica Bolchevique de romper la coalición reformista con la burguesía y haciéndolo asumir el poder en su propio nombre:

“La vanguardia proletaria esta totalmente interesada en empujar a los Socialistas españoles a que tomen el poder en sus manos. Para que ello suceda, es necesario romper la coalición. La tarea presente es la lucha para llevar a los ministros de la burguesía fuera de la coalición”(16)

Si los reformistas rompen con el frente popular, y como consecuencia destruyen su ” partido único”, entonces, y solamente entonces , los revolucionarios pueden considerar la táctica de apoyo critico . Esto es el significado total de la insistencia de Lenin a que los Mencheviques y el S.R. rompieran con los ministros capitalistas en el gobierno provisional de Kerensky en 1917, como una precondición de cualquier apoyo crítico por parte de los Bolcheviques.

TROTSKY Y EL POB : APOYO CRITICO A LA COALICION?

En su carta, Uds. sugieren que, al menos en Bélgica, Trotsky fue indiferente a la cuestión de la coalición:

“Es así que previo a los eventos en Francia en 1936 Trotsky argumentó por el apoyo crítico del partido social- demócrata belga, el POB, alrededor de la consigna, “POB al poder”, a pesar de que dicho partido declaró su intención de gobernar en una coalición con los monárquicos. El apoyo crítico en estas circunstancias, fue alrededor de “romper con la burguesía”

Esto pareciera ser el caso de Poder Obrero adscribiendo a Trotsky su propia política de apoyo critico “incondicional” a las direcciones reformistas del proletariado. El MRCI procuran a través de la consigna ” romper con la burguesía” buscar una cubierta por izquierda de su propia política de apoyo crítico ” incondicional a los reformistas en el frente popular”. Para Trotsky esta relación era al revés – cualquier apoyo al POB era condicional a su rompimiento con la burguesía . Las consecuencias inmediatas de las huelga francesas en Junio de 1935, el escribió:

” El primer paso a una alianza con la pequeña- burguesía., es el rompimiento del bloque con los radicales burgueses en Francia y España, el bloque con los Católicos y Liberales en Bélgica, etc. Es necesario explicar esta verdad, sobre la base de la experiencia de todo obrero socialista y comunista . Esta es la tarea central en este momento. La lucha contra el reformismo y el estalinismo es en la presente fase una lucha por sobre toda las cosas contra el bloque con la burguesía . Por una unidad honesta de los obreros, contra la unidad deshonesta con los explotadores! Burgueses fuera del Frente Popular abajo con los ministros capitalistas!(17)

Hemos releído las aseveraciones de Trotsky sobre el POB en el período presente y a la traición de las huelgas de Junio de 1936, y no encontramos nada sustancioso que proclame que él haya abogado por un apoyo electoral al POB mientras estaba en la coalición con el partido burgués. Poder Obrero pudo haberse llevado una impresión equivocada de la carta fechada el 9 de enero de 1934, intitulada: ” Revisionismo y Planificación” donde Trotsky defendió la consigna de ” Dejen la Partido Laborista Belga( POB) tomar el poder “. Pero avanzando, esta consigna no es lo mismo que un llamamiento para votar a los social- demócratas en una coalición. En 1934, el líder del POB Henrik de Man estaba hablando de imponer una ” planificación” en el mercado. Dada la hegemonía política del POB dentro de la clase obrera, Trotsky dijo: “toda la situación debe sugerir al proletariado el pensamiento del gobierno social demócrata” Al llamado de que el POb tomara el poder, Trotsky estaba bien advertido que la dirección del partido:

” temen el poder fuera de la coalición , es por ello de la necesidad de aliados burgueses que sean capaces de rechazar las demandas de los obreros.

” Sabemos todo esto, pero también sabemos que no solamente el régimen capitalista como un todo, sino también la maquinaria estatal parlamentaria entró en una etapa de una aguda crisis que lleva en si misma la posibilidad rápida ( relativamente) de cambios de humor de las masas , como así también una rápida sucesión de combinaciones parlamentarias y gubernamentales”(18)

El llamado por un gobierno del POB fue desarrollado para tomar ventaja de las posibilidades de cambios rápidos en el humor de las masas para poner a las bases social demócratas contra la cuestión de la coalición de su dirección. Es importante recordar que Trotsky levantó esta demanda en una coyuntura histórica particular:

” Para salvarse asimismo de la ruina, la social- democracia precisa de un cierto movimiento de los obreros. Deben asustar a la burguesía para hacerla más acuerdista. Es ciertamente el miedo mortal que aquel movimiento puede ir por sobre su cabeza. Pero la absoluta insignificancia del KOMINTERN, la debilidad de los grupos revolucionarios y la impresión fresca de la experiencia alemana, la social democracia espera un peligro inmediato de la derecha y no de la izquierda. Sin estos prerrequisitos, la consigna ” Poder a la socialdemocracia carecerá en general de sentido”(19)

El llamado de poner al POB en el poder es la postura de” asustar a la burguesía” que es idénticamente similar en esencia cuando los bolcheviques realizaron el llamamiento a Kerensky, quienes reclamaban representar a los obreros a gobernar sin los ministros capitalistas. Esta es una demanda que los reformistas pongan su dinero donde sus boca están. Lejos de ser un llamado para votar a un partido a pesar de su coalición con el enemigo de clases , como Poder Obrero imagina, es un llamado designado a romper la alianza con la burguesía.

” Como de Mann no desea la lucha revolucionaria del proletariado…entonces el no desea y teme una lucha real de las masas pequeñas- burguesas.. En cambio, de Mann procura obtener aliados parlamentarios, demócratas, Católicos, parientes de sangre de la derecha que le son necesarios como freno contra posibles excesos revolucionarios del proletariado. Debemos saber como transmitir y clarificar este lado de la cuestión a los obreros reformistas en los hechos de la experiencia cotidiana. Para una estrecha unión revolucionaria del proletariado con la pequeña burguesía oprimida de la ciudad y el campo contra la coalición del gobierno con representantes políticos y traidores de las pequeña burguesía ( énfasis en original)(20)

La interpretación del Camarada Hoskinson del llamado de Trotsky de ” POB al poder” como un apoyo electoral a los reformistas a pesar (nuestro énfasis BT) que el partido declaro la intención de gobernar en una coalición con los monárquicos” parece positivamente una perversidad!

LENINISMO E INMIGRACION/EMIGRACION

Las denuncias histéricas de Poder Obrero acerca de nuestra posición Marxista sobre la inmigración/ emigración como “potencialmente reaccionaria” y basada en la “fantasía racista “, revela particularmente el sustrato de la moralidad pequeña-burguesa la cual subyace en muchas de las posiciones de la MRCI. En el interés de la claridad política nosotros jamás intentamos en desvirtuar los elementos claves de sus argumentos.

Primero, su declaración de que es una “fantasía racista” aseverar de que pueden haber casos donde el ” influjo de masas del pueblo de un país(sin especificar) a otro ( sin especificar)” puede arriesgar el derecho de auto- determinación de la populación hospedada es una verdadera calumnia . Cualquiera que se tome el trabajo de leer lo que actualmente escribimos, pueden ver que “especificamos” tres ejemplos de situaciones históricas , donde tales migraciones han en los hechos ocurridos: La inmigración sionista a Palestina en la década del ´30 y los ´40, los colonos franceses inmigrando a Nueva Caledonia en las últimas décadas y la inmigración Han a Tibet en la China Maoísta. Imaginar dichos escenarios en el futuro puedan repetirse no es ni fantástica ni racista . Es obvio que ese intento de etiquetarla como tal , surge de su inhabilidad política para comprender nuestra posición.

Segundo, Uds. alegan que nosotros rechazamos ” el derecho democrático del libre movimiento de trabajadores a través de todos los países” . Otra vez, si el camarada que cometió dicha estupidez se hubiera tomado la molestia de leer el documento, que esta polemizando en contra, él se habría anoticiado que es muy clara nuestra posición que apoyamos ” los derechos básicos democráticos de cualquier individuo de emigrar a cualquier país en el mundo”. Nosotros sostenemos el derecho democrático de emigración individual, mientras reconocemos que no es ni categórico ni absoluto . En algunos casos este puede atacar otros derechos democráticos , como los ejemplos citados más arriba o puede ser conflictivos con un principio más elevado, tal como la defensa de los Estados Obreros deformado y degenerado.

Finalmente , Uds. sugieren que debemos tomar posición “como la inmediata respuesta en luchar un aspecto particular de la política imperialista- controles racistas de inmigración – es la revolución. Otra vez debemos referirnos a lo escribimos actualmente:

“En los EEUU nosotros defendemos a los obreros Mejicanos aprehendidos por la MIGRA . Nosotros nos oponemos a todas cuotas de emigración, y todas las deportaciones de obreros inmigrantes . En los sindicatos luchamos por la inmediata e incondicional otorgamiento de ciudadanía para todos los obreros nacidos en el extranjero.”

Los Marxistas inequívocamente se oponen a todas las restricciones racistas y discriminatorias , y sostienen el derecho de la emigración individual, pero ello no implica apoyar la demanda utópica/liberal de ” fronteras abiertas” . La respuesta marxista a las desigualdades grotescas creadas por el imperialismo no es a través de la migración en masa, pero la creación de un orden mundial racional y socialista a través de la revolución proletaria. Mas bien que combatir las ilusiones liberales que subyace en el llamado de ” fronteras abiertas” y luchar para ganar a aquellos que levantan dicha consigna a una perspectiva Marxista, Poder Obrero ” va con la corriente y capitulan a su confusión.

KHOMEINI Y EL FRENTE UNICO “ANTI-IMPERIALISTA”

Una metodología similar se evidencia en su apoyo al movimiento de Khomeini en Irán en 1979. Uds. dijeron:

” Su posición sobre Irán y su rechazo de apoyar al movimiento anti- shah liderados por los mulahs , es el fruto de su abandono del Leninismo. Uds. se mantuvieron neutrales ( y en la guerra de Malvinas) en un conflicto entre el movimiento nacional de una nación oprimida y sus opresores … Los Leninistas apoyan las luchas contra el imperialismo a pesar del rol reaccionario de la burguesía anti- imperialista”.

Uds. nos aseguran que no tienen ilusiones en Khomeini, pero apoyando su movimiento están implementando el Frente Unico Antiimperialista” . Pero el movimiento de Khomeini no fue en ningún sentido un movimiento nacional contra el imperialismo, fue un movimiento que buscó proteger y restaurar los privilegios y la autoridad de los gobernantes tradicionales de Irán contra el régimen anti-popular del ” modernizante” Shah . No hay necesariamente ni fundamentalmente ningún conflicto entre la teocracia y el imperialismo mundial.

Las raíces de su error sobre Irán no está localizada en el nivel de un error de mala interpretación del carácter de clase del fundamentalismo Islámico. Lo que Uds. exhiben es el clásico impulso centrista de seguidismo a los “movimientos de masas”. La tarea correcta y necesaria de los revolucionarios , la cual fue llevada a cabo según nuestro conocimiento solamente por la Tendencia Espartaquista ( la cual fuimos en ese entonces parte) , era advertir a los obreros Iraníes de las consecuencias inevitablemente reaccionarias de Khomeini en el poder , y procurar llevarlos a ellos a una oposición tanto hacia los mulahs como al Shah. El eje fundamental de esta orientación fue capturar la consigna: “Abajo con el Shah, Abajo con los mulahs, Obreros al Poder en Irán”.

Permítanos demostrarles como Uds. actualmente apoyan las ilusiones de las masas en Enero de 1979:

“La ideología Islámica es como la cara de Juno. Puede justificar anti-imperialismo, resistencia a los poderes extranjeros que buscan explotar o desmembrar los Estados de Medio Oriente. Pero pueden también justificar la reacción – la supresión de la clase obrera y el campesinado pobre. La conexión interna es que como todas las religiones defienden la propiedad privada. Mientras tanto las clases poseedoras de las naciones imperializadas sienten que la mayor amenaza a su propiedad es el vínculo con el imperialismo, y ellos pueden jugar un rol vigoroso en la lucha contra éstos. La ideología Islámica tendría una coloración y orientación progresiva y populista. Cuando la clase obrera y los pequeños campesinos se transforman en una amenaza seria no solo al imperialismo sino también a la gran burguesía nativa, pueden estos últimos transformarse en parte de la dictadura militar bonapartista…”(21)

Una noche centrista es cuando todas las vacas son negras. Podemos parafrasear su formula como sigue: La ideología Islámica ( preservación de los privilegios de la jerarquía clerical y de las clases poseedoras, esclavitud social de las mujeres , exterminación de los homosexuales y la erradicación de la izquierda, etc.) puede tener una orientación progresiva y anti-imperialista hasta que el estrato plebeyo movilizado detrás de ello, comiencen a amenazar la jerarquía social – con lo cual asume un carácter reaccionario- El Irán de Khomeini ha probado que la ideología islámica es un vehículo para la subordinación social de los obreros y el campesinado pobre a los ” grandes propietarios nativos” . Su política de “apoyo al movimiento anti- shah liderados por los mulahs” es completamente anti- trotskista. La lección diseñada por Trotsky de la postración del Partido Comunista Chino y su postración ante el Kuomintang es aplicable en toda su fuerza a su posición con respecto del movimiento teocrático de los mulahs:

“El curso falso del Comintern estuvo basado en la declaración que el yugo del imperialismo internacional esta obligando a todas las clases ” progresivas” a ir juntas. En otras palabras, de acuerdo con la teoría del Comintern estalinista, el yugo imperialista cambiará en cierta forma las leyes de la lucha de clases “(22)

Khomeini no tuvo ningún secreto con respecto a sus intenciones – ya en 1941 el estaba proclamando por el establecimiento de un ” gobierno Islámico” en Irán:

” Si tuviera que implantarse un solo artículo de la Constitución, tendría que especificar que todas las leyes contrarias a la sharia son inválidas, y todos en el país se unirían en armonía….

“Sabemos que todo esto es inaceptable para aquellos que crecieron en la traición, música y en el baile, y otras miles de variedades de corrupción. Por supuesto , ellos sostienen que la civilización y el avance de un país es dependiente sobre que las mujeres vayan desnudas por las calles, o de citar su propias palabras idiotas , modificando la mitad de la población en obreros… Ellos no acuerdan que el país sea administrado racionalmente y en concordancia con las leyes de Dios”(23)

En 1963 Khomeini estaba realizando campañas contra el régimen del Shah , pero imaginamos que ello será dificultoso, incluso para Uds., encontrar una ” coloración progresiva” en comentarios como los siguientes:

“Yo, repetidamente puntualice que este gobierno tiene intenciones diabólicas y es opositor a las ordenanzas del Islam. Una por una, las pruebas de su enemistad son cada vez más claras. El ministro de justicia ha manifestado claramente su oposición a las ordenanzas del Islam a través de varias medidas , como la abolición de los requerimientos que los Jueces sean hombres y musulmanes, es así que Judíos, cristianos, y enemigos del Islam y de los Musulmanes decidirán los asuntos concernientes al honor y a las personas de los Musulmanes “(24)

La victoria del movimiento islámico de Khomeini significó la masacre de cientos de miles de personas , y la sustitución para las masas iraníes de una forma de esclavitud capitalista por otra. Sin embargo Poder Obrero insiste lo que en realidad sucedía era ” un verdadero conflicto entre el movimiento nacional de una nación oprimida y sus opresores”

La capitulación a la ” Revolución Islámica ” fue continuada con la política de apoyo militar al régimen de Khomeini cuando estalló la guerra de Irán- Irak. El récord vergonzoso no se borra por el hecho de que Poder Obrero haya retirado sus apoyo a la guerra santa de Khomeini ( en compañía con la mayoría de las corrientes ostensiblemente Trotskistas que habían promocionado la ” dinámica revolucionaria” de los mulhas en los días de las movilizaciones de masas )

LA GUERRA DE MALVINAS/FALKLAND

Su apoyo al supuesto anti-imperialismo de Khomeini encuentra analogía en el respaldo a la aventura de Galtieri en el Atlántico Sur en 1982. La apuesta de Galtieri en Malvinas fue una intención deliberada de desviar las poderosas movilizaciones de la clase obrera con una orgía de social- patriotismo. Fue lanzada tres días después de una amenazante huelga general. Apoyar la Argentina en este conflicto escuálido no expresa ” anti- imperialismo”, pero sí confianza política en un régimen bonapartista y extremadamente represivo. Para los obreros Argentinos, como también para los Británicos, el enemigo principal estaba en casa.

Uds. defienden su defensismo Argentino en el conflicto Malvinas/Falkland proclamando:

” Llevando a cabo esta política estamos siguiendo exactamente la metodología elaborada por Trotsky con relación a Etiopía, pero también, mas pertinentemente , la que él utilizó con relación a Brasil cuando ante el peligro de guerra entre dicho país y Gran Bretaña era evidente. El argumentó que a pesar del régimen reaccionario un victoria de aquel contra el imperialismo británico significaría que cada comunista trabajaría por, y por la esperanza. Camaradas, como pueden sostener en la tierra su abstencionismo miserable sin ninguna de las enseñanzas de Trotsky? Cítenos sus referencias”.

Cualquiera que observo lo que Trotsky escribió, podrá ver la cuestión clave en ambas: la guerra Italiana- Etíope , y el proyectado conflicto entre Brasil y Gran Bretaña, era por la defensa de la independencia de países sub-desarrollados contra la conquista británica . Por ejemplo, en una nota corta nota intitulada ” El conflicto Italo- Etiope”, publicado el 17 de julio de 1935, Trotsky expresó: ” Cuando hay guerra, para nosotros no es cuestión de quien es mejor, el Negus o Mussolini; más bien, es la cuestión de la relación de clases y la lucha por la independencia de la nación sub-desarrollada contra el imperialismo ( negritas nuestras). En ” La Cuarta Internacional y la Unión Soviética”, 8 de julio de 1936, él escribió.” Si, por ejemplo, ellos ( ej. Los cuarta internacionalistas) apoyarán a Etiopía , a pesar de la esclavitud que continúa prevaleciendo allí y el régimen político barbárico, ello es, en primer lugar , porque un nación independiente representa una estadio progresivo para un país pre-capitalista…”(25)

Años más tarde, discutiendo el prospecto de una guerra entre Gran Bretaña y Brasil, Trotsky utilizó un criterio similar:

” Yo estaría del lado del `Brasil fascista` contra la `democrática Gran Bretaña. ¿Por qué? Porque en un conflicto entre ellos la cuestión no será democracia o fascismo. Si Inglaterra sale victorioso, ella pondrá otra fascista en Río de Janeiro y colocará doble cadenas al Brasil”(26)

Si la soberanía Argentina hubiere estado en peligro en el conflicto Falklands/ Malvinas, entonces nosotros tendríamos una posición de defensismo argentino. Pero esto no fue la cuestión en el conflicto del Atlántico Sur. Ninguno pensó por un solo instante que la victoria Británica resultaría en la instalación de un régimen títere pro- Thatcher en Buenos Aires.

En 1916, Lenin hizo una distinción pertinente entre las legítimas luchas populares contra la opresión nacional y los variados y ” sórdidos pendencieros nacionalistas” introducidas por las burguesías de las naciones oprimidas . En dichos casos . ” el criticismo de los Marxistas Revolucionarios debe ir directamente no contra el movimiento nacional, pero contra su degradación , vulgarización , y contra la tendencia de reducir todo a una pequeña pendencia “. Él continúa:

” No debemos apoyar la farsa republicana , el principado de Mónaco, o el aventurerismo republicano de generales de pequeños Estados Sud Americanos o de alguna isla del Pacífico. Pero ello no significa que sea permitido abandonar la consigna republicana para los movimientos democráticos y socialistas serios. Nosotros debemos, y lo haremos, es ridiculizar las sórdidas disputas nacionales y de regateos en Rusia y Austria. Pero no significa que sea permitido negar apoyo a los levantamientos nacionales o luchas populares serias contra la opresión nacional(27)

Uds. intentan moverse alrededor de la cuestión crítica de la soberanía de Argentina con la aseveración que : ” Su soberanía sobre las islas – robadas por los Británicos- estaba muy amenazada “. Los Marxistas no son revanchistas. Nosotros no reconocemos el ” derecho ” de Argentina de gobernar a unos pocos miles de pastores, Ingleses parlantes sobre el terreno que la Argentina tuvo por un breve lapso la posesión de las Malvinas por una docena de años en el 1820 y 1830. El hecho es que en un siglo y medio no ha habido allí presencia Argentina en esas islas. La población de las Falklands no tienen conexión histórica con la Argentina, y no evidencia particular deseo de tornarse Argentinos.

Los obreros Argentinos no tienen interés en la guerra de la junta militar – su principal enemigo- , y la agencia de su opresión por el imperialismo, está en casa. Por lo tanto, los revolucionarios llaman a los obreros Argentinos a dar vuelta sus fusiles. Por supuesto nosotros hacemos el mismo llamamiento a los obreros Británicos. Es completamente ilógico aseverar , como lo hacen Uds., que: ” El necesario derrotismo de Gran Bretaña es apoyo a la Argentina”. No hubo un lado justo en esta contienda sobre esos desolados trozos de tierra del Atlántico Sur y consecuentemente no hay razón para llamar a los obreros Argentinos a derramar su sangre en la aventura militar de Galtieri.

LOS REGIMENES DE ISRAEL Y ARABES

En su carta a nosotros, intenta asaltar la posición histórica de los Espartaquistas en el Medio Oriente como colocando a Israel: El gendarme indiscutible del imperialismo en la región, que se mantiene a flote por los millones de dólares” en ” una paridad con las semi- colonias Árabes “. Israel mientras que se halla considerablemente más avanzado que sus vecinos árabes, es una economía capitalista débil. Es dependiente de las manos llenas de dinero de los EEUU y del mundo sionista para mantener artificialmente un alto estándar de vida. Esther Howard en un artículo en 1983 en REPORTS MERIP catalogó algunas características de su economía:

“Una constante declinación en la paridad cambiaria de la libra Israelí ( hoy el shekel Israelí) contra el dólar , una constante suba del costo de vida , una gran presión tributaria , una balanza negativa del comercio, un alto índice de la deuda externa , déficit recurrentes en el presupuesto estatal , y , en años recientes un índice inflacionario que promedia por sobre el 100% . Todo estos síntomas es la raíz de la debilidad del sector industrial Israelí” ( 28)

Israel es el recipiente mayor a nivel mundial de ayuda militar del imperialismo de los EEUU ($1.8 billones este año) , y ha aspirado por extensión jugar el rol del “gendarme ” en la región. Pero Egipto . que aspira a jugar el mismo rol, es el segundo más grande recipiente . Esta por recibir $1.3 billones ayuda militar de los EEUU este año(29) .

En 1981, los EEUU equipó a los Sauditas con aviones de alta tecnología como los AWACS, a pesar de los aullidos de protesta de los Israelí. Fue quizás una recompensa por el ¿ anti-imperialismo del gobierno Saudita?. Las semi- colonias del Medio Oriente pueden avanzar económicamente y socialmente por la lucha social que destruya los regímenes de los sheiks y sultanes, los coroneles del Baath y los autócratas religiosos .Las contradicciones episódicas que dichos regímenes pueden tener con el imperialismo están subordinadas a su relación esencial de socios en la explotación de sus pueblos.

El reconocimiento de esta relación es el núcleo central de la teoría trotskista de la Revolución Permanente. El Kuomintang chino de los ´20 fue mucho más “anti- imperialista” que los regímenes Árabes de hoy en día , incluso Trotsky reconoció que las contradicciones entre éstos y el imperialismo era mucho menos profundas que las contradicciones entre la burguesía China y las masas plebeyas.

“Sería una gran ingenuidad creer que existe un abismo entre la llamada burguesía compradora, que es la agencia política y económica del capital externo en China, y la llamada burguesía nacional. No , estas dos secciones se encuentran incomparablemente cercana la una de la otra , que la burguesía y las masas de obreros y campesinos…

“La lucha revolucionaria contra el imperialismo no se debilita, sino más bien que refuerza las diferenciaciones políticas de las clases. Imperialismo es una alta y poderosa fuerza en las relaciones internas de China. La principal fuente de esta fuerza no son los buques de guerras en las aguas del Yangtze Kiang, ellos son solo medios auxiliares, pero sí el vínculo económico y político entre el capital externo y la burguesía nativa” (29).

Israel es hoy un sociedad capitalista racista, chovinista, de diferenciación de clases, y profundamente teocrática con todas las contradicciones sociales. El Sionismo no defiende el interés histórico de los obreros Hebreo parlantes de Israel. el Estado Sionista amenaza en convertirse en una trampa mortal para los Judíos, como Trotsky predijo. Nuestra estrategia es que explote el Estado Sionista desde adentro a través de la construcción de un partido obrero Bi-nacional Palestino/ Israelí basado en el programa de la Revolución Permanente siendo los campeones de la emancipación social y nacional de los Palestinos a través de la lucha de clases contra el Estado Sionista y Hachemita.

LAS GUERRAS ARABES- ISRAELI

Uds., nos atacan por lo que caracterizan como una “neutralidad desgraciada” en las guerras entre los regímenes Árabes y el estado Sionista , una neutralidad que es …nada menos que una capitulación al sionismo”. En primer lugar, como lo aclaramos en ” Por el Trotskismo” nosotros tuvimos una posición defensista de Egipto en la guerra de 1956. El imperialismo Francés y Británico controlaban unos de los puntos más importantes de la económica Egipcia, y era un obstáculo real para cualquier prospecto de desarrollo nacional y un infligimiento flagrante a la soberanía Egipcia. Nosotros defendimos la nacionalización de Nasser del Suez, como un acto anti imperialista, y dimos apoyo militar a Egipto en su conflicto con Gran Bretaña, Francia e Israel.

Las guerras de 1948, 1967 y 1973 tuvieron un carácter diferente. Permítanos recordarle que nacionalidad oprimida en Israel son los Palestinos.¿ Qué rol jugaron ellos en algunos de dichos conflictos? En 1948, al tiempo que nacía el Estado Sionista – el cual nos oponemos- , esta bien establecido que hubo una colusión activa entre los gobernantes hachemitas de Jordania y los Sionista concerniendo al desmembramiento de Palestina. En un reciente racconto, Amnon Kapeliouk reporta: ” De acuerdo a los archivos ( en los Archivos del Estado Israelí) , había una suerte de entendimiento entre los líderes Judíos en Palestina y el Rey Abdalah de Jordania concerniente a la división del país entre ellos, a pesar de no haber un límite fronterizo preciso y definitivo que hubieran acordado”(31)

El tema en 1948 era como obtener la tierra del pueblo Palestino. Previo a la guerra, solamente el 5% de Palestina era propiedad de los colonos Judíos – pero cuando el armisticio fue finalmente firmado, Israel poseía alrededor del 80% del país(32). La mayoría de los que quedaron fueron a Jordania y una pequeña parte a Egipto. Apoyar a los ejércitos de cualquiera de los lados en la guerra de 1948, era apoyar la destrucción de Palestina! Si hubiera habido unas fuerzas armadas independientes de Palestina, nosotros por supuesto hubiéramos dado apoyo militar. La Cuarta Internacional correctamente tomó la posición de derrotismo revolucionario a ambos lados en este conflicto. Después de notar el carácter reaccionario de la campaña Sionista por el Estado Sionista, el 31 de Mayo de 1948 un artículo del periódico del PST- Militante- editorializaba contra la Liga Árabe:

” Ellos son , con su guerra anti- judía, están tratando de desviar la lucha contra el imperialismo y utilizando las aspiraciones de las masas Árabes por la independencia nacional, suavizando la oposición social a su dominio tiránico. Ello es porque esta guerra contra el Estado Judío carece de las características progresivas de una guerra nacional contra el imperialismo y no merecen el apoyo de la clase obrera conciente.” (33)

La Cuarta Internacional tomó la posición correcta en la guerra de 1948. En 1967 el ejercito Jordano , que 20 años atrás, como la Legión Árabe , fue dirigido por los Británicos ( el entonces poder imperialista dominante en la región) , dependía totalmente del imperialismo de EEUU. En la guerra de 1967, Jordania y Egipto estaban peleando por una re-división de las tierras robadas a los Palestinos en la guerra de 1948. ¿ Donde estaba el anti-imperialismo? La posición correcta en esta lucha sobre quien iba a oprimir a los Palestinos era, en 1948, el derrotismo revolucionario de ambos lados. El Secretariado Unificado Pablista justificó su apoyo a los regímenes Árabes en este conflicto caracterizando a los regímenes anti-obrero y bonapartistas de Siria y Egipto , como corporizando la supuesta ” Revolución Árabe”. Nosotros rechazamos tales nociones revisionistas.

En 1970, Egipto acepto la propuesta de los EEUU conocida como el “Plan Rogers”, el cual Israel se retiraría de los territorios ocupados a cambio de la supresión de la resistencia Palestina. Esto dio a Hussein la luz verde para masacrar alrededor de 20.000 Palestinos en Septiembre de 1970. En un sentido importante la guerra de 1973 fue una guerra por el favor del imperialismo de los EEUU. En el periodo precedente Egipto había desalojado a los Soviéticos y entro en una extensiva “des- Nasserización” como parte de un intento de atraer la inversión imperialista. Sadat apostó que una victoria militar no solo significaría reconquistar los territorios perdidos en 1967, sino también, demostrar la importancia estratégica de Egipto y presionar a los EEUU a estabilizar la región. La guerra fue también vista por la elite gobernante Egipcia como el medio de cooptación del sector social plebeyo, igual que Galtieri en su aventura en Malvinas en 1982 fue dictada por el aumento de la lucha de clases en la Argentina.

” la nueva política de confrontación fue también desarrollada con la esperanza de cooptar el sentimiento nacionalistas de las masas y de lucha de clases , que podría volverse contra el gobierno en cualquier momento…. Las universidades estaban previstas para abrirse a mediados de octubre , y había razones de creer que los estudiantes residentes y vocales podrían otra vez inflamar a las masas urbanas ya cansados de las restricciones y de la rampante inflación , características de la estadio común del desarrollo de Egipto. Entonces Egipto entro en guerra”(34)

LA CUESTION NACIONAL Y LA REVOLUCION PERMANENTE

En su critica otorgan más espacio en atacar nuestras posiciones acerca de la cuestión nacional que otro tópico. Uds. comienzan con la presunción de que reconocer ” que Marxismo y nacionalismo son puntos de vista contrapuestos” implica , como corolario táctico, ” una abstención virtual en inmiscuirse en las luchas nacionales progresivas”. Cualquiera que lee nuestros documentos puede ver de que claramente manifestamos que : ” los leninistas no son neutrales en los conflictos entre los oprimidos y el aparato estatal opresor . En Irlanda del Norte nosotros demandamos el retiro incondicional de las tropas Británicas…” Nosotros planteamos categóricamente de que nos ponemos del lado ante una voladura, con el pueblo oprimido ( en Irlanda del Norte con el IRA), contra el aparato estatal opresor.

Poder Obrero comienza diciendo que desde ” el conflicto entre la lucha nacional revolucionaria de los oprimidos y el imperialismo y sus agentes “. Los movimientos nacionalistas de los oprimidos , que se entran en la lucha contra los opresores , certifican el apoyo militar que deben otorgar los revolucionarios. Pero los trotskistas no adscriben automáticamente a los movimientos de la pequeña burguesía nacionalista como inherentemente revolucionario , a pesar del heroísmo de sus militantes y su voluntad de luchar contra la opresión. Los revolucionarios abarcan todas las cuestiones de opresión especial – sea nacional, racial o sexual- desde el punto de vista de clases.

Permítanos decirles: ” Los Leninistas apoyan las luchas contra el imperialismo a pesar del rol reaccionario de la `burguesía anti-imperialista´. Es verdad , pero a diferencia de los centristas , los Leninistas no aceptan acríticamente la retórica anti- imperialista de todo déspota del “Tercer Mundo” como una buena moneda. La falta de habilidad de Poder Obrero en hacer esta distinción elemental permitió fundamentalmente apoyar las movilizaciones anti- obreras de Khomeini y Galtieri.

Hoy no puede haber ” lucha nacional revolucionaria” separada y aparte de la lucha de clases en la sociedad en la cual tiene lugar. Solamente el proletariado , liderada por la vanguardia Marxista consciente , poniéndose a la cabeza del campesinado y de otros sectores , puede dar una expresión consistente al contenido progresivo de los movimientos de liberación . La burguesía nacional de los países semi-coloniales actúan primariamente como agencias del imperialismo dentro de sus propias naciones este es el significado de lo que remarcaba Trotsky , citado más arriba, que la ” principal” fuerza del imperialismo en el mundo colonial y semi- colonial no son los buques de guerra y los soldados, sino más bien ” el vínculo político y económico entre el capital extranjero y la burguesía nativa”. Esto fue claramente expresado en la Revolución Permanente:

” Con respecto a los países con un desarrollo burgués retrasado, especialmente los coloniales semi- coloniales , la teoría de la revolución permanente significa que la solución completa y genuina de las tareas en la obtención de democracia y de la emancipación nacional en concebible solamente a través de la dictadura del proletariado como el líder de la nación subyugada … Sin una alianza del proletariado con los campesinos las tarea de la revolución democrática no pueden resolverse , ni siquiera planteárselo seriamente. Pero la alianza de estas clases pude ser efectiva a través de la lucha irreconciliable contra la influencia de la burguesía nacional- liberal”(35)

Bajo la pretensión de “solidaridad”, Poder Obrero sistemáticamente capitula al nacionalismo de los oprimidos. Desde la política desastrosa de Stalin de postración ante la burguesía “antiimperialista” China a mediados de los ´20 , el eje de los Trotskistas en la cuestión nacional ha sido el planteamiento de la cuestión de clases en dichas luchas. La resolución de 1940 de la Cuarta Internacional, ” El Mundo Colonial y la Segunda Guerra Imperialista” hizo esto meridianamente claro:

” Las luchas nacionales abortivas en los países coloniales y semi-coloniales desde 1919 a 1931 fue liderada, como en la India y China por la burguesía nacional. Ello confirman otra vez, en forma negativa, que las revoluciones nacionales y democráticas en las colonias puedes satisfactoriamente llevarse a cabo por el proletariado en colaboración con los obreros de los países avanzados”(36)

Contra las posiciones históricas de la Cuarta Internacional bajo Trotsky, Uds. citan la ” Cuestión de Oriente” del Cuarto Congreso del Cominterm en 1922. Aquí Uds. nos dicen que: ” las tareas de los comunistas en los países opresores están claramente explicadas .Ellos pueden sumarse en una palabra – solidaridad. Este documento fue escrito previamente a la experiencia histórica del Kuomitang en China el cual clarifica una vez por todas las relaciones con la burguesía “progresiva” en la revolución colonial . Incluso, mientras el llamamiento a los comunistas en las colonias para que participen activamente en la lucha contra la tiranía imperialista, las tesis claramente manifestaban : ” Las tareas objetivas de la revolución colonial va más allá de los límites de la democracia burguesa “, e insistía que: ” Solamente cuando su( movimiento obrero) importancia como un factor independiente es reconocido y su completa autonomía política asegurada puede suceder que acuerdos temporarios con la democracia burguesa sea considerado permisible o necesario”(37) Esta es una la anticipación de las posiciones que subsecuentemente adoptada por la Cuarta Internacional.

“AUTODETERMINACION” Y PUEBLOS INTERPENETRADOS

La mayoría de la cuestión nacional del tiempo de Lenin había sido resuelto cuando las colonias de las potencias imperialistas habían generalmente obtenido una independencia política nominal, sin, por supuesto, haberse emancipado del mercado mundial imperialista, Mucha de las cuestiones nacionales que se mantienen, son particularmente complejas porque ellas involucran situaciones donde dos o más pueblos están Inter.- vinculados a través de un solo territorio ( ej. Irlanda del Norte, Chipre, Líbano, Palestina/Israel) . A diferencia de los caso clásicos de naciones oprimidas que Lenin hablaba , simplemente abogando por el derecho de auto- determinación , en aquellas situaciones no se resuelve el problema, porque dos ( o más) populaciones hostiles no pueden ejercer ambas la auto- determinación en el mismo pedazo de tierra . Bajo el capitalismo el legitimo ejercicio del derecho de auto- determinación por la populación puede solamente ser llevada a cabo a expensas de la otra. Tal “solución” puede resultar en el mantenimiento o en la inversión de las relaciones existentes de opresión: Para los nacionalistas esto no es un problema , ellos están preocupados con el derecho nacional de sus propios pueblos. Poder Obrero adopta un criterio similar , al aseverar que el derecho de auto- determinación se aplica solamente a los “buenos” (ello es, corrientemente los oprimidos) pueblos.

Los Leninistas nos oponemos a las transferencias forzosas de poblaciones y rechazamos la inversión de los términos de la opresión como una solución equitativa frente a los problemas aparentemente insolubles de los pueblos interpenetrados. Hay una cierta atadura romántica con la OLP y el IRA dentro del ámbito radical . Pero el empeño de otros pueblos interpenetrados en situaciones comparables reciben mucha menos atención . Nosotros estaríamos interesados, por ejemplo, en saber exactamente que propone Poder Obrero para resolver el conflicto laberíntico nacional/comunalista en Líbano. ¿ De que lado están?,¿ o en Chipre? En ese caso la relación de opresión comunalista serían revertidas, revelando la lógica anti- Marxista de simplemente abrazar el nacionalismo de los oprimidos en situaciones de pueblos entremezclados. Hasta 1974 los Turcos eran los oprimidos. Sin embargo las invasión del ejercito Turco ese mismo año resultó en la brutal expulsión de 200.000 Greco-Chipriotas de la porción norte de la isla , que efectivamente revirtió esta situación. Esta no fue bajo ningún punto de vista la solución de los problemas de la opresión comunalista.

Uds. citan a Lenin: ” El nacionalismo burgués de cualquier nación oprimida tiene u n contenido generalmente democrático que es dirigido contra la opresión y sus contenidos que nosotros apoyamos incondicionalmente.” Pero en la próxima sentencia Lenin continua : ” Al mismo tiempo debemos distinguir estrictamente esto de la tendencia hacia el exclusivismo nacional , nosotros luchamos contra la tendencia de la burguesía Polaca de oprimir a los Judíos, etc, etc,” (38) En ciertas y particulares ocasiones ( y no en Cataluña como suponen) donde los pueblos están estrechamente mezclados , el ejercicio del derecho de auto- determinación , la compactación dentro de un territorio para conformación de una nación –estado, puede significar una real cualidad genocida bajo la tendencia hacia el exclusivismo nacional. Testigo es el destino de los Palestinos en 1948 en la manos del Irgum

Decir esto, no es negar el derecho abstracto de autodeterminación en cuyo caso meramente para hacerlo notar , hay instancias en el cual el ejercicio de dicho derecho puede no ser del interés histórico del proletariado. Esto coincide exactamente como Lenin abracaba la cuestión:

” Las muchas demandas por democracia, incluyendo la auto-determinación, no son absoluta, pero solamente una pequeña parte del movimiento mundial de la democracia-general ( ahora: general-socialista) En casos individuales y concretos , la parte puede contradecir al todo, y por ende, debe ser rechazada”(39)

NACIONALISMO CATALAN Y PUEBLOS INTERPENETRADOS

Pareciera que Uds. no comprenden , o no quieren comprender, que queremos decir con la frase de pueblos ” entremezclados” o ” interpenetrados. Esto es evidente , cuando aseveran que Cataluña fue ” un caso de pueblos entremezclados ( donde) Trotsky fue capaz de identificar el carácter progresivo y reaccionario del nacionalismo de un particular pueblo entremezclado…” Pero los catalanes y los Españoles no son pueblos interpenetrados. En Belfast o Beirut las comunidades hostiles viven literalmente dentro de la misma piedra que se arrojan entre sí. Esta no es la situación de Cataluña( o Québec) En estos casos la nacionalidad oprimida nacionalmente es compactada en una separada y distintiva zona geográfica , y forzosamente incorporada dentro de un Estado imperialista dominada por una nación opresora. Consecuentemente , el reconocimiento del derecho de “auto-determinación” representa una solución genuina a los problemas de opresión nacional.

En tales casos el nacionalismo de los oprimidos no necesariamente contiene aspectos revolucionarios. Por cierto el rol progresivo histórico jugado por los movimientos nacionalistas en ciertas circunstancias no derivan de su ideología nacionalista, pero existe a su pesar. La cita de Trotsky por Uds. citadas en mayo de 1931 que dice: ” En el presente estadio de desarrollo, con una combinación dada de fuerzas clasistas, el nacionalismo catalán es un factor progresivo revolucionario; el nacionalismo Español es un factor reaccionario e imperialista” En medio del periodo turbulento de la lucha de clases en España, Trotsky argumentaba que el nacionalismo catalán tenía un aspecto revolucionario siempre y cuando fuera dirigido contra el poderío ” chovinista Español, la burguesía imperialista , y el burocratismo centralista” En el mismo artículo él explica que solamente siendo el campeón de los derechos de la auto- determinación para Cataluña y ” denunciando sin piedad la violencia de la burguesía de la nación opresora” podría ser posible a los revolucionarios ganar ” la confianza del proletariado de la nacionalidad oprimida” en orden de unificar el proletariado Español a través de los límites nacionales en la lucha por la revolución obrera” (40)

Trotsky retornó a la cuestión del nacionalismo Catalán dos meses más tarde:

” He escrito que la pequeña- burguesía nacionalista Catalana en el presente estadio es progresiva – pero solo bajo la condición , que desarrolle su actividad fuera de las filas el comunismo y siempre bajo la estrecha mirada crítica de los comunistas. Permitir al nacionalismo pequeño-burgués disfrazarse bajo las insignias del comunismo, significa , al mismo tiempo, llevar una actividad traicionera a la vanguardia proletaria y destruir el significado progresivo del nacionalismo pequeño-burgués” (41)

Los leninistas reconocen que las luchas llevadas a cabo por los movimientos nacionalistas pequeño- burgueses pueden sostener un carácter anti-imperialista. Pero esto no niega el hecho que su dirección tenga capacidad de traicionar a sus seguidores en la búsqueda de acomodamiento con el imperialismo y/o infligir opresión nacional a otros pueblos. En la época del imperialismo, cuando la liberación de la humanidad demanda el establecimiento de una economía socialista internacional, ninguna ideología nacionalista puede jugar un rol histórico consistente . Consecuentemente , contra todos los nacionalistas, los Leninistas dan la bienvenida y procuran promover la asimilación voluntaria de los pueblos.

TROTSKISMO Y LA CUESTION NACIONAL EN IRLANDA

Uds. expresan que nuestra posición en Irlanda esta dictada por la frustración de ser ” incapaz de descifrar el laberinto nacional”, basado en pueblos entremezclados , y caracterizan nuestra posición como una ” plaga en todos los acercamientos a las casas” Esto es un posición grotesca . Nosotros somos intransigentemente opuesto a la discriminación sistemática e institucionalizada contra los Católicos en la educación, viviendas y empleos, como así también, contra la opresión brutal por las fuerzas de la ” ley y orden” de la casta de Orange y sus creadores imperialistas contra la populación republicana.

Nuestro documento sin ambigüedades asevera que nosotros ” defendemos los ataques hechos por el Ejercito Republicano Irlandés(IRA) contra todo blanco imperialista, como el gobierno de Ulster, las fuerzas militares británicas, o un hotel lleno de miembros conservadores en Brighton”. Nosotros nos diferenciamos con Poder Obrero , porque distinguimos entre un ataque contra las fuerzas británicas de ocupación por un lado, y los ataques de terror comunalista a los civiles protestantes irlandeses ( o ingleses) por otro lado. Es por eso que caracterizamos a esto ultimo como actos anti-obreros.

El método del Poder Obrero de ” descifrar” el laberinto nacional creado por el imperialismo en lugares tales como Palestina/Israel, o Irlanda del Norte significa simplemente escoger lados en los conflictos inter- comunales . La tarea de los revolucionarios es ganar las direcciones de dichas luchas contra la opresión nacional de los nacionalistas pequeño-burgueses, sosteniendo demandas democráticas contra la opresión ( y privilegio) en el contexto de un programa ( ej. Transicional) revolucionario.

Mientras Uds. expresan que las presentes relaciones opresivas ” potencialmente puede significar el advenimiento de ciertas luchas nacionales” Uds. propone , en Irlanda del Norte, para resolver este dilema con un llamado a la auto-determinación para el “pueblo irlandés como un todo…” Pero el problema es que no hay un pueblo irlandés como un todo . La populación de los 32 condados se hallan divididas en dos pueblos hostiles entre sí. Irlanda no puede “unificarse” en este punto de la historia sin una sangrienta guerra civil entre estas dos poblaciones. A diferencia de Poder Obrero, nosotros pensamos que el movimiento obrero no ganaría nada con tal conflicto. Esta es la razón del porque avanzamos en la formula algebraica de una ” Republica Obrera Irlandesa en el marco de una federación socialista en las islas Británicas” Una de las llaves para quebrar a los obreros protestantes de la reacción de Orange es eliminar los temores de la incorporación forzosa a un Estado clerical reaccionario católico.

Como Uds. puntualizan , nuestro llamado” por una Republica Obrera irlandesa en el marco de una federación socialista en las islas Británicas” es contrapuesta con el llamado del IRA por una ” Irlanda ( capitalista) unida. Uds. preguntan si nosotros nos opondríamos a la creación de una Irlanda unida previa a la revolución socialista en las islas Británicas”. No tendríamos objeción a dicho desarrollo si pudiera obtener sin guerra inter- comunal y sin una masiva orgía sanguinaria . Pero pensar que ello pueda suceder es una utopía.

Uds. manifiestan que su llamado por una Irlanda unida es ” no condicional a la creación de una federación socialista” En otras palabras , uds, están preparados para apoyar el proyecto Provo de la unificación capitalista de Irlanda. Para ello no hay necesidades de promover ” el liderazgo de la clase obrera en la lucha nacional…” Gerry Adams , el principal vocero por el Sinn Fein, fue citado por el Irish Times en diciembre 10 de 1986, declarando que : ” socialismo no esta en la agenda”. En su libro ” Políticas para la Libertad irlandesa”, Adams dijo: ” La lucha republicana , no debe en este estadio de su desarrollo adoptar el estilo republicano socialista, porque ello implicaría que no hay lugar para los no- socialistas”(42)

El Marxismo tiene su propia lógica , como también el nacionalismo. Pero el centrismo no tiene lógica. Ya Trotsky lo caracterizó como ” confusión cristalizada”. Vuestra posición en Irlanda nos parece a nosotros que es el sillón del republicanismo con un toque “Marxista”. Si hay algún sentido en su llamamiento híbrido con relación al liderazgo proletario en la lucha nacionalista por una Irlanda unida, esto puede ser considerado como una posición previa o la primera fase en la lucha por revolución socialista.

MATERIALISMO Y LUCHA CONTRA LA IDEOLOGIA REACCIONARIA

Las implicaciones etapistas de vuestra teoría son evidente cuando Uds. llaman ganar a los obreros protestantes de Irlanda del Norte para que apoyen ” el derecho de auto-determinación para aquellos quienes están corrientemente en complicidad con la opresión nacional, Uds. Continúan:

” En la otra mano si no podemos romper a estos obreros relativamente privilegiados de su burguesía en la cuestión de la opresión nacional de un pueblo , si no podemos ganarlos a ellos para una democracia consistente, ganarlos para el socialismo será bastante dificultoso, no menos “

Si los obreros protestantes desearan el privilegio de participar en una clase de estudio de Poder Obrero sobre socialismo, ellos aparentemente deben en primer lugar acordar en apoyar en una “Irlanda (capitalista) unida” dominada por los católicos. Un acercamiento materialista de la lucha contra la conciencia atrasada entre los obreros , no comienza por un acuerdo a priori al renunciamiento de su malas ideas ( sea chovinismo nacional, racismo o sexismo) Los marxistas procuran intervenir en situaciones donde los intereses comunes de estos trabajadores entran en conflicto con su ideología atrasada . En Irlanda del Norte , donde el desempleo ha amargado a ambas comunidades ( pero manteniéndose desproporcionadamente alto entre los Católicos(43)), los revolucionarios deben avanzar en un programa que combine la lucha contra las políticas tradicionales de contratación anti- católicas, con demandas exigiendo el empleo total, por ejemplo una jornada laboral más corta sin pérdida salarial.

Eamonn McCann cuenta que en los primeros años del Movimiento de Derechos Civiles de la Nueva Izquierda Católica en Derry en 1968, se dio una indicación acerca de las posibilidades de tales aproximamientos:

“Durante los meses previos pudimos contactar con algunos protestantes de Fountain, una pequeña área obrera la cual lindaba con el pantano. Ellos también tenían problemas de vivienda, la mayoría concernientes con el levantamiento de un esquema de reurbanización, y unos pocos de ellos se nos acercaron y nos sugirieron que colocáramos algo de nuestra agitación a sus casos. Ello fue hecho , siendo nuestras intenciones no sectarias fueron aceptadas “(44)

El condado Armagh, limítrofe con la República de Irlanda , tiene una populación interpenetrada donde el 47% son Católicos y el 53% Protestantes. Uds. piensan que la mitad de la población en una zona rural deprimida es implemente una agencia para la perpetuación de la ” opresión de otro pueblo a nombre del imperialismo? Los obreros protestantes y las granjeros pobres del condado de Armagh no se beneficiaron del imperialismo, ellos son sus víctimas. La ideología reaccionaria de Orange los cuales muchos adhieren es una forma de falsa conciencia lo cual el deber de los revolucionarios es luchar contra ella. Los protestantes de Irlanda del Norte no son agentes del imperialismo Británico, como es por ejemplo la capa de los administradores coloniales , ni tampoco una casta cerrada por su color que se benefician en una manera directa y cualitativa por el sistema de discriminación, como sucede con los blancos en Sud Africa.

En EEUU , los Trotskistas, a diferencia de los pequeños- burgueses moralistas de la Nueva Izquierda, no demandan que los obreros blancos abandonen ” el privilegio de la piel blanca” como una precondición parar entrar en la lucha de clases militante . De hecho esto invertiría el proceso real de rompimiento de los obreros blancos de la ideología racista. En los sindicatos, los Marxistas luchan contra el racismo levantando reclamos para la igualdad negra en el contexto de un objetivo programático de mejoramiento de las condiciones de la clase como un todo. Los Trotskistas pueden sostener demandas en la lucha por la igualdad Católica , lo cual aclaramos que no estamos simplemente argumentando la redistribución de la miseria , sino por el mejoramiento de los estándares de vida de la clase obrera. Al mismo tiempo, es necesario dejar en claro que nos oponemos a la unificación forzada con la burguesía clericalista de Dublín.

En Irlanda y Palestina , nos acusan de preocuparnos con el estrato privilegiado de la clase obrera : Protestantes, Judíos. En ambos casos nuestra ” preocupación” es con la dirección proletaria de las luchas contra la opresión colonial. Las guardias de defensa de los obreros no sectarios , de ambas comunidades Católica y Protestantes pueden acabar con el vilipendio nacionalista y unir a la clase obrera contra las patronales de Oranges y los Verdes.

Es destino de una organización comunista que fracasa en luchar por la unidad de la clase obrera en una situación de guerra inter-comunal se demostró en Palestina. En 1928, el Consejo Supremo Musulmán organizó demostraciones en respuesta a la provocación de la extrema derecha sionista en el Muro de los lamentos. La demostración acabo en una matanza anti-judía. El PC Palestino vio que el Consejo Musulmán estaba utilizando este incidente para desviar la lucha nacional de un curso anti-imperialista a anti-judio. Joel Beinen describió la reacción inicial del PC:

” Bohumil Smeral, un enviado especial del Comiterm a Palestina , apoyo la resolución del Comité Central en las demostraciones y agrego que era importante enfatizar la dañina y destructiva influencia de elementos clericales en el Movimiento Nacional Arabe y subrayó especialmente que no es posible un acuerdo o frente unido con los hombres del Mufti” (45).

Pero el Comitern de Stalin volcó lo que Poder Obrero llama”neutralidad desgraciada” y dirigió al PC a abrazar al movimiento Arabe , a pesar de su dirección reaccionaria. Como Beinen concluye” Desde este punto de vista , las tendencias “Judía nacional vs. Arabe nacional en el PC palestino fueron un tema recurrente . El partido raramente fue capaz de estabilizarse en el curso del tiempo entre estos dos ” En otras palabras la escisión entre Judíos y Arabes , incapaces de unificar la clase contra el imperialismo Británico y la conquista de la tierra por los sionistas.

POR UNA “QUINTA COLUMNA ENTRE LOS SUDAFRICANOS BLANCOS”

Notamos con disgusto sus intentos de amalgamar nuestras posiciones sobre los blancos Sud Africanos con nuestra actitud hacia los obreros israelíes y protestantes. Nosotros explícitamente declaramos que los blancos Sud Africanos no pueden igualarse con dichas poblaciones porque ellos son ” una casta privilegiada/ y una aristocracia laboral dependiente de la superexplotación del trabajo indígena para mantener un estándar de vida cualitativamente más alto que las poblaciones oprimidas” A diferencia de los obreros protestantes en Irlanda del Norte , o del proletariado Hebreo parlante en Israel , los blancos Sud Africanos tienen una sustancial apuesta material en la preservación del sistema racista de casta en el Estado del apartheid.

Uds. toman la excepción de nuestras observaciones en 1917 que la actitud hacia la población blanca es ” una llave estratégica en la confrontación por el poder por parte de los obreros negros de Sud Africa” Pero Uds. tienen poco que decir acerca las reales consideraciones militares/estratégicas, la cual, desde ya , necesita de un programa no racista para la revolución Sud Africana.

Sud Africa no es Rhodesia. Hay alrededor de 5 millones de blancos , no meramente unos cientos de miles. Como escribimos en 1917:

” En este punto será virtualmente imposible para los obreros negros derrotar militarmente a las fuerzas del Estado del apartheid sin ganar , primeramente, una fracción de colaboradores activos entre los blancos y políticamente neutralizar a un gran sector de la población. Sin embargo la superioridad tecnológica/militar de la minoría blanca garantiza la capacidad de infligir perdidas devastadoras entre los insurgentes negros”(46)

Un partido revolucionario inteligente dentro de la fortaleza del apartheid no puede ignorar la potencialmente enorme importancia militar que tiene la actividad de una quinta columna operando dentro del laager en la lucha por destruir el apartheid. Además como hacemos notar en nuestro artículo, un prospecto realizable:

” Históricamente hubo elementos de luchadores anti-racistas serios entre los Sud Africanos blancos, desde los camaradas del PC de Sud Africa a Neil Aggett, un organizador blanco para un sindicato negro, que fue brutalmente asesinado por la policía de Botha en 1982…. Las demostraciones de los estudiantes blancos Sud Africanos opuestos al apartheid también sugiere que hay oportunidades para una dirección revolucionaria seria de reclutar una capa de blancos deseosos de tirar abajo al régimen junto a los obreros negros”.

El 12 de Diciembre de 1986 una carta enviada a los ex TIT, a nombre del MRCI, el camarada Hoskinsonn argumenta que las masas oprimidas de Sud Africa están siendo llevadas a “una acción revolucionaria”.

” las masas encontraran las armas ( los insurgentes de Irán capturaron una fabrica de ametralladoras ) La movilización revolucionaria de millones neutralizaron a los tanques Chieftan y los cazas- bombardeos. La misma puede ser verdad también en Sud Africa. Esto no significa ignorar la cuestión militar. Demandas relacionadas con esto deben ser formuladas ahora. Pero es una cuestión secundaria la cual puede resolverse sin – como condición de la victoria- ganar una sección de los blancos…..”

Tal vez no se le ha ocurrido al camarada Hoskinsonn que la razón que los tanques iraníes y los jets fueran neutralizados tiene algo que ver con el hecho que sus ocupantes salieron de la misma población que estaba participando de las movilizaciones de masas. Cuando los artilleros de dichos tanques miraban a los manifestantes, veían a sus hermanos, sus hermanas , sus primos y compañeros de escuela. Los soldados blancos en el apartheid confrontando con una insurgencia de la población negra, no harán automáticamente la misma identificación. La negativa de Poder Obrero de ganar un núcleo de colaboradores blancos como “condición de victoria” es simplemente un moralismo pequeño burgués enmascarado como ” solidaridad” con los oprimidos. Pero aún, es una estupidez que puesta en practica , puede abortar la lucha obrera por el poder.

SOLIDARIDAD: EL TEST ACIDO.-

El acogimiento de Poder Obrero a la contrarrevolución de Solidaridad en Polonia ofrece una metodología centrista de “emabarras de richesses”. Nosotros lidiamos con la sustancia de vuestra posición en Polonia recientemente cuando publicamos un panfleto llamado ” Solidaridad: Test Acido para los Trotskistas”. Cabe hacer notar particularmente la sección en la cual se demuestra que el movimiento auto-gestionario( la cual según vuestras cartas se refieren como una tendencia significativa hacia la planificación democrática centralizada) se identifica completamente con el apoyo al programa de la restauración capitalista adoptada por el Congreso de Solidaridad en 1981.

Sus posiciones respecto a Solidaridad plantean que si las masas tienen ilusiones en sus ejecutores, nosotros debemos apoyar dichas ilusiones. Esto es ampliamente ilustrado en sus comparaciones entre Polonia e Irán.

Vuestra táctica en Irán aumenta la postración ante el “movimiento de masas” y por ende a su dirección- esto es , la teocracia Islámica . En Polonia la táctica fue similar – defendiendo a la dirección anticomunista y clerical de Walesa porque tenía una base de masas. Si los Bolcheviques hubieran adoptado una distinción similar en 1917 entre el Gobierno Provisional de Kerensky y las ilusiones de las masas ( una ” táctica”, Stalin, entre otras abogadas en ese tiempo) , ellos se encontrarían defendiendo las nuevas libertades de Rusia contra el militarismo Prusiano en la Primera Guerra Mundial.

Acerca de Polonia, el camarada Hoskinsonn, comienza con la admisión que la dirección de Solidaridad estaba ” comprometida con políticas que objetivamente , reforzarían la restauración capitalista en Polonia”. En este sentido, nosotros estamos seguros, que ellos tienen la colaboración de la Iglesia y el mismísimo régimen estalinista, Pero al dar vuelta la página , se nos dicen que la restauración capitalista no era el tema, de hecho nunca fue un peligro. ” En realidad lo que estaba en juego era, o no, si los obreros polacos podrían tomar el camino de la revolución política antes de ser vendidos por la dirección comprometida o destruidos por el estalinismo”.

Contra un ejercito de decenas de miles de curas, los líderes pro-Occidentales de Solidaridad, y presumiblemente los restauracionistas estalinistas, nosotros aseguramos que: ” la base proletaria de Solidaridad prevenían la organización de una fuerza de masas para la restauración capitalista”. Pero los marxistas no juzgamos a los movimientos simplemente sobre la base de su composición social . Estamos interesados en la dirección, programa, y la dirección que toma su desarrollo.

Tomen por ejemplo el llamamiento de Solidaridad por “elecciones libres” y ” sindicatos libres”, ” gritados por los propios obreros” como Uds. imaginan. Estas demandas particulares fueron por primera vez levantadas por los social-demócratas y los anticomunistas de KOR. El uso de estas propagandas del ” mundo libre” reflejan la evolución hacia la derecha de la oposición intelectual Polaca, la cual a mediados de los ´70 fue ávidamente abrazada por la cruzada de Jimmy Carter por los ” derechos humanos”. Quien mejor para implementarla que un operativo de la CIA a través de la operación sindical de Irving Brown?

Uds. consideran ” risible” que nosotros sugiramos que la invitación a Brown y Kirkland fuera intencionadamente una declaración política pro-imperialista por parte de la dirección de Solidaridad. Uds. piensan que Walesa y todos ellos no estaban advertidos de sus actividades ampliamente documentadas en movimiento laboral Europeo? Tal vez, Uds. piensen que dichos nombres fueron elegidos al azar de una guía telefónica de los EEUU?

Dibujando las conclusiones obvias de las conexiones entre Solidaridad y los fondos de la CIA a través de los ” sindicatos libres” no es “culpable por asociación”, pero simplemente colocando la crisis de Polonia de 1981 dentro del contexto mundial de la renovada guerra fría. Uds. nos preguntan si nosotros a diferencia de la agitación de las demandas obreras por elecciones libres y sindicatos, agitamos por ” llamados por sindicatos no libres y elecciones no libres?”. Esta es la lógica del charlatán . Nosotros estamos a favor de la libertad , solamente ponemos como precondición en esto: ” los sindicatos libres” y las ” elecciones libres” solamente es aceptable dentro del contexto de defensa de la propiedad nacionalizada de los medios de producción. Este es el eje político por el cual debemos romper las bases de Solidaridad de su dirección contrarrevolucionaria. La ceguera de Poder Obrero a la realidad de que Solidaridad bajo la dirección de Walesa deriva de su ” táctica” de abrazar al movimiento de masas tal como es.

Mientras se admita que el programa de Solidaridad ” sugiere que el rol de la economía planificada debe disminuir y el rol del mercado debe aumentar” Poder Obrero esta interesado en comparar en la orientación hacia el mercado y de auto-gestión de Solidaridad con aquellos del estalinismo. Perdiendo de vista la apreciación del carácter contradictorio de la burocracia estalinista. Mientras la casta parasitaria refleja la presión del imperialismo en el interior del Estado Obrero, sus intereses son divergentes de aquellos kulaks y otros pequeños capitalistas, ya que los privilegios de la burocracia dependen de la existencia de la propiedad nacionalizada. La burocracia esta compelida episódicamente a defender las formas de propiedad proletaria contra los peligros de restauración capitalista. Esto va de la mano con sus propios métodos burocráticos y represivos anti-proletarios. El intento de Gorbachov de sobrellevar la irracionalidad burocrática con sus “reformas pro mercado de la perestroika representa una amenaza grave a los obreros Soviéticos y una concesión peligrosa al imperialismo. Al mismo tiempo, dichas reformas son un revolver en la cabeza de la burocracia misma.

A diferencia de la casta burocrática encabezada por Jaruzelski. Los nacionalistas clericales y pro- capitalistas que lideran Solidaridad no tienen un interés objetivo de defender la propiedad nacionalizada. La suya es una ” reforma” económica subordinada al programa del pluralismo de la burguesía política. Esto es porque, en la confrontación entre estos dos agrupamientos, aquellos que genuinamente sostienen la defensa de la propiedad colectivizada en Polonia deben hacer un bloque militar con los estalinistas.-

Para resolver la crisis histórica de la dirección proletaria, es necesario forjar partidos trotskistas revolucionarios, sobre la base de las adquisiciones programáticas históricas. La incapacidad orgánica de Poder Obrero de ” nadar contra la corriente” esta vinculada con su proclividad del acomodamiento político a las ilusiones prevalecientes que corrientemente se adaptan en el movimiento de masas. Una tendencia política que capitula al Laborismo Británico, al nacionalismo pequeño-burgués en Irlanda, a la reacción Islámica en Irán, y que defiende los ” movimientos de masas ” por la restauración capitalista en los Estado Obreros deformados, solo son un obstáculo en la lucha política para reforjar la Cuarta Internacional, y el Partido Mundial de la Revolución Socialista.

Fraternalmente

Tendencia Bolchevique

La carta del MICR 

EN DEFENSA DEL PROGRAMA TROTSKISTA

[Copiado de http://www.bolshevik.org/espanol/TB/BOLETIN_TROTSKISTA_N3_imirc.html ]

Introducción

Por el Trotskismo

La contestación del IBT

Movimiento para una Internacional Revolucionaria Comunista

Londres, Inglaterra

2 de Abril 1987

Queridos Camaradas:

Nosotros hemos estado esperando por el arribo de sus periódicos para comparar la versión final del documento de la fusión con la que nos dieron los camaradas D. y U. cuando ellos estaban en Gran Bretaña. Sin embargo, ustedes tampoco nos han mandado la última copia de 1917, o esta se ha extraviado en el correo. Nosotros decimos esto porque sabemos por el camarada M que ha estado saliendo una nueva edición de la revista. Sabemos también que en esa revista ustedes nos caracterizan como centristas. Naturalmente que ustedes tienen derecho a dar vuestra opinión y nosotros no nos sentimos heridos ni contrariados, en la forma de los centristas reales, cuando los grupos que nosotros caracterizaríamos como sectarios aplican el cargo de centristas contra nosotros. Sin embargo, nosotros hubiéramos pensado que dado el tiempo y el dinero invertido en discusiones con vuestras tendencias, ustedes pudieron habernos permitido actualmente saber que esta fue vuestra bien fundamentada caracterización de nosotros. Que nosotros estemos en guardia, ustedes no lo justifican en vuestra revista, como no sea en un apartado donde se hace una referencia pasiva a nuestro apoyo al IRA. Esta no es una forma de comenzar la conducción de una discusión entre camaradas. Esto tiene el sabor barato del llamado método de polémica, típico de los espartaquistas. No concuerda con nosotros el hecho de que ustedes estén emulando con los métodos de sus parientes políticos, pero esto es lo que menos nos sorprende. Esta carta es una respuesta a vuestro proyecto de fusión de documentos, los cuales ustedes nos dieron en Londres (la página 13 de la plataforma de fusión fue, como le informamos en ese momento, omitida de estos documentos). Nosotros les rogamos que nos envíen una copia de la de 1917 tan pronto como les sea posible, y que ustedes desplieguen un mayor grado de seriedad y principios en sus tratos con nosotros como han hecho con anterioridad respondiendo políticamente a esta misiva.

Por sobre todo, nuestra visión es que las políticas de la Tendencia Bolchevique están basadas en métodos sectarios heredados de la Liga Espartaco [LE]. El aspecto más grotesco del espartaquismo ha sido eliminado de sus políticas, pero en las cuestiones claves tales como Irán y Polonia no hay diferencias fundamentales entre sus políticas y las de L.E. Publicada vuestra crítica sobre el espartaquismo, está por completo relacionada con la cuestión del régimen. Ustedes tienen amplias críticas de los métodos organizacionales de L.E. y de Robertson en particular, pero ustedes no reexaminan críticamente las bases políticas del culto de Robertson. La cuestión del régimen es, como ustedes saben, una cuestión política, pero esto es así en el sentido de que los regímenes son el producto de políticas definidas, de programas definidos. Programas corrompidos de generaciones, de regímenes corrompidos también. Ustedes se acercan a la cuestión del régimen en la medida en que existió separadamente del programa de la L.E., hasta algunos puntos no especificados en los últimos años de la década de los años 70 o los primeros del 80, cuando Robertson salió del control. Estas políticas espartaquistas están manifiestas en los documentos de posición que ustedes nos han dado.

La plataforma de fusión. [Táctica Sindical]

Vuestra plataforma de fusión manifiesta un método sectario sobre todos los temas claves con que tratamos.

Con respecto a la cuestión sindical ustedes escriben: “Nuestra estrategia es arraigar el programa comunista en las clases trabajadoras a través de fracciones programáticamente basados en los sindicatos.”.

Esto puede solamente significar que ustedes favorezcan la construcción de fracciones comunistas en los sindicatos para la exclusión de cualquiera otra forma de organización dentro de los sindicatos. Esto implícitamente rechaza la idea de que sea posible hacer organizaciones de base de frente unido, en otras palabras, esto rechaza el método de un frente único laboral dentro de los sindicatos desarrollados por el Comintern Revolucionario en los primeros años de la década del `20. Esta interpretación de vuestra posición fue confirmada a nosotros por el camarada D. durante las discusiones sobre las cuestiones del sindicalismo, cuando él, explícitamente, rechazó la idea del movimiento de bases antiburocráticas en el país, que en las condiciones actuales tales movimientos inevitablemente caerían bajo la dirección de los burócratas de izquierda y por ende, se convertirían en un obstáculo para la construcción del partido. Este fatalismo actualmente conduce a la pasividad. El temor a la confrontación con los burócratas de izquierda descansa en su rechazo a apoyar un frente unido organizado, un movimiento de base con ellos, y más importante aún, sus defensores. De paso, estamos a favor de la construcción de fracciones comunistas, pero nosotros no los contraponemos con los cuerpos del frente unido. Tales cuerpos pueden emerger como resultado de las contradicciones entre los intereses materiales de las bases y los de la burocracia. Los trabajadores pueden ser lanzados a una batalla contra sus oficiales sin convertirse automáticamente en comunistas elegibles como miembros de la fracción comunista. ¿Nosotros ignoramos a tales trabajadores hasta tanto no se conviertan en comunistas o nosotros los organizamos sobre las bases de sus primeros pasos por una alternativa hacia la burocracia reformista?. El movimiento de base es el puente entre estos trabajadores y la fracción comunista. Esto es particularmente necesario donde los comunistas son una minoría en los sindicatos, sin embargo, si el movimiento de base sirve exitosamente como un puente es algo que se decidirá en la batalla. De paso, hay riesgo de que los burócratas de izquierda sean los que dominen, pero el potencial de tales movimientos esta lejos de sopesar los riesgos. Es este contenido potencial en cada golpe el punto de partida para los comunistas, los cuales quieren en estos momentos intervenir en la expansión de la influencia de las ideas revolucionarias entre las bases. Nosotros no podemos abstenernos en esta batalla hasta que no se nos especifique que la fuerza de la burocracia de izquierda ha menguado. Para hacer esto, habría que abstraerse de las batallas por la dirección. La Tendencia Bolchevique (TB)) es una pequeña organización. Votar ella misma por fracciones comunistas en los sindicatos es condenarse a sí misma al aislamiento de las grandes masas de trabajadores de EEUU. Esto es abandonar el método del Comintern como esquema del PC británico en el IV Congreso:

“Hasta donde concierne a los británicos, nosotros vemos claramente que sería desastroso si dentro de la organización del partido hubiera fuerzas solamente sin sus pequeños núcleos del partido. El auxilio tiene que originar la creación de un movimiento sindical de oposición más numeroso”.

Congreso Sindical de la International Comunista (IC) Abridged Report–CPGB [Communist Party of Great Britain] p. 226

En lugar del puente del movimiento de bases, ustedes colocan el ultimatum de la fracción comunista. Ustedes contraponen los dos en una forma totalmente enajenada a la comprensión revolucionaria de las relaciones entre el partido y los cuerpos del frente unido. En realidad ustedes usan métodos de programa máximo y mínimo en lugar de los métodos de programas transicionales. Ustedes declaran que en los sindicatos, nuestros camaradas lucharán por los principios básicos del sindicalismo, “tradiciones militantes de la solidaridad de clases” por una parte, mientras que por otra, ellos ganarán al pueblo bajo la frase “Una visión del mundo que trascienda la militancia parroquial de las unidades de producción ” ¿Cómo? Parece que ustedes están en contra del puente organizacional que una a los dos. No tiene Uds. mucha claridad de cómo lucharían en la práctica por las demandas transicionales como opositores de los principios del sindicalismo. El programa de Trotsky de 1938 aventaja al llamado programa de las organizaciones militantes independientes, como cuerpos capaces de luchar por demandas transicionales. En otras palabras, los cuerpos ampliados en su composición pudieran ser fracciones comunistas. Cuerpos en los cuales la aceptación del programa comunista en su totalidad no resulta un ultimatum, sino más bien algo con lo que el programa comunista podría ser más fructífero para la lucha. Nosotros no vemos diferencias reales entre vuestra posición en los sindicatos y la posición de la L.E.. De paso, diferencias tácticas deben existir, pero sobre el asunto fundamental del frente unido ustedes comparten su posición. Ustedes rechazan la creación de un movimiento de frente unido en favor de hechos únicos como consecuencia del frente unido (el mínimo) y la fracción comunista (el máximo).

El Conflicto de las Islas Falklands / Malvinas

Nosotros, más tarde, trataremos en detalle vuestra posición en la cuestión nacional en relación con vuestro documento. Sin embargo, vuestra plataforma de fusión revela la forma en que el sectarismo ha obligado a romper con las posiciones leninistas relacionadas con la lucha de las naciones oprimidas. Aplaudiendo la Tendencia Espartaquista Internacional (TEI), se niegan a tomar partido en 1982 cuando el imperialismo británico luchó con el ejército de la Argentina semicolonial en la Guerra de las Malvinas. Ustedes argumentan:

“Sin embargo los leninistas no pueden determinar automáticamente su posición con respecto a una guerra entre dos regímenes burgueses por su nivel relativo de desarrollo (o subdesarrollo). En la escuálida guerra de las Malvinas / Falklands, en 1982, donde la defensa de la soberanía Argentina nunca peligró, los leninistas llaman a los trabajadores británicos y los argentinos, de ” dar vuelta las armas- por el derrotismo revolucionario de ambas partes”.

Los verdaderos leninistas no hubieran argumentado tal posición en lo absoluto. Nosotros no determinamos nuestra posición sobre la base del nivel de desarrollo de países particulares. Esto es del todo una falsa forma de abordar la cuestión. Nosotros determinamos nuestra posición con respecto a la guerra entre estados capitalistas sobre la base de la caracterización de la naturaleza precisa de estos estados, ya sean naciones opresoras imperialistas o naciones imperializadas y oprimidas. No hay dudas de que Argentina, a pesar de su nivel de desarrollo, en comparación con otros países semicoloniales, está imperializada, es decir, dominada por el imperialismo. ¿Ustedes niegan esto?. Si es así, por favor, saquen a la vista pública la información económica que pruebe que Argentina ha hecho la transición de país semicolonial a nación imperialista. Por otra parte, no hay duda de que Gran Bretaña es una nación imperialista y que ésta participó en la guerra para ejercer la dominación imperialista sobre América Latina, un resultado de la guerra, siendo una enorme base militar Anglo-estadounidense en la puerta de paso de Argentina y Chile. En tal situación los comunistas están obligados a defender al país semicolonial, independientemente de la naturaleza o el motivo del régimen imperante en dicho país. No hay diferencia en lo absoluto entre el caso de Etiopía, al cual ustedes se refieren ratificándolo, y Argentina. El principio que encabezó Trotsky para que Etiopía resistiera contra el imperialismo italiano en la década de los años 30 es el mismo que nos guió para el caso de Argentina. Más aún, vuestra afirmación de que la soberanía Argentina no estaba en peligro está seriamente errada. Su soberanía sobre estas islas- robadas a Argentina por Gran Bretaña estuvo en juego. La guerra para la reclamación de estas islas –no obstante los motivos de Galtieri– fue una guerra justa. El leninismo es completamente claro en sus asuntos. En el caso de una guerra justa, la apoya por la parte cuya victoria sería un golpe al imperialismo, pero no está realmente justificado. Esto es obligatorio para los comunistas. La necesaria ayuda del defensismo en Gran Bretaña fue apoyada por Argentina. Llevando a cabo esta política, nosotros estamos siguiendo exactamente la metodología elaborada por Trotsky en relación con Etiopía, pero también, mas pertinentemente, la que él utilizó en relación con Brasil cuando se presumió el peligro de guerra entre Brasil y Gran Bretaña. Él argumentó que a pesar del régimen reaccionario de Brasil, una victoria de éste contra el imperialismo británico, resultado por el que cada comunista debe trabajar y poner sus esperanzas. ¿Camaradas, como es que sobre la tierra ustedes conforman su miserable abstencionismo sin ninguna de las enseñanzas de Trotsky? Cítennos vuestras referencias.

Inmigración y Emigración

Sobre inmigración y emigración vuestra posición es potencialmente reaccionaria. En circunstancias particulares, vuestra posición ante el lema “fronteras abiertas” pudiera conducirlos a una posición social chauvinista. En sus planteamientos iniciales la Tendencia Bolchevique (TB)) justificó su posición sobre la base de que existía el peligro real de flujo de población de un país (no especificado) en otro (tampoco especificado). Esta posición es una fantasía, una fantasía racista basada en la idea de que afuera hay millones de extranjeros precisamente esperando inundar “nuestro” país. No hay justificación para vuestro rechazo al lema “fronteras abiertas” en vuestra plataforma. ¿Esto indica que la Tendencia Bolchevique (TB) y los pioneros de la Tendencia Izquierdista del Trotskismo (TIT) están de acuerdo con este lema reaccionario, ellos todavía aceptan la fantasía racista establecida. La norma con la inmigración es para que la gente de las semicolonias entre en los países imperialistas que los dominan como se ha dicho históricamente, en investigaciones del trabajo, por ejemplo la entrada de pakistaníes e indios en Gran Bretaña, la entrada de mexicanos en Estados Unidos, de africanos del norte en Francia, o de turcos en Alemania Occidental. Seguramente ustedes no negarían que estos ejemplos son la norma y nos dicen mucho con respecto a las relaciones entre los países imperialistas y la semicolonia. Mientras nosotros no advoquemos por la inmigración / emigración en masa como una respuesta a la moliente pobreza sufrida por las masas en las semicolonias, nosotros no daremos al imperialismo rienda suelta en el control de los trabajadores para satisfacer sus necesidades. Tomamos como nuestro, el punto de partida en estas cuestiones el hecho de que los países imperialistas controlan la inmigración ampliamente reaccionaria, manera racista. Los controles de inmigración puestos por los países imperialistas son racistas y nosotros nos oponemos a ellos. Nosotros contraponemos para el control de la inmigración, los derechos democráticos por el movimiento libre de los obreros a través de todos los países. Ustedes rechazan su posición democrática básica en favor de la posición maximalista de que “revolución socialista mundial – no emigraciones en masa” es la respuesta para el pueblo de las semicolonias. Pero camaradas, tal como dicen los británicos, “fine words butter no parsnips”. Ya que cuando los comunistas plantean como respuesta inmediata para luchar un aspecto particular de la política imperialista – los controles racistas de inmigración- la revolución,. una vez más ustedes ponen de manifiesto el abismo entre vuestros métodos y los del Programa Transicional. Nosotros tenemos demandas democráticas y transicionales con respecto a esta cuestión que puede ayudar a sumarnos a la revolución socialista mundial. Uno de ello es la oposición a todos los controles de inmigración. los cuales significan apoyar las fronteras abiertas.

Ustedes tratan de cubrir el contenido reaccionario –y potencialmente chauvinista– de su rechazo al lema “fronteras abiertas”, con la declaración de que ustedes están por “los derechos individuales” de las personas a emigración / inmigración. Esto solamente muestra confusión sobre la cuestión. ¿Cómo son individuales, quizás unos cuantos de ellos actúen simultáneamente y provengan del mismo país, y queriendo entrar en Éste para ejercer su derecho si no hay fronteras abiertas, si los estados imperialistas ponen ataduras, controles racistas sobre el movimiento de la población? Ustedes necesitan ser claros, camaradas, porque en estos momentos vuestra posición es profundamente confusa. Si ustedes están contra el lema de “fronteras abiertas”, digan por qué y digan qué forma de controles de inmigración ustedes prefieren para conservar cerradas las fronteras. ¿Si no les favorece ningún control de inmigración (los cuales hasta el momento serían necesariamente impuestos por los estados capitalistas) cómo ustedes conjugan los mismos con su rechazo a los derechos democráticos por el libre movimiento laboral? Para evitar la trampa del chauvinismo social, camaradas, ustedes tendrán que echar mercancías al mar conjuntamente con esta pieza particular de equipaje traído con ustedes de SL.

Nuestra posición con respecto a las mujeres y las cuestiones de los negros tanto en el diseño de la plataforma de fusión como en el articulado por los camaradas que estaban en Gran Bretaña muestran la misma negligencia para los métodos del frente unido así como vuestra posición en las cuestiones de los sindicatos, y por tanto, pudieran aplicarse las mismas críticas.

Partidos Obreros Reformistas y del Frente Popular

En vuestra posición de apoyo crítico por los trabajadores reformistas aparecen el oportunismo y el abstencionismo sectario. Ustedes buscan evadir por completo un planteamiento de cuando ustedes considerarían votar por un partido obrero reformista. Esta omisión indica justamente lo incompleto de vuestra plataforma política y también lo poco que tienen ustedes que decir acerca del reformismo. Sin embargo, dado que ustedes tampoco expresan una posición en las cuestiones del partido laboral esto nos lleva a concluir que ustedes no tienen tácticas serias encaminadas al reformismo. Todo lo que tienen ustedes en este asunto es un punto sectario de honor de que ustedes no votarán por los reformistas, los cuales participan en un frente popular. Esta posición, negativa por si misma, es un resquebrajamiento, ignorando la táctica de Trotsky, en Francia, de patear a la burguesía del frente popular, no simplemente desmembrándola y dejando a las masas a merced del Frente Popular. Previo a los hechos de Francia en 1936, Trotsky se había pronunciado en apoyo crítico por el Partido Social Democrático de Bélgica, PDSB, alrededor del lema, PDSB al poder, a pesar de las intenciones de las declaraciones del partido del gobierno en coalición con la monarquía. El apoyo crítico en estas circunstancias estuvo unido al lema Romper con la burguesía.

Vuestro error oportunista en el asunto del reformismo está tomando cuerpo en vuestras sugerencias de que de algún modo un partido reformista sólo en el gobierno es cualitativamente diferente a un partido reformista en una coalición del frente popular. Ustedes escriben: “Un miembro de un partido obrero reformista que se pronuncia en la boleta de elección por una coalición colaboracionista de clase (o frente popular) está en realidad fungiendo como un representante de una formación política burguesa”

Camaradas, ni siquiera si un miembro de un partido reformista se pronuncia en su boleta por la creación de un gobierno puramente social demócrata, ellos descansan en representantes de una formación burguesa, un partido obrero-burgués. La social democracia en la oficina es igual a un gobierno burgués. Vuestra distinción implica que el fundamento de los revolucionarios pidiendo el apoyo crítico electoral para los reformistas es hacerlo con el programa que ellos proclaman.

Este no es el caso. Tanto Trotsky como Lenin dejaron en claro que el único propósito de los revolucionarios clamando por un voto por los reformistas, fue que si ellos tienen el apoyo de las masas, tienen que ser puestos en las oficinas. Esta táctica puede ser aplicada si el partido reformista es o no un bloque abierto (Frente Popular) o conciliador (Gobierno Democrático Social) con la burguesía. Los criterios decisivos son las relaciones del partido con las masas. Nosotros no disfrazamos la realidad al votar por los reformistas. Hay circunstancias en que el apoyo crítico sería inapropiado -donde la social democracia estaba en conflicto con las luchas obreras y fue abiertamente a una votación con el fin de aplastar la lucha, por ejemplo. Pero nosotros no hacemos fetiches ni votamos por los reformistas en la forma en que ustedes lo hacen. Vuestra plataforma nos deja una interrogante sobre este asunto ¿Cuándo considerarían ustedes que deben votar por los reformistas?

  

Continuidad Revolucionaria y la IV Internacional

Nosotros trataremos con vuestra posición con respecto al stalinismo en el caso de Polonia más adelante. El más alto criticismo final que tenemos de vuestra plataforma de fusión concierne a vuestra posición en la IV Internacional [CI]. Nuestra disputa con Uds. no es sobre números. Se refiere a la cuestión si hay o no Cuarta Internacional o una tendencia representante de la continuidad en su período revolucionario. Ustedes creen que hay tal continuidad a través del CI [Comité Internacional de la IV Internacional], la RT [Tendencia Revolucionaria] y la LE. Esta continuidad ahora expresa de por sí en ustedes mismos -los verdaderos continuadores de la LE. Nosotros rechazamos por completo tal posición. La continuidad no es un concepto místico. Si esta existe, entonces nosotros tenemos que ser capaces de localizarla en posiciones adoptadas en la mayoría de los asuntos de las luchas de clases, posiciones expresadas en documentos y programas. Ustedes aceptan que la IV Internacional fue destruida por el pablismo, pero agregan la bandera fue conservada en alto por el CI. Ustedes aceptan que la forma en la cual el Comité Internacional conservó la bandera en alto fue una falta, pero arguyen:

“No obstante, en los análisis finales el impulso del Comité Internacional a resistir la disolución del cuadro de oficiales trotskistas dentro de los partidos stalinistas y social-demócratas (como fue propuesto por Pablo) en defensa de la necesidad del factor conciencia en la historia fue cualitativamente superior al liquidacionismo del SI [Secretariado Internacional de la IV Internacional]”.

Este punto de partida es totalmente falso. El hecho es que a pesar del llamado de Pablo por el entrismo sui generis generalizado, él no propuso la disolución organizacional de la IV Internacional en 1953. El hecho de que él mantuviera organizacionalmente la IV Internacional mientras que sus más fuertes apoyos, como Clarke, Lawrence y otros, la disolvían dentro del stalinismo, mostraría claramente a cualquiera con ojos para ver, que el resultado decisivo era la política, la liquidación programática de la IV Internacional, que estuvo realmente en peligro. De paso, el Comité Internacional no pudo librar una batalla comunista contra la política liquidacionista de Pablo, ya que en todo momento estuvieron de acuerdo con él. En este sentido es difícil saber cuáles Comités Internacionales están actualmente tratando acerca de esta cuestión aquí. Nosotros podemos decir categóricamente que los criticismos de las posiciones de IS en relación con la huelga general francesa y de Alemania Oriental, hechos llevados a discusión por la SWP en su carta abierta de 1953, fue correcto. Nosotros nos hubiéramos favorecido tomando aquellas criticas a cada sección de la IV Internacional, no escapando de la lucha de la forma que lo hizo el Comité Internacional, sobre las instrucciones dadas por el SWP. No obstante las criticas hechas en la carta abierta engloban una alternativa revolucionaria frente al Secretariado Internacional. Ellos no estaban preparados para una apertura. Las criticas fueron rápidamente detenidas al tratar con el revisionismo fundamental, codificado en el Tercer Congreso en 1951, que condujo al colapso de la IV Internacional como un todo dentro del centrismo en aquel congreso. La razón de este fracaso de tratar con las premisas de las posiciones de Pablo sobre Alemania Oriental y Francia fue que todas las secciones del Comité Internacional estuvieron de acuerdo con el contenido de las posiciones revisionistas adoptadas en 1951 sobre Yugoslavia, sobre el stalinismo, etc. Todas las secciones del Comité Internacional habían aportado elementos de aquel revisionismo dentro de sus propios programas y práctica. La restauración inicial del entrismo sui generis en el Partido Laborista Británico. El estaba con Bevan en un bloque corrompido, en la elaboración del periódico centrista Socialist Outlook y arguyendo en Labor Review por una versión del camino parlamentario hacia al socialismo (ver nuestros artículos en la SLL).

Si esto no fue una liquidación de la peor suerte, entonces nosotros no sabemos qué fue. Los franceses deben haber resistido la liquidación dentro del stalinismo en Francia, pero, como el SWP, ellos estuvieron a favor de esto en China. Los franceses argumentaron que los trotskistas chinos eran sectarios, porque ellos fracasaron al disolverse dentro del Partido Comunista Chino Centrista de Mao. A la sazón, la SWP estaba ocupada repitiendo sus errores oportunistas sobre la guerra por no haber insistido en una condena de la guerra de Corea y un llamado por el retiro de las tropas de los Estados Unidos. El defensismo no fue encontrado en las páginas de los militantes en aquel momento. La oposición del Comité Internacional al Secretariado Internacional no fue simplemente resquebrajada. Esta fue totalmente inadecuada, fue puramente para servir los propósitos de una facción y compartió las premisas políticas básicas del liquidacionismo del Secretariado Internacional. Más aún, la “lucha” del Comité Internacional contra el pablismo fue una bella impostura. Después de 1953 reinó el silencio, mientras que a lo lejos, las escenas de Cannon urgían a la reunificación con el Secretariado Internacional. Solamente cuatro años después de 1953 los británicos elaboraron una crítica al pablismo, y ello fue un documento interno con circulación limitada –condenado por la SWP por haber sido publicado en su totalidad. El Comité Internacional operó como un cuerpo completamente federal. Su primera conferencia no fue hasta 1958 y fue uno de los grandes acontecimientos, únicos en la historia, de degenerar el trotskismo. Lo que las posiciones comunes del Comité Internacional desarrollaron fue la corrupción hasta la médula -particularmente llamando a Ho Chi Minh como el gran y glorioso líder de la Revolución Vietnamita y el apoyo no crítico extendido al inconsistente nacionalista Messali Hadj, que decía ser el precursor de un partido proletario en Argelia.

A la luz de esto, nosotros estamos claramente seguros de que el hilo de la continuidad revolucionaria fue definitivamente roto in 1951. En 1953 el Comité Internacional no solamente dejó de ocuparse de restablecer la continuidad. Ellos evitaron una confrontación política con Pablo al impedir el Congreso Mundial. La historia del Comité Internacional es realmente la historia de sus secciones individuales, ya que no existía aún como una tendencia internacional democrático centralista. ¿El RT/LE restablecieron la continuidad? Nosotros pensamos que no. En sus comienzos, esta agrupación estaba muy ocupada en la cuestión de Cuba. Su creencia de que un gobierno pequeño burgués en el poder significaba que el estado no estaba en condiciones de defender las relaciones de propiedad capitalistas era una profunda revisión del marxismo (por una completa crítica de la posición de TR con respecto a Cuba, ver La Revolución Degenerada). También, la TR/LE se identificó completamente con la tradición del Comité Internacional. Hasta hoy, los espartaquistas claman por el documento del SLL (emitido en 1961) “El Prospecto Mundial para el Socialismo”, un documento que repite los errores en los fundamentos de la IV Internacional en la cuestión del stalinismo arguyendo que Tito y Mao, muy parecidos, eran centristas, no stalinistas. Que ninguno de estos stalinistas expresaran ni la más ligera vacilación centrista hacia el marxismo revolucionario no abruma a los teóricos del SLL. Las implicaciones prácticas de la adhesión a esta visión errada del stalinismo condujo al Comité Internacional a continuar su apoyo sin crítica al Partido Comunista de Viet Nam (PCV) y estar junto a Mao durante la revolución cultural. Identificarse con estas políticas, como Robertson hizo en 1966 significa la incorporación del error dentro de vuestras propias políticas. Y las implicaciones prácticas de estas políticas por TEI fueron eventualmente manifestadas en la grosera stalinofilia mostrada sobre Afganistán cuando surgió el lema “Bienvenido el Ejército Rojo” -un explícito abandono de la misión del proletariado revolucionario a la burocracia stalinista. Hay un continuidad entre los fragmentos degenerados de hoy de la IV Internacional y 1951. Esta es la continuidad del centrismo –puesta la misma de manifiesto en formas sectarias u oportunistas.

Para nosotros, una Internacional Revolucionaria tiene que ser refundada en un nuevo programa revolucionario, que se base en el programa transicional de 1938. Tal Internacional no puede ser refundada sobre la base de los errores centristas que dan al traste con las tradiciones del Secretariado Internacional y del Comité Internacional. Ni puede ésta ser refundada sobre las base de aquellos fragmentos que parecían “la Edad de Oro” ni a partir de ninguna de las dos corrientes mayores.

La cuestión nacional

Vuestra visión de la cuestión nacional, particularmente con Irlanda del Norte y Palestina, es abstracta. La misma no parte del conflicto entre la lucha nacional revolucionaria de los oprimidos y el imperialismo, o sus agentes, con la afirmación unilateral de que el marxismo y el nacionalismo son visiones contrapuestas del mundo. En el nivel de la estrategia –de metas– y por tanto, en el nivel de ideología política y de programa esto es cierto, pero no puede ser trasladado dentro de las tácticas como una abstención virtual a involucrarse en las luchas nacionales progresivas. Las luchas nacionales progresivas son aquellas contra la opresión y la explotación del imperialismo. La dialéctica de las luchas nacionales en la época imperialista son suficientes y el hecho de que los marxistas estén obligatoriamente unidos al apoyo y participen en las luchas de los nacionalistas en ciertas circunstancias (y no solamente de defenderlos contra el imperialismo como ustedes dicen), son dejadas a un lado teniendo en cuenta vuestros análisis. Así, ustedes se acercan a la lucha nacional (Irlanda del Norte y Palestina), como lo principal que les concierne, con el objeto de distanciarse ustedes mismos del nacionalismo de los oprimidos. Nos parece que el propósito de esto está basado en la idea de que la llave para la victoria revolucionaria en lugares como Irlanda del Norte, Palestina/Israel y África del Sur, es ganar a la sección más privilegiada del proletariado en cada uno de los países. ¿Qué pudo haber conducido a la Tendencia Bolchevique en vuestras revistas “1917”, declarar que la cuestión blanca era la “llave” en la revolución de África del Sur? Así la preocupación con los privilegiados es un punto de partida equivocado en la aproximación de la lucha nacional contra el imperialismo. Nuestro punto de partida es el leninismo tradicional, lo cual no es una simple contraposición del nacionalismo de los oprimidos al marxismo, pero establece inequívocamente:

“El nacionalismo burgués de cualquier nación oprimida tiene un contenido democrático general que está directamente contra la opresión, y esto es el contenido que nosotros incondicionalmente apoyamos”

– Lenin

Y en las Tesis del Comité sobre la Cuestión de Oriente, adoptadas en 1922, donde las misiones de los comunistas en los países opresores están especificadas claramente. Ellos pueden estar agrupados en una palabra -solidaridad. A pesar del hecho de que los métodos de los nacionalistas no son los mismos que los de los comunistas, el Comintern, muy distintamente a la Tendencia Bolchevique, no creyó necesario hacer énfasis en la necesidad de condenar como “criminales” ( vuestras tesis en la cuestión nacional) o como “actos de cobardía”, acciones terroristas preparadas por luchadores nacionalistas en los documentos principales de esta materia.

Vuestras tesis arguyen que hay diferencias entre los días de Lenin y los actuales, lo que nos obliga a alejarnos de su posición en la cuestión nacional. Ustedes citan el hecho de que “la “burguesía de los antimperialistas” juega un “papel reaccionario en incremento”. De aquí que nosotros no podemos extender el apoyo a todos los movimientos nacionales contra el imperialismo. Vuestra posición con respecto a Irán y vuestro rechazo al apoyo del movimiento anti-Shah conducido por los mullahs es el fruto de su abandono del leninismo. Ustedes permanecen neutrales en este aspecto (y en la Guerra de las Malvinas) en un conflicto real entre un movimiento nacional de una nación oprimida y sus opresores (¿Quien puede negar que el Shah fue el fiel sirviente del imperialismo en Irán?). Los leninistas apoyan la lucha contra el imperialismo a pesar del papel reaccionario de la “burguesía antimperialista”. En realidad este papel no es algo que ellos hayan adquirido recientemente. Fue definitivamente revelado por la masacre de comunistas por Ataturk en Turquía a principios de la década de los años `20 y la masacre de Chiang Kai Shek contra la clase trabajadora en China en 1927.

Lenin fue cauto ante el primer ejemplo, Trotsky ante los dos. Todavía ninguno de ellos había cambiado su posición con respecto a la cuestión nacional. Ellos se aproximaron a la cuestión dialécticamente y con sus ojos muy abiertos. Ellos no se hicieron ilusiones con respecto a los líderes de la burguesía nacional así como nosotros tampoco nos hacemos ilusiones con respecto a Khomeini o Arafat, los sandinistas o los Sinn Fein. Y por tanto cuando estos líderes fueron puestos contra el imperialismo, nosotros simplemente no nos declaramos neutrales. Nosotros nos pusimos del lado de la lucha utilizando la táctica del Frente Unico Antiimperialista, nosotros tratamos de desvirtuar la dirección de la lucha nacional a partir de los líderes nacionalistas para dirigir la batalla hacia las misiones de la Revolución Permanente. Esto no tiene nada en común con la teoría del doble escenario menchevique de la Revolución. Esto tiene que ver con la lucha para superar las ilusiones de las masas en la democracia burguesa, en particular en burguesías o pequeñas burguesías nacionalistas. Contraponiendo el marxismo con la Revolución Socialista Mundial, en resumen, es no sustituir las tácticas desarrolladas por Lenin, el Comintern Revolucionario y Trotsky a pesar de la creación a lo largo y ancho, de semicolonias en lugar de colonias, el principio fundamental de la posición de Lenin es válida. En particular la demanda por la auto- determinación mantiene su validez. Como en la mayoría de las cuestiones, vuestra posición mantiene un firme contraste con la de Trotsky. El no tuvo ninguno de vuestros temores sectarios en la cuestión nacional ni en los movimientos nacionales.

Pueblos interpenetrados.

Ustedes arguyen que la existencia de los pueblos interpenetrados justifican el echar mercancías en el mar de las demandas democráticas por la autodeterminación, o al menos, complica tales demandas. En particular ustedes ejercen el derecho de autodeterminación condicional ejercido en una forma socialista. Así ustedes arguyen en una forma maximalista, que “la cuestión nacional en la mayoría de los casos no puede ser resuelta fuera del esquema de la revolución internacional”. Este rechazo a defender el derecho de autodeterminación de las naciones oprimidas en los lugares en que los pueblos se mezclan es reminiscente a la posición de Bauer y los Austro-Marxistas. Como estos reformistas, ustedes están frustrados por la situación que el imperialismo ha traído al respecto, incapaces de soltar las riendas nacionales, adoptan una plaga que se acerca a sus casas. La razón de este maximalismo es porque para ustedes el punto de apertura en el caso de los pueblos mezclados existe el eterno peligro de que la autodeterminación conducirá a revertir la opresión. Temerosos de este resultado de la lucha nacional- y nosotros admitimos que es una salida potencial de ciertas luchas nacionales, aunque tenemos diferentes medios para evitar este peligro- ustedes terminan abandonando por completo el uso revolucionario de las demandas democráticas. Los pueblos interpenetrados no existen en el vacío, ellos no son accidentes históricos, sino producto del imperialismo, y sirven a propósitos muy definidos por este. La existencia de este fenómeno es tan vieja como el imperialismo mismo, encontrando una temprana expresión en los Balcanes. La balcanización es el proceso por el cual los pueblos se mezclan dentro de las fronteras de un estado específico. Al aproximarnos a tales situaciones, sin embargo, nosotros no partimos de una especulación acerca de las posibilidades de la reversión futura de la opresión, pero con los hechos concretos, como si un pueblo dado fuera oprimido por el imperialismo, si un pueblo está oprimiendo a otro en favor del imperialismo o, y esto ocurrió en los Balcanes y está ocurriendo a en muchos países, como en Chipre y partes de África, por ejemplo, si los pueblos están comprometidos con la opresión de otros, dependientes de un balance militar y político específico de fuerzas. Estas son la cuestiones decisivas que necesitan ser tratadas en los casos de pueblos mezclados. Ustedes ni tienen en cuenta tales cuestiones. Ustedes están meramente interesados en seleccionar una serie de ejemplos y usarlos como justificaciones para vuestro rechazo a la autodeterminación. Ustedes están ciegos ante el hecho de que la autodeterminación puede ser un medio para resolver estos ejemplos de la cuestión nacional, prefiriendo, en lugar de plantar vuestra bandera en el mástil de aquellos pueblos, en Irlanda y Palestina -sobre lo cual tratan vuestras tesis- los cuales están perpetrando la opresión de otros pueblos en favor del imperialismo. Esto es lo que se llama un rechazo a utilizar el lema democrático de autodeterminación para el progreso en ambos casos. El papel actual de los protestantes en el norte de Irlanda o secciones de la población judía en Israel y no el temor de una opresión inversa futura es lo primero que concierne a los revolucionarios de hoy y da la justificación para el llamado por la autodeterminación donde el imperialismo está negando los derechos a una nacionalidad (la irlandesa o la palestina). Al equivocarse en el derecho a la nacionalidad del pueblo irlandés como un todo o del pueblo palestino es repetir los errores que Lenin criticó desde 1914. Al abandonar el llamado a la autodeterminación, o como ustedes hacen, elaborarlos condicionados a los logros del socialismo “donde las minorías oprimidas tienen que ser enteramente protegidas en el seno de la Federación Socialista” es dar un peligroso paso hacia la economía imperialista. Una vez más nosotros encontramos muchos cierres a la metodología desarrollada por Trostky sobre esta cuestión. Lejos de desesperarse ante el problema de la cuestión nacional en el caso de los pueblos mezclados, Trotsky fue capaz de identificar el carácter progresivo y reaccionario del nacionalismo de los pueblos particulares mezclados y distinguir entre los dos. Estamos haciendo referencia al caso de España. Trotsky estaba totalmente en lo cierto en la diferencia entre el nacionalismo catalán y el nacionalismo Español. El no partió de la abstracción de que ambos vivieran dentro del mismo estado -España. El partió del estado actual de lucha y trató de identificarse con el nacionalismo, lo que fue un factor progresivo en aquella lucha. Así , escribió:

“En el actual estadio de desarrollo, con las combinaciones existentes de fuerzas de clases, el nacionalismo catalán es un factor revolucionario progresivo, el nacionalismo español es un factor imperialista reaccionario. Los comunistas españoles, los cuales no comprenden esta diferencia, la ignoran, no avanzan al frente, pero contrariamente oculta su significación el riesgo de convertirse en un agente inconsciente de la burguesía española y estar perdidos en la causa de la revolución proletaria”.

–Trotsky, [The Spanish Revolution (1931-39)], p. 110

Por las mismos camaradas señalados, vuestra insuficiencia para reconocer el carácter progresivo del nacionalismo palestino en relación con el estado sionista y el nacionalismo irlandés en relación con el de Gran Bretaña / Estado de Orange los deja expuestos al mismo riesgo.

En las luchas nacionales, la dirección de las clases trabajadoras solamente puede prevenir la revolución en las semicolonias, siendo vacilante tras las huellas de la burguesía nacional, pequeñas burguesías nacionales o , verdaderamente estalinista.

Cada dirección puede solamente prevenir el peligro de la opresión inversa desde afuera. Para lograr tal dirección nosotros adelantamos un programa transicional adicional de demandas de clases, que no se contrapone a la demanda de autodeterminación en los casos donde la nacionalidad es negada a una nacionalidad oprimida. En otras palabras, nosotros aspiramos a ganar aquellos trabajadores corrientemente en bloque con el imperialismo o sus agentes- como la clase protestante en el norte de Irlanda o los trabajadores judíos en Palestina/Israel- para apoyar el derecho a la autodeterminación de aquellos cuyas opresiones nacionales generalmente está en complicidad. Ganar ellos tales demandas significa decisivamente un rompimiento de ellos desde su propia burguesía. Engarzando sus bases para tal demanda a su propia lucha de clase sobre la base de demandas transicionales pueden crear las condiciones para una salida socialista revolucionaria a la crisis, tanto Irlanda como Palestina/Israel. Por otra parte si nosotros no podemos eliminar estos privilegios obreros relativa y corrientemente desde su burguesía. en la cuestión de la opresión nacional de un pueblo, si nosotros no podemos ganarle a la democracia consistente, entonces ganar ellos el socialismo será más difícil. Nosotros creemos que una sección- su tamaño no puede ser determinado como ventaja- de la clase obrera protestante y judía puede ser destruida en su propio bloque con la burguesía de sus respectivos países. Pero una defensa resoluta de los oprimidos nacionalmente, un democratismo consistente, combinado con un programa de acción de las clases dirigido, son los significados para alcanzar estos. Si los revolucionarios son solamente la indiferencia en la defensa de los oprimidos entonces los trabajadores relativamente privilegiados son remotos para ser inspirados a tomar su rumbo.

Ustedes no creen nada de esto. Vuestro punto de partida es la abstracción -los pueblos interpenetrados. Ustedes no establecen claramente que existe una diferencia fundamental entre los dos pueblos interpenetrados, Irlanda y Palestina/Israel. Por un lado de la división hay un pueblo oprimido / comunidad, y por otro están aquellos que ganan algo, y de aquí se alzan para la opresión nacional. Vuestra insuficiencia para partir con esta diferenciación los conduce a sugerir que esta es la lucha de los oprimidos por los derechos nacionales, su nacionalismo, que bloquea el camino al socialismo por lograrse en el camino de las clases unidas con los trabajadores desde la comunidad opresora/pueblo. La conciencia reaccionaria de los obreros palestinos y irlandés es causada, según ustedes, no por los privilegios materiales que les proporciona el imperialismo para sobornarlos y separarlos de sus hermanos de clase nacionalmente oprimidos, y por las tradiciones profundamente arraigadas de intolerancia que han sido inculcadas dentro de la conciencia de estos trabajadores por sus reglas para justificar la opresión a los palestinos o a los católicos. Para ustedes estas cosas son como la cerveza floja, que ni siquiera garantizan una mención en vuestros planteamientos con respecto a la cuestión nacional. La verdadera razón por la que los trabajadores irlandeses y protestantes se adhieran al orangismo o al sionismo es que ellos son rechazados por el nacionalismo de las clases trabajadoras porque esto obstaculiza la unidad de las clases. De aquí que los trabajadores judíos no puedan ser ganados por la causa Palestina, porque los palestinos no son comunistas, pero las burguesías nacionales dependen de otras burguesías árabes:

“Tal dependencia, complementada con el programa nacionalista y la acción de las OLP, ha socavado a fondo las luchas de clase unidas de judíos y árabes contra el sionismo y los regímenes árabes por dos décadas al menos”.

No solamente ustedes condenan al nacionalismo de la opresión por la Tendencia Izquierdista del Trotskismo (TIT) (reaccionarias) de los obreros protestantes o judíos, ustedes igualan el estado sionista con los regímenes árabes. El evidente gendarme del imperialismo en la región se mantenido a flote por miles de dólares de EEUU. está, para ustedes, en una igualdad con las semicolonias árabes. Este fue el punto de vista que guió a los espartaquistas en su vergonzosa neutralidad en las guerras entre los regímenes árabes y el estado sionista, una neutralidad que ustedes ahora defienden. Esto no es otra cosa que una capitulación al sionismo.

El mismo punto de vista que los guió a ustedes a cometer groseros errores sobre el IRA. Ustedes arguyen que acciones del IRA contra civiles “son hechas a favor de las burguesías inglesa y judía.”

Estas reglas ciertamente tienen una perversa forma de expresar su gran Tendencia Izquierdista del Trotskismo (TIT) al IRA por las acciones que este asumió en su favor. Ellos mantienen en prisión, torturan y matan a los miembros del IRA. Decir que las bombas civiles juegan en las manos de la burguesía es una cosa. Decir que esto es a favor de la burguesía es completamente otra cosa. Esto es una imitación burlesca de la verdad. Las bombas civiles -y nosotros asumimos que ustedes se están refiriendo primariamente a las colocadas en Gran Bretaña -son golpes dirigidos erradamente contra el imperialismo.

Dirigidos erradamente, porque están asentados sobre una igualdad del pueblo británico con el estado británico, un error común al nacionalismo. Pero ustedes se proyectan bajo un justificado criticismo de tales acciones. Ustedes apoyan sin reserva la condena al IRA. Para justificar vuestra escandalosa afirmación de que las bombas civiles del IRA son “actos de cobardía”- una cosa es decir, y otra hacer una acusación en contra de una organización, que a pesar de sus errores políticos, ha luchado heroicamente contra los progromistas de Orange y las tropas británicas por años y ganaron el apoyo de las masas como resultado, un vergonzoso insulto a la memoria de luchadores como Bobby Sands y Frankie Hughes, cuyo coraje fue inspiración para los comunistas- ustedes son indulgentes cuando se trata de hacer creer.

Al leer vuestros planteamientos, ustedes pensarán que el problema principal en el Sexto Encuentro fue un IRA infernal, con aplastamiento y despido de trabajadores protestantes ordinarios y lanzando unas cuantas bombas a los trabajadores británicos como buena medida. Este no es el caso. El IRA es siempre altamente culpable de asesinatos sectarios, o sea, el asesinato de protestantes porque son protestantes mayormente, porque ellos son miembros de los cuerpos de seguridad. Los asesinatos sectarios son en toda su extensión la protección de los paramilitares de Orange. Las bombas de IRA, más aún, son contra uno u otro blanco militar o blanco “económico” (tiendas, restaurantes, etc.), un estúpido método pequeño burgués de lucha basado en la idea de que usted pudiera traer la burguesía a sus pies destruyendo sus propiedades). Esta última categoría, bastante menos frecuente ahora tan previamente, fue obstinado y puso en riesgo a civiles. La visión de IRA minimiza tales riesgos y virtualmente siempre emite advertencias. Las bajas civiles fueron casi siempre el resultado de incompetencias en la actuación ante las advertencias por las autoridades. Camaradas, las bajas causadas por los trabajadores británicos y protestantes son pocas comparadas con las causadas por la población anti-unionista. ¿Entonces por qué dirigen el volumen de su fuego a aquellos luchando contra imperialismo, llamando erradas las tácticas criminales -terminología de la prensa burguesa y el estado- mientras que los progromistas de Orange y el estado imperialista, mucho mejor equipados para infligir terror, más que el IRA, librándose claramente en comparación. Nosotros no hemos visto en ustedes el uso de términos como “cobardía” en relación con las bandas de Orange.

Un punto final que deseamos tocar es el uso del lema de la Federación Socialista. Tal parece que ustedes contraponen este en relación con Irlanda, a la demanda de autodeterminación. Vuestro lema para Irlanda es: “Por una República Irlandesa de Trabajadores en el esquema de una Federación Socialista de las Islas Británicas”.

Esto resulta explícitamente contrapuesto al llamado del IRA por una “Irlanda (capitalista) unida”. ¿Vuestras demandas por la federación significan que ustedes se opondrían a la creación de una Irlanda unida porque esto pueda probar la posible superioridad de una revolución socialista a través de las Islas Británicas? Ustedes verdaderamente dan a entender tal cosa por vuestro rechazo a la autodeterminación, como una demanda operativa en el contexto de los pueblos mezclados. ¿Significa esto que una República Judía de Trabajadores depende por su realización de una revolución en Gran Bretaña? Ustedes rechazan esta proposición en todas partes en vuestras tesis todavía vuestro lema operativo pudiera fácilmente implicar esto. La Federación no es algo que pueda ser impuesta o decretada en favor de la forma en que ustedes la empleen. Una república irlandesa de obreros podría cerrar sin que surja una federación inmediatamente. La desconfianza histórica de los irlandeses hacia la “pérfida Albión” es algo que tendrá que ser superado en el esquema de la colaboración voluntaria internacional, asumiendo que Gran Bretaña se ha convertido un estado de trabajadores también, no algo que nosotros colocaríamos como una condición para la república judía de obreros. En Gran Bretaña, al momento de implantarse la independencia judía en términos de una federación sería una trampa en la cuestión nacional, para favorecer el reaccionario nacionalismo británico.

Aún previo a la época imperialista y la brutal partición de Irlanda, Marx observando la cuestión de Irlanda más efectiva y democráticamente que ustedes, expresó:

“La cuestión ahora es la advertencia que nosotros debemos hacer a los trabajadores británicos. De acuerdo con mi parecer ellos tienen que anular la Unión [que aún se aplica al Sexto Encuentro-WP] un artículo de sus pronunciamientos. Esta es lo único legal y por lo tanto, la única forma posible para la emancipación irlandesa, que puede ser incluida en el programa de un partido inglés. La experiencia tiene que mostrar más tarde si una mera unión personal entre los dos pueblos podría continuar.

De Marx a Engels, 1867

Así, nosotros no elaboramos nuestro lema de autodeterminación condicional sobre la base de la creación de una Federación Socialista. Nosotros nos pronunciamos por la autodeterminación del pueblo irlandés como un todo, por una república irlandesa de trabajadores, por una Federación Socialista de Europa. Dicho de otra forma, sería una traición de la población antiunionista perpetrada por el imperialismo en el estado de Irlanda del Norte.

Polonia

Vuestras posiciones con respecto a Polonia y Solidaridad expresadas en vuestro esquema de tesis sobre Solidaridad revelan por lo claro que ustedes han hederado de la ” stalinofobia” de la L.E. La discusión que tuvimos con los camaradas D y U aclaró todas las dudas que pudimos haber tenido sobre este asunto. Distintamente a ustedes, nosotros no pensamos que Solidaridad experimentó un cambio cualitativo cuando este formalmente trazó un programa combinando tales elementos contradictorios como una llamada para la operación más completa en mecanismos de mercado, mayor apertura al mundo del mercado, obreros autodirigidos y una autodirección de la segunda cámara, y un respeto por el orden europeo de post-guerra. Su dirección fue predominantemente confiado a políticas que, objetivamente, habrían fortalecido la rehabilitación capitalista en Polonia. Pero también esto fue confiado al proyecto utópico de alcanzar estos metas a través de un proceso de reforma llevado a cabo en colaboración con el régimen y la Iglesia.

En realidad, los humildes proletarios de Solidaridad previnieron a la organización de convertirse en una fuerza de masas para la restauración capitalista. Nosotros rechazamos la posición de que un movimiento proletario de masas fundamentado pudiera en cualquier momento haberse convertido en el agente de la restauración capitalista. Solidaridad se mantuvo como un movimiento de masas contradictorio y casi siempre confuso en la clase obrera polaca, contra el privilegio burocrático y la represión política. La contradicción entre el humilde proletario y las políticas de la dirección de Solidaridad fue una vez más expresada durante el golpe de los mineros británicos. Los grupos de bases de Solidaridad en los campos de carbón polacos declararon su solidaridad con los mineros británicos y denunciaron la fachada del régimen de Jaruzelsky. Walesa y compañía permanecieron inflexibles a diferencia de esta posición con elogios a Thatcher (aunque estos reportes no dejaban dudas del embellecimiento por parte de la prensa británica).

Se expresaban en los esquemas de los programas de febrero y de septiembre las naturalezas contrarias de las ayudas y de las aspiraciones del movimiento. La idea de que este había de alguna manera enfrentado una transformación cualitativa en septiembre no es más que un pretexto para dirigir su apoyo a los estallidos de la burocracia estalinista. El esquema del programa de Walesa, verdaderamente sugiere que el papel del planeamiento centralizado disminuiría y que el papel del mercado incrementaría las relaciones entre las empresas más independientes -pero entonces, camaradas, eso también hacen los programas de Jaruzelsky y de Gorbachov. Hay un sentido real en los propósitos de Solidaridad en el cual el monopolio de negocios extranjeros sería indeterminado. Pero recordemos que fue Jaruzelsky quien estaba intentando ingresar al FMI antes de su golpe. Los libros de Polonia hubieran estado abiertos al capital financiero internacional, pero no a los trabajadores. Vuestra afirmación de que las invitaciones extendidas a Lane Kirkland e Irving Brown son como pruebas de la naturaleza reaccionaria de Solidaridad es realmente ridícula. Ellos aplauden el método de LE de declarar culpable por asociación a pesar de las circunstancias. El hecho es que Solidaridad tenía ilusiones crónicas y potencialmente tambaleantes en el sindicalismo occidental y una comprensible sospecha de sindicatos estalinistas falsos. La invitación lleva no más que a una expresión de aquellas ilusiones y una bofetada en la cara por las federaciones sindicales stalinistas. Estos dos dignatarios realmente no fueron invitados a Polonia para ser la avanzada de una fuerza imperialista expedicionaria con tendencia a la restauración el capitalismo en Polonia.

Nosotros hacemos particular excepción a vuestros presumidos planteamientos de que los lemas de “elecciones libres” y ” sindicatos libres”, voceados por los propios trabajadores, son los “lemas transicionales del imperialismo contra la revolución”. Aquí ustedes revelan por completo cómo es de infructuoso vuestro método sectario. Ustedes nunca enfocan el problema de cómo los comunistas hubieran relatado las ilusiones que el propio stalinismo había engendrado. La negación absoluta de los derechos políticos por los stalinistas, inevitablemente engendra un anhelo por la democracia política entre los trabajadores. Sin embargo, en Polonia, los stalinistas mantienen una farsa parlamentaria del gobierno por vía de Sejm. Los trabajadores demandaron genuinas elecciones para este cuerpo. Esto no es meramente una ilusión democrática, sino una contradicción potencial a la cual los revolucionarios pueden y tienen que referirse. En cuanto al llamado por los sindicatos libres, este llamado es completamente comprensible en el contexto político preparado de las típicos sindicatos de los regímenes stalinistas.

Esto representa un deseo de estar libre de la política, libre del aparato stalinista que suprime la organización de un lugar de trabajo. Ustedes interpretan la resistencia al stalinismo por parte de la clase trabajadora sobre estas salidas como restauracionista. Esto es fallido, camaradas. ¿Cómo relatarían ustedes estas demandas, las cuales, en el camino, fueron corrientes, así como en la crisis de Hungría en 1956, la cual ustedes disfrutaron, en contraposición con la Polonia de los años 1980-81 -por el llamado para elecciones y sindicatos libres? No, sin comprometer nuestra defensa de las relaciones de propiedad en lo más mínimo, nosotros podemos proporcionar un programa auxiliar de revolución política para alcanzar la genuina democracia soviética de la forma en que se cuentan las ilusiones democráticas de las masas, no en una forma en que simplemente sean una burla a las mismas como pro-imperialistas.

La clave de la cuestión en el caso de Polonia no fue la defensa de las relaciones de propiedad en el resumen. Ustedes tienen que discutir a fondo el “plan” de Solidaridad para tomar el poder (basado en el fulgor de doctorados dados por las autoridades stalinistas) en una manera ridícula de tratar y sugerir lo que esto fue. En realidad lo que fue, constituiría un peligro si los trabajadores polacos podrían tomar las riendas de la revolución política antes de venderse por su comprometida dirección o arruinados por el stalinismo. Vuestro parecer de concernimiento con respecto a la crisis polaca, se evidencia en el hecho de que ustedes no han comenzado a tratar firmemente los problemas de la revolución política en vuestras tesis. Hay tesis sobre cómo los burócratas stalinistas pueden eliminar mejor a Solidaridad, Sin embargo, muchos de ustedes debieran protestar, un llamado a los stalinistas para llevar a cabo la represión es la lógica de vuestra posición. Ustedes se refieren al Congreso de Septiembre como una vertiente, como el punto cuando Solidaridad se convirtió definitivamente en contrarrevolucionario. En este aspecto ustedes debieron haber llamado por su supresión. No haberlo hecho es una mera inconsistencia de vuestra parte. Ustedes intentan mostrar vuestro apoyo por la estratagema de Jaruzelsky, siendo extremadamente críticos cuando este se mostró no convincente. Vuestras tesis sugieren que aparte de ser una tardía llegada, la represión de los stalinistas fue quizás una pequeña burla también pesadamente manejada, y se pensó en la destrucción de las organizaciones de la clase obrera, lo que fue un mero costo altísimo de protección de las relaciones de propiedad. Vuestra posición se vuelve ridícula cuando ustedes explican que mientras que ustedes defienden a los dirigentes contrarrevolucionarios y están suprimiéndole apoyo, ustedes se oponen a la supresión de “encuentros de trabajadores anti restauracionistas.”

¿Qué encuentros son estos, camaradas? Nosotros sospechamos que ellos son producto de vuestra imaginación dirigida a proveer una hoja de parra por una posición que es fundamentalmente pro-stalinista. En el mundo real ustedes apoyan la destrucción de los elementos de la democracia de los trabajadores ganada por Solidarnosc en los intereses de defensa de las relaciones de propiedad que fueron más riesgosas en el periodo de Jaruzelsky que con Solidarnosc. Como con Irán, ustedes fracasan al no establecer distinción alguna entre los dirigentes de un movimiento de masas (los cuales eran reaccionarios en diferentes formas) y la base y al fracasar para hacer tal distinción, se quedan sin táctica alguna para defender a esos dirigentes.

Vuestra posición de apoyo indiferente a Jaruzelsky, mientras rechazan la responsabilidad por la brutal caída que él ocasionó, representa el dilema que ustedes encaran como una organización que no ha roto con el espartaquismo. Vuestras convicciones internas los guían hacia la demanda de la supresión de Solidaridad desde septiembre de 1981 -ver tesis 3- pero vuestro temor a ser catalogados como espartaquistas los lleva solamente a activar esta demanda en diciembre. En ningún evento esto ha sido una posición que los lleve a no considerar a la clase trabajadora como un factor revolucionario independiente. Esto los lleva a ver la burocracia stalinista actuando como la protectora de las relaciones de propiedad planeadas. En fin, esto lo que hace es alejarlos cada vez más del trotskismo revolucionario.

Nuestras críticas sobre las posiciones del BT en Nicaragua y África del Sur pueden estar fundadas en la carta que nosotros enviamos a la Tendencia Izquierdista del Trotskismo antes de las navidades. Nosotros no repetiremos la misma aquí. Nosotros estamos en espera de vuestra respuesta a esta carta.

Queda de usted, fraternalmente,

Mark Hoskisson (en nombre del Secretariado MRCI

EN DEFENSA DEL PROGRAMA TROTSKISTA

EN DEFENSA DEL PROGRAMA TROTSKISTA

[Copiado de http://www.bolshevik.org

Introducción

Este panfleto contiene tres documentos: el primero es “Por el Trotskismo”, la declaración programática de la Tendencia Bolchevique. Este documento (reimpresión de l917 N° 3, primavera de 1987) rescata las posiciones programáticas básicas sobre las cuales se fundó la IVº Internacional, y también se dirige a muchos de los asuntos que diferencian a los trotskistas genuínos de los pretendidos centristas en el movimiento obrero actual.

“Por el Trotskismo”, fue inicialmente diseñado en octubre 1986 bajo la dirección de la Tendencia Bolchevique (TB) como documento central para una fusión proyectada con la Tendencia Izquierdista del Trotskismo, una apertura izquierdista de la última sección americana de Nahuel Moreno, el Partido Obrero Internacional (POI). Previo a esta decisión eventual de fusionarse con la Tendencia Bolchevique (TB)), la Tendencia Izquierdista del Trotskismo (TIT)) entra en discusiones con el Poder Obrero, una organización británica centrista originada como una apertura de izquierda del Partido Obrero Socialista de los capitalistas de estado de Tony Cliff a mediados de la década de los años 70.

Después de una serie de intensas discusiones, y una considerable batalla política, particularmente sobre la cuestión de Solidaridad, la Tendencia Izquierdista del Trotskismo (TIT)) y la Tendencia Bolchevique (TB)) se fusionaron en noviembre de l986. Las consideraciones sobre esta fusión, así como los documentos principales sobre los cuales esta se basó (“Por el Trotskismo” y “Tesis sobre Solidaridad”) fueron publicados en la primavera de 1987 los que previamente se habían editado en 1917. Después de la fusión, Poder Obrero expresó un continuo interés en proseguir una discusión con la Tendencia Bolchevique (TB)), particularmente los ex-miembros de la Tendencia Izquierdista del Trotskismo (TIT) y nos invitaron a un encuentro de su tendencia internacional (el Movimiento por una Internacional Comunista Revolucionaria, MICR) en Londres, en enero de 1987.

El segundo aspecto de este documento, una extensa carta de Mark Hoskisson por el MICR, es una continuación a nuestra intervención en aquel encuentro. La carta del MICR constituye una crítica a las posiciones adoptadas en “Por el Trotskismo”, las cuales Hoskisson cataloga como “la fusión de la plataforma”. El asunto final en este intercambio es una extensa réplica por la Tendencia Bolchevique a los puntos políticos expuestos en la carta de Hoskisson.

En esta carta, el camarada Hoskisson expresa particulares desacuerdos con el claro defensismo soviético en nuestras “Tesis sobre Solidaridad”. (Esta posición está caracterizada, naturalmente como “stalinofilia” por los centristas del Poder Obrero). él especifica: “Las discusiones celebradas por los camaradas D.[de la antigua Tendencia Izquierdista del Trotskismo] y U. eliminan toda duda que pudiéramos haber tenido en este asunto”. Desafortunadamente, en el curso de los seis meses que siguieron a la conferencia del MICR, varios camaradas de la Tendencia Izquierdista del Trotskismo original Tendencia Izquierdista del Trotskismo (TIT)) comenzaron a retraerse de las duras posiciones trotskistas adoptadas en el período de la fusión, particularmente por Solidaridad. Estos camaradas, eventualmente llegaron a una posición tal en sus asuntos, que virtualmente no se podían distinguir la Tendencia Izquierdista del Trotskismo de las posiciones que toma Poder Obrero. Después de la conducción y la fracasada batalla para variar nuestra posición con respecto a Solidaridad, cuatro ex-miembros de la Tendencia Izquierdista del Trotskismo (TIT)) se separaron de la Tendencia Bolchevique (TB) en octubre de 1987. Solamente un ex-miembro de la Tendencia Izquierdista del Trotskismo (TIT) permaneció fiel a la solidaridad política con la Tendencia Bolchevique (TB) después de su resquebrajamiento.

Nosotros consideramos que la posición adoptada por los ex miembros de la Tendencia Izquierdista del Trotskismo (TIT) estuvo profundamente equivocada, pero reconocemos que sus posiciones fueron una apertura primaria para las diferencias que se desarrollaban alrededor de la cuestión rusa puestas fuera de la plataforma programática de la fusión original. Nuestros camaradas aprendieron algunas lecciones valiosas a partir de esta lucha acerca de los resultados implicados, y también acerca de la propia conducta de la batalla política en una organización democrática centralista.

El asunto debatido en nuestro intercambio polémico con el Poder Obrero es de importancia para los militantes no presentes y no asociados a organización alguna. En este período una de las responsabilidades esenciales de los trotskistas fue batallar, en un estilo inicial, para aclarar mejor las cuestiones programáticas y la forma para una realineación política del Movimiento Obrero Internacional.

Mayo 1988

    Por el Trotskismo

    La carta del MICR

    La contestación del IBT

O trockizm!

O trockizm!

Deklaracja programowa wówczas rewolucyjnej Międzynarodowej Tendencji Bolszewickiej, 1987. Skopiowane z:
http://bolshevik.org/polski/ibt_2011_o_trockizm.html

Niniejszy dokument służył jako podstawa połączenia Bolshevik Tendency z Left Trotskyist Tendency w Ameryce Północnej w 1987 r. Pomimo upływu lat i rozwoju wydarzeń, pozostaje ważnym podsumowaniem istotnych różnic pomiędzy polityką rewolucyjną a centryzmem, określonym przez Trockiego jako „polityka, która będąc w istocie oportunistyczną, dąży do prezentowania się jako rewolucyjna w swej formie.” (Niepodległość Ukrainy, 1939)

  1. Partia i program

„Nie można formułować interesów klasy [robotniczej] inaczej niż w postaci programu, nie sposób bronić tego programu inaczej niż tworząc partię.

Klasa sama w sobie jest tylko materiałem do wyzyskiwania. Samodzielna rola proletariatu zaczyna się tam, gdzie ze społecznej klasy samej w sobiestaje się ona polityczną klasą samą dla siebie. Dzieje się to nie inaczej, jak tylko za pośrednictwem partii. Partia jest tym właśnie historycznym organem, za pośrednictwem którego klasa dochodzi do samoświadomości.”
— L.D. Trocki, Co dalej? (1932)

Klasa pracująca jest jedyną w pełni rewolucyjną klasą we współczesnym społeczeństwie, jedyną klasą, która jest w stanie położyć kres obłędowi panowania kapitalizmu na całym świecie. Podstawowym zadaniem awangardy komunistycznej jest wzbudzanie w klasie pracującej (szczególnie w jej najważniejszym składniku, proletariacie przemysłowym) świadomości swojej historycznej roli. Stanowczo odrzucamy wszelkie strategie reformistów i centrystów. Sprzeciwiamy się również ideologiom, które promują kontrkulturowe style życia jako rozwiązanie problemów społeczeństwa klasowego lub lekceważą klasę pracującą uznając inną, nieproletariacką część społeczeństwa za bardziej skuteczny czynnik społecznego postępu (tzw. sektoralizm).

Wyzwolenie proletariatu, a tym samym usunięcie podstaw materialnych wszystkich form ucisku społecznego, jest nieodłącznie związane z problemem przywództwa. Programy różnych organizacji „socjalistycznych” pretendujących do roli przywódców klasy, sprowadzają się ostatecznie do dwóch koncepcji: reformizmu lub rewolucji. Reformizm twierdzi, że oferuje strategię praktyczną, która pozwala na stopniowe usunięcie niesprawiedliwości społeczeństwa klasowego, w rzeczywistości jednak działa tak, by klasa pracująca pogodziła się z warunkami systemu kapitalistycznego. Rewolucyjny marksizm opiera się natomiast na zasadniczej sprzeczności między kapitałem a pracą oraz wynikającej z niej potrzebie wywłaszczenia kapitalistów przez proletariat. Wywłaszczenie burżuazji jest bowiem koniecznym warunkiem jakiegokolwiek znaczącego postępu społecznego.

Dominacja ideologii burżuazyjnej w rozmaitych formach pośród proletariatu, stanowi najpotężniejszą ostoję panowania kapitalizmu. Jak zauważył James P. Cannon, historyczny przywódca trockizmu amerykańskiego, w swojej książce Pierwsze dziesięć lat amerykańskiego komunizmu (1962):

„Siła kapitalizmu leży nie w nim samym i jego własnych instytucjach; przetrwa tylko dlatego, że ma zaplecze w organizacjach robotniczych. W świetle tego, czego nauczyliśmy się z rewolucji 1917 r. w Rosji i jej następstw, uważamy, że 90% walki o socjalizm jest walką przeciwko wpływowi burżuazji w organizacjach robotniczych, łącznie z partią.”

Kluczową różnicę pomiędzy organizacją rewolucyjną a centrystyczną lub reformistyczną widać nie tyle w abstrakcyjnych oświadczeniach dotyczących ostatecznych celów politycznych, ile w stanowiskach, które organizacja zajmuje w konkretnych sytuacjach walki klasowej. Reformiści i centryści dopasowują swoje stanowisko polityczne wobec nowych wydarzeń do złudzeń i uprzedzeń swoich odbiorców. Rolą rewolucjonistów jest jednak powiedzenie proletariuszom i uciskanym tego, czego oni jeszcze nie wiedzą.

„Program musi wyrażać obiektywne zadania proletariatu, a nie jego zacofanie. Musi ukazywać społeczeństwo takie, jakim jest, a nie odzwierciedlać zacofanie klasy pracującej. Jest narzędziem, które ma służyć pokonaniu i przezwyciężeniu tego zacofania… Nie możemy wstrzymywać oddziaływania ani zmieniać obiektywnych warunków, które nie zależą od nas. Nie możemy zagwarantować, że masy rozwiążą kryzys, ale musimy pokazywać sytuację taką, jaka jest, i to jest zadanie programu.”
—L.D. Trocki, Zacofanie polityczne robotników amerykańskich (1938)

Staramy się wprowadzać i wzmacniać program komunistyczny w klasie robotniczej poprzez tworzenie komórek programowych w związkach zawodowych. Takie formacje muszą aktywnie uczestniczyć we wszystkich walkach o częściowe reformy i poprawę sytuacji robotników. Muszą również być stanowczymi obrońcami bojowych tradycji solidarności klasowej, np. zasady dotyczącej nieprzekraczania linii pikiety strajkowej. Muszą jednocześnie starać się kształtować w najbardziej politycznie świadomych osobach światopogląd wykraczający poza ciasną bojowość związkową. Jest to światopogląd ukazujący aktualne palące problemy polityczne w sposób, który wskazuje konieczność obalenia anarchii produkcji dla zysku i zastąpienia jej racjonalną, planowaną produkcją dla zaspokojenia potrzeb ludzkich.

Nasza interwencja w masowych organizacjach proletariatu opiera się na Programie Przejściowym przyjętym na konferencji założycielskiej Czwartej Międzynarodówki w roku 1938. W pewnym sensie, coś takiego jak „ostateczny program” nie może istnieć dla marksistów. Musimy wziąć pod uwagę wydarzenia historyczne ostatnich pięciu dekad oraz zająć się problemami walki poszczególnych części proletariatu oraz uciskanych, nieuwzględnionymi w projekcie programu z 1938 r. Niemniej jednak, w swoim zasadniczym charakterze, program na podstawie którego Czwarta Międzynarodówka została założona, jest wciąż w pełni aktualny. Zawiera socjalistyczne rozwiązania obiektywnych problemów stojących obecnie przed klasą pracującą w kontekście konieczności przejęcia przez nią władzy.

  1. Rewolucja permanentna

Przez minione pięćset lat, kapitalizm stworzył jeden światowy ład ekonomiczny i międzynarodowy podział pracy. Żyjemy w epoce imperializmu – epoce upadku kapitalizmu. Doświadczenia 20-tego wieku pokazały, że narodowe burżuazje świata neokolonialnego nie są zdolne do wykonywania historycznych zadań rewolucji burżuazyjno-demokratycznej. Generalnie rzecz biorąc, nie ma żadnej drogi niezależnego rozwoju kapitalistycznego dla tych krajów.

W krajach neokolonialnych, zdobycze klasycznych rewolucji burżuazyjnych mogą być wywalczone tylko poprzez obalenie kapitalistycznych stosunków własności, wyrwanie się ze szponów imperialistycznego rynku światowego i wprowadzenie proletariackiej (tj. skolektywizowanej) formy własności. Tylko rewolucja socjalistyczna – przeprowadzona przeciwko narodowej burżuazji i wielkim właścicielom ziemskim, może doprowadzić do jakościowego rozwoju sił wytwórczych.

Odrzucamy stalinowską/mienszewicką strategię „dwuetapową” podporządkowującą proletariat rzekomo „postępowym” sektorom burżuazji. Opowiadamy się za pełną i bezwarunkową niezależnością polityczną proletariatu w każdym kraju. Narodowe burżuazje krajów „trzeciego świata” występują bez wyjątku jako agenci imperialistycznej dominacji. Ich interesy są bowiem, w sensie historycznym, o wiele bardziej związane z bankierami i przemysłowcami metropolii niż z własnymi wyzyskiwanymi narodami.

Trockiści udzielają militarnego, ale nie politycznego poparcia drobnomieszczańskim ruchom narodowym (a nawet reżimom burżuazyjnym), które wchodzą w konflikt z imperializmem w obronie swojej suwerenności narodowej. W 1935 roku na przykład, trockiści byli zwolennikami militarnego zwycięstwa Etiopczyków nad włoskimi najeźdźcami. Nie oznacza to jednak, że leniniści mogą automatycznie zajmować stanowisko wobec wojny pomiędzy dwoma burżuazyjnymi reżimami bazując na ich względnym poziomie rozwoju (lub niedostatecznego rozwoju). W brudnej wojnie brytyjsko-argentyńskiej o Malwiny/Falklandy w 1982 r., podczas której nigdy nie chodziło o obronę suwerenności Argentyny, leniniści wzywali zarówno robotników Argentyny, jak i Wielkiej Brytanii do „odwracania broni”, czyli do rewolucyjnego defetyzmu po obu stronach.

  1. Ruchy partyzanckie

Naszą strategią dla rewolucji jest masowe powstanie proletariackie. Odrzucamy walkę partyzancką jako orientację strategiczną (chociaż zdajemy sobie sprawę, że czasami może być ona użyteczna jako taktyka uzupełniająca), ponieważ umniejsza znaczenie zorganizowanej, politycznie świadomej klasy pracującej i przydziela jej rolę biernego widza. Chłopski ruch partyzancki pod przywództwem radykalnej inteligencji drobnomieszczańskiej, bez względu na jej subiektywne zamiary, nie jest w stanie wprowadzić władzy politycznej proletariatu.

Od czasu zakończenia drugiej wojny światowej niejednokrotnie mieliśmy do czynienia z sytuacją, kiedy przy sprzyjających warunkach obiektywnych, ruchy partyzanckie mogły skutecznie obalać kapitalistyczne stosunki własności. Ruchy te nie opierają się jednak na mobilizacji zorganizowanej klasy pracującej, w najlepszym przypadku doprowadzają więc do powstania nacjonalistycznych, biurokratycznych reżimów, jakościowo identycznych z efektem stalinowskiej degeneracji rewolucji rosyjskiej (jak np. w Jugosławii, Albanii, Chinach, Wietnamie i na Kubie). Aby takie „zdeformowane państwa robotnicze” mogły się rozwijać w kierunku socjalizmu, konieczne są proletariackie rewolucje polityczne.

  1. Szczególny ucisk: kwestia Czarnych, kwestia kobiet

Klasa pracująca jest dziś głęboko podzielona poprzez różnice m.in. rasowe, płciowe czy narodowe. Rasizm, szowinizm narodowy i seksizm nie są to genetycznie, lecz społecznie zaprogramowane formy zachowań. Niezależnie od obecnego poziomu świadomości, ludzie pracy na całym świecie mają jedną decydującą cechę wspólną: nie mogą swojej sytuacji jako klasa zasadniczo poprawiać, bez zburzenia podstaw społecznych wszelkiego ucisku i wyzysku raz na zawsze. Na podstawie tej rzeczywistości materialnej, marksizm twierdzi, że proletariat ma jako swoją historyczną misję obalenie społeczeństwa klasowego, a tym samym zniesienie wszelkich form „szczególnego”, czyli pozaklasowego ucisku.

W Stanach Zjednoczonych, walka o władzę proletariatu jest nierozerwalnie związana z walką o wyzwolenie Czarnych. Podział rasowy pomiędzy czarnymi i białymi jest i był historycznie główną przeszkodą na drodze do świadomości klasowej. Afroamerykanie nie są narodem, lecz kastą określoną przez rasę i kolor skóry, siłą spychaną na dół drabiny społecznej, należącą głównie do klasy pracującej, a szczególnie do strategicznych części proletariatu przemysłowego. Brutalizowani, maltretowani i systematycznie dyskryminowani w „kraju wolnych ludzi”, Czarni w USA są historycznie stosunkowo odporni na rasistowski patriotyzm imperialny, który zatruł dużą część białego proletariatu. Czarni robotnicy są generalnie najbardziej bojowo nastawioną częścią proletariatu. Walka przeciwko codziennej rasistowskiej brutalności życia w kapitalistycznej Ameryce, czyli walka o wyzwolenie Czarnych, ma zasadnicze znaczenie dla budowy rewolucyjnej awangardy na kontynencie północnoamerykańskim. Walka ze szczególnym uciskiem pozostałych mniejszości narodowych, językowych i rasowych, a szczególnie rosnącej populacji Latynosów, będzie również kluczowa dla rewolucji amerykańskiej.

Ucisk kobiet jest zakorzeniony w wymiarze materialnym w rodzinie mieszczańskiej, podstawowej i niezbędnej jednostce burżuazyjnej organizacji społecznej. Walka o pełną równość społeczną kobiet ma więc strategiczne znaczenie w każdym kraju świata. Podobną formą szczególnego ucisku jest ta doświadczana przez homoseksualistów, którzy są prześladowani za nieprzestrzeganie „normalnych” ról płciowych podyktowanych przez rodzinę mieszczańską. Kwestia homoseksualna, w odróżnieniu od kwestii kobiet, nie jest strategiczna. Awangarda komunistyczna musi być jednak orędownikiem demokratycznych praw homoseksualistów i sprzeciwiać się wszelkim działaniom dyskryminującym skierowanym przeciwko nim.

W swojej działalności w związkach zawodowych komuniści głoszą postulaty takie jak: równy dostęp do wszystkich miejsc pracy; programy sponsorowane przez związki zawodowe na rzecz zatrudniania i podwyższania kwalifikacji kobiet i mniejszości w dziedzinach „nietradycyjnych”; równe wynagradzanie za tą samą pracę i zatrudnienie dla wszystkich. Jednocześnie bronimy systemu stażu pracy jako historycznego osiągnięcia ruchu związkowego i sprzeciwiamy się wszelkim antyzwiązkowym programom, które stwarzają podziały wśród pracowników. Należą do nich np. zwolnienia preferencyjne [w USA system mający zwalczać dyskriminację w miejscu pracy poprzez zagwarantowanie kobietom i mniejszościom rasowym dodatkowej ochrony przed zwolnienieniami]. Historyczną odpowiedzialnością awangardy komunistycznej jest walka o zjednoczenie klasy robotniczej wokół swoich wspólnych interesów klasowych, na przekór sztucznym podziałom promowanym w społeczeństwie kapitalistycznym. Oznacza to wspieranie interesów tych najbardziej wyzyskiwanych i uciskanych oraz nieustanną walkę z każdym przejawem dyskryminacji i niesprawiedliwości.

Uciskane grupy społeczne nie mogą samodzielnie się wyzwolić, niezależnie od rewolucji proletariackiej, tzn. w ramach systemu społecznego, który zrodził i utrwala ich ucisk. Jak zauważył Lenin w Państwie i rewolucji (1917):

„Tylko proletariat – dzięki swej roli ekonomicznej w wielkiej produkcji, jest w stanie być wodzem wszystkich pracujących i wyzyskiwanych mas, które burżuazja wyzyskuje, uciska, gnębi nieraz nie mniej, lecz bardziej niż proletariuszy, a które nie są zdolne do samodzielnej walki o swoje wyzwolenie.”

Żyjemy w społeczeństwie klasowym i program każdego ruchu społecznego musi, w ostatecznym rozrachunku, reprezentować interesy jednej z dwóch klas, które mają możliwość sprawowania władzy w społeczeństwie: proletariatu lub burżuazji. Ideologia burżuazyjna w związkach zawodowych wyraża się w formie wąskiego ekonomizmu, a w ruchach uciskanych przejawia się jako sektoralizm, np. czarny nacjonalizm lub feminizm. Wspólną cechą wszystkich rodzajów sektoralizmu jest to, że za podstawową przyczynę ucisku uznają nie system kapitalistycznej własności prywatnej, ale inne czynniki.

Strategiczną orientacją marksistowskiej awangardy wobec „niezależnych” (tzn. bez określonej orientacji klasowej) organizacji promujących sektoralizm wśród uciskanych, musi być pomoc w ich wewnętrznym podziale na składniki klasowe. Pociąga to za sobą konieczność przekonania jak największej liczby osób z tych ugrupowań do potrzeby rewolucji proletariackiej, a co za tym idzie – do potrzeby zintegrowanej partii awangardowej.

  1. Kwestia narodowa a „ludy przemieszane”

„Marksizmu nie da się pogodzić z nacjonalizmem, nawet gdyby nacjonalizm ten był najbardziej ‚sprawiedliwy’, ‚czyściuteńki’, subtelny i cywilizowany. Marksizm stawia na miejsce wszelkiego nacjonalizmu – internacjonalizm…’’
—W.I. Lenin, Uwagi krytyczne w kwestii narodowej (1913)

Marksizm i nacjonalizm to dwa zasadniczo sprzeczne światopoglądy. Marksiści bronią zasady równości narodów i sprzeciwiają się jakimkolwiek przywilejom dla któregokolwiek narodu. Odrzucamy również wszystkie rodzaje ideologii nacjonalistycznej i, jak mówił Lenin, witamy „wszelką asymilację narodów z wyjątkiem przymusowej lub opartej na przywilejach” (jw.). Program leninowski jest w kwestii narodowej przede wszystkim negatywny i ma na celu zneutralizowanie kwestii narodowej oraz zmniejszenie atrakcyjności drobnomieszczańskiego nacjonalizmu, aby móc wyraźniej postawić kwestię klasową.

W „klasycznych” przypadkach ucisku narodowego (np. Quebec), bronimy prawa do samookreślenia narodu uciskanego, ale niekoniecznie popieramy korzystanie z niego. W bardziej skomplikowanych przypadkach dwóch ludów zamieszkujących ten sam obszar geograficzny (Cypr, Irlandia Północna, Palestyna/Izrael), abstrakcyjne prawo obu grup do samookreślenia nie może być realizowane sprawiedliwie w ramach kapitalistycznych stosunków własności. Lud uciskający nie może być jednak w żadnym z tych przypadków utożsamiany np. z białymi w Afryce Południowej lub francuskimi kolonistami w Algierii, tj. uprzywilejowaną kastą osadników/arystokracją pracy zależną od nadzwyczajnego wyzysku autochtonicznej ludności w celu utrzymania poziomu życia jakościowo wyższego od życia narodu uciskanego.

Zarówno protestanci irlandzcy, jak i hebrajskojęzyczna ludność Izraela, są ludami klasowo zróżnicowanymi. Każdy z nich ma burżuazję, drobnoburżuazję i klasę pracującą. W przeciwieństwie do drobnomieszczańskich moralistów kierujących się poczuciem winy wobec narodów uciskanych, leniniści nie udzielają poparcia nacjonalizmowi uciskanego ludu (oraz drobnomieszczańskim formacjom politycznym, które go propagują). Takie poparcie wyklucza możliwość korzystania z prawdziwych sprzeczności klasowych wewnątrz ludu uciskającego i jednocześnie wzmacnia kontrolę nacjonalistów nad uciskanymi. Nie jest możliwe przekonanie klasy pracującej narodu dominującego do perspektywy nacjonalistycznej polegającej na zwyczajnym odwróceniu obecnych nierównych stosunków. Znaczną część tej klasy można jednak przekonać do perspektywy walki klasowej ponad podziałami narodowymi, ponieważ jest to w ich obiektywnym interesie.

Logika kapitulacji przed drobnomieszczańskim nacjonalizmem spowodowała, że duża część lewicy poparła władców arabskich (ucieleśnienie tak zwanej „rewolucji arabskiej”) w wojnach izraelsko-arabskich w latach 1948, 1967 i 1973. W istocie były one wojnami międzykapitalistycznymi, w których proletariat oraz uciskani tego regionu nie mieli nic do zyskania przez zwycięstwo którejkolwiek ze stron. Stanowisko leninowskie było zatem defetyzmem po obu stronach. Główny wróg arabskich i hebrajskich ludzi pracy był w ich własnym kraju. Wojna 1956 roku to zupełnie inna kwestia – w tym konflikcie interes klasy pracującej był po stronie Nassera, przeciwko próbom francuskiego i brytyjskiego imperializmu (wspomaganego przez Izraelczyków) mającym na celu ponowne zawłaszczenie chwilę wcześniej znacjonalizowanego Kanału Sueskiego.

Chociaż leniniści zasadniczo sprzeciwiają się nacjonalizmowi, nie są oni neutralni wobec konfliktów pomiędzy ludem uciskanym a aparatem państwa uciskającego. Żądamy natychmiastowego i bezwarunkowego wycofania wojska brytyjskiego z Irlandii Północnej i bronimy akcji Irlandzkiej Armii Republikańskiej przeciwko celom imperialistycznym takim jak Royal Ulster Constabulary (północnoirlandzka policja), wojsko brytyjskie lub hotel, w którym mieszkali ministrowie brytyjskiego rządu konserwatywnego (Brighton 1984 r.). Jesteśmy także zwolennikami zwycięstwa militarnego Organizacji Wyzwolenia Palestyny nad siłami państwa izraelskiego. W żadnym wypadku nie popieramy aktów terrorystycznych skierowanych przeciwko cywilnej ludności. Zaznaczamy jednak, że zarówno przestępczy terroryzm syjonistycznego państwa przeciwko Palestyńczykom, jak i terroryzm wojska brytyjskiego i jego protestanckich sojuszników przeciwko katolikom Irlandii Północnej, jest o wiele większy od aktów cywilnego terroru przeprowadzonych przez uciskanych.

  1. Imigracja/Emigracja

Leniniści bronią podstawowego demokratycznego prawa każdego człowieka do emigracji do jakiegokolwiek kraju świata. Tak jak w przypadku innych demokratycznych praw, nie jest to jednak imperatywem kategorycznym. Nie poparlibyśmy, na przykład, emigracji osoby, która stanowiłaby zagrożenie dla militarnego bezpieczeństwa państwa robotniczego. Indywidualne prawo do imigracji zastosowane na dużą skalę, może też kolidować z prawem małego narodu do samookreślenia. Z tych powodów trockiści nie głoszą hasła „otwartych granic” jako ogólnego postulatu programowego. W Palestynie w latach 30-stych i 40-stych XX w. na przykład, masowy napływ syjonistycznej imigracji przygotował grunt pod przymusowe wydalenie ludu palestyńskiego z ich własnej ziemi. Nie uznajemy „prawa” nieograniczonej migracji Hanów do Tybetu, czy przenoszenia się obywateli Francji do Nowej Kaledonii.

Postulat „otwartych granic” jest na ogół popierany przez liberałów/radykałów, których intencje są dobre, ale utopijne. Motywuje ich pragnienie usunięcia rażących nierówności, których źródłem jest imperialistyczny ład światowy. Ale tylko światowa rewolucja socjalistyczna – a nie migracja masowa, jest marksistowskim rozwiązaniem dla niedoli i ubóstwa większej części ludzkości w systemie kapitalistycznym.

W USA, bronimy meksykańskich robotników aresztowanych przez policję imigracyjną La Migra. Sprzeciwiamy się wszystkim kontyngentom imigracyjnym, wszystkim łapankom i deportacjom robotników migracyjnych. W związkach zawodowych walczymy o przyjęcie postulatu natychmiastowego i bezwarunkowego nadania pełnych praw obywatelskich wszystkim ludziom pracy w Stanach Zjednoczonych urodzonym zagranicą.

  1. Centralizm demokratyczny

Organizacja rewolucyjna musi być ściśle scentralizowana, a jej gremia kierownicze muszą mieć pełne prawo do przewodzenia pracy niższych organów oraz swoich członków. Podczas gdy organizacja rewolucyjna ma monopol na publiczną pracę polityczną, jej członkowie muszą mieć zagwarantowane prawo do pełnej demokracji frakcyjnej (tj. prawo do prowadzenia wewnętrznej walki politycznej w celu zmiany linii organizacji i/lub wymiany obecnego przywództwa). Wewnętrzna demokracja nie jest ani „ozdobą”, ani zaworem bezpieczeństwa dającym możliwość szeregowym członkom wyładowywania swoich frustracji. Dla rewolucyjnej awangardy, demokracja wewnętrzna jest niezbędna, żeby zrozumieć i dostosować się do złożonego rozwoju wydarzeń walki klasowej. Jest również głównym sposobem powstawania kadry rewolucyjnej. Prawo do wewnętrznej demokracji frakcyjnej, tj. prawo do walki z rewizjonizmem w awangardzie, jest jedyną „gwarancją” przeciwko degeneracji politycznej organizacji rewolucyjnej.

Próby wewnętrznego tuszowania ważnych różnic oraz zacierania politycznych linii demarkacyjnych, mogą jedynie osłabiać i dezorientować rewolucyjną partię. Organizacja, której jedność opiera się na dyplomacji oraz konsensusie wypracowanym na zasadzie najniższego wspólnego mianownika (i towarzyszącej mu programowej niejasności zamiast pryncypialnej zgody programowej i walki o jasność polityczną) rozbija się przy pierwszym poważnym sprawdzianie walki klasowej. Organizacje, w których wyrażanie różnic jest zakazane – formalnie lub nieformalnie, nieuchronnie stają się sztywnymi, zhierarchizowanymi i pozbawionymi życia sektami, coraz bardziej oddalającymi się od żywego ruchu robotniczego i niezdolnymi do reprodukcji kadr niezbędnych do przeprowadzenia zadań rewolucyjnej awangardy.

  1. Front ludowy

„Kwestią nad kwestiami jest obecnie Front Ludowy. Lewicowi centryści usiłują kwestię tą przedstawiać jako manewr taktyczny lub nawet techniczny, żeby mogli handlować swoimi towarami pod parasolem frontu ludowego. W rzeczywistości, jest on główną kwestią proletariackiej strategii klasowej tej epoki. Stanowi również najlepsze kryterium różnicujące bolszewizm i mienszewizm.”
—L.D. Trocki, POUM a front ludowy (1936)

Front ludowy (tj. blok programowy organizacji robotniczych z przedstawicielami burżuazji, zazwyczaj mający na celu objęcie władzy) jest zdradą klasową. Rewolucjoniści nie mogą udzielać żadnego poparcia, nawet bardzo „krytycznego”, organizacjom należącym do frontów ludowych.

Taktyka krytycznego poparcia wyborczego reformistycznych partii robotniczych opiera się na istniejącej w tych partiach sprzeczności pomiędzy programem burżuazyjnym (reformistycznym) a bazą w klasie pracującej. Kiedy partia socjaldemokratyczna bądź stalinowska zawiera koalicję lub blok wyborczy z formacjami burżuazyjnymi czy drobnoburżuazyjnymi, sprzeczność ta jest de facto zawieszona na czas trwania koalicji. Członek reformistycznej partii robotniczej startujący w wyborach z ramienia koalicji budowanej na bazie kolaboracji klasowej (czyli frontu ludowego), kandyduje w rzeczywistości jako przedstawiciel burżuazyjnej formacji politycznej. Taktyka krytycznego poparcia nie może być zastosowana, ponieważ sprzeczność, którą ma wykorzystywać, jest zawieszona. Rewolucjoniści powinni natomiast postawić jako warunek poparcia wyborczego zerwanie koalicji: „Precz z kapitalistycznymi ministrami!” [hasło bolszewików głoszone w 1917 r. przeciwko Rządowi Tymczasowemu Aleksandra Kiereńskiego, w którym zasiedli przedstawiciele burżuazji].

  1. Jednolity front a „strategiczny jednolity front”

Rewolucjoniści starają się stosować taktykę jednolitego frontu wobec formacji reformistycznych lub centrystycznych, aby „wbić klin między bazę a przywództwo” (Rozmowy z Trockim, 1940) w sytuacjach, gdy szeregowi członkowie tych formacji odczuwają silną potrzebę zjednoczonego działania. Jednolite fronty z formacjami drobnoburżuazyjnimi lub burżuazyjnymi są możliwe wtedy, gdy występuje doraźne porozumienie co do poszczególnych kwestii, a zjednoczone działanie leży w interesie klasy pracującej (np. jednolity front bolszewików z Kiereńskim przeciwko Korniłowowi). Jednolity front jest taktyką, która ma za zadanie nie tylko osiągnięcie wspólnego celu, lecz także pokazanie w praktyce wyższości rewolucyjnego programu i dzięki temu zdobywanie nowych wpływów i zwolenników dla organizacji awangardy.

Rewolucjoniści nigdy nie przekażą przywództwa rewolucyjnego trwałemu sojuszowi (inaczej „strategicznemu jednolitemu frontowi”) zawartemu z siłami centrystycznymi lub reformistycznymi. Trockiści nigdy nie przygotowują wspólnej z rewizjonistami propagandy – wspólnych oświadczeń odnośnie ogólnego politycznego stanowiska. Taka praktyka jest nie tylko nieuczciwa (ponieważ zawsze wymaga zatuszowania różnic politycznych dzielących organizacje), ale też prowadzi do likwidacji programu trockistowskiego. Strategiczny jednolity front jest zwykle ulubioną zagrywką oportunistów, rozpaczających nad swoim miernym znaczeniem, którzy próbują zrekompensować je sobie poprzez zniknięcie w szerokim bloku, bazując programowo na najniższym wspólnym mianowniku. Trocki wyjaśniał, że organizacja rewolucyjna różni się od centrystycznej swoją „czynną troską o czystość zasad, jasność stanowiska, konsekwencję polityczną i kompletność organizacyjną” (Centryzm a Czwarta Międzynarodówka, 1934). Strategiczny jednolity front służy właśnie do wyeliminowania tych cech.

  1. Demokracja robotnicza

Rewolucyjni marksiści wyróżniają się tym, że mówią prawdę ludziom pracy, więc mogą jedynie zyskać na otwartej politycznej konfrontacji pomiędzy różnymi rywalizującymi nurtami na lewicy. Jeżeli jednak chodzi o reformistów i centrystów, sprawa wygląda inaczej. Staliniści, socjaldemokraci, biurokraci związkowi oraz wszyscy inni „przywódcy” wykorzystujący klasę pracującą, bojąc się krytyki rewolucyjnej, wykluczają ludzi z organizacji i stosują bandyckie metody, aby z góry zapobiec dyskusji i debacie politycznej.

Przeciwstawiamy się przemocy wewnątrz lewicy i wewnątrz ruchu robotniczego, uznając jednocześnie prawo każdego do samoobrony. Ponadto, przeciwstawiamy się użyciu „miękkiej” przemocy, tzn. oszczerstwom, które idą w parze z przemocą fizyczną lub mogą do niej prowadzić. Zniesławianie i przemoc wewnątrz ruchu robotniczego są obce tradycji marksizmu rewolucyjnego, ponieważ używa się ich celowo, aby zniszczyć świadomość – warunek konieczny wyzwolenia proletariatu.

  1. Państwo a rewolucja

Kwestia państwa zajmuje centralne miejsce w teorii rewolucyjnej. Marksizm uczy, że nie można przejąć i ukierunkować państwa kapitalistycznego – w ostatecznym rozrachunku „specjalnych oddziałów uzbrojonych ludzi” (Lenin – Państwo a rewolucja) służących obronie burżuazyjnej własności – aby służyło interesom ludzi pracy. Władza proletariatu może zostać wprowadzona tylko poprzez zniszczenie istniejącego burżuazyjnego aparatu państwowego i zastąpienie go instytucjami, które mają na celu obronę własności proletariackiej.

Jesteśmy stanowczo przeciwni ingerencji państwa burżuazyjnego w sprawy ruchu robotniczego pod jakimkolwiek pozorem. Marksiści sprzeciwiają się wszystkim tym „reformatorom” związków zawodowych, którzy w sądach kapitalistycznych starają się rozwiązać problem korupcji biurokracji związkowej. Ruch robotniczy musi sam czyścić swój własny dom! Domagamy się również usunięcia wszystkich policjantów i strażników więziennych z ruchu związkowego.

Obowiązkiem rewolucjonistów jest pokazanie klasie pracującej, że państwo nie jest bezstronnym arbitrem rywalizujących interesów społecznych, ale narzędziem kapitalistów do walki przeciwko niej. Z tego powodu marksiści sprzeciwiają się reformistycznym/utopijnym apelom o to, by państwo burżuazyjne „zakazało” faszyzmu. Tego typu prawa są zawsze używane o wiele bardziej agresywnie przeciwko ruchowi robotniczemu i lewicy, niż przeciwko faszystom, którzy tworzą oddziały szturmowe reakcji kapitalistycznej. Trockistowską strategią walki z faszyzmem nie jest apelowanie do państwa burżuazyjnego, ale mobilizowanie sił klasy robotniczej i wszystkich uciskanych do akcji bezpośredniej, by zgnieść ruchy faszystowskie w zarodku zanim będą w stanie urosnąć w siłę. Jak zauważył Trocki w Programie Przejściowym(1938), „Walka z faszyzmem zaczyna się nie w liberalnej redakcji, ale w zakładzie i kończy się na ulicy.”

Leniniści odrzucają wszelkie koncepcje głoszące, że wojska imperialistyczne mogą gdziekolwiek odgrywać postępową rolę: czy to „chroniąc” czarnych uczniów w południowych stanach USA lub katolicką populację w Irlandii Północnej, czy też „utrzymując pokój” na Bliskim Wschodzie. Nie jesteśmy też zainteresowani strategią wywierania nacisku na imperialistów, aby postąpili „moralnie” wycofując swoje inwestycje z Afryki Południowej lub nakładając sankcje. Wręcz przeciwnie – utrzymujemy, że mocarstwa „wolnego świata” zasadniczo zgadzają się z rasistowskim reżimem apartheidu odnośnie „prawa” do nadzwyczajnego wyzysku czarnych robotników. Proponowanym przez nas rozwiązaniem jest zmobilizowanie sił międzynarodowego ruchu robotniczego w skutecznych akcjach klasowej solidarności z czarnymi robotnikami Południowej Afryki.

  1. Kwestia rosyjska

„Co to jest stalinofobia? Czy jest to nienawiść do stalinizmu; strach przed tym ‚syfilisem ruchu robotniczego’ i nieprzejednana odmowa tolerowania jakichkolwiek jego oznak w partii? Wcale nie….

Czy jest to pogląd, że stalinizm nie przewodzi międzynarodowej rewolucji, lecz jest jej śmiertelnym wrogiem? Nie, nie tym jest stalinofobia; jest ona tym, czego uczył nas Trocki, tym, czego również nauczyliśmy się ze swojego doświadczenia ze stalinizmem, i tym, o czym jesteśmy przekonani aż do szpiku kości.

Uczucie nienawiści i strachu przed stalinizmem, jego państwem policyjnym i obozami pracy przymusowej, jego procesami pokazowymi i mordowaniem opozycjonistów proletariackich jest zdrowe, naturalne, normalne i postępowe. To uczucie prowadzi do błędu tylko wtedy, kiedy doprowadza do pojednania z amerykańskim imperializmem i do tego, by zadanie walki przeciwko stalinizmowi powierzać właśnie temu imperializmowi. W języku trockizmu to właśnie, a nie co innego, nazywa się stalinofobią.”
—James P. Cannon, Pojednawstwo a fobia względem stalinizmu (1953)

Opowiadamy się za bezwarunkową obroną skolektywizowanej gospodarki przeciwko restauracji kapitalizmu w radzieckim zdegenerowanym państwie robotniczym oraz zdeformowanych państwach robotniczych w Europie Wschodniej, Wietnamie, Laosie, Kambodży, Chinach, Korei Północnej i na Kubie. Jednak nie zapominamy ani na chwilę o tym, że tylko proletariackie rewolucje polityczne, obalając perfidnych antyrobotniczych biurokratów rządzących tymi państwami, mogą zapewniać dotychczasowe osiągnięcia i otwierać drogę do socjalizmu.

Zwycięstwo frakcji stalinowskiej w Związku Radzieckim w latach 20-tych XX w. pod sztandarem „socjalizmu w jednym kraju” zostało przypieczętowane dekadę później fizyczną eksterminacją czołowych kadr partii Lenina. Poprzez przeciwstawianie sobie obrony Związku Radzieckiego i rewolucji światowej, stalinowscy uzurpatorzy doprowadzą do zniszczenia ich obydwu. Perspektywa powstania proletariackiego w celu przywrócenia bezpośredniej władzy politycznej klasy robotniczej, nie jest bowiem sprzeczna z obroną skolektywizowanej gospodarki, lecz nierozerwalnie z nią połączona.

W ostatnich latach szczególnie dwa wydarzenia postawiły kwestię rosyjską na porządku dziennym: stłumienie Solidarności w Polsce oraz interwencja wojska radzieckiego w Afganistanie. Stoimy militarnie po stronie stalinistów, przeciwko zarówno prokapitalistycznej Solidarności, jak i islamskim feudalistom walczącym o utrzymanie niewolnictwa kobiet w Afganistanie. Nie oznacza to, że stalinowscy biurokraci odgrywają jakąkolwiek postępową rolę historyczną, wręcz przeciwnie. Niemniej jednak, bronimy tych działań (jak stłumienie Solidarności w grudniu 1981 r.), do których są oni zmuszeni w obronie proletariackich form własności.

  1. O odrodzenie Czwartej Międzynarodówki!

„Trockizm nie jest nowym ruchem, nową doktryną, a jedynie wskrzeszeniem autentycznego marksizmu, który został wyłożony i zastosowany podczas Rewolucji Rosyjskiej i w pierwszych latach istnienia Międzynarodówki Komunistycznej.”
—James P. Cannon, Historia amerykańskiego trockizmu (1944)

Trockizm jest rewolucyjnym marksizmem naszych czasów – teorią polityczną zaczerpniętą z gromadzonego przez ponad półtora wieku doświadczenia komunizmu proletariackiego. Rewolucja Październikowa 1917 r., największe wydarzenie historii współczesnej, była pozytywnym dowodem jego słuszności, ale od tego czasu słuszność trockizmu potwierdzały głównie porażki ruchu rewolucyjnego. Po biurokratycznym zdławieniu partii bolszewickiej oraz Kominternu przez stalinistów, tradycja leninizmu, czyli praktyka i program Rewolucji Rosyjskiej, kontynuowana była jedynie przez Lewicową Opozycję [którą kierował Trocki].

Ruch trockistowski powstał w walce o rewolucyjny internacjonalizm przeciwko reakcyjnej/utopijnej koncepcji „socjalizmu w jednym kraju”. Konieczność istnienia rewolucyjnej organizacji o międzynarodowej skali, wynika z samej organizacji kapitalistycznej produkcji. Rewolucjoniści działający w ramach poszczególnych narodów muszą kierować się strategią o wymiarze międzynarodowym. Opracowanie takiej strategii jest możliwe tylko przez budowę międzynarodowego przywództwa proletariackiego. W odpowiedzi na patriotyzm burżuazji i jego socjaldemokratycznych i stalinowskich sług, trockiści głoszą nieśmiertelne hasło Karla Liebknechta: „Główny wróg jest we własnym kraju!”. Opieramy się na stanowiskach programowych przyjętych w 1938 r. przez konferencję założycielską Czwartej Międzynarodówki, jak również na decyzjach pierwszych czterech kongresów Międzynarodówki Komunistycznej (1919-1922 r.) oraz na rewolucyjnej tradycji Marksa, Engelsa, Lenina, Luksemburg i Trockiego.

Kadra Czwartej Międzynarodówki spoza Ameryki Północnej została w dużej mierze unicestwiona lub rozproszona w trakcie drugiej wojny światowej. Czwarta Międzynarodówka była doszczętnie zniszczona politycznie przez rewizjonizm Michela Pabla we wczesnych latach 50-tych XX w. Nie jesteśmy neutralni w sprawie rozłamu, który miał miejsce w latach 1951-53 pomiędzy pablowskim Międzynarodowym Sekretariatem z jednej strony, a Międzynarodowym Komitetem z drugiej. Pomimo poważnych błędów teoretycznych i praktycznych, solidaryzujemy się z walką Międzynarodowego Komitetu, aby przeciwstawić się likwidacji trockistowskiej kadry w partiach stalinowskich i socjaldemokratycznych (strategia zaproponowana przez Pablo) oraz aby bronić konieczności czynnika świadomości w historii. Te elementy zadecydowały, w ostatecznym rozrachunku, o jakościowej wyższości Międzynarodowego Komitetu nad likwidacjonistycznym Międzynarodowym Sekretariatem.

Najważniejszą sekcję Międzynarodowego Komitetu stanowiła amerykańska Socialist Workers Party (SWP), będąca również najsilniejszą sekcją w czasie zakładania Czwartej Międzynarodówki. Ze wszystkich grup SWP najściślej współpracowała z Trockim i posiadała kadrę kierowniczą, której doświadczenie polityczne sięgało wczesnych lat Kominternu. Upadek polityczny SWP jako organizacji rewolucyjnej (którego zapowiedzią był bezkrytyczny entuzjazm wobec polityki Castro we wczesnych latach 60-tych XX w., a punktem kulminacyjnym – przejście SWP na stronę Pablo w 1963 r.) był zatem ogromnym ciosem dla światowego trockizmu.

Solidaryzujemy się z walką Tendencji Rewolucyjnej wewnątrz SWP w obronie rewolucyjnego programu przed centrystycznym obiektywizmem większości [pod wpływem którego czynnik subiektywny w historii, a zwłaszcza niezbędna rola partii awangardowej, był lekceważony lub nawet odrzucony]. Opowiadamy się za stanowiskiem trockistowskim, którego broniła i które dalej rozwijała w kolejnych latach Liga Spartakusowska, będąca następczynią Tendencji Rewolucyjnej. Mimo to, pod wpływem 20 lat izolacji i frustracji, Liga Spartakusowska sama przerodziła się jakościowo w groteskowo biurokratyczną i jawnie sekciarską grupę, cechującą się politycznym bandytyzmem, która – pomimo to, że wciąż jest w stanie cynicznie symulować „ortodoksję” na piśmie, wykazała trwałą tendencję do kapitulacji pod presją. Międzynarodowa Liga Spartakusowska nie jest dziś w najmniejszym stopniu politycznie lepsza od którejkolwiek z ponad dziesięciu pozornie trockistowskich „międzynarodówek” roszczących sobie pretensje do bycia kontynuatorami Czwartej Międzynarodówki.

Rozpad wielu z historycznych pretendentów do zachowania ciągłości trockizmu oraz trudności i ogólne dryfowanie na prawo reszty, mogą potencjalnie otworzyć okres politycznego przewartościowania i reorientacji pośród tych, którzy nie wierzą, że droga do socjalizmu prowadzi przez brytyjską Partię Pracy, prokapitalistyczną Solidarność Lecha Wałęsy lub chilijski front ludowy. Sprawą priorytetową dla nas jest uczestnictwo w procesie międzynarodowego przegrupowania kadr rewolucyjnych opierającego się na programie autentycznego trockizmu. To będzie krok w kierunku mocno opóźnionego odrodzenia Czwartej Międzynarodówki, światowej partii rewolucji socjalistycznej.

„Na podstawie długiego historycznego doświadczenia, może być zapisane jako prawo to, że rewolucyjne kadry, buntujące się przeciwko swojemu społecznemu środowisku i organizujące partie by przewodzić rewolucji, mogą – jeśli rewolucja jest za bardzo opóźniana, same degenerować się pod wpływem i presją tego samego środowiska…

Ale to samo historyczne doświadczenie również pokazuje, że są wyjątki od tej reguły. Wyjątkami są marksiści, którzy pozostają marksistami, rewolucjoniści, którzy pozostają wierni sztandarowi. Fundamentalne idee marksizmu, na podstawie których jedynie można budować partię rewolucyjną, od stu lat zachowują swoją aktualność. Idee marksizmu tworzące rewolucyjne partie, są silniejsze niż partie, które tworzą i zawsze udawało im się przetrwać ich upadek. Zawsze udawało im się znaleźć przedstawicieli w starych organizacjach, którzy przewodzili pracy nad odbudową.

To oni są kontynuatorami tradycji, obrońcami ortodoksyjnej doktryny. Zadaniem nieskorumpowanych rewolucjonistów, zobligowanych przez okoliczności do rozpoczęcia pracy nad organizacyjną odbudową, nigdy nie było głoszenie nowych odkryć – nie brakowało takich Mesjaszy, a wszyscy oni zginęli w tłumie – lecz przywrócenie starego programu i uaktualnienie go.”
—James P. Cannon, Pierwsze dziesięć lat amerykańskiego komunizmu

Feminism & ‘Moral Panics’

Feminism & ‘Moral Panics’

[First printed in 1917 No.2 (Summer 1986). Copied from

The AIDS hysteria cannot be seen in isolation from the more general right-wing ideological offensive. Preaching a gospel of unregulated greed in the marketplace, the Reaganite right simultaneously aims to reimpose Victorian standards of compulsory sex-morality on everyone. In an essay entitled ‘‘Thinking Sex,’’ (included in Pleasure and Danger, Exploring Female Sexuality, 1984) anthropologist Gayle Rubin dates the present anti-sex campaign to the 1977 effort by singer Anita Bryant to overturn a gay-rights ordinance in Miami and compares it to earlier ‘‘moral panics’’ such as the ‘‘white slavery’’ hysteria of the 1880s, the anti-homosexual campaigns of the 1950s and the child pornography panic of the late 1970s. She writes:

‘‘Because sexuality in Western societies is so mystified, the wars over it are often fought at oblique angles, aimed at phony targets, conducted with misplaced passions, and are highly, intensely symbolic. Sexual activities often function as signifiers for personal and social apprehensions to which they have no intrinsic connection. During a moral panic, such fears attach to some unfortunate sexual activity or population. The media become ablaze with indignation, the public behaves like a rabid mob, the police are activated, and the state enacts new laws and regulations. When the furor has passed, some innocent erotic group has been decimated and the state has extended its power into new areas of erotic behavior.’’

A feminist herself, Rubin attacks the alliance between the right-wing and such anti-sex feminists as ‘‘Women Against Pornography.’’ She notes that the feminist movement has polarized into two currents: ‘‘One tendency has criticized the restrictions on women’s sexual behavior and denounced the high costs imposed on women for being sexually active….The second tendency has considered sexual liberalization to be inherently a mere extention of male privilege. This tradition resonates with conservative, anti-sexual discourse.’’ At its extreme, this grouping espouses a grotesque parody of repressive, family-centered sexuality with its advocacy of monogamous lesbianism, while proscribing nearly all other sexual activity as being tainted with male dominance. ‘‘Even sexual fantasy during masturbation is denounced as a phallocentric holdover.’’ Rubin goes on to say:

‘‘anti-porn rhetoric is a massive exercise in scapegoating. It critizes non-routine acts of love rather than routine acts of oppression, exploitation, or violence. This demon sexology directs legitimate anger at women’s lack of personal safety against innocent individuals, practices, and communities. Anti-porn propaganda often implies that sexism originates within the commercial sex industry and subsequently infects the rest of society. This is sociologically nonsensical. The sex industry….reflects the sexism that exists in the society as a whole….A good deal of current feminist literature attributes the oppression of women to graphic representations of sex, prostitution, sex education, sadomasochism, male homosexualit transsexualism. Whatever happened to the family, religion, education, child-rearing practices, the media, the state, psychiatry, job discrimination, and unequal pay?’’

A good question. The answer is that such issues are submerged in a movement that situates the basic division in society between the sexes. As Marxists we unequivocally reject this feminist axiom and assert that the root of oppression lies in the division of society into antagonistic classes, i.e., in the requirements of the tiny handful of capitalists who have appropriated the productive capacity of society to maintain their rule. Those fake-leftists who try to bridge this gap with a hyphen (designating themselves ‘‘socialist-feminists’’) capitulate to the sectoralism of which feminism is but one possible variant. In so doing they soon find themselves ‘‘critically’’ supporting such fundamentally reactionary initiatives as calls on the state for more cops to make the streets safe (the political thrust of ‘‘Take Back the Night’’ mobilizations) or for the closing of porn shops.

Sexual oppression in capitalist society rests on the twin pillars of the family and the state. The fundamental role of the family is to produce and socialize the next generation of wage laborers for capital. The family naturally bulwarks the hierarchical social order of which it is the basic unit. The repression of homosexual and other forms of ‘‘deviant’’ sexuality serves to channel libidinous energy into the socially-approved heterosexual monogamous nuclear family. Nothing fundamental in this equation will change short of the wholesale re-ordering of society which smashes the material underpinnings of women’s oppression and assumes social responsibility for childcare and housework. This can only be achieved through a social revolution led by the working class, uniting behind it all the oppressed and downtrodden of this society.

The Politics of AIDS

Reactionaries Fan Homophobic Hysteria

The Politics of AIDS

[First printed in 1917 #2, Summer 1986. Copied from http://www.bolshevik.org/1917/no2/no02aids.html ]

AIDS is the most terrifying public health calamity in the U.S. since the spread of paralytic polio in the early fifties. Gay people, already the victims of a medical nightmare, simultaneously find themselves the target of an intense and widespread campaign of homophobic frenzy. The sexual bigots and theocratic right seek to use the tragedy of AIDS as a battering ram to destroy the partial and fragile social gains won by gays over the last twenty years. White House communications director Patrick Buchanan summed up the Reagan gang’s perspective with the comment that the ‘‘poor homosexuals have declared war on nature and now nature is exacting an awful retribution.’’ The energetic bigots of biblical reaction have been out in force, advocating discrimination in health insurance, jobs, housing and education, and the use of an AIDS-antibodies test as the basis for blacklisting. These fanatics would ideally like to see all gays dead or at least in concentration camps. Their ‘‘minimum program’’ is to destroy the flimsy protection afforded AIDS sufferers by civil rights legislation. The retributive moralists of the right have a larger agenda however. They are trying to use the widespread fear of AIDS to promote a campaign of anti-science and anti-sex (particularly gay sex). These are the same people who want to ban Playboy, Penthouse, Darwin, rock videos and other examples of what they characterize as ‘‘secular humanism.’’ As Jonathan Lieberson observed in a recent issue of the New York Review of Books, (16 January): ‘‘ignorance has been making considerable progress’’ in present-day America. Militant ignorance must opposed by militant enlightenment. In the spirit of the old union maxim that ‘‘an injury to one is an injury to all’’ the labor movement must take the initiative in counteracting the homophobic hysteria surrounding AIDS, and in campaigning for the allocation of sufficient social resources to find a cure. Such a campaign should be waged in the context of defense of the victims—actual and potential—of AIDS and of the virulent disease of retributive-moralistic social reaction.

Probably the most important fact about AIDS politically is that HTLV-3 (the ‘‘AIDS virus’’) is not transmitted in ordinary social contact. One of the most conclusive proofs of this was a year-long study of sixty boys in a French boarding school where more than half were he-mophilia patients. Of these, half had been infected with HTLV-3—presumably by the use of contaminated blood products to treat their condition. According to French virologist Dr. Luc Montagnier, co-discoverer of the ‘‘AIDS virus,’’ careful tests of the other boys ‘‘showed no indication that any were infected, and all the students lived together in ‘very close, casual and continual contact’’’ (San Francisco Chronicle, 22 October 1985).

In addition to demanding a massive publicly-funded research campaign to fight the disease, it is critical to defend the civil rights of those infected. No one should be denied health insurance because of exposure to the virus and all afflicted children must have the unqualified right to go to school if they wish. The labor movement must fight for free health care for the AIDS and AIDS-related complex (ARC) victims and must vigorously combat all attempts at job or housing discrimination against those affected and against gays in general. It is also vital that any antibody testing be voluntary and that anonymity be strictly protected.

HTLV-3, the ‘‘AIDS virus,’’ attacks a particular type of white blood cell known as T-4 lymphocytes, which play a key role in co-ordinating the immune system. When the virus has infected the T-4 cells sufficiently, the body becomes susceptible to any of a number of secondary, ultimately fatal, diseases.

Now at epidemic levels in the U.S. and central and eastern Africa, HTLV-3 has so far appeared in over 70 countries reporting to the World Health Organization. Estimates of the number of infected persons in the U.S. range from 750,000 to two million. One of the reasons that the statistics are so indefinite (besides the appalling underfunding of AIDS-related research) is that scientists have not yet been able to determine the length of the incubation period. Estimates vary from one to many years. AIDS is one of the world’s more difficult diseases to contract. The virus that causes it can only live outside the body under extraordinarily favorable conditions. It can be communicated by the transfusion of contaminated blood—thus intravenous drug users who share needles can also be very much at risk. HTLV-3 is most commonly spread when semen is mixed with the blood of a sex partner—often via bruised or torn rectal tissue. This is in effect a ‘‘transfusion’’ of infected lymphocytes. It seems probable that those whose immune systems are already weakened are most likely to develop the manifestations of AIDS or ARC.

The Origins of AIDS

There is considerable controversy in the medical press over whether or not AIDS was carried to the U.S. from central Africa and Haiti via the fleshpots of Nairobi and Portau-Prince (or via imported blood plasma). Fearing a racist smear of African countries as the ‘‘source’’ of the epidemic, some nationalist regimes have simply denied that the disease exists within their borders. The government of Kenya reluctantly admitted recently to five cases in the country while a survey reported in the January issue of New African revealed that 54 percent of the prostitutes in Nairobi alone were infected with the virus. One doctor interviewed by New African said:

‘‘Governments in Africa, and even the medical fraternity, are becoming obsessed with the political argument between Western and Third World nations as to where the AIDS virus originated. The origin of the virus is important to scientists, of course, and will be a vital factor in finding a cure. But at the moment this obsession, and the political mud-slinging that goes with it, is detracting from the realities of the spread of the disease in this region and the precautionary advice to which every citizen and visitor is entitled.’’

In any case, current testing methods for AIDS are notoriously unreliable. It is thought that five percent of those who test positive do not have the virus at all. A recent issue of The Lancet, a British medical journal, reported: ‘‘a study of 224 aboriginal Indians living in the Amazon rain forest which shows that four percent tested positive for the AIDS virus antibody in their bloodstreams. Of the nine people whose blood was shown to contain the antibody, five were women. All appeared healthy’’ (cited in The Body Politic, February 1986). It is probable that these ‘‘positives’’ resulted from the detection of another virus.

A Medical and Social Tragedy

In the U.S. AIDS has so far killed over 10,000 people. A majority of the victims have been homosexual males. Insurance company figures indicate that factoring in AIDS raises the mortality rate for 30-year-old white males from one to twenty per thousand. The federal Centers for Disease Control in Atlanta now estimates that AIDS may soon become one of the ten leading causes of premature death nationally.

In an attempt to offset the media scare campaign, some gay publications have made much of the fact that each year more Americans are killed by pneumonia (45,000) or traffic accidents (50,000) than by AIDS. Yet this dramatically underestimates the seriousness of the epidemic. The geometric rate of increase in new cases has slowed somewhat (in early 1985 they were doubling every 12 months, now they are doubling at a rate of once every 20 months). This is hardly cause for relief, as the number of new cases discovered in 1986 is expected to approximately equal the total number of cases reported in the previous course of the epidemic.

AIDS poses not only a medical, but a social tragedy for gays, coming as it has just as they had won some small measure of sexual freedom. From Philadelphia to Houston to San Francisco, politicians are demanding the padlocking of gay bars, bathhouses and even bookstores. In New York, where a number of bathhouses and bars have been closed, the state health commissioner has threatened to break into hotel rooms to prevent consenting individuals from committing ‘‘unsafe’’ sex acts!

Behind such practises lies a concerted right-wing assault on sexual pleasure and freedom of choice. In Texas, a federal court recently upheld the constitutionality of a state sodomy law. In Houston an anti-gay ‘‘Straight Slate’’ ran in local elections and received 40 percent of the vote. This gang of super-patriotic, anti-union, bible-thumping bigots who worship at the altar of the unborn fetus, sees homosexuals as the human embodiment of the devil. One member of the slate, a Dr. Stephen Hotze, threatened, ‘‘When we take over, we’re going to clean the city up, and if they don’t get out of the way, we’ll drive right over them. We’re Texans and we’re fighters, and we’re not going to let a bunch of homosexuals take over our city.’’ Hotze went on to say, ‘‘When I think of San Francisco, I think of a cesspool of homosexuality…We’re not just talking about liberals, we’re talking about sodomites—that’s what God calls them’’ (San Francisco Chronicle, 24 October 1985). Louie Welch, the slate’s candidate for mayor declared, over what he thought was a dead mike, that the solution to AIDS was to ‘‘shoot the queers.’’

The Politics of ‘Afr-AIDS’

The rampant homophobia which has accompanied the spread of this horrible affliction has a grisly parallel in the Nazi occupation of Poland. ‘‘When the Warsaw Ghetto was stricken by epidemics of typhoid, the slogan ‘Jews-Lice-Typhoid’ was spread by the Germans among a not unreceptive Polish population’’ according to historian George Mosse in Toward the Final Solution. Writing in The Body Politic, a Canadian gay newspaper, Scott Tucker noted that, ‘‘A similar tactic is today used against gays, reducing us to rodents and insects who carry plague and deserve a purge from society.’’ In the spirit of the reactionary ‘‘anti-syphilis’’ crusades of the 1890s, Lyndon LaRouche’s sinister right-wing cult (which recently made headlines by capturing two spots on the Illinois state Democratic ticket) is spearheading a national petition demanding a referendum to quarantine anyone infected with HTLV-3.

The depth of the homophobic tide which these nuts are attempting to ride was revealed in a December 1985 poll by the L.A. Times. Fifty-one percent of those interviewed said they would support a law to make it a crime for an AIDS patient to have sex with another person and favored quarantining all AIDS patients. Forty-five percent think job applicants should be tested for AIDS antibodies, 42 percent would support legislation to close gay bars and 15 percent want to tattoo anyone with AIDS!

It seems that anything goes when it comes to persecuting AIDS victims. In Flint, Michigan, an autoworker infected with the virus was arrested for drunken driving. He became enraged at the cops and spit at them. For that he was charged with assault with intent to commit murder. The chief prosecutor parried a defense argument that there is absolutely no reason to believe that AIDS can be spread by spitting by comparing the defendant to an assailant armed with a defective gun!

Even in the few areas of the country where their numbers have given gays some small social space and a little clout in local politics, the AIDS hysteria has led to a dramatic upsurge in ostracism and homophobic violence. In San Francisco, where the official crime rate declined by 10 percent in 1984, assaults on gay men increased by 16 percent, and half of these were explicitly AIDS-related. Meanwhile complaints of discrimination in housing and employment increased 41 percent in the same year. In New York, reported instances of discrimation against homosexuals rose from 20 in 1983 to 320 last year according to the Commission on Human Rights (New York Times, 17 February).

Sexual Bigotry and Medical Research

The AIDS crisis clearly exposes the nature of the capitalist health care system in the U.S. (the only industrialized country in the world besides South Africa without any kind of medicare). Most AIDS victims up to now have been young gay men with jobs and health insurance. They have been welcomed with open arms by profit-hungry hospitals and medical centers. This will soon change as the insurance racketeers demand the right to test prospective customers for HTLV-3 antibodies before issuing policies. Ultra-conservative ideologue William F. Buckley took this one step further when he proposed compulsory testing for the whole population , (New York Times18 March). Such tests would provide lists of those with positive results and have frightening implications for homosexuals (and others) in a period when right-wing politicians are openly talking about quarantine. You don’t need much imagination to foresee the camps originally designated by the McCarran Act to hold leftists in a ‘‘national emergency’’ being used to warehouse potential AIDS victims.

Sexual bigotry has heavily influenced the response to AIDS. After years of virtually ignoring an affliction that seemingly attacked only homosexuals, drug addicts, Haitians and a few hemophiliacs (‘‘expendables’’ in Reagan’s America), recent African studies which show that a large percentage of the heterosexual population in the so-called ‘‘AIDS belt’’ has been infected came as something of a shock to the medical establishment. There is no evidence that the virus is presently spreading widely as a result of heterosexual activity in North America, as it has in East Africa.

In the U.S. the demographic profile of AIDS victims is shifting. Blacks comprise only 13 percent of the population but they now account for almost 25 percent of AIDS victims. New cases among drug users in New York have begun to outpace those among gay men for the first time. As more AIDS victims appear in the black ghettos, the current homophobic hysteria will inevitably begin to take an ugly and more explicitly racist character.

Last year’s disclosure that movie star Rock Hudson was an AIDS victim did much to ‘‘legitimize’’ the affliction. The publicity and glitzy show-biz extravaganzas in Hudson’s honor at least made it possible to die with a little dignity. It can hardly be an accident that Reagan’s first pronouncement on AIDS came only a few weeks after Hudson made the front page of Time, Newsweek and People magazines. In a public relations ploy, Reagan cynically announced: ‘‘One of our highest public health priorities is going to continue to be finding a cure for AIDS’’; but the same news item which reported this, also noted that the administration was proposing to reduce the Congressional appropriation for AIDS research in 1986 by 22 percent, from a paltry $244 million to $193 million (New York Times, 6 February). A comparison with the $295 billion earmarked for the anti-Soviet arms buildup (a ratio of something over 1500 to 1) gives a rough index of social priorities in the ‘‘free world.’’

FreeEnterprise Medicine and AIDS

The medical industry has generally exhibited the same callous indifference to the AIDS tragedy as the White House. In a piece published in the 27 November 1985 New York Times, Robert E. Pollack, a professor of biological sciences at Columbia University, noted that:

‘‘Samples of the virus have been isolated and their entire sets of genes decoded. The human populations for testing and eventual inoculation with a vaccine exist and are ready to volunteer. Yet the communities of physicians, and of public and corporate researchers, seem unable to organize the process. Why is the nation unwilling or unable to expend the effort and money to launch an applied-biology and bio-engineering effort to develop and test a vaccine?’’

Why indeed? L. Patrick Gage, vice president for exploratory research at the giant Hoffman-LaRoche pharmaceutical company, provided the answer: ‘‘This will sound awful, but you have to understand that a million people isn’t a market that’s exciting. Sure, it’s growing, but it’s not an asthma or a rheumatoid arthritis’’ (quoted in the San Francisco Chronicle, 15 November 1985). Although it had been known since January 1983 that people were contracting AIDS from blood-bank transfusions, the vast majority of blood banks refused to carry out testing until they were faced with lawsuits and widespread boycotts of their services. Like every other field of human activity, medicine under capitalism is a business, where allocation of resources is determined by the projected rate of profit—not by social utility.

One of the critical lessons which the AIDS hysteria has brought home to many homosexuals is their relative isolation and vulnerability to persecution in this virulently homophobic society. Gay activists living in the midst of their own ‘‘communities’’ in big cities often have a dangerously exaggerated notion of the real social weight of the homosexual population. The programmatic expression of this misperception is captured in the formula: ‘‘the liberation of homosexuals can only be the work of homosexuals themselves.’’ For gays (as for women, blacks, and other specially oppressed layers in capitalist society), such sectoralism is a dead end. Those gay militants whose consciousness does not transcend their own particular community and experience are incapable of participating in a social movement which can eradicate the oppression of homosexuals at its base. There is only one social force—the working class—which possesses both the economic power and the objective interest to overturn the system of capitalist rule in which all forms of special oppression are rooted. It is the task of revolutionary Marxists to imbue the working class with the recognition that it cannot itself be free without ‘‘destroying all the inhuman conditions of life in contemporary society,’’ as Karl Marx put it in 1844.

For an All-Out Attack On AIDS!

The solution to the AIDS crisis is a massive government-funded assault against the virus on the scale of Reagan’s ‘‘Star Wars’’ research program. Such an undertaking could provide basic research which would also be valuable in the production of vaccines for leukemias, lymphomas and other human tumors which are thought to be caused by viruses. Yet the rulers of this society refuse to devote the kind of resources necessary for such an effort. They are far more interested in the pursuit of world domination than in the eradication of human suffering.

Only a workers state committed to guaranteeing health care as a birthright can provide decent medical care for everyone. One of the tasks of the future proletarian revolution will be to expropriate the entire medical industry, in all its component parts. The health care business in capitalist America—the hospitals, the medical research establishment and the pharmaceutical industry—constitutes one of the most cynical and profit-mad sectors of this sick capitalist society. Under the rule of the working class, medicine, like every other industry, will finally be run in the interest of the population as a whole, not according to the dictates of the market.

For a massively funded, all-out program to find a cure for AIDS!

No AIDS-test blacklisting! defend the rights of aids victims to jobs, education and housing!

For accessible, free, quality healthcare for all!

Expropriate the medical industry under workers control!

The Robertson School of Party Building

 ‘I Liked Gerry Healy…’

The Robertson School of Party Building

First printed in 1917 No.1 (Winter 1986). Copied from http://www.bolshevik.org/1917/no1/no01wrp.pdf ]

 The dust is just beginning to settle after the biggest (and dirtiest) explosion in recent memory among the international pretenders to Trotskyism: the spectacular rupture of the British Workers Revolutionary Party (WRP). Gerry Healy, ‘‘founder-leader’’ of the WRP, and Michael Banda, his long-time majordomo, had a rather nasty public falling out late last October. Banda got the bulk of the membership, the real estate and the printing plant; Healy kept the Redgraves (movie stars Vanessa and brother Corin) and with them what’s left of the WRP’s main ‘‘industrial’’ fraction—in Actor’s Equity. They even split the satellites; the Americans opted for the mutineers, while the Greeks and Spaniards stayed on with the infallible leader.

The whole business began last July when Banda and Aileen Jennings, Healy’s personal secretary and ‘‘close personal companion,’’ initiated a palace coup with allegations that Healy’s sexual activities with 26 female party members represented a potential security risk for the organization. (This in itself is richly ironic as Healy has been for years one of the world’s foremost practitioners of a bogus ‘‘security’’ fetishism as a means for smearing his political opponents.) Healy reportedly acquiesced and proffered his resignation from the group’s active leadership, officially on the grounds of his long service and failing health.

He spent the first few weeks of his ‘‘retirement’’ lining up a majority of the WRP’s Political Committee for a counterattack. Banda appealed to the Central Committee (where he apparently still had a secure majority) and immediately expelled Healy. He followed this up by publishing a lurid account of Healy’s allegedly abusive sexual exploits, and other bureaucratic misdeeds, in Newsline, the WRP’s ex-daily. Healy’s supporters regrouped and soon came out with their own Newsline which announced Banda’s expulsion from Healy’s WRP. As the polemic heated up both sides accused the other of ‘‘revisionism’’ and traded accusations of ‘‘subjective idealism,’’ ‘‘pragmatism’’ and various other epithets from the lexicon of obscurantist pseudo-dialectics which have long been a WRP speciality. But there was really only one issue: who was to rule the roost at the WRP’s Clapham headquarters.

Banda’s spectacular revelations of Healy’s sexual malfeasance received considerable play from Fleet Street and seems to have sparked interest in the goings-on in the WRP among many who don’t normally pay much attention to such things. Sales of Newsline are reported to have tripled during the height of the mud-slinging. More surprisingly, a WRP candidate for president of the powerful Amalgamated Union of Engineering Workers polled a whopping 15,000 votes during the week the scandal broke. Brian Behan, brother of the Irish author Brendan, and a former leading member of Healy’s outfit who left in the early 1960s, wryly asked ‘‘What healthy Englishman would not want to join Healy’s party, given its open attitude to promiscuity? I have been trying to contact him all week’’ (Sunday Times, 10 November 1985).

The WRP split can only be a good thing for the revolutionary movement in Britain and everywhere else the Healyites operate. Banda’s widely-publicized admission of that organization’s long-standing practice of physical attacks on its critics, both internal and external, and its prostitution on behalf of Libya’s Muammar el Qaddafi and various other reactionary Middle East bonapartists can only hasten the necessary and long-overdue disappearance of both wings of this foul and repulsive gang of cynics.

SL: Healyism Sui Generis

The deep split in the Healyites has naturally been commented on by most of the world’s ostensible Trotskyist tendencies. But none have paid so much attention as the American-based Spartacist League (SL) which rushed out a special 64-page issue of their English-language theoretical journal devoted to the subject. There are several reasons for this attention. The Spartacist grouping originated in the early 1960s as the left opposition within the rightward-moving Socialist Workers Party in the U.S., and looked to Healy’s Socialist Labour League (SLL—forerunner of the WRP) as its international leadership. Healy early on (in 1962) gave his American supporters a taste of his ‘‘hard’’ organizational tactics when he split the tendency over the majority’s refusal to perjure themselves at his command. Four years later, at the infamous ‘‘London Conference,’’ the SL and the Healyites finally parted ways when SL leader James Robertson refused once again to submit to Healy’s outrageously bureaucratic notions of ‘‘discipline’’ in his international.

So that is part of the reason that the SL has shown such intense interest in the wreck of the Healyites. But there is another, more compelling, reason for Robertson to treat the split in the WRP leadership so extensively. And that is to try to establish as much distance as possible between his style of political leadership and that of his one-time mentor. A wide spectrum of former cadres of Robertson’s group have remarked that the template of the abominable organizational practices attributed to the WRP in the pages of Spartacist fits the SL itself rather closely.

The Healy organization has long been infamous for its maintenance of ‘‘discipline’’ internally by means of beating up critics and opponents. This is something which the SL is not guilty of to our knowledge. We do note however that inside that organization intimations of such appetites are increasingly common. In a letter written after his resignation a former member of Robertson’s British satellite noted the tendency to view opponents as class enemies:

‘‘According to your National Treasurer [two former members] have ‘gone over to the bourgeoisie.’ Is this the position of the organisation? It would seem so. I believe your latest paranoid delusion consists of a ‘quitters clique’ hell-bent on the destruction of the SL/B [Spartacist League/Britain]. The idea that people disillusioned with the SL/B treadmill are active enemies of the organisation and therefore, by sleight-of-hand sectarian logic, agents of the bourgeoisie is both ludicrous and dangerous. Perhaps you could explain why Len told [a former member] to remember what the Provos do to ‘people like him.’ Or why Ed felt moved to tell [another member] that ‘if we were in [another country] we would beat you up.’ Off-the-cuff remarks in the heat of the moment? Maybe. But then all measures are in principle permissible against the class enemy, are they not? And what is meant concretely by ‘going over to the bourgeoisie’?’’

If the members, ex-members or leftist opponents of the SL are in fact ‘‘racists,’’ ‘‘fascists,’’ ‘‘Nazi-lovers,’’ ‘‘scabs’’ and/or ‘‘COINTELPRO [FBI]-type’’ provocateurs (slanders which the SL has been hurling with increasing frequency against its perceived enemies, including ourselves, in recent years) then the question of what measures are permissible in doing battle with them is indeed only a ‘‘tactical question.’’ The SL came into existence as a separate and distinct grouping from the Healyites largely in opposition to the corrupt tactics of the SLL leadership. It has subsequently undergone a long evolution back to many of the very techniques which it once abjured. Today the SL stands as a qualitatively identical formation to the SLL of the late 1960s. It is worth noting that the iSt’s ‘‘discovery’’ that its ranks were riddled with racists, fascists and individuals with sinister connections to the police has been made only fairly recently. This is one of the decisive proofs of the SL leadership’s final descent into political gangsterism.

Internal Life in the SL and WRP

One of the superficial distinctions which can be made between the SL and the Healyites is the function of the lider maximo. Whereas Healy has been prominently featured in the literature and public activity of the WRP for years, Robertson’s status as the SL’s idiosyncratic guru is mostly for internal consumption. Nonetheless the fundamentals of the ‘‘party question’’ have been the same in both groups for years. In both organizations all authority derives from the paramount leader, and devotion to the caliph is the most important political question.

Robertson refined and improved on Healy’s techniques for suppressing internal dissent. In the SL it has been 18 years since the last faction fight. Joseph Seymour, Robertson’s ‘‘above-the-battle intellectual,’’ undertook in 1978 to offer a ‘‘Marxist’’ explanation for this peculiar phenomenon. According to Seymour, the arid factional life inside the SL ‘‘is conditioned by the absence of objective circumstances which required major changes or breakthroughs in political line or unanticipated organizational turns…’’ It is now almost eight years since this was written and still nothing in the real world has had enough impact to produce any internal dissent in the SL. Just as Healy attempted to break Robertson in London in 1966, anyone who is thought capable of developing into a factional opponent in the SL is broken and/or otherwise disposed of long before they come up with any differences.

Unlike the Spartacist League, Healy’s group has had a continuing series of political oppositions, some of which have at least been allowed to go through the motions of submitting documents and offering counterposed reports at party conferences. In 1971 the Blick-Jenkins grouping exited into the Labour Party when their international co-thinkers—Healy’s erstwhile partners in the Organisation Communiste Internationale—broke relations with the SLL. (In the 6 December 1985 issue of the New Statesman Robin Blick recounted how he ‘‘was punched and had his head banged against a wall’’ on that occasion.) In 1974 Allan Thornett led more than a hundred people out of the WRP to found the centrist Workers Socialist League. Five years later a small factional opposition, led by Royston Bull, a former staff writer for Newsline, left the WRP. Bull, by his own account, had managed to survive for some four years as an occasional oppositionist before finally deciding to jump ship.

Bull’s description of the internal regime of the WRP bears a striking resemblance to the SL today:

 ‘‘a marked failing of the WRP is its inability to build up a stable and growing cadre of workers or youth to lead any section of the mass movement.

 ‘‘The endless categorical instructionalism from the leadership creates inflexible doctrinaires who are unable to sense or react to changes in the mass movement. Since the mainspring of a WRP cadre’s existence is his reliance on the centre for instructions, the very impulse that gives a revolutionary cadre life, his dialectical party practice in the workers movement, involving making decisions on his own, correcting mistakes, leading struggles etc., is totally absent. This lifeless bureaucratic relationship between the party and its cadres strangles any chance of real growth and recruitment among workers and youth.’’

—‘‘The Workers Party and the struggle to re-establish Bolshevik traditions,’’ October 1981

A former Spartacist, not presently associated with the Bolshevik Tendency, made some remarkably similar observations about life in Robertson’s group:

 ‘‘It is not accidental that the whole…membership is permeated by fear (of the leadership) and exhibits massive political confusion. The state of the membership reflects the rampant paranoia of the leadership. Unable to lay down any concrete perspective…the leadership increasingly turns its energies towards the ‘internal sorting out process’…

 ‘‘The membership is kept in a state of forcible ignorance. Deprived of education, formal or informal, run off its feet on an overloaded schedule (in large part servicing the cumbersome administration of the organization) the members are exhorted to accept the paper program of the SL (whether they understand it or not) or face denunciation. Do you realize….that virtually nobody discusses politics outside the formal meetings? Are you aware that much of the membership don’t even read a daily paper let alone the [ostensibly revolutionary opponent] press?’’

In a speech reprinted in the November 1985 issue of Young Spartacus, SL spokesman Ed Clarkson chastises the members of the Spartacus Youth League (the SL’s youth group) for ‘‘insecurity based on ignorance.’’ Clarkson marvels at the fact that ‘‘what we tend to get in struggles in the youth are confessionals and denunciations, as opposed to clarifying fights.’’ Well, as they say in the computer biz: ‘‘garbage in, garbage out.’’ Clarkson proceeds to lecture the youth that:

 ‘‘If you’re to develop in the way Lenin proposes, it requires on the level of the individual some capacity for self-assertion, which used to be the hallmark of youth, but which seems to have strangely disappeared in the past decade or so. That means you’re supposed to act like you think you know what you’re doing. In fact to be even rather arrogant in that regard, and maybe we’ll have some good fights then.’’

But the youth have seen too many ‘‘good fights’’ SL-style to want to be on the receiving end of one. The reason that the internal life of the Spartacus Youth League is one of ‘‘confessionals and denunciations’’ is because that is all they have learned. These days ‘‘fights’’ in Robertson’s group are conducted along the lines of Chinese Red Guard ‘‘criticism/self-criticism’’ sessions—leadership initiated denunciations followed by confessions.

‘Servile Hacks Devoid of Revolutionary Capacity’

The Spartacist account of the internal life of the WRP notes that it too consists chiefly of ‘‘confessionals and denunciations’’:

 ‘‘There was the systematic destruction of cadres: abusing them and then holding them up to scorn as weaklings, breaking down their self-respect by extorting false confessions, using their loyalty to the professed ideals of socialism to make them complicit in crimes against their comrades and the comrades of other groups.’’

The Healyites have no monopoly on such techniques for destroying the moral fibre of cadres. Here is an eye-witness account of a typical bit of ‘‘party-building’’ in Robertson’s British affiliate in the fall of 1982:

 ‘‘ the SL/B, according to the international leadership, ‘was in pretty good shape.’ This characterisation held good right up to the August 1982 national educational. Then a few weeks later all hell let loose. The SL/B leadership it turned out was guilty of racism. From a healthy section to racism in a few weeks—this should make even the most dull-witted observer a little suspicious!

 ‘‘ An enormous international delegation was flown in to ‘find out’ what was going on in Britain….The power structure is to be broken, a new and very different CC is to be elected. Except that the old leadership is left intact with the addition of a few of the more abusive elements from the lower ranks. And David [the former leader] is reduced to an emotional wreck. I don’t think I will ever forget the IEC [International Executive Committee] meeting that preceded the plenum. David got up to speak on the round. He stood at the front a pathetic figure, his movements strangely mechanical as he desperately tried to get a few words out of his mouth. The eerie silence was only broken by the sound of several leading IEC members swapping jokes and guffawing. When the laughter had subsided and all attention was focused on David, unable to speak he burst into tears and ran back towards his seat. As he passed down the aisle someone shouted out ‘write us a letter.’ ‘David…is in very poor emotional shape’ pronounced Jim Robertson. No doubt indifference to such events is the hallmark of a real SL/B ‘Bolshevik’….Preservation of cadre, don’t make me laugh.’’

The international leadership has conducted similar ‘‘fights’’ in most of the rest of the nominally independent sections of the international organization. This doesn’t prevent Spartacist from waxing indignant over the bureaucratic centralism which prevailed in Healy’s ‘‘international,’’ nor from drawing the abstractly correct lessons from the history of the Comintern:

‘‘The importance of the right of national sections, within the framework of a unitary international program, to make their own tactical decisions and select their own leaderships is demonstrated by the degeneration of the Communist International under Stalin, reducing national leaderships to incompetent, Kremlin-servile hacks devoid of revolutionary capacity.’’

The validity of this observation is demonstrated in the case of the iSt by the New York-centric activity of the dozen or so stagnating foreign locals of the SL/US (aka the ‘‘international Spartacist tendency’’). Perhaps the most striking example of this occurred in Britain during the weeks of the Falklands/Malvinas conflict with Argentina in 1983, when the SL/B busied itself building a forum to discuss the situation in the New York transit union! When a former member suggested that the forum should be postponed in favor of one dealing with the imperialist military adventure going on in the South Atlantic, he was told that to do so would be ‘‘parochial’’!

Zig zags and Lurches

One distinguishing feature of the Healyite political bandits is their capacity for abrupt and disjointed political lurches. This pattern has become characteristic of the SL as well. In 1981, for example, after launching a recruitment drive on three bottom-line programmatic points (one of which was that ‘‘picket lines mean don’t cross’’), the SL leadership announced that the group’s ‘‘internal’’ position on the life-and-death struggle between the American air traffic controllers (PATCO) and the Reagan administration was ‘‘fly, fly, fly.’’ Those who objected to this policy were hounded out of the group in short order. Flying during the strike became a means of demonstrating ‘‘loyalty to the party’’ and many comrades even booked flights for trips which they would ordinarily have made by car.

In July 1984 the SL’s ‘‘uniquely correct’’ leadership announced the danger of an imminent fascist/Reaganite coup d’etat aimed at the Democratic National Convention in San Francisco—and volunteered to send a dozen defense guards to prevent it! Ten months later, after winning an out-of-court settlement on the FBI’s description of the Spartacist League, Workers Vanguard announced that all SL members would forthwith be issued with signed membership cards indicating the date they joined. Hardly an appropriate policy for a period in which the suppression of bourgeois democracy is an immediate danger.

A few months later Robertson had his cadres dress up in witches’ hats, pigs’ faces and Nazi regalia and run around a San Francisco campus as ‘‘Xandra’s Red Avengers’’ to block a supposed plot by campus student council bureaucrats (and the FBI). All such turns are inevitably greeted in the Spartacist organization with a show of unanimous enthusiasm by those who wish to remain in the group. The membership has come to accept that social reality is whatever Robertson says it is.

Arbitrary and erratic pronunciamentos are characteristic of charismatic cults, including political ones. In an article in the 17 June 1983 issue of the Times Higher Education Supplement several years ago, Roy Wallis observed that in an attempt to forestall threats ‘‘to their free and untramelled authority’’ lideres maximos of various sorts frequently introduce:

‘‘unpredictable changes and demands [on their followers]. These may take various forms—frequent change of environment, removing ties to stable external sources of support; undermining stable ties between pairs and groups within the movement, for example by breaking down exclusive sexual ties between members; undermining relationships of authority (other than those directly with the charismatic leader) which might compete for the loyalty of followers; introduction of new beliefs and practices which provide an opportunity for followers to display their commitment, or lack of it, to whatever issues from the leader’s mouth….

 ‘‘The ‘half-hearted’ can be provoked into declaring themselves by constantly imposing new demands leading either to protest and exclusion for disloyalty, or to defection. Such periodic disruptions of routine produce among members who survive the change a sense of liberation, of new freedom, a sense of excitement and thus often of renewed enthusiasm and zeal, and, most important, of enhanced commitment to the leader….

‘‘The process thus tends to become self-reinforcing, leading towards and opening up ever darker recesses of the leader’s id, releasing ever deeper primal desires, as the constraints upon their indulgence are removed. Undermining institutional structures and patterns not only constitutes change and eliminates the constraints upon further change, it also creates ambiguitites and conflicts of policy and practice which leave the members without clear guidelines to action. Only by constantly watching the leader, subordinating themselves totally to his inspiration of the moment and being willing to humble themselves for their failure to follow that inspiration closely enough, can they remain among the favoured.’’

Sexual Abuse and Sexual Manipulation

Sex is always a good way to sell papers and the British gutter press has had a field day with the ‘‘Reds in bed’’ angle to the WRP split. ‘‘Randy Red Supremo Grabbed My Wife’’ and ‘‘Our Sex Nightmares By Red Gerry Girls’’ were typical of the headlines in the tabloid press. The fact that 73-year-old Healy had sex with 26 (or for that matter 260) female WRPers would in itself be no crime, Banda’s prurient caterwauling about ‘‘revolutionary morality’’ notwithstanding. One British journalist pointed out that even if Healy had twice as many partners as Banda asserts, this would have been ‘‘little more than two a year, which for Casanova would be a quiet night in,’’ Sunday Times, 10 November 1985). Banda’s decision to go to the bourgeois press with his salacious tales of Healy’s sex-life, which theTimes characterized as ‘‘a highly unusual breach of Trotskyist etiquette’’ (2 November 1985) suggests that the ‘‘new’’ WRP stands firmly in the squalid tradition of the old. More importantly the Banda WRP seems to have kept its charges deliberately vague—combining revolting puritanical denunciation of Healy’s alleged marital infidelities (‘‘systematic debauchery’’) with allegations of coercion and ‘‘sexual assault.’’ Banda’s claim that ‘‘he had known Mr. Healy for 35 years but had only recently found out about the alleged misconduct’’ (Times, 30 October 1985) has to be taken with a rather large grain of salt.

The question of the consensual sexual activities of members of any organization is not per se a political question, but a private matter between the individuals involved. Nonetheless, as Sean Matgamna pointed out in his piece on the WRP split in Socialist Organiser (reprinted in Workers Vanguard, 15 November 1985), ‘‘It is as certain as anything is that in that organisation [the WRP] sexual exploitation, and where necessary harassment, intimidation, or worse, would be part of the great leader’s way of life.’’ For those who live in a micro-social milieu in which it is impossible to disagree with the infallible leader without risking excommunication, where reality can only be interpreted by reference to his ‘‘uniquely correct’’ pronouncements, the question of consensuality is at least open to abuse. Women who capture the leader’s fancy, but don’t reciprocate his attentions, are liable to be subjected to considerable pressure, subtle and not-so-subtle. In the SL the leadership has on occasion ‘‘politically’’ characterized such individuals as ‘‘cold bitches.’’ In the bourgeois workplace this kind of thing is called ‘‘sexual harassment.’’ It is a disgusting, but hardly surprising, aspect of life in political obedience cults.

Like so much else in the diseased SL the question of ‘‘consensuality’’ is subject to interpretation depending on who is doing what to whom. A few years ago a visiting leader of Robertson’s British franchise who was touring the States had the bad judgement to make advances to several female companions of the SL leadership, including Robertson’s wife. This ‘‘crime’’ was breathlessly retailed as evidence of his complete degeneracy in the ensuing campaign to get rid of him. In the SL there is no greater crime than lese majeste, consensual or not.

The Susanna Martin Choir

Banda’s claim to have known nothing of Healy’s extra-marital activities is obviously as hypocritical as his declamations about ‘‘socialist morality.’’ Would-be Bandas in the SL Political Bureau won’t be able to make such claims. The existence of Robertson’s claque of female sexual groupies is no secret. They even have a name: ‘‘the Susanna Martin Choir.’’ (Susanna Martin was an early American witch.) Dressed in black, and carrying candles, they performed before the delegates at the SL’s 1983 National Conference. Workers Vanguard mentioned the performance of this ‘‘informal interest association’’ in its report on the conference (18 November 1983). Besides being weird and cultish such activities are reminiscent of the goings-on at bourgeois political conventions where the delegates, having little influence on the political direction of their party, amuse themselves with hoopla. In the SL such ‘‘informal interest associations’’ are the exclusive prerogative of the charismatic leader. Other members have been excoriated as ‘‘cliquists’’ for having people over to dinner, or socializing informally without inviting the leadership, or even for talking to each other on the phone ‘‘behind the back of the party.’’ The flip side of Robertson’s ‘‘Susanna Martin Choir’’ is that second-level (male) leaders in the group have periodically been charged with ‘‘sexually manipulating’’ female members. Typically this involves ‘‘discovering’’ that the individual in question, who has invariably been unwise enough to have fallen into the ‘‘bad books,’’ had been sleeping with some woman in the group to whom he was not married. In one case we know of, ‘‘sexual manipulation’’ was alleged without any evidence that the Seventh Commandment had even been transgressed. When the accused inquired how this charge could be made when he denied it, and all his purported victims denied it, he was informed that this was the worstkind of manipulation—it had been done so skillfully that, even under considerable party pressure, the victims themselves couldn’t see what had happened! Such is the Alice-in-Wonderland quality of the ‘‘richly democratic’’ internal life of the Spartacist tendency. Sexual manipulation, like everything else in the SL, means exactly what the leadership wants it to mean.

The Money Question

One of the questions touched on in the dispute in the WRP was money. In the case of the Healyites it centrally involves the totally corrupt practice of ‘‘hiring on’’ as publicists for various Middle East dictators, a practice which took the WRP out of the workers movement years ago. Matgamna cites reports in the bourgeois press ‘‘that militants from Iraq who came to the WRP school were later turned over to the Iraqi regime, which killed them. Banda is quoted as saying that the motive was to get ‘bags of money.’’’ There is another angle to the financial question as it relates to the Healy regime besides where the money came from. That is, who spent how much for what and to whom they were accountable. The London Times reported on 30 October 1985 that ‘‘Mr. Banda’s supporters…were yesterday said to be guilty of precipitating a financial crisis in the party by fabricating the accounts.’’ Banda is alleged to have charged that Healy kept a 20,000 pound slush fund and to have purchased a 15,000 pound BMW for himself out of WRP money. The Spartacist article observes that ‘‘Our own experience also demonstrates that Healy has always been fixated on money.’’ Et tu, J.R.?

The money question in a highly bureaucratized organization is inevitably a particularly sensitive one. The leadership jealously guards its monopoly on the purse strings and is usually extremely adverse to any suggestion that it render an accounting to the ranks. Anyone naive or impertinent enough to ask either Healy or Robertson to see the books would quickly learn that a) it is impossible for reasons of ‘‘security,’’ and b) such a question implies a lack of trust in the leadership, i.e., an ‘‘anti-party attitude’’ (which is usually terminal).

In the special interview with Robertson on the 1966 London Conference one of his toady interlocutors asks ‘‘When did you develop the slogan, ‘However Healy does it, do the opposite’?’’ This is indeed a bitter joke for those who have experienced first hand ‘‘anti-Healyism’’ SL-style. Robertson responds with a fulsome advertisement for his wonderfully compassionate regime. He contrasts the Healyite technique of doubling the workload on exhausted comrades with his own approach in such a situation: ‘‘Well, comrades, take some vacations now. Go and skin dive, or go to Portugal, or do something. Pay as much of your own way as you can, and perhaps the party treasury can assist you.’’ With the SL’s extortionate pledge schedule most SL members can barely afford to run a car and keep clothes on their backs, let alone go on vacations. For those who, in the eyes of the leadership, are ‘‘doing well,’’ it is a different matter. They may indeed get a holiday in Portugal courtesy of the party treasury. Robertson at last report kept a personal five-figure slush fund for just such contingencies. He has occasionally been known to dip into the party treasury to purchase expensive presents for his female friends.

Those who are ‘‘doing well’’ often get taken out to dinner. Some top leaders (like Robertson) even get expensive Manhattan lofts built for them with party funds and party labor. Comrades who can’t afford to attend party functions or mobilizations are sometimes encouraged to take out loans. Those who are smiled on by the leadership can later have these written off. Others pay cash.

The SL’s financial structure is designed to reduce the entire membership to penury. This generates substantial revenues for the party treasury and also tends to reinforce the membership’s desire to ingratiate themselves with the leadership with a system of petty material rewards. Those on the party payroll are doubly dependent on remaining in the good graces of the leadership; punishment for running afoul of ‘‘the party’’ (i.e., J.R.) can range from a cut in their already paltry salary to being fired on the spot.

SL/WRP: The Regime Question as a Political Question

One of the new political points introduced in the Spartacist special on the WRP is an attempt to account for the fact that the degeneration of the SLL from ‘‘orthodox Trotskyism’’ to political banditry was first evidenced in its bureaucratic internal practices. This is a point of considerable importance to the SL leadership which has maintained as an article of faith the following neat syllogistic ‘‘defense’’ of its own internally bureaucratic practices: a) the superstructure or regime of a political organization is derived from its political program, and therefore b) a group with a revolutionary program cannot by definition be bureaucratic. According to the SL tops the regime question is not an independent ‘‘political’’ question and anyone who raises organizational criticisms without having a fully counterposed ‘‘political’’ program is an unprincipled Abernite wrecker.

Yet there was always a disparity between this position and the conclusions which the SL drew from its experience with Healy at the 1966 London Conference: ‘‘the Healy-Banda machine subordinates real political issues of agreement and disagreement to the exigencies of organizational issues and personal prestige politics. That organizational tendency is itself a political issue of the first order’’ (Spartacist, June-July 1966).

The SL leadership attempts to resolve this contradiction in its special issue on the Healyites with the brazen assertion that the Healy organization was never a revolutionary grouping—although for ten years it was the foremost international exponent of authentic Trotskyism.

Robertson announces rather flippantly in his interview in Spartacist: ‘‘insofar as I encountered the Healy organization, there was nothing top to bottom that I found appetizing, in accordance with my understanding of a communist organization. And the Healyites did indeed march to a different drummer.’’ Later Robertson offers his personal assessment of the SLL’s lider maximo: ‘‘Let’s be clear: I liked Gerry Healy, I got on very well with him, we saw eye to eye on all kinds of questions, gossip, nuances, tactics, like a couple of fairly hard-bitten communists who’d been through some mills.’’ Apparently Robertson still likes Gerry Healy. In his 17 November 1985 letter of condolence to ‘‘Gerry,’’ Robertson asserts: ‘‘I find no pleasure in your present pass….I am sorry for you, if you didn’t help kill those 21 Iraqi Communists. And if you didn’t, I wish you well.’’ Robertson’s affection for Healy is rooted in the professional identification of one caudillo with another—after all they were both in the same business, even if ‘‘Gerry’’ did overdo it a bit now and again. Unlike Robertson we certainly don’t wish Healy well whether or not the murder of the Iraqi leftists should also be ‘‘credited’’ to his account. It’s hard to imagine that the victims of what the Spartacistarticle refers to elsewhere as ‘‘hideous physical violence against members and of concrete, bloody crimes against the international working class’’ do so either.

Spartacist begs the question of how the Healyites went from a group which could produce the 1961 ‘‘World Prospect for Socialism’’ (a document which Robertson in his interview describes as ‘‘the clearest and most pristine expression of the program of international Trotskyism that we’ve seen in a long time’’ to a political bandit cult. The explanation which is offered is hardly convincing:

 ‘‘We were put off track by their literary side for several years because of Healy’s success in winning over significant sections of the trade-union and educational apparatus of the British CP to an ostensibly Trotskyist position. They wrote very powerfully. And it took a little while for Gerry to work through that and use it up, and to create some kind of nasty, shabby, deepening and evolving cult.’’

How was it that Healy was able to win over several hundred sophisticated Communist Party cadres to ‘‘ostensible’’ Trotskyism? And how were these ‘‘ostensible’’ Trotskyists able to produce ‘‘perhaps the best restatement of the Trotskyist purpose in English since the death of Trotsky’’ (SL preface to the second edition of ‘‘What is Revolutionary Leadership?’’, 1970)? If it was all a fraud and a facade from the beginning then why did it take a while to ‘‘work through’’ them and ‘‘create’’ a cult?

The answer is that the program of a revolutionary organization is the totality of its practice in the world—not just its formal written propaganda. This necessarily includes the internal organizational mechanism which shapes the group’s response to developments in the class struggle, i.e., the ‘‘regime question.’’ The characterization of the Spartacist League circa 1982 which we made in our founding declaration could be applied with equal validity to the Healyites of the mid-1960s. It too was ‘‘an organization with a deep contradiction between a coherent, rational, Marxist world-view and program and an increasingly abusive (and irrational) internal regime. And the process through which this contradiction [would] be resolved [was] incomplete.’’ In neither the SL of the early 1980s nor the Healyites two decades earlier was the group’s internal regime an automatic product of its formally correct program. In both cases it was in contradiction to the organization’s declared politics.

As we noted in ‘‘The Road to Jimstown’’ in the final issue of the Bulletin of the External Tendency of the iSt (No. 4): ‘‘Bureaucratism is ultimately counterposed to the revolutionary program and must eventually express itself politically. But formal programmatic departures need not necessarily precede bureaucratic degeneration.’’ Today the SL has departed systematically and repeatedly from the Trotskyist orthodoxy which it once upheld, just as Healy did in the late 1960s. ‘‘Hailing’’ the pro-Vietnamese Cambodian Stalinists as ‘‘Real Communists’’; ‘‘fly, fly, fly’’-ing throughout the PATCO strike; slandering opponents and critics as ‘‘Nazi-lovers’’ and police agents; calling for saving the colonial gendarmes of U.S. imperialism—these and other departures from Trotskyism, all of which occurred without significant internal resistance, were first prepared by the atrophy of internal democracy in the group and the consequent loss of capacity for correction through internal political struggle.

What Robertson et al seek to deny with their assertion that Healy’s was never a revolutionary group is the living connection between the ‘‘regime question’’ and the paper program which an organization purports to represent. But the history of the SL—just as that of the SLL/WRP before it—proves just the opposite.

Like the WRP, the SL’s:

 ‘‘…posture of ‘Trotskyism,’ utterly fraudulent though it is, is not without meaning for many members. And [Robertson]’s organization has frequently done a competent job in exposing the reformist scum and centrist confusionists who people the [international] left; hence, the [SL] is widely seen as the ‘hard Trotskyists,’ the alternative to class-collaborationist betrayal.’’

Spartacist, Winter 1985-86

But the Spartacist tendency today is only the latest in a long line of once-revolutionary organizations which, under the pressures of isolation and failure, were transformed into something entirely different than what they originated as. Like the Healy group from which it broke some twenty years ago, the SL stands as an example that the degeneration of small revolutionary propaganda groups can sometimes take a strange and unpredictable course. Just as the SL carried forward the struggle to reforge the Fourth International, despite Healy’s attempted wrecking job at the 1966 London Conference, so today the Bolshevik Tendency intends to ensure that the continuity of authentic Trotskyism, including the contributions of the Robertson group, survives that organization’s transformation into a political bandit obedience cult

Por el Trotskismo!

Por el Trotskismo!

[El siguiente documento fue adaptado en noviembre de 1986 por la conferencia de fusión de la Tendencia Bolchevique y la Tendencia Trotskista de Izquierda, como una codificación del acuerdo programático, al cual llegaron ambas organizaciones.]

Copiado de http://www.bolshevik.org/espanol/TB/BOLETIN_TROTSKISTA_N3_PeT.html             

1. Partido y programa

 “Los intereses de la clase (obrera) no pueden ser formulados de otra manera que no sea en forma de programa; el programa no puede ser defendido de otra manera que no sea el de crear un partido.

 “La clase, tomada por sí misma, es solamente material para la explotación. El proletariado asume unrol independiente solamente en aquel momento cuando pasa a ser de una clase en sí misma, a una clase por sí misma. Esto no puede suceder sino es a través de la existencia de un partido. El partido es aquel órgano histórico por el medio de la cual la clase se conscientiza sobre la clase.”

 -L. D. Trotsky, “¿Después qué?” 1932

La clase obrera es la única clase completamente revolucionaria en la sociedad moderna, la única clase con la capacidad de terminar con la demencia del régimen capitalista internacional. La tarea fundamental de la vanguardia comunista es la de inculcar a la clase (sobre todo a su componente más importante, el proletariado industrial) la conciencia de su rol histórico. Nosotros rechazamos explícitamente toda estratagema que sea presentada por centristas y reformistas, y sectorialistas, que ven en una u otra sección de la población no proletaria, un vehículo más viable para el progreso social.

La liberación del proletariado, y con eso, la eliminación del material de base de todas las formas de opresión social, depende del liderato. El armazón de lideratos “socialistas” potenciales, se puede reducir, en su análisis final, a dos programas: reforma o revolución. Mientras pretende ofrecer una estrategia “práctica” para el mejoramiento gradual de las injusticias de las clases sociales, el reformismo trata de reconciliar a la clase obrera con los requisitos del capital. En contraste, el marxismo revolucionario está basado en el antagonismo entre capital y trabajo, y la consiguiente necesidad de la expropiación de la burguesía, por parte del proletariado, como la precondición de cualquier progreso social de importancia.

La hegemonía de la ideología burguesa en sus formas varias en el proletariado, representa el baluarte más poderoso del régimen capitalista. Como escribiera James P. Cannon, el líder histórico del Thotskismo Americano en su libro” Los primeros diez años del Comunismo Americano”:

 “La fuerza del capitalismo no se encuentra en sí misma y en sus instituciones, sobrevive porque tiene bases de apoyo en las organizaciones de los trabajadores. Como lo vemos ahora nosotros, a la luz de lo que hemos aprendido de la Revolución Rusa y sus efectos, el noventa porciento de la lucha por el socialismo es la lucha contra la influencia de la burguesía en las organizaciones de los trabajadores, incluyendo al partido.”

La distinción clave entre una organización revolucionaria y una organización centrista o reformista se encuentra, no tanto en declaraciones de metas y objetivos finales, sino en las posiciones que presentan cada una en situaciones concretas planteadas por la lucha de clases. Los reformistas y centristas ajustan sus respuestas programáticas a cada nuevo evento, de acuerdo con las ilusiones y preconceptos de su audiencia. Pero el rol de un revolucionario es el de decirle a los obreros y a los oprimidos lo que no saben.

 “El programa debe expresar las tareas objetivas de la clase obrera antes que el retraso de los trabajadores. Debe de reflejar a la sociedad tal cual es, y no el retraso de la clase obrera. Es una herramienta para superar y vencer este retraso. No podemos aplazar la modificación de condiciones objetivas que no dependen de nosotros. No podemos garantizar que las masas resuelvan la crisis, pero nosotros debemos expresar la situación, tal cual es, y esa es la tarea del programa.”

 Trotsky, “El retraso político de los trabajadores Americanos,” 1938

Nosotros queremos arraigar el programa comunista en la clase obrera por medio de comités directivos en los sindicatos. Estas formaciones deben de participar activamente en las luchas por reformas y mejoras parciales de la situación del obrero. También deben de ser los defensores de las tradiciones militantes de la clase solidaria, por ejemplo, la proposición de que “Los piquetes son inviolables.” Al mismo tiempo deben de reclutar a los obreros de mayor conciencia política, y conscientizarlos a un punto de vista mundial que trascienda la militancia parroquial, y que aborde las preguntas políticas más importantes del día, de una manera tal que demuestre la necesidad de eliminar la anarquía de la producción con fines de lucro, y reemplazarla con una producción racional, planeada de acuerdo a la necesidad humana.

Nuestra intervención en las organizaciones de masa del proletariado está basada en el Programa de Transición adoptado por la convención fundadora de la Cuarta Internacional en 1938. En cierto sentido no puede existir algo como un “programa terminado” para los Marxistas. Es importante tomar en cuenta los desarrollos políticos en las últimas cinco décadas, y la necesidad de abordar problemas causados por luchas específicas de sectores de la clase y/o de los oprimidos, que no hayan sido tratados en la versión de 1938. Sin embargo en sus fundamentos, el programa sobre el cual se fundara la Cuarta Internacional, retiene su pertinencia porque formula soluciones socialistas a los problemas objetivos que afectan hoy a la clase obrera en el contexto de una necesidad incambiable del poder del proletariado.

2. La revolución permanente

Durante los pasados quinientos años, el capitalismo ha creado un sólo orden económico mundial, con una división internacional de trabajo. Vivimos en la época del imperialismo-la época de la decadencia capitalista. La experiencia en este siglo ha demostrado que la burguesía nacional del mundo neocolonialista, es incapaz de terminar la tarea histórica de la revolución democrática- burguesa. En general no hay un camino de desarrollo capitalista independiente abierto a esos países.

En los países neocolonialistas se pueden reproducir los logros de las revoluciones burguesas clásicas deshaciendo las relaciones de bienes capitalistas, cercenando los tentáculos del mercado mundial imperialista y estableciendo bienes de la clase obrera (por ejemplo: colectivizar), Unicamente una revolución socialista una revolución ejecutada contra la burguesía nacional y los grandes latifundistas puede llevar a una expansión cualitativa de las fuerzas productivas.

Nosotros rechazamos la estrategia “en dos etapas” (Stalin/Menchevique) de la subordinación del proletariado a los supuestos sectores “progresistas” de la burguesía. Nosotros creemos en la independencia política completa e incondicional del proletariado en todos los países. Sin excepción, las burguesías nacionales del “Tercer Mundo” actúan como agentes de la dominación imperialista cuyos intereses están, en un sentido histórico, mucho más ligados a los banqueros e industrialistas de la metrópolis que a su propio pueblo explotado.

Los trotskistas ofrecen apoyo militar, pero no político a los movimientos nacionalistas pequeño burgueses (incluso a regímenes burgueses), que entra en conflicto con el imperialismo en defensa de la soberanía nacional. En 1935, por ejemplo, los trotskistas apoyaron militarmente en Etiopía contra los invasores italianos. Sin embargo, los leninistas no pueden determinar automáticamente su posición en una guerra entre dos regímenes burgueses, desde su nivel de desarrollo relativo o subdesarrollo En la mezquina guerra de las Malvinas/Falklands de 1982. donde la soberanía de Argentina no fue en ningún momento el problema, los leninistas requirieron que los obreros “dieran vuelta sus armas” para lograr una derrota revolucionaria para ambas partes.

3. Guerillerismo

Nuestra estrategia revolucionaria es el levantamiento de la masa proletaria. Nosotros rechazamos el guerrillerismo como una estrategia de orientación (aunque reconocemos de que a veces puede tener un valor táctico suplementario) porque relega a la clase obrera, organizada y conciente políticamente, a un rol de espectador pasivo. Un movimiento guerrillero campesino, encabezado por intelectuales de la pequeña burguesía, no puede establecer poder político de la clase obrera, no importa cual sea la intención subjetiva de su liderato.

En varias ocasiones desde el final de la Segunda Guerra Mundial, se ha demostrado que, dadas circunstancias objetivas favorables, estos movimientos pueden extirpar bienes capitalistas exitosamente. Pero debido al hecho de que no están basadas en la movilización de la clase obrera organizada, el mejor resultado de esas luchas es el establecimiento de regímenes nacionalistas, burocráticos, cualitativamente idénticos al producto de la degeneración stalinista de la Revolución Rusa (por ej., Yugoslavia, Albania,Korea, Vietnam y Cuba). Estos “estados obreros deformados” requieren revoluciones políticas proletarias suplementarias, para abrir el camino al desarrollo socialista.

4. La opresión especial: el problema negro, el problema de la mujer

La clase obrera está profundamente dividida sobre temas como racismo, sexualidad, nacionalismo y otras líneas. Sin embargo racismo, chauvinismo nacional y sexismo son formas de comportamiento programados socialmente y no genéticamente. No importa cual sea su nivel de conciencia. Los trabajadores del mundo tienen una cosa crucial en común: no pueden mejorar fundamentalmente su situación, como clase, sin destruir la base social de toda opresión y explotacón de una vez por todas. Esta es la base material para la aserción marxista, de que el proletariado tiene como su misión histórica la eliminación de la sociedad de clases, y con eso, la extirpación de todas las formas de “especial.”

En los Estados Unidos, la lucha por el poder de los trabajadores está ligada inextricablemente a la lucha por la liberación negra. La división racial entre los trabajadores negros y blancos, ha sido históricamente el obstáculo primario a la conciencia de clase. Los negros Americanos no son una nación pero una casta de raza color segregada a la parte más inferior de la sociedad, y se concentran sobretodo en la clase obrera, particularmente en sectores estratégicos del proletariado industrial. Brutalizados, abusados y sistemáticamente sufriendo discriminación en el “país de los libres,” la población negra ha sido históricamente inmune al patriotismo racial imperialista, que ha envenenado a muchos del proletariado blanco. Los trabajadores negros han probado generalmente ser la sección de la clase más militante y combativa. La lucha por la liberación de los negros-contra la brutalidad del racismo cotidiano en la vida capitalista de América es central a la construcción de la vanguardia revolucionaria en el continente de América del Norte. La lucha contra la opresión especial de las otras minorías nacionales, lingüísticas y raciales, particularmente la creciente población latina, es un problema que será la llave a la revolución Americana.

La opresión de las mujeres está encastrada en la existencia de la familia nuclear: la unidad básica e indispensable de la organización social burguesa. La lucha por la igualdad social completa para la mujer es de una importancia estratégica en cada país del globo. Una forma de opresión especial es la que viven los homosexuales, quienes son perseguidos por no pertenecer al molde del rol sexual dictado por la familia nuclear “normal.” El asunto sobre la homosexualidad no tiene la importancia estratégica del de la mujer, pero la vanguardia comunista debe de proteger los derechos democráticos de los homosexuales y oponerse a cualquier discriminación dirigida hacia ellos.

En los sindicatos, los comunistas hacen campañas para lograr igual acceso a todos los trabajos, programas patrocinados por los sindicatos para reclutar y mejorar la situación de las mujeres y minorías en campos de trabajo “no tradicionales,” con igualdad de sueldo para el mismo tipo de trabajo para todos, y trabajo para todos. Al mismo tiempo defendemos el sistema de antigüedad como una adquisición del movimiento sindical y nos oponemos a disposiciones anti-sindicalistas, de despidos preferenciales. Es la responsabilidad histórica de la vanguardia comunista, luchar para unir la clase trabajadora con sus intereses de clase en común, atravesando divisiones artificiales promovidas en sociedades capitalistas. Hacer esto significa avanzar los intereses de los más explotados y oprimidos, y luchar constantemente contra toda manifestación de discriminación e injusticia.

Los sectores oprimidos de la población no pueden liberarse por sí mismos independientemente del proletariado revolucionario, por ejemplo, dentro del cuadro social que originó y perpetuó su opresión. Como dijera Lenin en Estado y Revolución”:

 ” Solamente el proletariado por el rol económico que juega en la producción a gran escala-es capaz de ser el líder de todas las masas explotadas, a la cual la burguesía, explota, oprime y aplasta a veces más que al proletariado, pero que son incapaces de librar una lucha independiente por su emancipación. “

Vivimos en una sociedad de clases y el programa de cada movimiento social debe, en su análisis final, representar los intereses de una de las dos clases con el potencial de gobernar a la sociedad: el proletariado o la burguesía. En los sindicatos, la ideología burguesa toma la forma de un economicismo estrecho; en el movimiento de los oprimidos se manifiesta como sectorialismo. Lo que tienen en común el nacionalismo negro, el feminismo y otras formas de ideología sectorialista, es el hecho de que todos tienen las raíces de la opresión en algo otro que el sistema capitalista de propiedad privada.

La orientación estratégica de la vanguardia marxista hacia organizaciones sectorialistas “independientes” (multi-clase) de los oprimidos, debe ser la de asistir en su diferenciación interna en sus componentes de clase. Esto implica la lucha de ganar la mayor cantidad de individuos posible a la perspectiva de la revolución proletaria y la necesidad consiguiente de un partido de vanguardia integrado.

5. La cuestión nacional y “Pueblos interpenetrados”

 “EI marxismo no puede ser reconciliado con el nacionalismo, ni siquiera en su forma “más justa,” “pura”, refinada y civilizada. En vez de hacer avanzar el nacionalismo, el marxismo avanza al internacionalismo.”

 -V.I. Lenin, “Comentarios críticos sobre la cuestión nacional”

Marxismo y nacionalismo son dos puntos de vista mundiales opuestos. Nosotros mantenemos el principio de la igualdad de las naciones, y nos oponemos a cualquier privilegio para cualquier nación. Al mismo tiempo los marxistas rechazan toda forma de ideología nacionalista, y en las palabras de Lenin, aceptamos “cualquier tipo de asimilación de naciones, excepto a la que está fundada en la fuerza y el privilegio.” El programa leninista sobre la cuestión nacional es primeramente negativa, diseñada a quitar la cuestión nacional del orden del día y disminuir el interés de los nacionalistas de la pequeña burguesía, a fin de proponer la cuestión de clase de una manera más rígida.

En casos “clásicos” de opresión nacional (Quebec, nosotros abogamos el derecho a la auto-determinación sin defender necesariamente su ejercicio. En los casos más complejos de dos pueblos entremezclados, o “interpenetrados” por medio de un territorio geográfico único (Chipre, Irlanda del Norte, Palestina/lsrael), el derecho abstracto de cada uno a la auto-deterterminación no puede realizarse equitativamente dentro del cuadro de relaciones de propiedad capitalista. Sin embargo en ninguno de estos casos se pueden equiparar al pueblo opresor con los blancos en Afrecha del Sur o las colonias francesas en Algeria, por ej. la clase colonizadora, la aristocracia dependiente de la sobre-explotación de la mano de obra indígena para mantener un nivel de vida cualitativo más alto que el de la población oprimida.

Ambos, los irlandeses protestantes y la población de habla hebrea en Israel son pueblos con diferencias de clase. Cada uno tiene una burguesía, una pequeña burguesía y una clase trabajadora. Contrariamente a moralistas de clase media, los leninistas no apoyan simplemente el nacionalismo de los oprimidos (o las formaciones pequeñas burguesas que la abrazan). Hacerlo simultáneamente excluye la posibilidad de las contradicciones de clase reales en los rangos de los pueblos opresores y cementa la dominación de los nacionalistas sobre los oprimidos. Los proletarios de los pueblos predominantes no pueden nunca ser convertidos a una perspectiva nacionalista simplemente invertiendo la relación de desigualdad corriente. Una sección importante de ellos puede ser convertida a un punto de vista anti-sectario, clase-contra-clase porque es en su interés objetivo.

La lógica de la capitulación al nacionalismo de la pequeña burguesía, llevó a una parte de la izquierda a apoyar los gobernantes árabes (la personificación de la así llamada “Revolución Árabe”) contra los israelíes en las guerras del Medio Oriente en 1948, 1967 Y 1973. Esencialmente, estas fueron guerras inter-capitalistas en las cuales los trabajadores y oprimidos de la región no tenían nada que ganar por la victoria de cualquiera de ambas partes. La posición leninista fue por lo tanto una de derrota en ambos lados. Tanto para los obreros árabes como hebreos, el principal enemigo se encontraba en su propio país. La guerra de 1956 fue distinta; en ella la clase obrera tenía una posición: con Nasser luchando contra los intentos de parte del imperialismo francés y británico (ayudado por los israelíes) de volverse a apropiar del Canal de Suez, recientemente nacionalizado.

Aunque opuestos al nacionalismo como principio, los leninistas no son neutrales en conflictos entre los pueblos oprimidos y la maquinaria opresora del estado. En Irlanda del Norte exigimos el retiro inmediato e incondicional de las tropas británicas y defendemos los ataques del Ejercito Republicano Irlandés, a objetivos imperialistas como a la Guardia Civil Real de Ulster, la armada británica o el hotel lleno de ministros del partido conservador en la ciudad de Brighton. De manera similar, nos ponemos militarmente del lado de la Organización de Liberación Palestina contra las fuerzas del Estado Israelita. No defendemos en ningún caso los actos terroristas contra las poblaciones de civiles, a pesar de que el terrorismo criminal sionista contra los palestinos, y el terrorismo de la armada británica y sus aliados protestantes.. contra los católicos de Irlanda del norte. son actos de terrorismo mucho mayores que los actos públicos de terrorismo por parte de los oprimidos.

6.inmigración / emigración

Los leninistas apoyan los derechos básicos democráticos de cualquier individuo de emigrar a cualquier país del mundo. Como en el caso de otros derechos democráticos, esto no es un tipo de imperativo categórico. Nosotros no favoreceríamos, por ejemplo, la emigración de cualquier individuo que pudiera causar peligro a la seguridad militar de un estado obrero degenerado o deforme. El derecho de la inmigración individual, si es ejercida a una escala suficientemente importante, puede entrar en conflicto con el derecho a la auto-determinación para una nación pequeña. Por 10 tanto los trotskistas no piden “fronteras abiertas” como una exigencia programática en general. En Palestina, durante los años 1930 Y 1940, por ejemplo, la inmigración masiva por parte de los sionistas estableció la base para una expulsión forzosa del pueblo palestino de su propio país. Nosotros no reconocemos el “derecho” de migraciones Han ilimitadas al Tibet, como tampoco de ciudadanos franceses a Nueva Caledonia.

La demanda de “fronteras abiertas” es generalmente abogada por atolondrados bien intencionados liberales/radicales, motivados por un deseo utópico de rectificar las desigualdades por el orden mundial imperialista. Pero una revolución socialista mundial-no migración masiva-es la solución marxista a la miseria Y destitución de la mayoría de la humanidad que sufre bajo el sistema capitalista.

En los Estados Unidos defendemos a los trabajadores mexicanos, aprehendidos por “La migra.” Nos oponemos a las cuotas de inmigración, a las redadas y a las deportaciones de los obreros inmigrantes. En los sindicatos peleamos por el derecho inmediato e incondicional de ciudadanía para todos los trabajadores nacidos en el extranjero.

7. Centralismo democrático

Una organización revolucionaria debe estar estrictamente centralizada, cuyas autoridades directivas deben de tener autoridad total para dirigir el trabajo de las distintas entidades y miembros. La organización debe de tener un monopolio político sobre las actividades políticas públicas de sus miembros. La membresía debe tener la garantía del derecho de una democracia faccionaria (el derecho de conducir luchas políticas internas para cambiar la línea y/o reemplazar a los dirigentes presentes). La democracia interna no es un adorno como tampoco una válvula de escape para aliviar las presiones-sino que es una necesidad indispensable y crítica para la vanguardia revolucionaria, si va a dominar los desarrollos complejos de la clase luchadora. Es también el medio más importante por el cual se crean los mandos revolucionarios. El derecho a una democracia faccionaria, el derecho a la lucha contra el revisionismo en la vanguardia, es, la única “garantía” contra la degeneración política de una organización revolucionaria.

Los intentos de quitar importancia a serios desacuerdos y confundir líneas de demarcación política internamente, solamente puede debilitar y desorientar a un partido revolucionario. Una organización adherida por diplomacia, el denominador común más bajo de consenso y la ambigüedad programática contrariamente solamente espera la primera prueba de la lucha de clases para deshacerse. También organizaciones en las cuales la expresión de diferencias es proscripta, ya sean formalmente como informalmente-están destinadas a osificarse en rígidas, jerárquicas sectas sin vida, divorciadas del movimiento vital de los trabajadores e incapaz de producir el mando necesario para ejecutar las tareas de la vanguardia revolucionaria.

8. Frentes populares

 “La cuestión de las cuestiones es presentemente el Frente Popular. Los del centro izquierda intentan plantear esta pregunta como una maniobra táctica y técnica, con el fin de vender sus mercancías a la sombra del Frente Popular. En realidad, el Frente Popular es la cuestión más importante de la estrategia de la clase proletaria en esta época. También ofrece el mejor criterio para las diferencias entre bolchevismo y menchevismo. ‘

 -Trotsky, “El POUM Y el Frente Popular,”1936

Frentismo popular (por ejemplo, bloques programáticos, generalmente para el poder del gobierno, entre organizaciones de trabajadores y representantes de la burguesía) es una traición de clase. Los revolucionarios no pueden apoyar a los participantes en los frentes populares, no importa cuan “crítica” sea la situación.

La táctica de apoyo electoral crítica, a partidos reformistas de trabajadores, tiene su premisa en la contradicción inherente en tales partidos, entre su programa burgués (reformista) y su base de clase obrera. Cuando un partido social-democrático o stalinista entra en una coalición o bloque electoral con formaciones burguesas o pequeño burguesas, esta contradicción pasa a ser efectivamente suprimida durante la vida de la coalición. Un miembro de un partido reformista que se presenta a elección con una plataforma de coalición de colaboración de clases (o frentes populares) se presenta en realidad como un representante de una formación política burguesa. Así se excluye la posibilidad de una aplicación de una táctica de apoyo crítico, porque la contradicción que intenta explotar, es suspendida. En vez, los revolucionarios deberían hacer como condición de apoyo electoral, el romper de las coaliciones: “¡Abajo con los Ministros Capitalistas!”

9. Frentes unidos y “la estrategia de los frentes unidos”

El frente unido es una táctica con la cual revolucionarios tratan de acceder a formadores reformistas o centristas en situaciones donde se siente una necesidad urgente para una acción unida de parte de los rangos. Es posible entrar en acuerdos de frentes unidos con la pequeña burguesía o formaciones burguesas donde hay un acuerdo episódico sobre un asunto en particular y cuando es en el interés de la clase obrera de actuar de esa manera (ej. el frente unido bolchevique con Kerensky contra Kornilov). El frente unido es una táctica que no está diseñada únicamente para cumplir un objetivo común pero también para demostrar en la práctica la superioridad del programa revolucionario y de esa manera ganar nueva influencia y adherentes para la organización de vanguardia.

Los revolucionarios nunca consignan la responsabilidad del liderato revolucionario a una alianza (o frente unido estratégico) con fuerzas centristas o reformistas. Los trotskistas nunca publican propaganda en común-declaraciones colectivas de perspectivas políticas–con revisionistas. Esta práctica es no solamente deshonesta sino que liquidacionista. El “frente unido estratégico” es uno de los favoritos de los oportunistas, quienes, desesperados por su poca influencia, tratan de compensar a través de una disolución a un bloque más amplio en un programa del menor denominador común. En “Centrismo y la Cuarta Internacional,” Trotsky explicaba que una organización revolucionaria se distingue de una centrista por sus “preocupaciones activas sobre la pureza de los principios, claridad de posición, consistencia política y perfección en su organización.” Es justamente esto que la estrategia del frente unido trata de destruir.

10. La democracia de los trabajadores

Los marxistas revolucionarios, que se distinguen por el hecho que les dicen a los obreros la verdad, solamente pueden beneficiar de confrontamientos políticos abiertos entre las distintas corrientes competitivas de la izquierda. Sucede de otra manera con los reformistas y centristas. Los stalinistas, social-demócratas, los burócratas gremiales y otros mentirosos de la clase trabajadora, se achican cuando se ven enfrentados a críticas revolucionarias e intentan anticiparse a la discusión y debate político con exclusiones y actitudes típicas de gangsters.

Nos oponemos a la violencia y exclusionismo que se encuentra en la izquierda y movimiento obrero. También nos oponemos al uso de la violencia del tipo de difamación, que va mano en mano con (o prepara el camino a) ataques físicos. Difamación y violencia dentro del movimiento obrero son completamente ajenos a las tradiciones del marxismo revolucionario, porque están deliberadamente diseñados para destruir la conscientización, que es la pre-condición para la liberación del proletariado.

11. El estado y la revolución

La cuestión del estado ocupa un lugar central en la teoría revolucionaria. El marxismo enseña que el estado capitalista (en su análisis final “cuerpos especiales de hombres armados” dedicados a defender la propiedad burguesa) no puede ser tomado en posesión y hacerlo servir a los intereses de la clase trabajadora. El mando de la clase obrera puede ser establecido únicamente a través de la destrucción de la maquinaria burguesa existente, y su reemplazo con instituciones comprometidas a la defensa de los bienes del proletariado.

Nos oponemos categóricamente a asimilar el estado burgués, no importa en que forma, a los asuntos del movimiento laboral. Los marxistas se oponen a todos aquellos sindicalistas “reformistas”, que traten de obtener compensación de la corrupción burocrática en las cortes capitalistas. Los laboristas deben limpiar su propia casa! También exigimos la expulsión de todos los policías y guardias de prisión del movimiento sindical.

El deber de los revolucionarios es el de enseñar a la clase obrera que el estado no es un árbitro imparcial entre intereses sociales que compiten, sino que es un arma empuñada contra ellos por los capitalistas. Los marxistas se oponen a los llamados reformistas/utópicos que dicen que el Estado burgués “prohíba” a los fascistas. Este tipo de leyes son usadas invariablemente con mucho mas agresión contra el movimiento obrero y la izquierda que contra la basura fascista, que constituye los tropas de choque de la reacción capitalista. La estrategia trotskista de luchar contra el fascismo, no es la de apelar al Estado burgués, pero la de movilizar el poder de la clase obrera y de los oprimidos, para una acción directa para aplastar los movimientos fascistas en su estado embrionario antes de que sean capaces de crecer. Como Trotsky observara en el “Programa de Transición,” “La lucha contra el fascismo no empieza en la oficina editorial liberal, sino en la fábrica-y termina en la calle.”

Los leninistas rechazan toda noción de que las tropas imperialistas tengan un rol progresivo en algún lugar: ya sea protegiendo” a niños negros es colares en el sur de los Estados Unidos, “protegiendo” la población católica en Irlanda del Norte o “manteniendo la paz” en el Medio Oriente. Tampoco presionamos a los imperialistas para que actúen de una forma “moral” despojando de o imponiendo sanciones en África del Sur. En vez, nosotros argumentamos que los poderes del “Mundo Libre” están fundamentalmente unidos con el régimen racista de apartheid, en defensa de la “derecha” para superexplotar a los obreros negros. Nuestra respuesta es movilizar el poder de la clase obrera internacional en actos de solidaridad de luchas de clase con los trabajadores negros de África del Sur.

12. La Cuestión Rusa

“¿Que es la Stalinofobia? Es el odio al stalinismo; miedo a la ‘sífilis de! movimiento laboral’ y un rechazo irreconciliable a tolerar cualquier manifestación de éste en e! partido? No, para nada…

 “¿Es la opinión de que el stalinismo no es el líder de la revolución internacional, pero su enemigo mortal? No, eso no es Stalinofobia; eso es lo que Trotsky nos enseñó, lo que nosotros aprendimos de nuestra experiencia del stalinismo, y lo que sentimos en nuestros huesos.

 “El sentimiento de odio y miedo al stalinismo; con sus estados policiales y sus esclavos en campos de trabajo, sus emboscadas y sus asesinatos de los adversarios de la clase obrera, es un sentimiento sano, natural, normal y progresista. Este sentimiento solamente se equivoca cuando nos lleva a una reconciliación con el imperialismo Americano, y a la tarea de luchar contra el stalinismo a ese mismo imperialismo. En el lenguaje de Trotsky, eso y nada más que eso es Stalinofobia.”

 -James P. Cannon “Conciliacionismo Stalinista y Stalinofobia,” 1953

Nosotros creemos en la defensa incondicional de las economías colectivizadas del estado obrero degenerado soviético y los estados obreros deformados de Europa del Este, Vietnam, Laos, Camboya, China, Corea del Norte y Cuba, contra la restauración del capitalismo. Pero no perdemos de vista ni por un momento el hecho de que solamente revoluciones políticas proletarias, que derrocan a los burócratas traicioneros, contra la clase obrera, que gobiernan estos estados, pueden garantizar las ganancias logradas hasta la fecha y abrir el camino al socialismo.

La victoria de la facción stalinista en la Unión Soviética en los años 1920 bajo la bandera “Socialismo en un solo país” fue coronada con la exterminación física de los dirigentes del partido leninista una década más tarde. La perspectiva de una rebelión proletaria a fin de volver a establecer un mando político directo de la clase trabajadora, está por lo tanto inextricablemente ligada a la defensa de las economías colectivizadas.

La cuestión rusa ha sido planteada más agudamente en los últimos años en relación con dos eventos: la supresión de Solidaridad en Polonia y la intervención por parte de la armada soviética en Afganistán. Nosotros estamos del lado de los stalinistas en cuanto se refiere a lo militar, contra ambos, los capitalistas-restauracionistas de Solidaridad y los feudalistas islámicos que luchan para mantener la esclavitud de la mujer en Afganistán. Esto no significa que los burócratas stalinistas tengan algún rol progresista histórico que jugar. Por el contrario. De todas maneras, defendemos esas acciones (como la supresión en diciembre de 1981 de Solidaridad) que se vieron obligados a tornar en defensa de las formas de bienes de la clase obrera.

13. Para el re-nacimiento de la Cuarta Internacional!

 “El trotskismo no es un movimiento nuevo, una nueva doctrina, pero la restauración, el renacimiento del marxismo genuino como fuera expuesto y practicado en la Revolución Rusa y en los primeros días de la Internacional Comunista.”

 -James P. Cannon, “La Historia del Trotskismo Americano”

El trotskismo es el marxismo revolucionario de nuestro tiempo-la teoría política derivada de la experiencia destilada de más de unsiglo y medio de comunismo de la clase obrera. Fue verificado, en un sentido positivo durante la Revolución de Octubre en 1971, el evento más importante de la historia contemporánea, y desde entonces, negativamente.

Después de la estrangulación burocrática del partido bolchevique y el Comintem por los stalinistas, la tradición del leninismo, la práctica y el programa de la Revolución Rusa fue llevada adelante solamente por la Oposición de Izquierda.

El movimiento trotskista nació en una lucha por un internacionalismo revolucionario contra el concepto reaccionario/utópico de “Socialismo en Un País.” La necesidad de organización revolucionaria a nivel internacional está derivada de la misma organización de la producción capitalista. Revolucionarios en cada terreno nacional, deben de ser guiados por una estrategia que sea internacional en su dimensión-y que pueda ser elaborada por medio de la construcción de un liderato internacional de la clase obrera. Al patriotismo de la burguesía y a sus lacayos socio-democráticos y stalinistas, los trotskistas les contestan de esta manera con el slogan inmortal de Karl Liebnecht: “El peor enemigo está en casa.” Nosotros apoyamos las posiciones programáticas básicas adoptadas por la conferencia fundadora en 1938 de la Cuarta Internacional y las tradiciones revolucionarias de Marx, Engels, Lenin, Luxemburg y Trotsky.

Los mandos de la Cuarta Internacional fuera de América del Norte fueron aniquilados en gran parte o dispersados durante el transcurso de la Segunda Guerra Mundial. La Internacional fue definitivamente destruida políticamente por el revisionismo Pablista en los años SO. Nosotros no somos neutrales en la división que ocurrió entre 1951-53-nosotros estamos del lado del Comité Internacional (CI) contra el Secretariado Internacional Pablista (SI). La lucha el CI tenía fallas profundas tanto en su estructura política y su ejecución. Sin embargo, en el análisis final, el impulso del CI a resistir la disolución del mando trotskista a los partidos stalinistas y socio-democráticos (como fueran propuestas por Pablo) y su defensa de la necesidad de un conciencia del factor histórico, lo hicieron cualitativamente superior a los liquidacionistas del IS.

Dentro del CIO la sección más importante fue la del Socialist Workers Party Americano (SWP). También era la sección más fuerte en la época de la fundación de la Internacional. Se había beneficiado de la directa colaboración de Trotsky y tenía mandos de liderazgo que tenían su origen en los primeros años del Comintern. El colapso político del SWP como organización revolucionaria, señalada por su entusiasmo sobre el Castrismo en los años 60, y culminando en su defección a los Pablistas en 1963, fue un golpe enorme para los trotskistas.

Nosotros somos solidarios con la lucha de la Tendencia Revolucionaria del Swp, que defiende el programa revolucionario contra el objetivismo centrista de la mayoría. Nosotros nos basamos sobre las posiciones trotskistas defendidas y elaboradas por la Liga Espartaquista revolucionaria en los años subsiguientes. Sin embargo, bajo la presión de dos décadas de aislamiento y frustración, el SL ha ido degenerándose cualitativamente en un grupo grotescamente burocrático y un grupo de bandidos políticos, quienes a pesar de tener una capacidad residual a una pose literaria “ortodoxa,” han demostrado un impulso consistente a achicarse bajo presión. La “tendencia internacional espartaquista” hoy no es políticamente superior, en un sentido importante, a cualquiera de las docenas de falsostrotskistas “internacionales” que dicen ser parte de la Cuarta Internacional.

El astillamiento de varios de los pretendientes históricos de la continuidad trotskista, y las dificultades y movimientos hacia la derecha del resto, abren un período fértil para la reevaluación y re-alineamiento entre aquellos que no creen que el camino al socialismo se halla en el Partido Laborista Británico, Solidaridad capitalista/restauracionista de Lech Walesa o el frente popular chileno. Nosotros queremos urgentemente participar en un proceso de reagrupamiento internacional de mandos revolucionarios con una base programática de un trotskismo auténtico, como un paso hacia el renacimiento de la Cuarta Internacional, el Partido Mundial de la Revolución Socialista.

 “Basados en una larga experiencia histórica, se puede escribir como una ley, que los mandos revolucionarios que se rebelan contra su medio ambiente social y organizan partidos que llevan a una revolución, pueden-si la revolución es retrasada-degenerarse ellos mismos bajo la constante influencia y presiones de ese mismo medio ambiente…

 “Pero la misma experiencia histórica también demuestra que también hay excepciones a esta ley. Las excepciones son los marxistas que continúan siendo marxistas, los revolucionarios que son fieles a su bandera. Las ideas básicas del marxismo, la única forma de crear un partido revolucionario, son de aplicación continua y lo han sido así por 100 años. Las ideas del marxismo, que crean partidos revolucionarios, son más fuertes que los partidos que crean, y nunca fallan en sobrevivir su derrumbe. Nunca dejan de encontrar representantes en viejas organizaciones que serán líderes en el trabajo de reconstrucción.

 “Esto son los continuadores de la tradición, los defensores de la doctrina ortodoxa. La tarea de los revolucionarios no corruptos, obligados por circunstancias a trabajar en la reconstrucción de las organizaciones, nunca ha sido proclamada como una nueva revelación nunca han faltado estos mesías, y todos han sido perdidos en el barajamiento sino que el hecho de reinstalar el antiguo programa y ponerlo al día.”

-James P. Cannon, “Los Primeros Diez Años del Comunismo Americano”

SL Over the Brink – Trotskyists Out Now!

The Road to Jimstown

Originally published May 1985

In November 1984, cadres of the Spartacist League/U.S. (SL) donned witches’ hats, false noses, pigs’ faces and Nazi regalia and paraded around San Francisco State University (S.F. State) as the “Red Avengers of the Underground SYL.” With this the SL leadership announced to the left, to their own ranks and to whoever else was interested that the gradual molecular transformation of their organization into an obedience cult (a process which had been underway for some years) had reached the point of no return. Meanwhile, on the docks on the other side of town, the Spartacist League was doing its best to wreck an 11-day boycott of South African cargo–the most important political strike by any section of the American proletariat in decades (see articles elsewhere in this issue.) These two events came as the culmination of a long series of political departures from Trotskyism. Taken together they demonstrate that, while remaining formally “orthodox” on a wide range of historically derived political questions, in the real world the SL’s break from its revolutionary past is qualitatively complete.

The SL today is not what it began as–nor are those who lived through its evolution. Much of the past half-dozen years has been spent methodically grinding up the organization’s cadres–getting rid of many and attempting to morally break those who remain. The few trade-union fractions which ever acquired any roots have been largely dismantled in the process. The product of this internal wrecking operation is a membership that is pretty demoralized and pretty passive. So, when the “turn” to the costume shop was announced, there was little overt opposition–if little enthusiasm-from the cadre.

The peculiar emphasis of much of the “Red Avengers” material on clitorectomies, castrations, wet dreams and who is going to “fuck” who, reminds us of the propaganda of Lynn Marcus’s–now ultra-rightist–National Caucus of Labor Committees (NCLC) of a decade ago. (After his wife left him for a young “Trotskyist” in England, Marcus devoted most of an issue of his theoretical magazine to considering the impotence of Trotskyism.) The SL today is not so far gone as the NCLC of the mid-1970s, but then the SL had a lot further to fall. The revolting “jokes” about the “business end” of a female shark and the references to black feminist opponents as fascists and female doberman pinschers in heat certainly recall the NCLC “polemics” and suggest a similar pathology.

Because of its heavily petty-bourgeois composition, its isolation from the organized working class and its socially marginal character, the left in America has historically been subject to idiosyncratic manifestations of various sorts. The SL is not the first, nor for a left which spawned Tim Wohlforth’s Workers League (WL) and the NCLC, the worst. But it is the most important. The Spartacist League was not just one left grouping among many–it was the crystallization of the left-wing opposition to the political destruction by Pabloite revisionism of the revolutionary Socialist Workers Party (SWP)–a party built by James P. Cannon and trained by Leon Trotsky to carry forward Bolshevism amid the destruction of the Communist International by the syphilis of Stalinism.

Even before it was expelled from the SWP, the Revolutionary Tendency (RT), the SL’s progenitor, underwent a split. Gerry Healy, leader of the British Socialist Labour League (SLL) and erstwhile mentor of the RT, ordered his followers to sign their names to a lie. A majority of the group, led by James Robertson, refused to do so. They broke from almost half their tendency at the cost of substantially reducing their chances of winning over a section of the SWP cadre because telling the truth was more important. It was an honorable beginning.

For two decades the Spartacist League defended the essential programmatic positions of Leninism–often in isolation. On many occasions, the “sterile orthodoxy” of the SL was powerfully vindicated by events. In the heyday of black nationalism in the U.S., the SL fought for a perspective of revolutionary integration. When Salvador Allende’s Unidad Popular came to power in Chile in 1970, Spartacist warned that it would end in a bloodbath. More recently, the SL stood alone on the left in opposing Khomeini and his mullahs before they came to power in Iran, in defending the Soviet intervention in Afghanistan and in intransigent hostility to the capitalist-restorationist clerical reactionaries of Poland’s Solidarnosc. So what went wrong?

The Early 1970s–High Tide

By the late 1960s virtually all of the founding cadres of the RT had departed and Jim Robertson was left alone at the top. The cadres who remained in the organization, particularly after the departure of Dave Cunningham et al in 1972, were products of the radicalization of the 1960s, and had pretty much been shaped by Robertson. The SL had become “Jim’s group,” or at least a group in which Robertson’s authority and experience vastly outweighed everyone else’s. Unlike Trotsky in the Fourth International or Cannon in the SWP, he came to like it that way.

There were seeds of the present authoritarian regime in the SL for a long time. But there were also seeds of a great many other potential developments. The disintegration of the New Left in the early 1970s opened up a period of explosive growth, both qualitative and quantitative, for the SL. In three years the organization tripled in size. Many of those who joined in this period were mature people with substantial prior political experience. The Communist Working Collective of Los Angeles, for example, insisted on the SL’s commitment to establishing a regular press, trade-union fractions and a black base as conditions of fusion.

The founding of Workers Vanguard (WV) in 1971 was a key part of the process referred to as the “transformation” of the SL. The previously loose membership norms were tightened up; the functioning of the national center was professionalized; and most importantly perhaps, the SL began a systematic intervention into the proletariat. There was considerable political openness in the group in those days and, while there were no factional lineups, there were instructive debates on a variety of questions, some of which found their way into the internal bulletins. In this period the Robertson regime was manifestly pushing the work of the group forward, winning dozens of new cadres to Trotskyism and was essentially correct programmatically on all the decisive questions which it confronted.

The centralization of the Spartacist League initially represented a significant step forward from the organizational amorphousness of the 1960s. It enabled the SL to become an effective fighting propaganda group and a real factor in the American left for the first time. Massive membership transfers, at first occasioned by the organization’s industrial turn, also provided an opportunity for the central leadership to shape and control the composition of each local. Particular care was taken in putting together the local leaderships. In and of itself, this procedure was not bureaucratic-it was part of the leadership’s mandate for setting up new locals. However, it established a precedent which quickly became a norm. Key figures in locals were regularly transferred, co-opted and demoted at the center’s suggestion. Before long the selection of local (and later international) leaderships had effectively become New York’s prerogative.

And even at the top, the democratic aspect of “democratic centralism” in the SL atrophied considerably through the 1970s. At the height of the transformation, in the two years preceding the departure of the Cunningham grouping in 1972, the political bureau (PB–the body which is supposed to constitute the day-to-day political leadership of the group) met 39 times, or once every two and a half weeks. Ten years later, over the same period of time, it met on the average only once every two months. Leaving aside the contents of the meetings, which in themselves reflect the depoliticization of the internal life of the SL, this signifies that the function of the SL’s elected leadership is simply to ratify the decisions of the real leadership–Robertson and whoever he chooses to “consult.”

Tightening the Screws

In the mid-1970s, while things were slowing down domestically, the SL began to invest a lot of resources, both human and material, in building toeholds internationally. By 1978 there were potentially viable groups with some real accumulation of cadres in Britain, Germany, and to a lesser extent, in France. The French were handicapped by the existence of sizable ostensible Trotskyist centrist competitors, but the German and especially the British groups seemed to have rather large opportunities on the horizon.

However, back in the U.S., things were pretty stagnant. The membership was contracting and there were no prospects of big breakthroughs by the trade-union fractions. In an article on a national gathering of SL trade unionists, WV reported that:

“Speaking at the opening plenary session, SL National Chairman James Robertson frankly addressed the `crisis of expectations’ of this layer of comrades, idealistic formerly young people shaped centrally by the radicalization of the Vietnam war era, whose experience in politics conveyed no gut-level awareness of the ebbs and flows of class struggle.”

“The `crisis of expectations’ had tended to weigh most heavily on the SL’s most vulnerable and submerged elements, our trade unionists.”
–WV No. 144, 11 February 1977

A companion piece noted that: “the SL’s practice of recruitment on a sound political basis and setting realistic organizational goals has enabled it to survive the present period without a major faction fight, split, or hemorrhaging of the cadre.” But this was clearly what was worrying the leadership–they believed that the SL possessed all the essential ingredients for a factional eruption of some sort. The answer? Tighten the screws.

In a piece written just after he was terminated as leader of the Workers League in 1974, Tim Wohlforth described democratic centralism a la Healy:

“Open discussion and political struggle was discouraged by Comrade Healy’s tendency to push every discussion to the most extreme point and to seek to break the person who disagreed with Comrade Healy.”
–“The Workers League and the International Committee”

This is roughly how things worked in the SL as well, on those rare occasions when someone would venture to disagree with comrade Robertson. For example, in early 1978, SL Political Bureau member Liz Gordon suggested in a WV editorial board meeting that a draft article which Robertson had co-authored was perhaps a bit “unbalanced” on the woman question. She also had the temerity to request that Robertson not interrupt her while she was speaking (a practice which denotes pecking order in the SL–Robertson routinely interrupts everyone and no one interrupts him). Robertson, who wasn’t accustomed to being contradicted on anything, went into a frenzy. He accused Gordon of being a liar and mentally ill, spat on the floor and stormed out of the room. This was followed by threats of a split–i.e., a purge of his critics. At a subsequent International Executive Committee meeting, with members flown in from the overseas sections, Gordon and others who had shared her criticism were duly trashed as an example to any others who might contemplate such lese majeste in future. The whole incident was considered so “educational” that it was printed up as part of an internal bulletin.

The Clone Purge and the “Second Transformation”

If Robertson did no more than humiliate and threaten to get rid of the cadres who produced WV, he felt fewer inhibitions in dealing with the editorial staff of Young Spartacus (YSp), the youth paper. Six months after the WV blowup, Robertson launched a purge of the young male writers of YSp (dubbed “clones”) whom he perceived as a potential base for someone’s faction somewhere down the line. The clone purge began the “second transformation” of the SL. In many ways nothing had changed–the group had been more or less run by Jim’s fiat for years. Yet this abusive and destructive purge did represent something new. For one thing, the leadership openly admitted it was “subpolitical.” More importantly, the clone hunt was deliberately intended to destroy and drive out an entire layer of talented young cadres. This was a significant new development. Before long, the treatment dished out to the “clones” was used on other elements of the cadre. Initially those hardest hit were the trade unionists. The common denominator of those who got the chop was that they were thought capable of becoming oppositionists at some future date.

The ranks were suddenly found to be full of “shits,” “pigs … .. male chauvinists” and “sexual manipulators.” “Proof” for these accusations was manufactured by going around the membership and collecting bits of conversations, casual remarks, or even impressions of people’s attitudes–anything which could be cobbled together into some kind of “case” against the designated targets. When no “evidence” was discovered, it was invented. Usually the leadership managed to get rid of whomever it wanted without having to resort to disciplinary proceedings. Only for exceptionally “hard cases,” like Fred Riker, who was falsely accused of cheating on his pledge and then tried in absentia, was it necessary to manufacture formal charges as a pretext for expulsion.

WV’s coverage of the concurrent purging and bloodletting in Jack Barnes’s Socialist Workers Party had all the freshness and immediacy that comes with intimate familiarity with the subject matter. One wag observed that the articles had the quality of a message in a fortune cookie reading: “Help, I’m trapped in a Chinese cookie factory.” Many former SLers were struck by how closely the lurid projections of life in “Barnestown” corresponded to the reality of “Jimstown.” The following account of the Barnes clique’s preparations for getting rid of the SWP old guard provides a perfect description of how purges are set up in the SL. They:

“had to be preceded by a good deal of sinister and conspiratorial lining-up activity…. Approaches have to have been made to individuals, probably to anybody that was anybody…. Those who didn’t pick up the cues and failed to smile and sneer in the right places would simply have been placed on a secret enemies list earmarked for later disposition.”

“In between: the slimy cliquist operation, feeling out the cadres, lining up those that were ready, marking out the others for the ax when the time was ripe.”
–WV No. 353, 27 April 1984

This same article criticizes Barnes for the “selective `reregistration’ ” of the SWP membership in 1983. It doesn’t mention that the SL has used similar procedures in its own internal purges. The difference is that Barnes is more straightforward. In the SL, reregistration occurs under the guise of setting up a pro-party faction; those who aren’t allowed to join are driven out of the organization, whereupon the “faction” is dissolved.

Obedience Training in the SL

Most of the techniques employed in the purges in the SL didn’t have to be improvised–the nightmarish internal meetings had long been a feature of life in the group. What was different was their intent and, consequently, the voltage. For the first time the “fights” were aimed at politically eliminating the cadres targeted, not just bringing them to heel. Thus the SL, which had long operated at the Healyite margin of what could be considered “democratic centralism,” propelled itself outside the parameters of Leninist practice altogether and set off on the road to Jimstown.

Cannon once remarked that if you get a few people in a room for long enough, they can talk themselves into practically anything. That observation increasingly guided the leadership as the SL’s internal political life atrophied and its degeneration proceeded in the late 1970s. The “fights” became outright psychological gang-bangs. Among Maoists, this technique was known as “criticism/self-criticism.”

Here’s how it works in the SL. A meeting is called where the designated comrade is called to account for mistakes which he allegedly committed. Each item on the bill of particulars is grossly exaggerated and extrapolated; perfidious motivations (political and/or personal) are attributed. Incidental personal criticisms of the individual’s mannerisms, lifestyle or demeanor are thrown in for good measure. Those leading the attack typically do a good deal of histrionic screaming and posturing in order to create the proper emotionally-charged atmosphere. The assembled membership is expected to provide the chorus: repeating and embellishing on the accusations. (A reluctance to participate is punishable by being made the next point on the agenda.) Attempts by the accused to agree with the substance of the charges are initially dismissed as disingenuous and insincere, unless the hapless “star” of the proceedings is prepared to exceed all the others in vilifying himself. There is no beating the rap. If you can prove that some of the allegations are false, new ones are quickly invented. Or you are charged with using “lawyer’s arguments” and attempting to obscure the overall picture by quibbling over “details.” In some cases, the refusal of individuals involved to “come clean with the party” (i.e, confess to the charges) is itself taken as evidence of an anti-leadership attitude. After all, if you don’t agree with the charges, then you must think the campaign against you is a bureaucratic atrocity!

Round after round, meeting after meeting, the “fight” continues until the object of the exercise gives up and hands in his resignation or confesses in what is deemed a suitably abject and contrite manner. Breaking down and crying is usually taken as evidence of sincerity, especially in men. The “fight” is then concluded with the unanimous passage of some harshly condemnatory motion. Anyone fortunate enough to be deemed worthy of one last chance can expect to spend at least the next few months as a pariah. Eventually there is a new victim and, with luck, the previous target can gradually recoup his status as a regular member. But the “lesson” is not quickly forgotten.

The leadership’s shock therapy techniques are deliberately intended to break the personal and political self-confidence of those subjected to them. Usually the “fights” are aimed at potential “troublemakers”–the idiots and yes-men can usually be integrated without difficulty. The choice posed: to crawl or to leave the group (known as opting for a “biological existence”) is only a difficult one for those who take the politics seriously.

These practices create enormous pressures within the organization. They have proved remarkably effective in shaping and molding (i.e., atomizing and intimidating) the SL membership. This in turn promotes among many a desire to ingratiate themselves with the leadership, a constant need to be assured that they are “doing well” and an acute sensitivity to subtle hints on how to do so.

The Poisoned Internal Life of the SL

Stalin is reported to have told the Lovestoneites in Moscow in 1929 that “When you get back to America, nobody will stay with you except your wives.” Robertson is more ambitious. Frequently in the course of SL purges, extraordinary efforts are directed at splitting couples and getting one to testify against the other. Conversely, those who refuse to split up with soon-to-be ex-comrades know that they will not long survive them in the organization. In one case, a woman who turned on her mate at the party’s suggestion won a gold chervonets. (The chervonets, or “golden dog biscuit,” is the SL equivalent of the Order of Stalin. It is awarded by Robertson to any member whose actions have particularly pleased him.)

The purges in the SL gave a lot of little people the chance to vent their frustrations and “get even” for petty grievances (real or imagined) against the victims. Some joined in with a mixed sense of fear and excitement, glad not to be on the receiving end and anxious to demonstrate their regime-loyalty. The most debased elements acquired new skills–interpretive accusation and cavalier disregard for the truth. They became masters of the art of the shrill and hysterical denunciation, and eagerly strained to be first on the round to jump on the back of each new victim. More experienced and decent people didn’t really believe much of it but kept their eye on the “big picture” and tried not to get their hands any dirtier than necessary. They suppressed their qualms and tried to focus on whatever grains of truth they could find in the indictments. Besides, they told themselves, the SL is the only revolutionary party in the world and this just isn’t worth going out over.

Among the casualties of the “second transformation” was the record of honesty long maintained by the Spartacist press. Today the poisoned internal life of the organization is reflected in Workers Vanguard’s brazen and cynical willingness to lie, just like Challenge, the Bulletin or the Daily World.

The shriekers and screamers who compose an ever-larger proportion of the SL/SYL have similarly learned to evaluate truth and falsehood in the light of the “party question” (i.e., “it’s alright as long as we do it because we know that we’re revolutionary”). Once widely regarded by the reformist and centrist left as honest, serious and “orthodox,” the SL today is perceived with equal justice as dishonest, nasty and nutty.

“Integrating” the International

The recomposition of the membership quickly extended outside the SL to its satellite sections. Here Robertson faced special problems. The European cadres regrouped by the SL tended to be highly political and generally possessed considerable experience as left-oppositionists in their former organizations. They were hardly predisposed to the commandism of the Spartacist “international.” Moreover, as many of these comrades had spent years working together, they couldn’t necessarily be counted on to carry out any and every instruction from New York. They had been won to the formal politics of the Spartacist tendency but had not been “integrated” organizationally.

For a time Robertson sought to solve this problem by personally homogenizing his international. To this end, he had an “International Secretariat” seat created for himself on the central committees of both the German and British groups, all the while retaining his post as National Chairman of the SL/U.S. Eventually the jet lag proved too much, so he opted for a series of brutal and pseudo-political purges, which eliminated the bulk of the experienced cadres and ensured that each section had a leadership in which reliable hand raisers predominated. This “solved” the problem of political differences arising in the overseas franchises.

Today the international Spartacist tendency is an “international” built around obedience to a single individual. It holds congresses about as frequently as Stalin’s Comintern. There is no discipline for the privileged leadership of the American section (which doubles as the international leadership), while complete obedience is demanded from all the others, down to the most trivial organizational details.

By the late 1970s the initial enthusiasm for “building the international” had worn off and the SL adopted a new motto: “charity begins at home.” The tap was turned off and the organization’s funds were poured into a new project–“the building” which, if nothing else, represents security for someone in his dotage.

Robertsonism vs. Cannonism

Robertson has always made much of his claim to represent the continuity of Cannonism in the contemporary American left. To the extent that the SL adhered to the Trotskyist program, there was a substantial basis for such a claim. But Robertson always meant more particularly that he represented Cannon’s organizational techniques, and in that he does Cannon a real injustice. Cannon was a serious factionalist. He fought hard and, on occasion, was doubtless guilty of bending a few sticks a little too far. But his organizational techniques were not those of Robertson and life in the SWP was a far different experience than in the SL. This is evident by even a casual reading of the SWP internal documents and can be confirmed by talking to SWP old-timers or reading their correspondence. From the formation of the Communist League of America in 1928 through the 1940 split with the Shachtmanites to the purge of the RT in 1963, Cannon’s organization had a vibrant internal life. There were many tendencies, several factions as well as a great number of political disputes within the organization which never assumed organized form. Oehler, Goldman-Morrow, Johnson-Forest, Cochran-Clarke, Vern-Ryan, Marcy and others all felt free to make harsh and blunt criticisms of the leadership. In many cases, they did so for years. In Cannon’s party, differences were not suppressed as in the SL, but fought out politically. In some cases this led to splits, in others not. Cannon ran a firm but democratic regime which recognized that internal political struggle was inevitable and even necessary and which treated its minorities loyally. Jim Cannon could live with a little dissent. In his party, up to the expulsion of the RT, you had to do something to get driven out.

Robertson adopted the conception which Cannon advanced in The Struggle for a Proletarian Party that organizational differences frequently mask latent political differences, but with a convenient corollary from Healy–that organizational grievances in the absence of formal “political” differences are only raised by anti-party wreckers looking to form rotten blocs. This handy formula boils down to the proposition that the organizational question is not a political question–particularly when it involves criticism of the leadership. Consequently it is an unprincipled question to fight over and those who make such criticisms deserve to be smashed. Within the SL, the argument that the organizational question is not a political question has functioned as the leadership’s license to abuse the membership.

Cannon knew that building a real movement meant there would inevitably be all kinds of shadings of difference. He didn’t go after them unless they had begun to express themselves in a counterposed program. It wasn’t that Cannon never thought of doing things Robertson’s way–he chose not to.

“It is perfectly possible for slick leaders to write ten constitutions guaranteeing freedom of criticism in a party and then create an atmosphere of moral terrorization whereby a young or inexperienced comrade doesn’t want to open his mouth for fear he will be made a fool of, or sat on, or accused of some political deviation he doesn’t have in his mind at all.”
–The SWP in World War II, page 329

Robertson set up precisely this kind of operation. Initially it was designed to cheat history by short-circuiting the factional losses which usually result from sharp political struggle in a revolutionary organization. Resolving to avoid such losses in his operation, Robertson spent a great deal of time–particularly after discovering in 1972 that a whole section of the SL leadership was disaffected and discussing mutiny–sniffing out potential opponents and hitting them before they could do any damage.

The Organizational Question as a Political Question

Such techniques have a price. They not only affect the quality of political life in the group, but also tend to develop a momentum of their own. Tomorrow’s dissident learns from the experience of today’s, and thus any expression of political difference tends to become increasingly covert. Ultimately in the SL the “shortcut” became its opposite as the very techniques which were designed to prevent costly splits, minimize cadre loss and safeguard the organization’s programmatic integrity ended up in a massive hemorrhaging of the membership.

The increasingly bureaucratic and eventually anti-political internal life of the SL (it is now seventeen years since the last faction fight) was both the first form of its departure from Leninism and the framework within which all of the subsequent revisionist departures have taken place. An organization with formally correct politics run by a leadership centrally concerned with maintaining its own absolute authority and willing to resort to abusive, anti-democratic internal practices to do so, is a deeply contradictory formation. Over time the tension between the mask and the face must inevitably express itself in programmatic revisions falling outside the organizational question because democratic centralism in a Leninist organization is not a desirable option but an indispensable necessity. The Spartacist League today, crippled by years of suppression of any and all dissident opinion, has lost the capacity to correct the errors of the leadership as it begins to attack the programmatic foundations of the movement.

The development of a rigid, authoritarian style of leadership in a communist organization reveals both a fundamental lack of confidence in the membership and, ultimately, in the revolutionary potential of the proletariat. One long-time Spartacist cadre recently wrote us: “I recall Robertson once telling me his ideal organization consisted of a cool, flexible leadership which could make turns and `do deals’ and a `foam-flecked’ (his words) rank and file.” This is of a piece with Robertson’s aphorism that “good Catholics make good communists,” i.e., they are familiar with the doctrine of leadership infallibility. The SL’s National Chairman, who has been heard to scream “I SHOULD BE THE RULER OF THE WORLD” while raging around the headquarters, has a somewhat lower estimate of the capacities of his followers. At a public meeting in New York in 1978, he remarked that he was often inclined to think of the membership as “a big bag of shit.” The ranks are encouraged to think of themselves in similar terms. The notion that “deep down I’m really a rotten, anti-party element who fears the anti-Soviet war drive and doesn’t sell enough papers” is constantly inculcated in every SLer, and the further outside of Robertson’s coterie, the more this is driven home.

Of course, in a historical sense, it is anomalous to have a tiny bureaucratic leftist organization with no necessary relation to the society within which it exists. This always provided the Healyites with a convenient axiomatic “proof” that their organization couldn’t be bureaucratic. Workers Vanguard (31 January 1975) noted:

“Wohlforth always dismissed the Spartacist tendency’s allegations about the grossly bureaucratic practices of the Healy/Wohlforth regimes with smug demands that we demonstrate upon what materially privileged stratum the WL regime is based.”

In the first (internal) polemic against the ET, SL leader Al Nelson responded to our charge of bureaucratism in the SL as follows:

“Ours is not a bureaucratic party. Bureaucratism, in a Marxist sense, arises when new policies and program representing alien class forces contradict the program and traditions of the revolutionary party. In order to impose such policies on the party, the leadership is compelled to suppress party democracy, to form the line through by bureaucratic coercion, and to concentrate all power in the party apparatus.”
–SL Internal Discussion Bulletin No. 40, page 63

How closely Nelson’s argument parallels Wohlforth’s. Both insist that bureaucratic practices within tiny socialist groupings must reflect some alien class force. Very neat and tidy. No room for the development of mini-personality cults or small group megalomania. But life is more complex–which is why we have the Posadases, the Healys and the Robertsons (not to mention the Marcuses).

Nelson also takes up the tricky problem of the Healyite regime of the mid-1960s:

“There is always a consonance between program and party regime. `But how to explain Healy circa 1966…’ shout the ETs, claiming to have found the exceptions that break the rule. In 1967, one year after our expulsion from the London IC conference, the Healyites came out for political support to Mao and the Red Guards…”

This really isn’t much of an explanation. The SLL’s revisionism in 1967 hardly accounts for the nature of its regime a year earlier. Healy’s 1962 demand that every member of the RT perjure himself as a condition for remaining in the SLL’s international faction is irrefutable evidence that there need not always be a consonance between formal program and party regime. Even within the iSt, the leadership has occasionally claimed to have discovered abusive and/or bureaucratic regimes which nonetheless functioned for years without overt programmatic manifestations. Bureaucratism is ultimately counterposed to the revolutionary program and must eventually express itself politically. But formal programmatic departures need not necessarily precede bureaucratic degeneration as the SL itself recognized in its contemporary comment on the 1966 IC expulsion:

“the Healy-Banda machine subordinates real political issues of agreement and disagreement to the exigencies of organizational issues and personal prestige politics. That organizational tendency is itself a political issue of the first order.”
–Spartacist No. 6, 1966

The Intervention of the External Tendency

The External Tendency was formed in 1982 by former members of the iSt. As we stated in our founding document, the SL was then an organization in contradiction:

“The critical aspect of the current stage of development of the iSt is that it is an organization with a deep contradiction between a coherent, rational, Marxist worldview and program and an increasingly abusive (and irrational) internal regime. And the process through which this contradiction will be resolved is incomplete.”

We projected a course of work to generate a political struggle within the iSt to restore the organization to revolutionary health, and held open the possibility that the group–or at least a significant portion of it–would be salvageable. We were well aware that the SL was at that point highly bureaucratic and had many cultish features, but we also recognized that at least externally it still represented a fair approximation of a Trotskyist propaganda group.

We hammered away at the SL every time it strayed from its Trotskyist heritage, whether it was ignoring the PATCO picket lines, carrying the flags of the Salvadoran popular front, designating its supporters the “Yuri Andropov Brigade” or dismantling its trade-union fractions. In each case, the SL leadership adamantly defended its mistakes as a matter of prestige and dared the membership to line up with us.

Many of the SL’s critics, noting the adulation of Yuri Andropov in WV, concluded that the organization had become definitively Stalinophilic. Yet when the Soviets justifiably terminated the KAL 007 spy-flight in September 1983, the SL’s immediate reaction was to drop the unconditional defense of the Soviet Union. Workers Vanguard proclaimed that if the Soviets had known that there were civilian passengers on board then “despite the potential military damage of such an apparent spying mission,” shooting it down would have been “worse than a barbaric atrocity.” This cowardly flinch was far closer to State Department socialism than Stalinophilia and illustrated that in breaking with its revolutionary past, the SL had become profoundly unstable politically. Such erratic programmatic gyrations in response to immediately perceived interests are characteristic of political banditry–a peculiar and particularly cynical form of centrism.

WV’s cowardly reaction to the demolition of the U.S. Marine barracks in Beirut in October 1983 provided another graphic demonstration of the extent of the erosion of revolutionary will at the top of the SL/US. The reflex response of any decent socialist to the fate of the Marines in Lebanon should have been “so what, they had no business being there in the first place.” Instead of siding with the victims of imperialist intervention, the SL leadership raised the social-patriotic call to save the surviving Marines. With this it was becoming clear that what was at issue in the political battle between the ET and the SL leadership was not how best to apply the Trotskyist program, but the program itself.

The SL responded to the political pressure from the ET with a torrent of slander and abuse. Al Nelson set the tone in his internal polemic vilifying ETers as: “Liars, traitors, apologists for racism and genocide, petty bureaucrats, anti-Soviet popfrontists and wreckers.” The ranks were instructed to respond to us with “fanatical hatred” and individual members were encouraged to outdo one another in mudslinging. When our critique of “Marines Alive” struck a responsive chord in a section of the membership, the SL leadership responded with an ugly provocation. At a mass Greyhound picket in San Francisco in December 1983, several SLers loudly accused our supporters of being “Nazi-lovers” and “scabs” in a blatant attempt to incite militants in the crowd to attack them. When that didn’t work, two well-known SL supporters started elbowing one of our people.

In an attempt to reach those members who were uncomfortable with the leadership’s clear movement away from Trotskyism, we formally applied to rejoin the iSt as a tendency. This challenge to the SL’s fiction of a democratic internal life posed a difficult problem for Robertson et al. They didn’t want to appear politically afraid of a small group of former members and yet they had not spent the previous five years purging any and all potential critics in order to turn around and permit a disciplined oppositional tendency to rejoin. So they began to escalate the slander campaign with filthy insinuations that our protest of their behavior in San Francisco was derived somehow from COINTELPRO and that we therefore had some shadowy connection to the FBI.

The purpose of such slander in the left, whether practiced by Stalinists, Healyites or Robertsonites, is always the same–to discredit one’s opponents without having to answer them politically. It also has the effect of “locking in” those members who participate. Every time someone engages in slander or violence against an opponent, he is much more closely to the degenerate leaders who ordered it. Even when people break with such an organization, most feel themselves so deeply compromised by their own participation in such practices that they tend to leave politics entirely. This was always an important technique in cohering the Workers League and historically prevented all but a tiny handful from ever crossing over to the SL.

The Spartacist League as a Potemkin Village

The Spartacist League is increasingly coming to resemble a fake-revolutionary potemkin village. Events in the “big world” are of less and less interest. What really matters is that the dues base remains intact. This is reflected in a press which is often full of “in-house” news about SL activities and events, coverage of which is carried to absurd lengths. The SL has come to take great pride in its abstention from many of the important mobilizations by the rest of the left. In 1982 they boycotted a significant anti-Nazi demonstration initiated by the black community in Oroville, California. They also boycotted the massive 1983 anti-Cruise demonstrations in Canada. Last summer when a thousand protesters gathered to demonstrate against Jerry Falwell and the sinister Moral Majority in San Francisco during the week of the Democratic Convention, the SL refused to participate. Spartacist contingents have also been conspicuously absent from most of the recent demonstrations against U.S. intervention in Central America.

It is not stupidity or laziness that keeps the SL out of such demonstrations–this policy is a necessary concomitant to running a potemkin village. What would new recruits (who are joining what they are assured is the one and only legitimate group on the left) think if the SL participated in joint actions with other organizations, all of which are supposed to be involved in a murky, cop-infested “Big Lie” plot against “the party”?

The “second transformation” of the SL has also involved withdrawal from the trade unions. This began with the 1980 removal of leading spokespersons from phone and longshore/warehouse (the two unions in which SL-supported caucuses had won recognition as the chief opposition to the bureaucrats). In 1983 all the SL-supported stewards in the phone union resigned their posts citing first one pretext and then another. Meanwhile the organization has pulled out of auto and has nothing left in steel.

What union work remains is characterized by wild swings between left-posturing sectarianism and craven opportunism. The SL brazenly attempted to wreck the 11-day ILWU boycott of South African cargo this past November in San Francisco simply because ET supporters played a key role in organizing it. In a page taken straight from “Healy at Liege,” secondary tactical questions were elevated to “principles” in a cynical effort to provide a “left” cover for the SL’s attempts to derail the whole action.

In local elections in New York transit in 1983, it was a different story. The “leftism” was put on the back burner as SL supporters offered a no-contest agreement to Arnold Cherry, a black business unionist who WV openly admitted was no better than the incumbent. So we had the spectacle of SL trade-union supporters doing exactly what they had always chastised the opportunist fake-left for doing—trying to hitch a ride on the coattails of a popular out-of-office bureaucrat.

Gimmicks and Maneuvers

Instead of struggling for political hegemony within the left and the union movement, the SL leadership has sought to substitute a series of maneuvers and gimmicks, each of which is supposed to result in a spectacular breakthrough in the near future. When one fails to produce the projected result, then it’s on to the next, in the time-honored tradition of all fakers.

The first time the SL resorted to a “get-rich quick” scheme was in 1979 when Robertson himself announced the objectively unrealizable “200 recruitment” drive, launched in the wake of the clone purge. In 1981 there was another failed recruitment campaign, this one in the context of the “Anti-Imperialist Contingents.” This time there were short-term successes but the gains were quickly frittered away.

In November 1982 the SL pulled out all the stops and mobilized several thousand black workers and youth in a successful anti-Klan demonstration in Washington D.C. This was the climax of three years of anti-fascist mobilizations spearheaded by the SL. On the basis of the D.C. rally, the leadership decided that black recruitment was an easy shortcut to success. While continuing to rip up the trade-union fractions, the leadership announced a “turn” toward black work–at least in the pages of WV. In practice the black turn consisted mostly of announcing the creation of phantom front-groups (the “Labor/Black Struggle Leagues”–LBSLs) and then sitting back and waiting for them to fill up with members. Yet even with dues set at 25 cents a month, there were no takers for the LBSLs. The “70 percent black party” projected at the 1983 National Conference remains overwhelmingly white.

With the LBSLs stillborn, the leadership made a mini-turn toward strike chasing in the spring of 1984. The SL membership was sent out on a summer sub-drive to find isolated union militants in outlying areas who, it was hoped, would read a few issues of WV and then flood into the SL to take lessons on how to play “hardball.” This too turned out to be a flop. Effective strike-support work requires a solid trade-union base. Strike chasing cannot substitute for the long and difficult struggle to forge a revolutionary leadership in the mass organizations of the proletariat.

The gimmicks and the get-rich-quick schemes, the cynicism and the slander, are indicative of a profound political demoralization at the top of the SL. Like most of the rest of his political generation, Robertson was deeply marked by the period of defeats for the left in the 1950s. In a candid moment, he made the following observation:

“…my weakness comes from the fact that I have in some ways never transcended the first ten years of my political experience, in a little group in the midst of the witchhunt, where everything was contained in oral discussion, so I never developed the habit of writing. Even if this were not true, I can’t leave an unambiguous political estate; [I] am a product of the witchhunt, and [that] is a weakness I carry with me … I have a pretty deep political caution [I] treasure Lessons of October highly therefore, [I] am left with the feeling you can’t win, after year after year of people leaving the movement. In my experience this is normal. I try to fight it.”
–Expanded Political Bureau Minutes, 25 June 1972

For a long time Robertson did “fight it” but today the prospects of seeing a breakthrough in his lifetime must seem more remote than ever. He is burned out as a revolutionary. But he still has a couple of hundred followers, an established press, an extremely comfortable lifestyle and some valuable real estate–all held together by a political history which means less and less to him. Might as well enjoy things before he checks out.

Robertson has opted for the considerable pleasures of being a big fish in his own little pond. He is free to indulge his fancy as he chooses–playing Hugh Hefner one day and Robert the Bruce or “the Godfather” the next. And when he says put on the false noses, those SLers who “understand the party question” (the cynical euphemism for unquestioning obedience to the leadership), put them on without a murmur of protest.

Slipping Down the Vertical Axis

When plotting political tendencies, it is traditional to situate them on a left/right axis. Yet for the strange political effluvia generated by the North American left, one almost needs another axis–a vertical axis of correspondence to social reality. On this latter scale, the SL has moved at least as far down as it has moved to the right on the horizontal. Leftist groupings which move to the right usually do so because it seems “smart”–at least in the short run. But much of what the SL has been up to lately is not smart by any criterion–it is just plain weird.

WV’s predictions of impending fascism in the U.S. last July (with the Democratic Party convention providing Reagan’s “Reichstag fire” pretext) and the bizarre offer of a dozen SL defense guards to avert this “threat” were both so patently absurd that no one, including the SL cadre, really believed them. Thoughtful regime loyalists tried to explain their leadership’s Chicken Little scenario as a maneuver. In a sense they were right. But such “maneuvers” have a political logic. The SL’s offer to act as security guards for Mondale, like the flinch on the defense of Soviet airspace in the midst of the KAL 007 furor and the social-patriotic call to save the Marines in Beirut, was intended to indicate to the bourgeois state that, despite its hard-communist posturing, the SL is at bottom merely a harmless sect.

A few short months after the Reaganite “coup” lunacy, the leadership had its cadres running around San Francisco State dressed up as pigs, witches and Nazis in response to another “plot”–this one supposedly cooked up by the FBI and the S.F. State student council and aimed at the SYL.

SL Over the Brink

The bounds within which Robertson historically had to operate have been progressively stretched to the point where there is no longer any effective control on him within the organization. Yet the cult of Robertson the Great Man/genius-leader is peculiar in that it is not manifested in the public activity of the group (apart from the occasional bizarre and idiotic “angular” position). The analogy of which he is personally fond, is that of East Germany where everything is done by the book and a facade of collective leadership is maintained, as opposed to North Korea where the Divine Succession is literally written into the constitution. Robertson has definitely been taking the organization Korea-wards in recent years. The phrase “the party” has come to mean “Robertson.” But so far no one says this out loud inside the SL.

The SL can no longer be viewed as some sort of errant revolutionary organization with a bureaucratic regime. Rather it is the political equivalent of the pre-Qaddafi Healyites of the late 1960s; cynical former Trotskyist political bandits held together by obedience to an authoritarian lider maximo. Of course, history never repeats itself exactly, and while the Healyites’ route to political oblivion is probably the closest model for what is happening to the SL, it doesn’t correspond to it on every level. Healy never had his senior cadres dress up in witches hats. Nor did he publicly indulge in the psycho-sexual babble so typical of North American cults. The misogynist blather of the Red Avenger communiques is more reminiscent of the deranged rantings of Lynn Marcus’s NCLC.

The “clitorectomy/castration” propaganda of the Red Avengers would seem to signal a move by the leadership to close the gap between its formal political line and some of the more cultish features of the SL’s internal life. For several years Robertson has had his own little coven of sexual groupies with its own bizarre initiation rituals. They made a semi-official debut internally when, dressed in black and carrying candles, they appeared as “the Susanna Martin Choir” at a social held during the 1983 SL National Conference. (Susanna Martin was an early American witch.) In the report of the conference which appeared in WV (No. 342, 18 November 1983), it was noted that the choir’s “performance was received with wild and overwhelming acclaim.” What wasn’t reported is that running such an “informal interest association,” as WV coyly referred to it, is Robertson’s exclusive prerogative in the SL. Nor did WV mention that being one of Jim’s groupies confers great “informal” authority within the group.

In the old days one of the stories oft recounted in the SL to illustrate the limitless bureaucratism and all-round unpleasantness of life in the Workers League was how Wohlforth had once expelled several of his members because he had been made to sleep on a couch when visiting their branch. Today in the iSt comrades in European locals visited by Robertson sometimes have to spend several days hunting for a luxury hotel with a room large enough to accommodate two double beds. No one dares suggest that Jim spend a night on the couch!

The Struggle for Trotskyist Continuity

The SL is still able to present a facade of Trotskyist orthodoxy in its press when it wants to. Yet this is not so surprising–Healy’s SLL was characterized by a gruesome Caligula-style internal regime for years and yet retained the ability to produce fairly decent high-Trotskyist polemics for ceremonial occasions. Revolutionary theory has come to play essentially the same role in the iSt–a dogma which abstractly justifies the existence of the organization, but which bears increasingly little relation to its real activity.

One criterion for judging the health of an ostensibly communist organization is its ability to reproduce revolutionary cadres. The Spartacist League today is an organization which can only produce cynics. Subservience to authority is substituted for political consciousness in the membership who literally do not know what idiocy or betrayal they will be required to endorse next. All that those trained in the new school of Spartacism can really be sure of is that Trotskyism is whatever the leadership says it is. And it might be exactly the opposite tomorrow. What counts is doing what you’re told.

Many members of the Spartacist League have been badly damaged by their experiences under the Robertson regime and many are finished as revolutionists. Too many lies. Too much groveling. But there are others who embody the contradiction between the SL’s past and its present. Some of these comrades are doubtless hanging on in anticipation of a future faction fight which will produce a healthy split. But there is no inevitability of any such development. It never happened in Pierre Lambert’s Organisation Communiste Internationaliste nor in Healy’s SLL.

For a long time the SL led a kind of Dorian Gray existence. The face which was presented to the world in the pages of Workers Vanguard remained healthy, vigorous and clean, while the diseased and scabrous reality was only apparent to those on the inside. In that sense, the increasingly overt departure of the Spartacist League from its revolutionary past is a good thing as it tends to resolve the SL’s claim to represent the organizational continuity of Trotskyism. Yet we do not gloat over the self-destruction of the SL. It can only embitter and demoralize the decent people who remain within the group. More importantly, the SL’s activity discredits anti-revisionist Trotskyism in the eyes of leftists, workers, students, black militants and others who are exposed to it.

The great tragedy of the Spartacist League is that after two decades of swimming against the stream, its central leadership has ended up regarding revolutionary politics as just another cynical shell game. We respect the enormous political contribution which Robertson and his lieutenants have made in keeping alive the flame of revolutionary Marxism in our time. However under the pressure of isolation and failure, these same individuals have been transformed into an obstacle to the creation of a genuine Bolshevik vanguard.

The degeneration of the once-revolutionary SL leadership is by no means a unique historical event.

“On the basis of a long historical experience, it can be written down as a law that revolutionary cadres, who revolt against their social environment and organize parties to lead a revolution, can–if the revolution is too long delayed– themselves degenerate under the continuing influence and pressures of this same environment….

“But this same historical experience also shows that there are exceptions to this law too. The exceptions are the Marxists who remain Marxists, the revolutionaries who remain faithful to the banner. The basic ideas of Marxism, upon which alone a revolutionary party can be constructed, are continuous in their application and have been for a hundred years. The ideas of Marxism, which create revolutionary parties, are stronger than the parties they create, and never fail to survive their downfall. They never fail to find representatives in the old organizations to lead the work of reconstruction.
–James P. Cannon, The First Ten Years of American Communism, pages 29-30

As the Spartacist League decomposes into Yuri Andropov Brigades, Susanna Martin Choirs, Fritz Mondale Defense Squads and Red Avengers in its plunge toward political irrelevance, it is left to the External Tendency to struggle to ensure that the heritage which the SL carried forward from Cannon’s SWP is not lost. The critical task which we face in the next period is to regroup the cadres necessary to rebuild the nucleus of an authentically Bolshevik organization in North America and internationally, an organization that will be worthy of the heroic tradition of Cannon, Trotsky and Lenin.

Forward to the Rebirth of the Fourth International!

Militant LongshoremAn No. 10

October 12, 1984

PROTEST ARMY OCCUPATION OF BLACK SOUTH AFRICAN TOWNSHIPS AND KILLING OF OVER 80 BLACKS

At the September membership meeting I tried to raise a motion in support of black South African goldminers whose strikes for union recognition were being suppressed with at least eight miners killed by police. I intended to bring the same motion to the following Executive Board meeting, September 27, but – as often happens – there was no quorum, and the meeting was cancelled.

The situation in South Africa is now escalating. At least 80 blacks have been killed, and the South African army is being openly mobilized to occupy the black townships. I urge brothers to support my efforts to put the following updated motion on the floor at next Thursday’s membership meeting.

MOTION: Local 10 protests the killing of eight black South African goldminers who were recently on strike for union recognition. We protest the killing of over 80 blacks during the current mass protests against the phony elections which exclude blacks. We further protest the mobilization of the South African army to occupy black townships.

In order to dramatically express our solidarity with the mass rebellion of South African blacks we will not work the next Nedlloyd Line ship carrying South African cargo to the Bay Area. We appeal to the rest of the coast to join us in this action, as they did in our successful 1977 boycott of a Nedlloyd Line ship.

UPDATE: Local 10 Executive Board unanimously passed this motion Thursday night, October 11. Come to the membership meeting Thursday, October 18, and vote for final approval of the motion!

Parem já a liquidação do trabalho sindical!

Parem já a liquidação do trabalho sindical!
Romper com a má liderança de Robertson, Foster e Nelson!

Originalmente publicado como boletim da “Tendência Externa” da Tendência Espartaquista Internacional (ET-iSt), 25 de junho de 1983. Traduzido a partir de: http://bolshevik.org/ETB/ET_1983_TU_doc.html

“Exigir da burocracia sindical, que está caçando comunistas, que estes sejam acomodados benevolentemente e com o maior conforto para trabalhar, ameaçando assim os burocratas, e se eles não o fizerem os comunistas se recusarão a participar dos sindicatos, isto é, se recusarão a fazer trabalho revolucionário – isso é um completo absurdo.” – Problemas sindicais nos Estados Unidos, Leon Trotsky, 23 de setembro de 1933.

A renúncia dos representantes sindicais do Comitê de Ação Militante (CAM), apoiado pela Liga Espartaquista (SL) em Los Angeles e na Área da Baía de São Francisco representa um desvio qualitativo para longe da orientação da SL para a classe trabalhadora organizada. Há uma linha reta entre desistir da capacidade de luta dos trabalhadores organizados, viajar de avião durante a greve dos controladores de voo, apesar dos piquetes, e liquidar as colaterais sindicais. A liderança da SL está abandonando a posição leninista/trotskista de lutar por uma direção revolucionária dentro dos sindicatos com direções pelegas. As lições de Esquerdismo, doença infantil do comunismo estão sendo jogadas pela janela. As colaterais centradas nos sindicatos, baseadas em atrair trabalhadores para construir uma liderança alternativa, estão sendo transformadas. A orientação principal das cascas que restaram aponta para fora dos sindicatos. O trabalho sindical prosseguirá, mas apenas para prover uma base econômica para a SL e uma ocasional aparência ortodoxa para sua liderança.

A autoridade dos quadros da SL em LI, T1, T2, II e BI (vários setores industriais), acumulada em anos de suor, sangue e perseguição, está sendo pisoteada do dia para a noite; a liderança da SL sabe que os efeitos dessa liquidação são praticamente irreversíveis. Os líderes sindicais do CAM apoiado pela SL não podem simplesmente se virar para os seus apoiadores daqui a alguns meses e dizer que “cometeram um erro” ou que “os tempos mudaram”, retomando o trabalho do momento em que abandonaram os trabalhadores. Os membros do sindicato têm boa memória. Assim como piadas cínicas e perguntas ásperas se seguiram à saída de Waters e Edwards dos sindicatos, as renúncias em massa dos representantes sindicais do CAM já estão atraindo para eles a reputação de desertores. Ironicamente, um panfleto para a eleição sindical do CAM na Área da Baía de São Francisco em abril de 1983 dizia “Eleja lutadores e não desertores!”.

Os trabalhadores não confiam em desertores!

Não se leva as pessoas para a batalha para desertar. Entretanto, é exatamente isso que o CAM está fazendo. Depois de lutar e ganhar na Regional 11502 para reter as posições de representantes sindicais, o CAM agradeceu aos muitos dirigentes e membros do sindicato que os defenderam… e renunciou. Na Regional 9410, onde há seis meses cerca de mil membros protestaram em defesa de Kathy, exigindo o fim do processo contra ela e a saída dos burocratas, o CAM também está renunciando. Stan, membro do Comitê Militante apoiado pela SL corretamente propôs uma moção em uma assembleia, por uma paralisação de protesto contra as atividades nazistas em Oroville. A moção foi aprovada. Exigiu-se então que ele voltasse atrás, se autocriticasse duramente, não fosse para Oroville e ainda criticasse os portuários que foram e levaram cartazes chamando por autodefesas negras e operárias para esmagar os fascistas. Esse abstencionismo está alimentando um ressentimento difundido pelos burocratas, fazendo com que a direção tenha mais facilidade em desacreditá-lo.

Não se iludam, camaradas. Um membro do CAM ou do CM que fique de fora fazendo críticas, ou que realize ações-relâmpago para mostrar militância, não poderá ter a mesma efetividade ou respeito que um representante sindical eleito do CAM ou do CM, que trava batalhas diárias com a empresa e com os burocratas sindicais.

Aparentemente, alguns membros do CAM perceberam isso. Em Los Angeles, um representante sindical se recusou a renunciar do seu cargo. O CAM exigiu então que ele se retirasse da colateral. Segue havendo oposição dentro do CAM a essa liquidação.

Declarem uma fração! Lutem para se livrar desse regime!

Camaradas, chegou a hora de agir contra a liderança histórica da SL/TEI (Tendência Espartaquista Internacional) antes que ela destrua totalmente o que construiu. Ela já decepou as seções canadense, australiana, britânica e alemã. Elas foram reduzidas a meros satélites da seção americana, comparáveis à relação da SLL (Liga Trabalhista Socialista) de Gerry Healy e as “seções” do seu Comitê Internacional. Agora Robertson e companhia estão destruindo o trabalho sindical, completando o processo de expurgar militantes sindicais de longa data como Waters, Edwards e Harlan. Chamamos os membros da SL/TEI para se livrarem desse regime para retornar à orientação correta anterior da SL.

Chamamos àqueles que ainda têm cargos na direção dos sindicatos, assim como outros quadros da SL, a declarar a formação de uma fração. Recusem a renunciar aos seus cargos e exijam que não haja mais renúncias até a próxima conferência nacional. Essa conferência tem a autoridade para interromper a destruição das colaterais sindicais e do trabalho internacional. Os quadros da SL devem insistir no seu direito de formar uma fração e continuar sendo membros do grupo. Se vocês são leais ao programa da tradição Espartaquista, é hora de se levantar e lutar, sabendo que a liderança da SL tentará imediatamente expulsá-los.

Alguns dos quadros mais experientes seguiram a liderança até o momento, esperando que os abusos organizativos arbitrários fossem cessar. Ainda é possível para os camaradas se organizarem e lutarem por um retorno à perspectiva proletária para a qual muitos foram inicialmente recrutados.

Alguns militantes sindicais de longa data talvez acreditem que podem provar sua lealdade e manterem-se membros da SL seguindo docilmente as ordens da liderança para queimarem nos sindicatos. Camaradas, não se iludam! Robertson e companhia têm um grande medo, como disse Foster, de que qualquer um que saia da SL e permaneça no sindicato estará na oposição dentro de um ano. No passado, eles eram primeiro expulsos da organização e depois retirados do seu sindicato. Entretanto, nem sempre isso funcionava. Num esforço de corrigir os problemas com esse procedimento, agora eles estão exigindo que os militantes sindicais se queimem nos sindicatos antes de serem expulsos da SL. Resistam à sua destruição política enquanto vocês ainda têm chance.

A tarefa crítica colocada, de pôr a SL de volta nos rumos políticos corretos e de salvar os militantes sindicais, não pode ser realizada concordando passivamente com a liderança – deve começar com uma decisão consciente de lutar. Camaradas que podem ter se perguntado como era estar no SWP nos anos 1950 e começo dos anos 1960, conforme ele se afastava pouco a pouco do trotskismo estão vivendo o começo do mesmo processo hoje na SL. Às vezes isso ocorre de formas que são difíceis de ver quando se está tão perto, mas as preparações claras para a completa liquidação do trabalho sindical de 15 anos em LI e de 10 anos em T2 deveria ser um alerta para todos os quadros da tendência, e fazer com que viessem lutar contra a perspectiva de liquidação do trabalho sindical.

Há uma alternativa ao suicídio

Howard Harlan se levantou contra a liderança quando ela exigiu que ele cometesse suicídio político no sindicato. Ele se retirou do Comitê Militante em vez de sair da direção do sindicato e jogar fora a autoridade e respeito pelo programa trotskista que foi ganho nos anos de trabalho no sindicato. A saída de Howard do MC marcou sua transformação de uma organização transitória em um grupo de divulgação que é majoritariamente abstencionista em questões sindicais.

Howard começou a publicar o Portuário Militante e foi reeleito duas vezes para a direção executiva, com base num programa classista, apesar da raivosa oposição tanto da burocracia sindical quando da SL. Hoje ele segue um polo classista solitário, mas com autoridade, num momento em que o sindicato enfrenta um teste crítico sobre o esquema antissindical do uso de fura-greves.

Em contraste, forçado a realizar giros bruscos e a autocriticar por escrito o seu instinto de luta, a autoridade de Stan no sindicato se corroeu. Somente aqueles que, como nós, valorizam seus quase 25 anos de trabalho comprometido, tempo esse empregado amplamente em defesa de um programa revolucionário, tomaram sua defesa ativamente no sindicato.

A natureza dos sindicatos mudou?

Isso nos leva à justificativa “teórica” para o porquê de os dirigentes sindicais do CAM foram instruídos a renunciar. No Portuário Militante número 5 (4 de fevereiro de 1983), Howard disse o seguinte sobre o Comitê Militante e seus apoiadores em Workers Vanguard:

“Em vez de falar abertamente sobre sua reorientação e defendê-la politicamente, eles estão tentando camufla-la estendendo a sua oposição historicamente correta à burocracia sindical a uma condenação do sindicato por inteiro.”

Em um artigo recente intitulado “Doug Fraser: policial da empresa” (Workers Vanguard 330, 20 de maio de 1983), a SL sugere que:

“Pode-se comparar Fraser entrar para o conselho da Chrysler com os socialdemocratas alemães votarem pelos créditos de guerra em 4 de agosto de 1914. Naquele momento os socialdemocratas se tornaram não apenas vendidos, mas agentes diretos do Kaiser…”

Essa não é a primeira vez que a analogia sobre o 4 de agosto é levantada com referência ao UAW (Sindicatos dos Trabalhadores Automotivos). Tal referência implica, sem sombra de dúvida, a impressão de que houve uma mudança fundamental no caráter do sindicato.

Como nós já mencionamos, a publicação da SL nos portuários, no número 17 (14 de janeiro de 1983), caracterizou o conselho da direção do ILWU (Sindicato Internacional dos Portuários e Estivadores) como simplesmente um “covil de ladrões”.

No panfleto da Ação Militante de 16 de maio de 1983 para a Regional 11502 do CWA (Sindicato dos Trabalhadores de Comunicação), no qual explicavam suas renúncias, Britton e Delgadillo disseram:

“Espera-se que os representantes do sindicato desempenhem o papel de policiais do chão de fábrica, impondo a política da empresa e impedindo que os membros do sindicato se oponham a elas ou mesmo se defendam quando vitimados.”

Se o fato de Fraser, um burocrata sindical, ter entrado no conselho da Crhysler, mudou qualitativamente o sindicato, por que a liderança da SL sempre tentou construir uma fração no sindicato dos caminhoneiros mesmo depois que Fitzsimmons (com o apoio tácito de toda a burocracia da AFL-CIO) entrou no Conselho de Nixon para controle dos salários? Por que os apoiadores da SL mantiveram postos no conselho sindical e posição de representantes sindicais eleitos no ILWU quando Bridges estava no Conselho governamental dos portos, planejando e executando a política de “Mecanização e Modernização”, desenvolvendo um sistema de operadores qualificados e colaborando abertamente com os patrões para destruí a base dos empregados sindicalizados? É irônico que o mesmo comitê sindical que o Comitê Militante descreveu como “covil de ladrões”, de acordo com Workers Vanguard 331 (3 de junho de 1983) apenas “quase apoiou uma jogada da burocracia”. Não pode-se defender as duas coisas. Se vocês estão simplesmente desorientados, então admitam-no e abram suas portas para uma fração de ex-membros que estará feliz em ajuda-los a se encontrarem.

Será que o CWA virou, da noite para o dia, uma agência da CIA? Jane, Gary, Kathy (alguns sindicalistas da SL) eram apenas capangas da empresa todo esse tempo? O que mudou? Os representantes sindicais do CWA sempre foram indicados. Por uma década, os membros do CAM foram, na prática, eleitos por meio de petições que circulavam nos locais de trabalho, assinadas por um número significativo de seus companheiros trabalhadores, exigindo a sua indicação como representantes. Ou vocês pensam que os burocratas sindicais teriam indicado esses militantes voluntariamente? Quem vocês estão tentando enganar? Ou vocês se esqueceram da natureza dual da burocracia sindical? Os irmãos e irmãs que apoiaram os membros do CAM constituíam uma base de apoio muito mais forte que muitas bases eleitorais, e os burocratas sabiam disso.

Se um representante indicado só pode ser um capanga ou policial da empresa, por que os representantes e membros da Regional 11502 do CWA forçaram o retorno de membros do CAM que estavam:

“tentando defender os membros suspensos pela empresa por não compactuaram com a brutal aceleração e as novas cotas de produtividade.”
– Ação Militante, 16 de maio de 1983.

Percebendo que uma renúncia por inteiro dos representantes indicados como meros capangas não iria pegar, a liderança da SL mudou de foco no panfleto de renúncia do CAM da Área da Baía de São Francisco. Ela repentinamente resolveu que a participação dos representantes sindicais nos painéis de fiscalização da empresa (“factfinding”) forçava os representantes a cruzar a linha de classe. Mas essa participação estava no contrato nos últimos dois anos e meio, enquanto os apoiadores da SL foram representantes!

No boletim Ação Militante de São Francisco de 20 de fevereiro de 1981, o CAM afirmou:

“O novo procedimento de fiscalização tira a pouca proteção que nossos membros tinham sob o antigo contrato. Ele arranca dos representantes do sindicato qualquer poder de lutar por nossos membros”.

E também:

“Nenhum representante sindical do CAM vai participar dos painéis de fiscalização. Não seremos parte desse esquema de colaboração de classes para ferrar com os trabalhadores.”

Desde fevereiro de 1981, os representantes sindicais do CAM se recusaram com sucesso a participar do “factfinding”. Então perguntamos: o que mudou?

E a luta bem-sucedida de um apoiador de longa data da SL, que agora apoia a Tendência Externa, para manter seu posto na Regional 4304 do CWA em junho passado? Quando o representante distrital do CWA lançou um boletim anunciando demissões, esse militante escreveu nos boletins: “A hora de agir é enquanto ainda temos nossos empregos – Por uma greve nacional para barrar as demissões! – Se livrar de Democratas e Republicanos, construir um Partido dos Trabalhadores”. Ele foi imediatamente suspenso de seu posto sindical, mas uma mobilização dos membros da sua Regional e dos representantes de outras regionais forçou seu retorno.

Esses casos podem não ser eleições formais, mas ele são uma demonstração clara de apoio. São muito mais reais do que a declaração cínica de Britton e Delgadillo de que eles

“esperam concorrer na eleição para representante sindical pelos membros do sindicato…”
– Ação Militante, 16 de maio de 1983

Se a liderança da SL não sabe mais a diferença entre um representante sindical e um policial, os membros do CWA certamente sabem e estão dispostos a lutar para manter militantes em sues postos de liderança.

Nos perguntamos se a renúncia completa no CWA é o que explica a defesa fraca de Kathy I. Enquanto a campanha local foi razoavelmente efetiva, não foi feito esforço para repetir a campanha bem-sucedida de defesa de Jane M., feita em nível nacional. Onde estão os telegramas, petições e moções em defesa de Kathy dos representantes e membros em Cleveland, Nova Iorque, Chicago, Louisville, Portland, Los Angeles, Houston e outras regionais em que o CAM ainda tem apoiadores e que participaram da defesa de Jane M.? Certamente, se a liderança da SL ainda tivesse interesse em manter o posto de Kathy na direção do sindicato e a defesa do CAM, o apoio de mais de um quarto dos membros da Regional para uma mudança em toda a liderança local do CWA teria sido o estopim de uma campanha nacional para cancelar as suspensões.

A liderança da SL oferece outra “prova” para o novo papel dos sindicatos: as concessões dos burocratas aos patrões. Mas as concessões são uma extrapolação linear do sindicalismo. Se tudo que é exigido é uma fatia maior da torta, quando a torta diminui, exige-se menor. E quando supostamente não há torta alguma, paga-se por ela sozinho.

Nas colaterais da Costa Oeste, no começo da onda de fura-greves de 1976, dizíamos para os membros do sindicato que a lógica da posição dos burocratas de que “O que é bom para a empresa é bom para o sindicato”, era a de propor salários mais baixos, nenhum controle sobre a contratação, redução dos benefícios para os trabalhadores, etc. Nossa previsão se tornou realidade duramente em todo o movimento operário. Mas é por isso que nós lutávamos por liderança dos sindicatos com base no programa de transição na época e é por isso que nós estamos – e vocês deveriam estar – lutando por isso hoje.

Não é por acaso que, após ter desistido da capacidade dos trabalhadores organizados em transformar seus sindicatos em armas para a luta, a liderança da SL especula mais abertamente sobre a possibilidade de colocar sindicatos na Justiça, e o faz não só para seus próprios membros.

“apesar da degeneração progressiva dos sindicatos e de seus vínculos cada vez mais estreitos com o Estado imperialista, o trabalho neles não só não perdeu sua importância, como é ainda maior para todo partido revolucionário. Trata-se essencialmente de lutar para ganhar influência sobre a classe operária.”
– Leon Trotsky, “Os sindicatos na era da decadência imperialista”

A SL está argumentando que quantidade se transformou em qualidade? A declaração de Al Nelson para Jensen de que toda uma Regional do ILWU era racista parece indicar que os sindicatos mudaram tanto que a descrição de Trotsky não se aplica mais. A SL acredita que o ILWU, CWA, UAW (na verdade, todos os sindicatos dos EUA) simplesmente se tornaram sindicatos patronais? Se for esse o caso, eles não o demonstraram.

No período macarthista, quando os sindicatos eram muito mais fechados para a esquerda do que são hoje, quando trotskistas e stalinistas estavam sendo agredidos fisicamente e sendo escorraçados do chão da fábrica se fossem trabalhar, a liderança do SWP fez de tudo para manter um pé nos sindicatos. Entretanto, hoje, quando sindicalistas trotskistas se enfrentam com burocratas na Regional 9410 basicamente de igual para igual, a SL abandona suas posições. Robertson e companhia estão cometendo uma traição consciente.

Acreditamos que a “reavaliação” de perspectivas da SL de construir um polo alternativo para a luta de classes nos sindicatos é, na melhor das hipóteses, impressionista e a-histórica; na pior das hipóteses, é um desvio gigantesco do leninismo/trotskismo na direção de procurar uma vanguarda em algum lugar que não na classe trabalhadora. Acreditamos que a observação presente no Boletim Marxista número 9 (parte III), publicado pela SL, seja tão verdadeira hoje como era em 1969:

“Qualquer definição de ‘propaganda’ que exclua esse elemento de buscar oferecer uma liderança revolucionária real em algumas situações-chave é mera desculpa para algum apetite estranho…”
– “Memorando sobre a transformação da Liga Espartaquista”

O mesmo vale para outra afirmação também presente nesse documento:

“Para uma organização do nosso tamanho e tarefas, deveríamos buscar ter 30 ou 40 por cento dos nossos membros ativos em trabalho sindical.”
– “Memorando sindical”

As LLNO não são substituição para as colaterais sindicais!

Claramente a SL está colocando suas fichas das Ligas de Luta Negra e Operária (LLNO). Não é por acaso que as LLNO estejam sendo anunciadas ao mesmo tempo que as colaterais, como as conhecemos, estão sendo liquidadas. As LLNOs estão sendo propostas como substitutas das colaterais sindicais como as principais organizações transitórias da SL/EUA. A tática das LLNO é correta; mas é errada se for oposta a, e construída sobre o cadáver das colaterais sindicais.

Desde a mobilização antinazista de 27 de junho em Chicago, a SL fez um giro agudo para o trabalho com a população negra. Os resultados foram mistos. Por um lado, houve o sucesso estrondoso de 27 de dezembro em Washington DC, onde pela primeira vez em décadas um amplo número de negros se mobilizaram com as bandeiras de uma organização de esquerda e predominantemente caucasiana. Por outro lado, a atração de novos membros para a SL foi insignificante apesar das projeções feitas depois desse evento. De fato, nos perguntamos por que a SL não organizou um contingente em Norfolk, lar da Brigada Nat Turner, centrada no movimento operário, com a demanda “Por um dia de greve geral para defender o fim da segregação no acesso às escolas”.

Há pelo menos duas razões para o fracasso em recrutar e manter novos membros em um número significativo. Primeiro, os contínuos expurgos e ondas de medo que os acompanham fazem com que a organização não pareça atrativa para novos recrutas e mesmo para os antigos membros para se lançarem pelo país pela causa da revolução. Imagine alguém que pensou ter entrado para a Brigada Nat Turner descobrindo que na verdade tinha entrado para a Brigada Yuri Andropov!

Segundo, a pegada da SL nas LLNOs parece uma variante trotskista da estratégia de “organização comunitária” do Partido Pantera Negra, do PL (Partido Trabalhista Progressista), do RCP/RU (Partido Comunista Revolucionário/União Revolucionária), etc. contra o qual a SL já polemizou tão duramente. Sem a estrutura dos sindicatos ou o núcleo da sua direção nas colaterais, o efeito das manifestações antinazistas e contra a KKK, embora poderoso, tende a se dissipar de volta à comunidade amorfa. Isso é uma lição básica do trabalho entre os desempregados, que foi aprendida por Cannon das experiências da CLA (Liga Comunista da América) nos anos 1930.

Diana nos disse jocosamente, quando tentamos convencer Kathy a não renunciar de seu posto como representante sindical, que “a questão chave não é estar nos sindicatos, vocês têm a mentalidade estreita de burocratas sindicais”. Há momentos em que um pequeno grupo de propaganda poderia, de forma legítima, decidir focar em um trabalho diferente do trabalho sindical para se construir. Mas a SL/EUA está liquidando suas colaterais em um momento em que não há grandes possibilidades de reagrupamento que poderiam oferecer justificativa realista para tal. Movimentos para a esquerda da SDS (Estudantes por uma Sociedade Democrática), PL no período em que rejeitou o nacionalismo, do Partido Pantera Negra antes da sua divisão – cada um desses representou setores dos estudantes, da esquerda ou da população negra em movimento, com que uma pequena organização trotskista poderia tentar se reagrupar. Hoje, infelizmente, não há exemplos similares.

Há movimentações significativas relacionadas ou comparáveis na comunidade negra e nos sindicatos industriais integrados. Em ambos os casos, tais movimentações foram principalmente eleitorais e apenas ocasionalmente ultrapassaram esses limites. Negros empobrecidos, com raiva e em desespero se registram, em números de dezenas de milhares, para votar no Partido Democrata sob a égide do enganador Jesse Jackson, se rebelam ocasionalmente como em Miami, ou se voltam para as mobilizações antifascistas lideradas pela esquerda. Centenas de milhares de trabalhadores integrados em cidade após cidade aparecem, quando convocados pelos sindicatos, em marchas para demonstrar sua raiva contra os planos econômicos de Reagan. Líderes burocráticos buscam desesperadamente canalizar essa raiva para fazê-los apoiar o Partido Democrata, e tentam isolar as ocasionais greves militantes – que desafiam a sua colaboração de classes – como a greve da Chrysler canadense ou a recente greve derrotada de sete meses do sindicato dos automotivos contra a Caterpillar.

Vendas volumosas de Workers Vanguard nos protestos sindicais, o apoio eleitoral, por muitos anos, de membros dos sindicatos, além da defesa ativa dos militantes classistas quando perseguidos (para não mencionar o recrutamento constante, ainda que lento, de apoiadores firmes para as colaterais) não têm a mesma característica dramática e importância política imediata das mobilizações negras e operárias contra o fascismo. Entretanto, como somos marxistas, sabemos que concentrados nas fábricas e envolvidos na produção, os trabalhadores têm o poder e a maior capacidade de adquirirem consciência de classe.

Num momento em que os fascistas estejam na ofensiva, tentando dividir a classe trabalhadora dos EUA em linhas raciais, é criticamente importante que os revolucionários sigam integrados aos sindicatos industriais e busquem, construindo lideranças alternativas em torno do programa de transição, transformar os sindicatos em “instrumentos do movimento revolucionário do proletariado”, como Trotsky defendeu em “Os sindicatos na época de decadência imperialista”.

Como dissemos na “Declaração de uma tendência externa da TEI”:

“O levante tão esperado e inevitável dos trabalhadores americanos virá, e quando isso acontecer, vai se expressar nas únicas organizações da classe trabalhadora nos EUA, os sindicatos. Sem uma correção política e organizativa rápida, a SL/EUA não estará em posição de aproveitar dele, perdendo assim a oportunidade de construir o núcleo de um partido dos trabalhadores bolchevique”.

Camaradas, a SL/EUA está na beira do precipício. A hora de agir é agora. No ILWU, quando Harry Bridges lançava os trabalhadores à destruição, os trabalhadores diziam constantemente que ele não queria um sindicato sem si mesmo. Num movimento para manter o controle burocrático, os capangas de Bridges removeram-no forçosamente. Se James Robertson tiver a síndrome de Harry Bridges e não quiser ver a SL/TEI sobreviver à liderança do seu fundador, então propomos removê-lo. Mas não defendemos deixar seus capangas dirigirem e arruinarem o espetáculo. Tirem-nos do Comitê Central, tomem o jornal, as chaves, o dinheiro e o prédio de seu controle, e deixe-os retornar à base e se reabilitarem dedicando alguns anos de trabalho honesto a serviço da revolução.

TENDÊNCIA EXTERNA DA T.E.I.

Solidarnosc: A Man’s World

Solidarnosc: A Man’s World

[First Printed in Spartacist Britain #37, November 1981]

A CGT woman worker asks Lech Walesa in Paris why he tells women to stay at home and not struggle for their rights. Wales a replies that he has been misinterpreted — he was only speaking for Polish women!

Heaven help the Polish women Walesa speaks for. Since the time of the utopian socialist Fourier, socialists have accepted as an axiom that the status of women in society is a determining measure of how progressive that society is. And the attitude to women of the reactionary Catholic-nationalists who run Solidarnosc provides a good measure of what sort of ‘democracy’ they have in mind. A recent article in the Times (21 October) by Rachel Cullen — who expresses general sympathy with the counterrevolutionary Solidarnosc — is quite revealing on that count.

Entitled ‘Solidarity: what a pity it does not include the women of Poland’, the article points out that the top leadership of Solidarnosc consists of one president, two deputy presidents, a presidium of ten and a council of 100 — and not one woman is to be found among them. Anna Walentynowicz, the Gdansk welder whose sacking sparked the August 1980 strike was once a leading member of the council. Then a union-convened court accused her of being ‘too radical’. Walentynowicz was certainly a rabidly anticommunist Catholic nationalist, but that hardly distinguished her from the rest of the Solidarnosc leadership. What did distinguish her was that she was a woman. ‘She was still ,to be found working for the union’, writes Cullen, ‘though now in the kitchens …. The story is the same in other sections of the union: women who had been active in the underground movements began with a voice in the new union but almost all have now lost their positions of power.’ The only woman in a position of power in Solidarnosc is the Black Virgin of Czestochowa!

Even at the base sexual chauvinism is endemic. In one Roclaw factory which is three quarters women, only six out of 66 candidates for Solidarnosc’s plant delegation were women.

Abortion on medical and social grounds was legalised in Poland in 1947. The Family Rights Act of 1949 gave women the right for the first time to divorce and to take a job without their husbands’ consent. Inevitably the Catholic Church bitterly attacked these gains and the Stalinist bureaucracy undermined them by capitulating to reaction with the old crap about ‘the socialist family’, a vital prop of ‘socialism in one country’. But these gains still exist and must be defended against Solidarnosc’s programme of ‘kinder, kuche, kirche’. Only socialised property relations can lay the basis for women’s liberation and a proletarian political revolution would stand foursquare on defending and extending those gains into the full social and political liberation of women that Stalinism prevents. Solidarnosc, behind the banners of the Black Virgin of Czestochowa, the crowned eagle of Pilsudski and with the blessing of the pope, has set its face on reversing them.

Piłsudski a kontrrewolucja w Polsce

Piłsudski a kontrrewolucja w Polsce

Z „Workers Vanguard” , organu wówczas rewolucyjnej Ligi Spartakusowskiej, 20 listopada 1981.

W zeszłym tygodniu po raz pierwszy w historii polski reżim stalinowski świętował rocznicę ustanowienia niepodległej polskiej republiki burżuazyjnej 11 listopada 1918. Było to kolejne i bardzo znaczące ustępstwo ideologiczne  na rzecz sił kontrrewolucyjnych w i wokół „Solidarności”. Bo, jak to zauważył New York Times (12 listopada):

„Pośrednio, dzisiejsze wydarzenie uczciło także pamięć marszałka Józefa Piłsudskiego, nacjonalistycznego przywódcę wojskowego który zaprowadził Polskę ku niepodległości w 1918 i przewodził autorytarnemu reżimowi wojskowemu od 1926 aż do śmierci w 1935.”

Zauważając że dziś „oddawanie czci marszałkowi Piłsudskiemu jest narodową namiętnością, Times doniósł:

„Robotnicy w stoczni gdańskiej ogłosili dzisiaj, że przemianowują swoją stocznię na Stocznię imienia Józefa Piłsudskiego. Jego zdjęcie, natychmiast rozpoznawalne z powodu jego zwisającego morsowego wąsa, wisi nad niejednym ogniskiem domowym. Uczestnicy marszu nosili dziś je jako odznakę wielkości kartki pocztowej.”

Wyobraźmy sobie co by było gdyby wschodnioniemieccy robotnicy przemianowali swoje miejsce pracy na Stocznię im. Adolfa Hitlera, albo chińscy robotnicy zdecydowali nazwać swoje Stocznią im. Marszałka Czang Kaj-szeka! Każdy świadomy klasowo robotnik w USA i Europie Zachodniej natychmiast pojąłby dogłębnie reakcyjną naturę takiego ruchu. Poza Polską nazwisko Piłsudski niewiele dziś znaczy, ale u marksistów włącza on alarm.

W ciągu ostatnich lat usilnie ostrzegaliśmy przed więzami między Lechem Wałęsą i s-ką a tą agencją międzynarodowej reakcji kapitalistycznej, Kościołem Katolickim.,i ich wysiłkami w celu propagowania klerykalnego nacjonalizmu w Polsce. Teraz gdy otwarcie przeszli do coraz bardziej otwartych wezwań do kontrrewolucji, przywódcy „Solidarności” także szczerze ujawniają drugą stronę swojej ideologicznej odznaki: piłsudczykowski nacjonalizm, siarczyście antyradziecki pod pokryciem populistycznej retoryki. A Piłsudski, którego najbardziej czczą jest wojskowy na koniu który w 1920 z pomocą zachodniego imperializmu powstrzymał natarcie Armii Czerwonej przed Warszawą. W drugi dzień po zajęciu Stoczni im. Lenina w sierpniu 1980, kardynał Wyszyński poprowadził 150 000 „pielgrzymów” w upamiętnieniu tego „cudu nad Wisłą”.

Piłsudski był jednym z czołowych prawicowych dyktatorów międzywojennej Europy, mając wiele wspólnego z faszystami takimi jak Hitler i Mussolini, faszyzującym reżimem admirała Horthy’ego na Węgrzech i bonapartystycznymi dyktatorami wojskowymi takimi jak Franco czy Petain. W 1934, na przykład, za osobistą namową Josefa Goebbelsa, Piłsudski ustanowił obóz koncentracyjny dla komunistów, socjaldemokratów, bojowników żydowskich i mniejszości narodowych, i innych „wrogów narodu polskiego”. Amerykański liberalny historyk opisał reżim piłsudczykowski w połowie/późnych latach 30. następująco:

„Program Obozu Zjednoczenia Narodowego był niesamowitą miksturą, pełną narodowego szowinizmu, antysemityzmu, domową odmianą autorytarnych rządów, i szczyptą idei społecznych zapożyczonych z Mussoliniego.” – Samuel L. Sharp, Poland: White Eagle on a Red Field (1935)

Tak jak Mussolini, Piłsudski zaczął swoją karierę jako socjalista. Inaczej niż Mussolini, jego przemiana z socjalistycznego agitatora była stopniowa raczej niż raptowna- czynnik o niemałym znaczeniu w najnowszej polskiej historii.

Z nacjonalistycznego socjalisty w antyradzieckiego militarystę

Kongres wiedeński z 1815, który zakończył wojny napoleońskie, oznaczał trzeci podział Polski. Większość kraju („Królestwo Kongresowe”) została wcielona do carskiej Rosjii, podczas gdy mniejsze części zostały przejęte przez habsburską Austrię i monarchię pruską. Pierwsza robotnicza organizacja socjalistyczna, partia Proletarjat Ludwika Waryńskiego, pojawiła się w późnych latach 70. XIX wieku. Odrzucając tradycyjny radykalny program powstania narodowego, partia Proletarjat  współpracowała blisko z rosyjskimi narodnikami w walce przeciwko caratowi. Jednakże następnie polski socjalizm proletariacki został podzielony między tych, którzy (tak jak Róża Luksemburg) walczyli razem ze swoimi rosyjskimi towarzyszami o rewolucję społeczną w całym carskim imperium, a tych którzy dążyli do zmobilizowania ruchu robotniczego w walce o narodową niepodległość.

Odkąd wstąpił na scenę w latach 90. XIX wieku, Piłsudski reprezentował skrajne nacjonalistyczne prawe skrzydło polskiego socjalizmu. W następstwie rewolucji rosyjskiej 1905 roku, która objęła także Polskę, siarczysty nacjonalizm Piłsudskiego podzielił Polską Partię Socjalistyczną (PPS). Większościowa PPS-Lewica usunęła niepodległość narodową ze swojego bezpośredniego programu „minimum” i postawiła pod znakiem zapytania jej ostateczną celowość. Centrystowska PPS-Lewica była główną partią polskiej klasy robotniczej w okresie przed 1914, z rewolucyjną SDKPiL Luksemburg/Jogichesa stojącą na lewo od niej a piłsudczykowskimi nacjonalistami na prawo od niej. Komunistyczna Partia Polski wyłoniła się później z fuzji PPS-Lewicy i SDKPiL (Po omówienie kwestii narodowej w polskim ruchu socjalistycznym przed rokiem 1914, patrz „Lenin versus Luxemburg on the National Question”, WV, nr 150, marzec 1977).

W latach poprzedzających I wojnę światową, Piłsudski przeniósł swoją bazę organizacyjną z jego własnego ultranacjonalistycznego skrzydła polskiego socjalizmu do grup paramilitarnych, które miały zostać rdzeniem jego ruchu legionowego. Gdy wojna wybuchła, legioniści Piłsudskiego sprzymierzyli się z Niemcami kajzera Wilhelma przeciwko carskiej Rosji. Rewolucja bolszewicka i wycofanie się Rosji z wojny wraz z traktatem brzeskim z 1918 radykalnie zmieniło sytuację w Polsce. Niemcy, nie potrzebując dłużej i nie ufając swoim niegdysiejszym polskim sojusznikom, uwięzili Piłsudskiego. Gdy Niemcy zostały pokonane na froncie zachodnim pod koniec roku 1918, niepodległa Polska, tak jak inne nowe wschodnioeuropejskie państwa, została utworzona na mocy traktatu wersalskiego. Owa nowa narodowa Polska była państwem klienckim francuskiego imperializmu, działająca jako bariera między bolszewicką Rosją a pokonanymi Niemcami, wówczas w fermencie rewolucyjnym. Piłsudski powrócił do Warszawy jako wielki bohater narodowy, zostając prezydentem i naczelnym dowódcą sił zbrojnych „nowej Polski”.

Jeśli polski socjalizm był głęboko podzielony między nacjonalistów a internacjonalistów, polski nacjonalizm również był podzielony na dwa dobrze określone obozy. Burżuazyjni konserwatyści, głównie narodowi demokraci, chcieli ograniczyć rozmiar wszelkich mniejszości narodowych w niepodległym państwie polskim. Byli, można powiedzieć, małopolakami. Piłsudski, dla kontrastu, chciał „przywrócić” wielką (jagiellońską) Polskę późnego średniowiecza które obejmowała Litwę, Ukrainę i Białoruś. Z jego pretensjonalnymi ambicjami terytorialnymi wobec Ukrainy, „lewicowy” nacjonalista Piłsudski był faktycznie bardziej antyradziecki niż burżuazyjni konserwatyści tacy jak Roman Dmowski, którzy widzieli Niemcy, nie Rosję, jako głównego wroga.

Korzystając z wyczerpania Rosji Radzieckiej po sześciu latach imperialistycznej wojny i wojny domowej, wiosną 1920 Piłsudski niespodziewanie zaatakował Ukrainę. Armia Czerwona została wzięta z zaskoczenia i początkowo odparta. Jednakże kontratak zachwiał siłami Piłsudskiego i doprowadził armie radzieckie na rogatki Warszawy. Bojąc się że Polska miała paść łupem bolszewizmu i cały system wersalski by się załamał, Francja ruszyła z pomocą woskową oblężonemu Piłsudskiego. To imperialistyczne wsparcie w połączeniu z gafami radzieckiego naczelnego dowództwa (w tym niesubordynacją Stalina), pozwoliło Piłsudskiemu wyrwał zwycięstwo ze szczęk porażki. (Po opis wojny polsko-rosyjskiej 1920-21 i jej historycznego znaczenia, patrz „The Bolsheviks and the ‘Export of Revolution’”, Spartacist nr 29, lato 1980)

Traktat ryski z 1921, który zakończył wojnę, przyłączył do Polski Piłsudskiego jakieś pięć milionów Ukraińców i półtora miliona Białorusinów- uciskane mniejszości narodowe stanowiące około 20 procent ludności. Ponadto kolejne 10 procent ludności państwa polskiego było Żydami. Tłamszenie tych mniejszości miało stać się głównym czynnikiem w wewnętrznym życiu politycznym Polski międzywojennej.

Lewica i zamach stanu Piłsudskiego z 1926

Do 1918 Piłsudski otwarcie odrzucił socjalizm. („Na początku jechaliśmy tym samym czerwonym trawmajem; co do mnie, ja wysiadłem na przystanku Niepodległość”- powiedział swoim dawnym towarzyszom). Niemniej jednak nadal stosował pewną populistyczną retorykę i był wciąż powszechnie uznawany za człowieka lewicy. Owa reputacja miała krytyczne znaczenie dla sukcesu jego bonapartystowskich ambicji.

W 1923 Piłsudski został odsunięty od władzy przez burżuazyjno-konserwatywnych przeciwników [chodzi tu raczej o jego dymisję jako szefa sztabu armii i wycofanie się z życia politycznego- przyp. tłum.]. W 1926, pośród rosnącego i szerokiego niezadowolenia społecznego z następstwa niestabilnych prawicowych rządów parlamentarnych, zorganizował on zamach stanu oparty o jednostki wojskowe lojalne wobec ich dawnego dowódcy. W swoim ubieganiu się o najwyższą władzę Piłsudski składał propozycje swoim byłym towarzyszom z PPS o poparcie, i mniej lub bardziej go udzielono. Co więcej, gdy w maju 1926 siły Piłsudskiego szły na Warszawę, partia komunistyczna także zaoferowała ustawić się pod buławą marszałka. Strajk socjalistycznych kolejarzy okazał się kluczowy dla zwycięstwa Piłsudskiego gdyż zapobiegł przetransportowaniu przez reżim wiernych oddziałów do oblężonej stolicy. A głównym powodem dla którego rząd skapitulował tak szybko był strach, że w wojnie domowej zwolennicy Piłsudskiego z klasy robotniczej zyskaliby przewagę. Lepszy Piłsudski niż rewolucja społeczna- uznała polska burżuazja.

Zdezorientowani przywódcy Partii Komunistycznej, tacy jak Adolf Warski, dali się ponieść entuzjazmowi mas pracujących wobec „człowieka lewicy” na koniu i jej nienawiścią do istniejącego prawicowego reżimu. Jak wykazał później Lew Trocki, byli oni także z pewnością pod wpływem wiatrów wiejących z Kremla, gdzie epigoni Lenina porzucali program rewolucji październikowej i wskrzeszali odrzuconą formułę „demokratycznej dyktatury proletariatu i chłopstwa”. I tak oto wsparli „niemal „demokratyczną dyktaturę” reakcyjnego służbisty.” Gdy Piłsudski szybko pokazał swoje prawdziwe oblicze, polska kompartia dokonała zwrotu i skrytykowała swój „błąd majowy”. Ale socjaldemokraci nadal popierali marszałka przez ponad dwa lata. W rzeczy samej, w Święto Pracy 1928 bojówka PPS i piłsudczykowscy gwardziści otworzyli ogień do masowej demonstracji przewodzonej przez komunistów. Izaak Deutscher, który był jednym z maszerujących, zdał poruszającą relację w swoim esesju „The Tragedy of the Polish Communist Party” z 1958:

„On [Warski] maszerował na czele naszej ogromnej i nielegalnej demonstracji, poprzez grad ognia karabinów maszynowych i strzałów ze strzelb, jakimi byliśmy powitani przez bojówkę Partii Socjalistycznej; podczas gdy dziesiątki  i setki rannych padały w naszych szeregach, trzymał on swoją szaro-białą głowę, wysoki i łatwy cel, na widoku z daleka; twardy i niewzruszony, zwracał się do tłumu.” – odtworzone w Marxism in Our Time (1971), pod red. Tamary Deutscher

W przemówieniu przed komisją Kominternu Trocki przeanalizował przewrót Piłsudskiego dwa miesiące po tym jak miał on miejsce:

„(…) Piłsudski szybko znalazł wspólną płaszczyznę z wielkim kapitałem, pomimo faktu że w swoich korzeniach, impulsach i hasłach, ruch jakiemu przewodził był drobnomieszczański, „plebejskim” środkiem rozwiązania palących problemów społeczeństwa kapitalistycznego w procesie upadku i destrukcji. Tutaj mamy bezpośrednią paralelę z włoskim faszyzmem.”- odtworzone w „Pilsudskim, Fascism and the Character of Our Epoch”, Writings [1932]

Obstawanie Trockiego, że pucz Piłsudskiego stanowił „antyparlamentarną i, przede wszystkim, antyproletariacką kontrrewolucję” w pełni się potwierdziło. Tak jak Włochy Mussoliniego, Polska Piłsudskiego przemieniła się w państwo policyjne stopniowo, nieco bardziej stopniowo niż w przypadku włoskim. Cieszą się szerokim społecznym prestiżem i poparciem masy partii socjalistycznej, początkowo próbował rządzić za przyzwoleniem Sejmu jednocześnie dążąc do pojednania z prawicą. Ale rosnące rozczarowanie mas Piłsudskim znalazło wyraz w wyborach do Sejmu z 1928, gdzie socjaliści i komuniści i ich odpowiedni sojusznicy otrzymali 34 procent głosów w porównaniu z 26 procentami dla bloku piłsudczykowskiego.

Okresowi „miesiąca miodowego” Piłsudskiego zadał śmiertelny cios Wielki Kryzys świata kapitalistycznego. Reżim odpowiedział standardowym prawicowym remedium skrajnej deflacji (teraz wskrzeszonemu przez Margaret Thatcher), dążąc do obniżenia płac aby uczynić polski przemysł konkurencyjnym na światowych rynkach. Przewidywalnie pogrążyło to gospodarkę jeszcze bardziej. Między 1929 a 1934 realny dochód krajowy spadł o 25 procent- co było ogromnym spadkiem. Pod naciskiem ich gospodarczo zrozpaczonej bazy w klasie robotniczej i rozochoceni swoim seansem wyborczym z 1928, socjaldemokraci w końcu przeszli do opozycji. W 1929 PPS-owski Robotnik (który założony został przez samego Piłsudskiego w latach 90. XIX wieku) ogłosił:

„Piłsudski z roku 1905, 1914, 1918 czy 1920 należy do historii; Piłsudski lat 1926-29 jest przywódcą znikającego świata Starej Polski, Polski towarzysztw arystokratycznych, „Lewiatanów” [karteli przemysłowych], biurokracji i „oczyszczenia moralnego”.”- zacytowane w A History of Modern Poland Hansa Roosa (1966)

Socjaldemokraci zapomnieli powiedzieć że do tamtej chwili wspierali, z bronią w ręku, przywódcę Starej Polski która wcale nie znikała.

Tak naprawdę, Stara Polska wkrótce uderzyła w socjaldemokratów. W 1930, wkrótce przed nowymi wyborami do Sejmu, przywódcy opozycji tak zwanego Centrolewu zostali aresztowani pod zarzutem zdrady stanu i zabrani do twierdzy w Brześciu Litewskim gdzie byli torturowani. Szczególnie brutalnie potraktowano prominentnego żydowskiego przywódcę Partii Socjalistycznej, Hermana Liebermana. 60-letni Lieberman został wielokrotnie pobity do nieprzytomności i poddany udawanej egzekucji. Ostry zwrot w prawo reżimu w 1930 wywołał poważny opór wśród licznej mniejszości ukraińskiej. Piłsudski odpowiedział kampanią „pacyfikacji”, przeprowadzonej wojsko i policję, która stała się skandalem międzynarodowym z powodu zamykania ukraińskich szkół, niszczenia ukraińskich organizacji i poddania tysięcy Ukraińców biciu, torturom i więzieniu.

Po 1930, pisze antykomunistyczny powojenny akademik, reżim Piłsudskiego „stał się znany jako „reżim pułkowników”, którzy grozili swoim przeciwnikom politycznym „złamaniem ich kości””(M. K. Dziewanowski, The Communist Party of Poland [1976]). Teraz była to faktycznie jednoosobowa dyktatura. Kilka lat później Piłsudski zrewidował konstytucję, czyniąc prezydenta odpowiedzialnym jedynie „przed Bogiem i historią”. W ciągu lat 30. strajki i protesty były tłumione policyjnym terrorem, niezliczeni robotnicy i chłopi zostali zabici. I zwłaszcza po jego śmierci w 1935, „reżim pułkowników” utożsamiał się ideologicznie z faszyzmem.

Polski nacjonalizm a antysemityzm

Piłsudczykowscy nacjonaliści nie musieli uczyć się antysemityzmu od Hitlera, Goebbelsa & s-ki. Polski nacjonalizm historycznie kojarzony był z antysemityzmem, a Żydów przed 1917 postrzegano jako rusyfikatorów i probolszewików po rewolucji rosyjskiej. Oficjalną proklamację niepodległości Polski w listopadzie 1918 „uczciły” pijane tłumy atakujące żydowskie getta. Jednym z pierwszych aktów odtworzonego Sejmu było utrudnienie Żydom spolszczenia swoich nazwisk, szukając w ten sposób ucieczki przed nękaniem ze strony antysemitów. Nowa Polska była krajem numerus clausus, restrykcji przyjmowania Żydów na uniwersytety. Co więcej, wojnie polsko-rosyjskiej 1920-21 towarzyszyła fala pogromów na wielką skalę, jako że polscy nacjonaliści widzieli w Żydach probolszewicką „piątą kolumnę”. Piłsudczykowskie naczelne dowództwo internowało żydowskich oficerów, wielu z nich będących ochotnikami, w obozie i przenosiło żydowskich żołnierzy do dyscyplinarnych batalionów roboczych.

Wielki Kryzys przyniósł ze sobą nową falę antysemickiej przemocy, skierowaną przede wszystkim na żydowskich kupców i wykształconych na uniwersytetach zawodowców, którzy konkurowali ekonomicznie z polskim katolickim drobnomieszczaństwem. „Socjalizm głupców”- tak stary niemiecki socjaldemokrata August Bebel nazywał antysemityzm. O ile Piłsudski nie był osobiście antysemickim bigotem (Żydzi byli wśród jego legionistów w I wojnie światowej), coraz bardziej tolerował on ataki na Żydów przez jego prawicowych przeciwników, narodowych demokratów, jak i swoich zwolenników. W ciągu  lat 30. miała miejsce eskalacja antyżydowskiej przemocy, zwłaszcza po śmierci Piłsudskiego w 1935 kiedy jego następcy otwarcie wzięli w objęcia antysemicką demagogię. W latach 1930-31 fala ataków na żydowskich studentów przeszła przez uniwersytety. W połowie lat 30. zorganizowano masową kampanię bojkotowania żydowskich kupców. Jedną z głównych sił organizujących tą kampanię był kościół rzymskokatolicki. W liście duszpasterskim z 1936 kardynał Hlond ogłosił:

„Jest autentycznym faktem, że Żydzi walczą z Kościołem Katolickim, są wolnomyślicielami, i stanowią awangardę ateizmu, bolszewizmu i rewolucji. Żydowski wpływ na moralność jest fatalny (…) Jest faktem że Żydzi są malwersantami, lichwiarzami i biorą udział w kupczeniu białymi niewolnikami.” – zacytowane w The New Poland and the Jews Simona Segala (1938)

Pod koniec lat 30. polski rząd faktycznie zaproponował w Lidze Narodów „środki międzynarodowe” aby usuwać 100 000 Żydów rocznie z Polski. I w pewnym sensie reżim ten cel osiągnął. Większość polskich Żydów która wyemigrowała do Palestyny uciekła nie od nazistowskiej okupacji lecz przed piłsudczykowskim reżimem. Sytuację Żydów za bonapartystycznego reżimu wojskowego opisuje liberalny historyk Sharp:

„W ostatnich latach przedwojennych, pod wpływem efemerycznej przyjaźni z nazistowskimi Niemcami i pod naciskiem radykalnie antysemickich grup, rząd Polski zaczął całkiem otwarcie tolerować epidemie przemocy wobec Żydów, które rozprzestrzeniały się z uniwersytetów na miasteczka i wsie.” – Poland: White Eagle on a Red Field

Ponieważ te pogromów tych dokonywały raczej faszyzujące bandy niż policja i wojska, Żydzi byli w stanie organizować się, często całkiem skutecznie, we własnej obronie. Doświadczona w śmiertelnej w walce z rodzimym polskim antysemityzm, w 1943 żydowska społeczność Warszawy powstała przeciwko nazistowskiej okupacji i stawiała opór niemieckim siłom zbrojnym przez dziewięć miesięcy! [Ewidentny błąd. Powstanie trwało niespełna miesiąc, od 19 kwietnia do 16 maja- przyp. tłum.] Powstanie w getcie warszawskim jest naprawdę bohaterskim rozdziałem w historii polskich mas pracujących. Podczas gdy „Solidarność” pragnie „spisać na nowo polską historię” by oddać cześć reakcyjnym szumowinom piłsudczykowskim, rewolucyjni socjaliści oddają cześć polskim żydowskim robotnikom i biedocie z getta która walczyła do śmierci ze zbrojną potęgą nazistowskich Niemiec.

Rzeź katyńska: żadna zbrodnia wobec polskich robotników

Ważnym aspektem obecnej gloryfikacji piłsudczykowskiej Polski jest wygrzebywanie rzezi katyńskiej jako rzekomo wielkiej zbrodni Sowietów przeciwko ludowi polskiemu. Wielu działaczy „Solidarności” podobno nosi odznaki z krzyżem i słowem „Katyń”. A w jego szeroko nagłośnionej mowie przed zjazdem „Solidarności” we wrześniu, stary socjaldemokrata Edward Lipiński uczynił „zbrodnię katyńską” jednym z głównym punktów ataku na reżim:

„(…) był artykuł [w polskiej prasie wojskowej] w której dranie z „Solidarności” i KOR zostali zaatakowani za to, że nadal twierdzą, że Katyń był zbrodnią Rosjan. „Nie”- powiedzieli- „Niemcy odpowiadają za Katyń.” Mają czelność powtarzać takie kłamstwo w 1981.”- odtworzone w New York Review of Books, 19 listopada

Gdy armia radziecka okupowała wschodnią Polskę we wrześniu 1939, wzięła około 250 000 jeńców. Po tym nazistowskie Niemcy zaatakowały ZSRR w 1941 ci polscy jeńcy wojenni zostali wypuszczeni na wolność poza około 15 000, głównie oficerów, których nigdy nie uwzględniono. W 1943 Goebbels ogłosił że Niemcy znaleźli masową mogiłę w lesie katyńskim niedaleko Smoleńska w Rosji. 4 000 ekshumowanych ciał (nie dziesięć czy piętnaście tysięcy jak się powszechnie twierdzi) należało do zaginionych polskich oficerów. Dążąc do wbicia jeszcze głębiej klina między prawicowym polskim rządzie na uchodźstwie a Związkiem Radzieckim, Niemcy oskarżyli Rosjan o zabicie oficerów. Kreml z kolei twierdził (i nadal twierdzi) że zrobili to Niemcy.

Jednocześnie Niemcy zebrali „międzynarodową komisję” ekspertów medycyny sądowych którzy orzekli że ciała musiały być w ziemi przynajmniej trzy lata, tj. od 1940 (przed niemiecką inwazją) a nie 1941. Można by było przekonywać, że naziści zmusili grupę lekarzy do wydania takiego werdyktu, choć utrzymywali oni takie samo stanowisko po wojnie. Inne dowody (np. to że rodziny ofiar przestały otrzymywać listy w 1940) także sugerują, że to NKWD a nie Gestapo czy SS mogło być katami z Katynia.

W każdym razie, rewolucyjni marksiści nie popierają masowego zabijania burżuazyjnej kasty oficerskiej nie bardziej niż właścicieli fabryk czy burżuazyjnych polityków.  (Ci osobiście odpowiedzialni za zbrodnie i okrucieństwa przeciw masom pracującym to inna sprawa; z pewnością zostaną poddani rewolucyjnej sprawiedliwości.) Niemniej jednak, Katyń nie jest zbrodnią przeciwko polskim ludziom pracy. Byli to oficerowie wojska faszyzującej, antysemickiej dyktatury która regularnie mordowała robotników a nawet burżuazyjnych dysydentów. Wielu z nich bez wątpienia brało udział w antyukraińskich kampaniach „pacyfikacyjnych”. Czy Edward Lipiński i jego towarzysze uroniliby łzę w 1940 nad śmiercią tej wojskowej kadry reżimu pułkowników która zabiła, torturowała i uwięziła wielu bojowników Partii Socjalistycznej?

W 1929 socjaldemokraci ogłosili, że ich dawny towarzysz broni Józef Piłsudski reprezentował teraz „znikający świat Starej Polski”. Ale świat Starej Polski tak po prostu nie zniknął; został obalony po II wojnie światowej przez rewolucję społeczną narzuconą przez Związek Radziecki. Ale pozostałości Starej Polski, przede wszystkim Kościół Katolicki, przetrwały i nawet rosły pod rządami stalinowskimi. Dziś Stara Polska podnosi głowę, grożąc powrotem poprzez kapitalistyczną kontrrewolucję z „Solidarnością” na czelę, która oferuje siebie jako żółty związek na rzecz zachodnich bankierów, Radia „Wolna Europa” i Pentagonu. Kontrrewolucja polskiej „Solidarności” musi zostać powstrzymana! Zahartowana w walce z klerykalnym nacjonalizmem, musi zostać zbudowana rewolucyjna trockistowska partia awangardowa by poprowadzić proletariacką rewolucję polityczną, która zmiecie nie tylko znienawidzoną biurokrację stalinowską, ale i wszelkie reakcyjne paskudztwo pozostałe po piłsudczykowskiej Polsce.

O polski trockizm!

O polski trockizm!
Co dalej z Polską?

Reagan lamentuje nad polską „Solidarnością”

Z „Workers Vanguard” , organu wówczas rewolucyjnej Ligi Spartakusowskiej, 20 listopada 1981. Skopiowano z:
http://web.archive.org/web/20110824210313/http://proletariacka_platforma.republika.pl:80/O_polski_trockizm.htm

Wraz z prewencyjnym puczem rządu 13 grudnia zablokowane zostało kontrrewolucyjne parcie „Solidarności” do władzy. Przedtem wszyscy obserwatorzy zdawali się zgadza co do jednego: że porządek może przywrócić tylko rosyjska interwencja wojskowa — a to oznaczałoby masakrę. Jednak w końcu akcję poprowadziło polskie wojsko. Nie tylko powstrzymało ono prozachodnią „Solidarność”, lecz dokonało tego przy jedynie około tuzinie ofiar śmiertelnych.

Krwi było niewiele, gdyż opór był niewielki. Robotnicy szybko trzeźwieją z klerykalno-narodowego upojenia, serwowanego im przez „Solidarność”. Wielu z nich zadaje sobie pytanie, co zrobiono źle, wielu jest otwartych na nowe rozwiązania. Jest to znakomita okazja do stworzenia zalążka partii trockistowskiej w Polsce, poprzez budowanie komórek podziemnych o charakterze propagandowym i szkoleniowym.

Jak przyznał urzędnik Pentagonu Richard Perle, „zostaliśmy zaskoczeni tym, że rząd polski zdołał zgnieść Solidarność”. Trzeba było zrewidować wszystkie waszyngtońskie scenariusze rozpętania antykomunistycznej histerii wokół inwazji radzieckiej. Dlatego począwszy już od 13 grudnia reaganowcy usiłują wyperswadować światu, że kontrolę w Polsce przejęli ludzie, którzy wyglądają jak Polacy, mówią po polsku, ale w rzeczywistości są Rosjanami. Rozczarowany brakiem widoku krwi polskiej i rosyjskiej lejącej się na ulicach Warszawy i Gdańska, Reagan uderza sankcjami ekonomicznymi, zarówno w Polskę, jak i w ZSRR.

Zresztą nie tylko amerykańscy imperialiści zostali zaskoczeni tą sromotną porażką swego polskiego żółtego związku [przed wojną związki zawodowe określano w Polsce jako klasowe bądź żółte — tłum]. Zaskoczeni byli i Polacy, i to po obu stronach. Doradca gen. Jaruzelskiego powiedział dziennikarzom zachodnim tonem raczej triumfalnym: „O ile w ogóle jestem zaskoczony to tym, że poszło tak łatwo. Radykalne skrzydło Solidarności” nie doceniło nastrojów milczącej większości” (New York Times, 6 stycznia). Rzecznik prasowy Solidarności” wyraził się prawie w ten sam sposób, tylko że z ubolewaniem:

“Zawsze wierzyliśmy w to, że żołnierze polscy nigdy nie będą strzelać do polskich robotników — i ciągle jest to prawdą, nie robią tego naprawdę. Ale diaboliczne jest to, że nie muszą”.
— New York Times, 1 stycznia

Burżuazja zachodnia, która gloryfikowała „Solidarność” jako ruch powstańczy obejmujący cały naród polski, zachodzi w głowę jak wytłumaczyć to, że tak łatwo ruch ten został stłumiony. Dziennikarze wskazują na to, że przywódcy „Solidarności” byli zbyt pewni siebie, wierzyli że rząd nie ośmieli się nigdy użyć siły przeciwko nim i dlatego nie podjęli żadnych przygotowań, by temu przeciwdziałać. Wielu zachowywało się tak, jakby już siedzieli na rządowych stołkach.

Ale mania wielkości liderów nie stanowi wytłumaczenia dla bierności, która opanowała masy członkowskie. Niektórzy dziennikarze zachodni przypisuj tę bierność obawie przed radziecką interwencją militarną; inni mówi o tradycyjnym dla Polaków szacunku dla wojska. Takie wyjaśnienia, powiedzmy sobie, są w najlepszym przypadku powierzchowne. Fakty przemawiają za tym, że już przed 13 grudnia fala powszechnego poparcia dla „Solidarności” zaczęła się cofać. Ludzie zaczęli zdawać sobie sprawę z tego, że niekończące się strajki i demonstracje jedynie pogarszają już i tak rozpaczliwą sytuację gospodarczą. Na słynnym spotkaniu w Radomiu 3 grudnia, gdzie przywódcy „Solidarności” planowali obalenie rządu, Karol Modzelewski stwierdził:

„Związek zawodowy nie wzmacnia się, staje się słabszy, o wiele słabszy. I wszyscy działacze zdają sobie z tego sprawę… Składa się na to kilka przyczyn: znużenie jako wynik kryzysu, znużenie doświadczane przez ludzi czekających na końcu kolejki. Niektórzy ludzie obwiniają nas za przedłużenie tego stanu rzeczy i chcą byśmy doszli do porozumienia”.
— Washington Post, 20 grudnia 1981

Zdaniem pewnego nie internowanego kolegi Jacka Kuronia, ten znany socjaldemokratyczny dysydent przepowiedział na początku grudnia skuteczne stłumienie ruchu:

„Ludzie — powiedział — są zmęczeni, pragną odpocząć, i nietrudno będzie ich skutecznie zastraszyć. [Powiedział] dosłownie: Ludzie trochę postrajkują, a potem dadzą za wygraną”.
— Der Spiegel, 18 stycznia

I dokładnie tak się stało.

Ale czy fakt, że robotnicy — wcale nie tak liczni — trochę postrajkowali dla „Solidarności”, a potem ustąpili, może zostać wyjaśniony po prostu zmęczeniem po 16 miesiącach kryzysu? Reakcja opinii publicznej na ujawnienie przez rząd nagrań z Radomia wskazuje na inny ważny czynnik. Wszyscy dziennikarze zachodni zgadzają się z tym, że było to śmiałe posunięcie propagandowe reżimu Jaruzelskiego. Wielu Polaków było naprawdę zaszokowanych słysząc Was mówiącego: „konfrontacja jest nieunikniona” czy „doprowadzamy ten system do upadku”. Poza tym odbył się wrześniowy zjazd „Solidarności”, na którym przyjęto prowokacyjne rezolucje wzywające do przeprowadzenia „wolnych wyborów” i do utworzenia „niezależnych związków zawodowych”. Pewien liberalny członek partii powiedział, że akcja policyjno-wojskowa przeciw „Solidarności” nie powiodłaby się rok wcześniej:

“Przed sześcioma miesiącami ja sam oddałbym moją legitymację [partyjną]. Nie było wtedy wcale oczywiste, że Solidarność optuje za konfrontacją. Tylko twardogłowi oczekiwali tego. Utrzymywali, że ogłupiamy samych siebie. Szkoda tylko że w tym punkcie, jak się okazało, to oni mieli rację. Powtarzali wciąż: stoicie przed ludźmi, którzy nie chcą reformować socjalizmu — oni nienawidzą socjalizm”.
— New York Times, 5 stycznia

Podczas gdy miliony ludzi wstępowały do „Solidarności” jako do ruchu opozycyjnego, wielu wycofało się z popierania jej w dążeniu do władzy. Ludzie po prostu nie byli przeświadczeni o tym, że Solidarność” oferuje im drogę wyjścia z kryzysu. Organizacja była coraz bardziej nękana przez wyłaniające się z niej frakcje i niestabilna. Był to rozłam pomiędzy tzw. „radykałami”, jak Rulewski i Bujak, pragnącymi konfrontacji bez oglądania się na nic — i umiarkowanymi jak Wałęsa i Kuroń, mającymi nadziej przejęcia władzy stopniowo. Był to także rozłam pomiędzy otwartymi orędownikami kapitalistycznej restauracji, jak Konfederacja Polski Niepodległej (KPN), i tymi których proimperialistyczne ciągoty skrywane były pod płaszczykiem „samorządności”. Miliony Polaków musiały zastanawiać się, czy rząd Wałęsy, Rulewskiego i spółki nie przedłużyłby jedynie i nie pogłębił społecznej anarchii i upadku gospodarczego.

O ile jednak następuje pewne rozwianie złudzeń co do „Solidarności”, polskie masy pracujące pozostają bardzo wrogo nastawione wobec skorumpowanej biurokracji stalinowskiej, która rujnuje gospodarkę. A „stan wojenny” Jaruzelskiego nie może spowodować, by robotnicy polscy pokochali swoich panujących. Ponadto mówi się, że nawet Moskwa zaczyna być trochę zaniepokojona wojskowymi rządami w Polsce. New York Times (2 stycznia) odnotował:

“Kreml nie czyni tajemnicy ze swego zmartwienia utratą efektywnej władzy przez partię na rzecz rady wojskowej — pierwszym przypadkiem, gdy któryś z krajów Europy Wschodniej musi odsuwać na bok aparat komunistyczny”.

Już podczas puczu przestrzegaliśmy przed niebezpieczeństwem bonapartyzmu wojskowego. Równie groźny przypadek miał miejsce w Chinach podczas „Rewolucji kulturalnej”, kiedy Ludowa Armia Wyzwolenia Lin Piao w rzeczywistości opanowała administrację kraju. W tym czasie dopisano do chińskiej konstytucji klauzulę sukcesji, przy której wybór papieża wygląda na próbkę demokracji bezpośredniej. Jak napisaliśmy w Power Bid Spiked (Workers Vanguard nr 295, 18 grudnia 1981):

“Stalinowcy odwołują się do socjalistycznych wzorów tylko obłudnie, w sposób w jaki zło wyraża uznanie cnocie. Ale w porównaniu z nagą, uzbrojoną pięścią te wzory są ważne.”

Dla mas polskich stłumienie „Solidarności” było zimnym prysznicem. Bankructwo biurokratów stalinowskich, którzy rujnują gospodarką kraju, jest jasne jak słońce. Zaczyna mijać upojenie solidarnościowym klerykało-nacjonalizmem, które zaprowadziło Polskę na krawędź kontrrewolucji. Wielu poszukuje nowych odpowiedzi, i niektórzy będą otwarci na autentycznie komunistyczny program leninowców-trockistów, spartakusowców, którzy domagali się zatrzymania kontrrewolucji „Solidarności”, walcząc jednocześnie o proletariacką rewolucję polityczną, by wyrugować pasożytniczą biurokrację.

W Polsce ma miejsce ogromny wstrząs polityczno-psychologiczny. Społeczeństwo polskie zostało nagle powstrzymane w miejscu. Ale represje nie zaszły tak daleko, by zapobiec rozwinięciu się podziemnej opozycji. Otwarcie krążą petycje domagające się zakończenia stanu wojennego. Znani dysydenci udzielają wywiadów zachodniej prasie. Państwowe radio polemizuje z podziemnymi odezwami „Solidarności”. Właśnie w tym momencie nadszedł właściwy czas na rozpoczęcie budowania komórek szkoleniowych i propagandowych awangardy trockistowskiej, by bronić i rozszerzać historyczne zdobycze uspołecznionej własności, odziedziczone po Rewolucji Październikowej. Bronić przez wyrugowanie uzurpatorów, którzy je podkopują oraz rozbijanie tych, którzy by je zniszczyli.

Prawdziwa polska bohaterska rewolucjonistka: Róża Luksemburg

Obecna sytuacja Polski mogła rozwinąć się tylko w próżni politycznej, która odzwierciedla zniszczenie tradycji komunizmu międzynarodowego w Polsce poprzez bestialskie prześladowania ze strony polskich piłsudczyków, niemieckich nazistów, oraz stalinowców. Zachodnie środki masowego przekazu ukazują obecnie historię Polski poprzez wypaczający pryzmat „Solidarności”. Naród polski jest rzekomo fanatycznie nacjonalistyczny, żarliwie religijny, najbardziej antykomunistyczny ze wszystkich narodów. Z kolei reżim rządowy odkłada do czysto akademickiego lamusa historię polskiego ruchu robotniczego przed 1945 r. W rzeczywistości Polska miała jedną z najstarszych i najsilniejszych tradycji marksistowskiego socjalizmu proletariackiego wśród krajów europejskich. Prawdziwie rewolucyjna awangarda musi opierać się na tamtych internacjonalistycznych tradycjach.

Pierwsza marksistowska partia klasy robotniczej w carskim imperium, partia „Proletarjat”, utworzona została w Warszawie na początku lat 80-tych XIX wieku. Znamienne jest, że „Proletarjat” Ludwika Waryńskiego odrzucił tradycyjny polski radykalny program powstania narodowego i ściśle współpracował z narodnikami rosyjskimi na rzecz rewolucji społecznej na całym terytorium imperium carskiego. Antynacjonalistyczna tradycja partii „Proletarjat” została podjęta w następnym pokoleniu przez największego ze wszystkich polskich przywódców rewolucyjnych, Różę Luksemburg. Luksemburg odrzuciła walkę o niepodległą Polskę burżuazyjno-demokratyczną i walczyła o obalenie absolutyzmu carskiego poprzez wspólną walk robotników polskich i rosyjskich:

“Jeżeli idea stworzenia z Polski niepodległej buforu i tarczy ochronnej dla Zachodu przed reakcją caratu rosyjskiego stała się nieziszczalna, to rozwój kapitalistyczny, który pogrzebał tę ideę, stworzy za to ruch klasowo-rewolucyjny zjednoczonego proletariatu w samej Rosji, jak i w Polsce, a w jego postaci nowego, daleko dzielniejszego sprzymierzeńca dla Zachodu, sprzymierzeńca, który potrafi nie tylko już zasłonić mechanicznie Europę przed absolutyzmem, lecz podminować i zdruzgota sam absolutyzm”.
— „Przedmowa do antologii. Kwestia polska a ruch socjalistyczny” (1905) w: Wybór Pism, Warszawa 1959, tom I, s.395

Walka polityczna pomiędzy internacjonalistyczną Socjaldemokracją Królestwa Polskiego i Litwy (SDKPiL) Luksemburg i Leo Jogichesa a nacjonalistyczną Polską Partią Socjalistyczną (PPS) Józefa Piłsudskiego zdominowała polski ruch robotniczy przed pierwszą wojną światową.

Jak utrzymywał Lenin, Luksemburg myliła się odrzucając burżuazyjno-demokratyczne prawo do samookreślenia narodowego państwa — dla Polski. Jej dogmatyczna nieustępliwość w tej kwestii osłabiła jej słuszną walkę przeciwko Piłsudskiemu i nurtom szowinistycznym w szeregach polskiej klasy robotniczej. Jednak miała rację obstając przy tym, że los Polski był nierozłącznie związany z proletariacką walką klas w państwach ją ciemiężących, w Rosji i Niemczech. Stworzenie niepodległego, burżuazyjnego państwa polskiego w 1918 r. nie było rezultatem powstania narodowego, ale rewolucji bolszewickiej i klęski Niemiec w pierwszej wojnie światowej. Co więcej, klęska ta została w dużym stopniu spowodowana przez powstanie zmęczonych wojną robotników niemieckich, a R. Luksemburg była jednym z ich przywódców. To jedna z owych ironii historii, że działania Luksemburg na rzecz rewolucji rosyjskiej i niemieckiej wniosły większy wkład do wyzwolenia narodowego Polski, niż ruch legionowy Piłsudskiego.

Dziś obie strony kryzysu polskiego pogardzają Różą Luksemburg, najwybitniejszą przedstawicielką socjalizmu proletariackiego Polski. Klerykalno-nacjonalistyczna „Solidarność” idealizuje najgorszego wroga Luksemburg, Piłsudskiego — nawet nie jako prawicowego socjalistę sprzed 1914 r., ale w jego późniejszym wcieleniu jako antyradzieckiego militarystę i faszyzującego dyktatora. Stalinowcy także nie mają nic wspólnego z internacjonalizmem proletariackim i desperacko próbują przybrać zabarwienie „patriotyczne”. Jesienią ub.r. reżim Jaruzelskiego po raz pierwszy obchodził rocznicę utworzenia polskiej burżuazyjnej rzeczypospolitej 11 listopada 1918 r. To święto narodowe jest w rzeczywistości obchodami ku czci Piłsudskiego.

Ale stalinowskie oczernianie rewolucjonistki Róży Luksemburg nie jest szczególnie związane z reżimem Jaruzelskiego. Jak pisał Trocki w początkach lat 30-tych:

“Tak, Stalin ma wystarczające powody, by nienawidzić Róży Luksemburg. Lecz tym bardziej naglący jest nasz dług ochrony pamięci Róży przed oszczerstwami Stalina, podchwyconymi przez najemnych biurokratów obu półkul, i przekazania tego wizerunku prawdziwie pięknego, heroicznego i tragicznego młodym pokoleniom proletariatu w całej jego wielkości i sile wychowawczej”.
— Ręce precz od Róży Luksemburg!” Biulletie Oppozicji nr 28, lipiec 1932

Róża Luksemburg nie jest uznawana w Polsce Stalina i „Solidarności” także dlatego, że była Żydówką. Tak dla Wałęsów jak i Jaruzelskich, Żyd nie jest „prawdziwym” Polakiem. Jednym z najohydniejszych i najbardziej groteskowych aspektów obecnego kryzysu jest odradzanie się nagonki na Żydów po obu stronach, mimo że prawie wszyscy Żydzi polscy zostali zabici przez nazistów, a pozostałe kilkadziesiąt tysięcy wypędzone przez stalinowców w 1968 r. Ponieważ stalinowcy nie ośmielą się zaatakować kościelnej hierarchii z papieżem Wojtyłą na czele, rzeczywistej siły stojącej za „Solidarnością”, ochoczo fabrykują spiski „syjonistyczne”. Jednym z celów ataku wybranym przez propagandę rządową jest żydowski dysydent socjaldemokratyczny Adam Michnik, osoba o niewielkim wpływie w obecnych strukturach „Solidarności”. Także rządowy program radiowy po stłumieniu „Solidarności” 13 grudnia „ujawnił” fakt, że jej doradca Bronisław Geremek jest synem żydowskiego nauczyciela religii. Ale zatwardziali antysemici są po drugiej stronie. Nawet Wall Street Journal przyznaje, że KPN Leszka Moczulskiego, silna frakcja „Solidarności”, jest „skażona historią antysemityzmu”. A zeszłej jesieni „radykalny” przywódca „Solidarności” w Szczecinie, Marian Jurczyk, ogłosi że trzy czwarte kierownictwa partii komunistycznej to w rzeczywistości Żydzi, którzy zmienili nazwiska!

Przed holocaustem Żydzi odgrywali bardzo ważną rolę w kierownictwie polskiego rewolucyjnego ruchu robotniczego. To oni w większości zapewniali mu jego internacjonalistyczny wigor i kosmopolityczność, działając jako bariera przeciwko wpływom socjalpatriotycznym. Poprzez „oczyszczenie” narodu polskiego w Auschwitz i w innych miejscach zagłady, Adolf Hitler pośrednio wniósł wkład do słabości powojennego stalinizmu polskiego, ogromnego wpływu Kościoła katolickiego i rośnięcia w siłę klerykalno-nacjonalistycznej „Solidarności”.

Tragedia Komunistycznej Partii Polski

Komunistyczna Partia Polski została utworzona pod koniec 1918 r. z połączenia SDKPiL i Polskiej Partii Socjalistycznej-Lewicy, dużej partii centrowej, która zerwała z Piłsudskim w następstwie rewolucji 1905 r. Perspektywa ożywiająca tych pierwszych polskich komunistów została dobrze opisana przez Izaaka Deutschera w jego ważnym eseju z 1958 r. pt. „The Tragedy of the Polish Communist Party” (w: Marxism in Our Time, 1973):

“Szeregi partii były dodatkowo zjednoczone przez ostrą świadomość ich wspólnej i nieugiętej opozycji wobec nacjonalistycznej i reformistycznej Polski, wobec Polski ziemian i drobnej szlachty”.

Ta opozycja wkrótce miała być wystawiona na próbę, i to w najbardziej dotkliwy sposób. Na początku 1920 r. Piłsudski najechał Rosję Radziecką. Nie ulegało wątpliwości, że komuniści polscy wypełnią swój internacjonalistyczny obowiązek, tak jak to uczynili. Deutscher wyjaśniał:

“Partia polska traktowała tę wojnę — ponieważ miała wszelkie powody ku temu — jako wojnę polskich klas posiadających (lub ich kluczowych elementów) przeciwko Rewolucji Rosyjskiej, i jako integralną część interwencji mocarstw kapitalistycznych w Rosji. Partia poczuwała się do jednomyślności z Rewolucją Rosyjską i do obowiązku jej obrony”.

Na początku lat 20-tych proradziecka partia komunistyczna była, ogólnie rzecz biorąc silniejsza w szeregach polskiej klasy robotniczej, niż piłsudczykowscy socjaldemokraci. Ponadto, było wtedy takie powiedzenie w Kominternie, „Niemiecka partia jest największa, polska partia jest najlepsza”. W dużym stopniu dzięki swym korzeniom w rewolucyjnej SDKPiL Luksemburg, polska partia opierała się procesowi stalinizacji bardziej niż jakakolwiek inna duża partia kominternowska. W grudniu 1923 r. jej komitet centralny wysłał list protestacyjny do partii rosyjskiej, który stwierdzał: … imię tow. Trockiego dla naszej Partii, dla całej Międzynarodówki, dla całego rewolucyjnego proletariatu światowego związane jest nierozerwalnie ze zwycięską Rewolucją Radziecką, z Armią Czerwoną, z komunizmem”.

To, co powiedziano powyżej nie ma służyć idealizowaniu Komunistycznej Partii Polski lat 20-tych czy reżimu „trzech W” (Warski, Walecki, Wera Kostrzewa). W 1923 r. polskie kierownictwo komunistyczne pozwoliło zaprzepaścić potencjalnie rewolucyjną sytuację. Parę lat później popełniło ono o wiele poważniejszy błąd, tym razem w działaniu. Ogarnięty chwilowo powszechnym entuzjazmem dla bonapartyzmu Piłsudskiego, Warski pchnął swą partię do poparcia puczu marszałka w maju 1926 r. (zob. „Pilsudski and Counterrevolution in Poland, Workers Vanguard” nr 293, 20 listopada 1981). Lecz komuniści polscy szybko oprzytomnieli po swym „błędzie majowym” i byli jedyną opozycją wobec konsolidującej się dyktatury faszyzującej.

Autorytet polityczny, który zdobyła Komunistyczna Partia Polski poprzez swą bohaterską walkę przeciwko prawicowej dyktaturze został wkrótce zmarnotrawiony przez zwrot Stalina w 1929 r. w stronę awanturniczej polityki „trzeciego okresu”. Partii zakazano angażowania się w jednolite akcje z socjaldemokratami i partiami chłopskimi przeciwko pogłębiającemu się białemu terrorowi. W latach 1931-32 wyłoniła się kierowana przez Izaaka Deutschera opozycja wobec tego samobójczego zwrotu. Polska opozycja dała się wkrótce pozyskać dla idei trockizmu, głównie z powodu zdeterminowanej walki Trockiego o jednolitą obronę proletariatu niemieckiego przed niebezpieczeństwem nazizmu. Amerykański historyk zimnowojenny Dziewanowski zauważa, że „choć grupę Deutschera usunięto z KPP w 1932 r., podskórny nurt zorientowany na Trockiego ciągle pozostawał czynnikiem o pewnym znaczeniu aż do rozwiązania partii [w 1938 r.], zwłaszcza wśród jej żydowskich członków”.

Kiedy Hitler doszedł do władzy na początku 1933 r., ruch trockistowski rozważał możliwość zaapelowania do radzieckiej Armii Czerwonej, by najechała Niemcy zanim naziści zdołaliby skonsolidować swój reżim i ponownie uzbroić się. Wymagałoby to oczywiście naruszenia polskiej niepodległości, ale była to małej wagi okoliczność, gdyż znalazła się na szali w obliczu historycznych interesów proletariatu światowego.

Rosnący biały terror piłsudczykowskiego „reżimu pułkowników” zmusza coraz to więcej komunistów polskich do szukania schronienia w Związku Radzieckim. Chociaż wielu komunistów zagranicznych zostało zabitych w Wielkich Czystkach pod koniec lat 30-tych, to jednak wojna Stalina przeciwko polskiej partii była wyjątkowa, faktycznie jedyna w swoim rodzaju. Praktycznie wszyscy komuniści polscy na terytorium radzieckim zostali albo dosłownie zlikwidowani, albo wysłani do obozów koncentracyjnych. Wielu komunistów polskich zwabiono pod takim czy innym pretekstem i potem zlikwidowano. Całe kierownictwo partii – m.in. Warski, Walecki, Wera Kostrzewa, Unszlicht – zostało zamordowane. W 1938 r. bezprecedensową akcją Stalin rozwiązał Komunistyczną Partię Polski jako gniazdo „piłsudczyko-trockistów”. Deutscher usiłował wyjaśnić obłąkańczą nienawiść Stalina do komunizmu polskiego, jego determinacją by zniszczyć go do cna:

“Stalin widział polską PK jako twierdzę znienawidzonego luksemburgizmu – polskiej odmiany trockizmu” – która przeciwstawia się mu jeszcze w r. 1923; partię w której niektórzy przywódcy byli zbliżeni do Bucharina, a inni do Zinowiewa; partię nieuleczalnych herezji, dumną ze swej tradycji i bohaterstwa…”

O polski trockizm

Wszyscy obserwatorzy zgadzają się co do jednego, a mianowicie że bezpośrednim źródłem obecnego kryzysu polskiego jest katastrofalnie chybione zarządzanie gospodarką reżimu Gierka w ostatniej dekadzie. Jasne jest także, że poziom korupcji i przekupności polskiej biurokracji jest wyjątkowy nawet w porównaniu z resztą wschodnioeuropejskich zdeformowanych państw robotniczych. U podłoża tego leży wcześniejsze zlikwidowanie przez Stalina Komunistycznej Partii Polski, co oznacza, że aparat rządowy postawiony po drugiej wojnie światowej przez Armię Radziecką nie miał żadnego związku z rewolucyjną przeszłością, z którą można by było jego późniejsze działania konfrontować. Dlatego też biurokracja, która rządzi Polską od tamtego czasu, została zrekrutowana spośród zwykłych oportunistów i karierowiczów. Ale głębszych źródeł polskiego kryzysu należy upatrywać w stalinizmie, usiłowaniu balansowania przez biurokrację bonapartystyczną pomiędzy imperializmem a klasą robotniczą, wyrażonym w dogmacie „socjalizmu w jednym kraju”.

Wszystkie centralne problemy stojące przed Polską wypływają z wąskiej, nacjonalistycznej polityki biurokracji, a szczególnie z ugłaskiwania i wzmacniania przez nią bazy społecznej dla kontrrewolucji. Zdolność trzymania kraju w szachu przez chłopów wynika z niepowodzenia procesu kolektywizacji rolnictwa. Klerykalno-nacjonalistyczna kontrola „Solidarności” ma źródła w usiłowaniu znalezienia przez reżim modus vivendi z mającym swe zakorzenienie w chłopstwie Kościołem katolickim. Wybuch społeczny związany z podwyżkami cen, który doprowadzi do strajku gdańskiego, by wynikiem oddania w zastaw polskiej gospodarki zachodnim bankierom, teraz dającym spłaty długów. Tym, czego potrzeba nie są dalsze ustępstwa, ale prawdziwie rewolucyjna, internacjonalistyczna polityka. A to wymaga usunięcia stalinowskich pasożytów poprzez proletariacką rewolucję polityczną, kierowaną przez trockistowską awangardę.

Odpowiedź polskich robotników na reżim policyjno-państwowego zarządzania ery Stalina została dana w 1956 roku przez potężną rewoltę proletariacką, która rozpoczęła się w Poznaniu (i pomogła wykrzesać iskrę rewolucji robotniczej na Węgrzech w tym samym miesiącu). To wymusiło próbę zreformowania reżimu poprzez jakiś rodzaj liberalnego stalinizmu, stosowanie większej ilości indywidualnych bodźców i poluzowanie śrub aparatu represji. Jednak dwukrotnie bez skutku. Polski proletariat odrzucił Gomułkę podczas powstania robotników na Wybrzeżu w 1970 roku i usunął Gierka podczas strajków stoczni w 1980 roku. Oznaczało to również koniec złudzeń pokładanych w reformie liberalizującej życie społeczne, podczas gdy siły prozachodnie wewnątrz i wokół „Solidarności” zdołały zdobyć sobie poparcie mas polskich. Ale ich triumf oznaczałby klęskę epokowych rozmiarów, zamieniając Gdańsk w Detroit z jego kolejkami bezrobotnych i darmowymi garkuchniami.

Co więcej, kontrrewolucja nad Wisłą nie ograniczyłaby się do Polski. Natychmiast postawiłaby na porządku dnia kwestię kapitalistycznej reunifikacji Niemiec i termonuklearnej imperialistycznej wojny światowej, mogącą zmieść z powierzchni Ziemi radzieckie zdegenerowane państwo robotnicze i pozostałe zdobycze Rewolucji Październikowej 1917 r. Jedynie trockiści mają program wykorzenienia źródeł kontrrewolucji, poprzez powrót do autentycznego komunizmu Lenina i Luksemburg. Kluczowe elementy takiego programu zmobilizowania polskiej klasy robotniczej to:

Precz z klerykalizmem! O całkowity rozdział państwa i kościoła! Jak w 1905 napisała Róża Luksemburg: Kler, nie mniej ni klasa kapitalistyczna, żyje na plecach ludu, ciągnie korzyści z degradacji, ignorancji i ucisku ludu” (“Socjalizm i kościoły”). Dziś Watykan służy za kluczowe narzędzie imperializmu zachodniego, centralną agencję dla kontrrewolucji kapitalistycznej. Ścisłe kierownictwo „Solidarności” skupione wokół Lecha Wałęsy wywodzi się z „dysydenckich” kół popieranych przez Kościół, a jeden z 21 słynnych postulatów strajku gdańskiego żądał transmitowania mszy katolickiej w państwowych środkach masowego przekazu, a w efekcie założenia kościoła państwowego. Co więcej, wojsko polskie jako jedyne we Wschodniej Europie ma kapelanów katolickich.

Kuroń i inni przywódcy „Solidarności” wzywają do trójstronnego rządu, obejmującego hierarchię katolicką. Waszyngton, Wall Street i socjaldemokracja zjednoczyli się w usiłowaniu przywrócenia średniowiecznej dominacji Kościoła rzymskiego nad polskim życiem społecznym. Zaś próbując ugłaskać papieża Wojtyłę, stalinowcy mogą równie dobrze przyswoić część jego reakcyjnego programu społecznego — tak jak ograniczenie lub pozbawienie kobiet prawa do aborcji. Rozdział państwa od Kościoła jest historyczną zdobyczą rewolucji burżuazyjno-demokratycznej, ale obecnie tylko trockiści o to walczą.

O kolektywizację rolnictwa! Przez dziesięciolecia polska gospodarka jest rujnowana przez sprzeczność pomiędzy zacofanym i rozdrobnionym rolnictwem a szybko rozwijającym się przemysłem. Rządowe dotacje do żywności coraz bardziej drenują gospodarkę. Ale usiłowania „Solidarności Rolników Indywidualnych” wyeliminowania państwowego obrotu rynkowego nie tylko skierowałyby się przeciwko bezpośrednim interesom ekonomicznym klasy robotniczej, poprzez o wiele wyższe ceny, lecz wzmocniłyby niebezpieczeństwo kontrrewolucji. Bezpośrednim kluczowym zadaniem rewolucyjnego rządu robotniczego w Polsce byłoby promowanie kolektywizacji rolnictwa.

O związki zawodowe niezależne od biurokratycznej kontroli i oparte na obronie własności uspołecznionej! Jest to integralna część trockistowskiego programu wyrugowania biurokracji stalinowskiej. I nie ma to nic wspólnego z hasłem „wolne związki zawodowe”, które od dawna jest zawołaniem wojennym imperializmu NATO. Na początku zimnej wojny fanatycznie antykomunistyczna amerykańska biurokracja związkowa założyła Międzynarodową Konfederację Związków Zawodowych w ścisłej współpracy z CIA. Polscy robotnicy muszą zrozumieć, że wąski, ekonomiczny trade-unionizm nie jest możliwy w skolektywizowanej gospodarce. Jakikolwiek wtórny podział dochodu wymaga wyrwania kontroli nad administracją gospodarczą z rąk biurokracji stalinowskiej. Polscy robotnicy muszą również nieugięcie przeciwstawiać się ruchowi związkowemu „AFL-CIA”, angażując przeciwko imperializmowi swe organizacje w obronie własności uspołecznionej i proletariackiej władzy państwowej.

Anulować dług imperialistyczny! Spłacanie ogromnego obecnie zadłużenia Polski wobec imperialistów oznaczałoby lata zaciskania pasa. Jednak przywódcy „Solidarności” nawołują do przystąpienia Polski do Międzynarodowego Funduszu Walutowego, kartelu zachodnich bankierów. MFW wysysałby krew polskich robotników nie mniej bezlitośnie niż to robi wobec robotników w „trzecim świecie”. Pragnąc utrzymać spokój społeczny u swego własnego sojusznika Kreml, przynajmniej pośrednio, płaci coraz większe sumy na spłacanie długów Polski na Wall Street. Nie jest naszym zadaniem jako rewolucjonistów proletariackich doradzać warszawskim biurokratom jak wydostać się z dołka, w którym tkwi. Ale przywództwo trockistowskie natychmiast anulowałoby imperialistyczny dług i zaapelowałoby do robotników Zachodniej Europy i Stanów Zjednoczonych o zwalczanie nieuniknionego odwetu imperialistycznego.

O międzynarodowe socjalistyczne planowanie gospodarcze! Przywódcy „Solidarności” wyrażają podziw dla zachodniego kapitalizmu i wzywają do reprywatyzacji znaczącego sektora gospodarki. Żądają oni zarzucenia planowania centralnego na rzecz autonomicznych „samorządnych” przedsiębiorstw działających na zasadzie rywalizacji rynkowej. W obecnych warunkach ekonomicznych Polski doprowadziłoby to do natychmiastowego bankructwa setek przedsiębiorstw, wyrzucając setki tysięcy, o ile nie miliony robotników na bruk. Także ułatwiłoby to niesłychanie imperialistyczną penetrację ekonomiczną. Celem nie może być powrót do anarchii rynku, ale danie klasie robotniczej demokratycznej kontroli nad gospodarką, która może zostać zrealizowana jedynie poprzez centralne planowanie przez władzę radziecką, z komitetami fabrycznymi do kontrolowania produkcji i spółdzielniami konsumenckimi do kontrolowania jakości i cen towarów. Polscy robotnicy muszą mieć perspektywę Socjalistycznych Stanów Zjednoczonych Europy, w których zjednoczone radzieckie Niemcy będą przemysłową siłą napędową.

O demokrację radziecką, nie parlamentaryzm burżuazyjny! O proletariacką rewolucję polityczną! Zaledwie na kilka godzin przed narzuceniem stanu wojennego, „Solidarność” wezwała do referendum by obalić komunistyczny rząd i zastąpić go rządem opartym na „wolnych wyborach”. W obecnych warunkach Polski takie wybory doprowadziłyby do zwycięstwa partii klerykalno-nacjonalistycznej, która usiłowałaby odrestaurować kapitalizm, lub być może doprowadziłyby do stanu anarchicznego. W każdym przypadku kwestia wojny domowej byłaby postawiona wprost na porządku dnia. Polska klasa robotnicza musi walczyć o władzę sowietów (rad robotniczych), jak w Rewolucji Rosyjskiej 1917 r. Demokracja radziecka powinna obejmować te partie, wybrane przez robotników i ich sprzymierzeńców, które opowiadają się za i bronią porządku socjalistycznego.

Bronić ZSRR przeciwko imperializmowi! O rewolucyjną jedność robotników polskich i radzieckich! Wałęsa i spółka postrzegają siebie jako prowadzących cały naród polski, popierany przez imperializm zachodni, przeciwko rosyjskiemu „komunizmowi”. „Posłanie” zjazdu „Solidarności” we wrześniu do robotników radzieckich był prowokacyjną deklaracją solidarności z „wolnym światem” Reagana. Zostało to bez trudu zrozumiane nie tylko przez biurokratów Kremla, ale także przez radzieckie masy robotnicze. Dziennikarze zachodni bez wyjątku donoszą, że przeciętny człowiek radziecki nie czuje sympatii do „Solidarności” i do tego, za czym się ona opowiada.

Rewolucyjna tradycja polsko-rosyjskiej solidarności klasowo-robotniczej symbolizowana przez Różę Luksemburg jest kluczowa dla ponownego przekucia polskiego trockizmu. Polska proletariacka rewolucja polityczna musi zostać rozszerzona na ZSRR i resztę bloku radzieckiego, w innym przypadku zostanie zmiażdżona. Ale polscy robotnicy nie mogą apelować do swych radzieckich braci klasowych — którzy utracili 20 milionów ludzi walcząc z nazistami w czasie drugiej wojny światowej (z tego 600.000 w Polsce) — dopóki nie zapewnią ich, że robotnicza Polska będzie bronić Związku Radzieckiego przeciwko imperializmowi. Ludzie radzieccy wiedzą, że ambicją imperializmu amerykańskiego jest „odwrócenie”: zamiana Europy Wschodniej we wrogie państwa, sojuszników imperializmu, rozciągnięcie zasięgu NATO do granic radzieckich jako preludium do restauracji kapitalistycznej w samym ZSRR. Polski rząd robotniczy musi być militarnym bastionem przeciwko NATO!

W swoim eseju „The Tragedy of the Polish Communist Party”, Isaak Deutscher podkreślił jako swój zasadniczy wniosek myśl: „Jeśli historia polskiej KP i Polski w szerokim ujęciu dowodzi czegokolwiek, to dowodzi ona jak niezniszczalny jest związek między rewolucjami polską i rosyjską”. Dzisiaj niezbędne jest ożywienie tradycji Lenina i Luksemburg, tradycji rewolucyjnej jedności proletariatu polskiego i rosyjskiego. Dzisiaj musi ona być skierowana przeciwko biurokracjom stalinowskim, w obronie gospodarek skolektywizowanych i państwowej władzy proletariatu przeciwko imperializmowi. Ta tradycja i program będzie niesiona dalej przez polską awangardę trockistowską, sekcję odrodzonej Czwartej Międzynarodówki. Teraz właśnie nadszedł moment, by położyć podwaliny pod budowanie awangardy trockistowskiej w Polsce.

Howard H.’s resignation from the Spartacist League U.S.

RESIGNATION FROM THE SL/U.S.

 

by Howard H.

 

[Reprinted in SL/US Internal Bulletin, August 1983]

 

5 Sept., 1981 Oakland

 

Keith D.–District Organizer

Spartacist League–Bay Area

 

I am resigning from the Spartacist League, U.S. and from my post on the Central Control Commission. I have considered this action carefully since last Sunday’s District Conference and have concluded that it is impossible for me to remain within and under the disci­pline of the organization.

 

Statements made by the District Organizer and the T-2 fraction organizer make it probable that in the future I will be prevented from working weekends; a punitive action which would create an insol­uble conflict between my personal obligations and the demands of the organization.

 

If I were to attempt to remain within the S.L. the tensions deriving from my distrust of and contempt for the central leadership and the expected ongoing campaign to destroy and discredit me politi­cally will inevitably result in a confused, unclear confrontation over secondary questions.

 

I would have preferred to remain in the organization and attempt to open a fight over the real question of the defensive regime, the increasingly cult-like internal life of the organization, and the consequences of these trends in the work of the S.L.

 

For about a year I have been moving toward the conclusion that distortions in the leadership of sections, locals, and fractions have developed and matured–at least in part from an internal life charac­terized by a defensive, hierarchical regime combined with a person­alistic, Jesuitical method of internal argument and discussion. This process is advanced to the point where the S.L./S.Y.L. membership is increasingly composed of “true believers” or cynics. I suspect that the incidents of political and tactical incompetence in the S.L. are connected with this deterioration of internal life. I think the cen­tral leadership has consciously and cynically concluded that the mem­bership of the S.L. is too weak politically and personally to allow even the slightest disagreement with the leadership. There is an implied arithmetical equation: disagreement with the leadership equals hostility to the leadership equals disloyalty equals betrayal. Carried further, these trends will see the S.L. come to resemble less a principled, proletarian combat organization than a theocratic, hierarchical, political cult.

 

I remain in political agreement with the S.L. and will continue to politically support the program as expressed in the public life of the S.L. and the public work of its supporters and members. If as I fear, the deterioration of,the S.L.’s internal life leads at some time in the future to a departure from Marxism-Leninism-Trotskyism in the direction of centrism or sectarianism, I will inform the S.L. of my differences and whether I feel it necessary to publicly disagree on those positions or actions.

 

I am retaining my notes on the T-2 El Salvador discussion and my notes around the PATCO strike discussions. I have destroyed (as I usually do after the passage of time) all other notes on internal discussion or reports. All questions leading up to and arising out of the events surrounding my resignation will not be revealed to non- S.L./S.Y.L. members. Although it will handicap me in my intention to continue to study and analyze the question of the internal life of the S.L., I will return the internal documents.

 

On Lisa S. I tried to defend Lisa against what appeared as a vicious, personalist attack on her to discourage her from fighting on a political question and to drive her out of the S.Y.L. In my zeal to protect her I over-reacted and did not do a very good job of pro­tecting her political/organizational rights from unprincipled organi­zational methods. I don’t think it would have been possible, no matter what I did, to protect Lisa from what the youth leadership with the probable encouragement of the S.L. district leadership was trying to do to her. As a result of my anxiety to offer what limited protection and defense I thought she had, I failed to act with suffi­cient care procedurally. Consequently, the real issues around Lisa’s motion and the S.Y.L. district meeting’s motion were obscured. This lack of care made me vulnerable to the lies, distortions, and demagoguery employed at the 29 August district meeting.

 

I will pay up all outstanding financial obligations to the S.L. as soon as possible.

 

s/H. -Bay Area S.L.

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El “Malfuncionamento más importante” del Challenger no es un desastre para la clase obrera

El “Malfuncionamento más importante” del Challenger no es un desastre para la clase obrera

Texto traducido del ingles, y que fuera publicado orginariamente en “1917” N°2, verano de 1986.

Copiado de http://www.bolshevik.org

  

El aborto espontáneo de la nave espacial Challenger el 28 de enero fue seguido de un sentimiento de pesar orquestado electrónicamente por el gobierno. Desde el Papa hasta la Reina, y una variedad de ‘líderes mundiales” no vacilaron en transmitir en sus discursos su sentimiento de pena. Hasta el jefe del Kremlin, Mikhail Gorbachev telegrafió a Reagan. “Nosotros compartimos el dolor de la trágica muerte de la tripulación.” Ninguno de estos notables fue lo suficientemente descortés de señalar que en esa ruina se encontraban las huellas de Reagan. Sin embargo la presión de la Casa Blanca de poner en órbita la 25ava misión espacial-a pesar de las terribles condiciones meteorológicas-justo a tiempo para el discurso de Reagan sobre el Estado de la Unión esa noche, fue llanamente la causa del “desastre.” Pero en vez de traer un “mensaje de arriba” esa noche del 28 de enero, las noticias estaban llenas de constantes repeticiones del desastre del Challenger.

Los medios de información hablaron mucho de las “tragedias personales” de las familias de los astronautas Mientras tanto las buenas noticias sobre la fracasada misión fue prácticamente ignorada, aún por la prensa de izquierda. Y las buenas noticias son, que conjuntamente con el objeto tan valioso de la flota de naves espaciales del Departamento de Defensa/NASA,la explosión destruyó la segunda unidad de cuatro proyectadas, de un Sistema Satélite de Rastreo y Retransmisión de Información (TDRSS).

La Fuerza Aérea intentó originalmente darle al TDRSS una fachada civil, pero como se informara en el ejemplar del 8 de noviembre de 1982 de la publicación Semana de la Aviación y Tecnología Espacial (AW&ST), la NASA rápidamente decidió “mover el programa de $2.2 billones a un sistema íntegramente del gobierno, sin ofrecer ningún tipo de servicios de comunicación comerciales.” También añadieron, que el “Departamento de Defensa podría beneficiarse del cambio. llenen planes de utilizar la capacidad del TDRSS de retransmitir de nave a nave para programas militares… La capacidad de retransmisión de la nave TDRSS elimina la necesidad de estaciones satélites de base, permitiendo casi un 100% de continuos contactos de comunicaciones entre vehículos en órbita.” El primer componente de este sistema (TDRS5-A) fue enviado a bordo del Challenger en abril de 1983. La segunda unidad TDRSS, cuyo lanzamiento estaba previsto para agosto de ese año, ha sido retrasado varias veces desde entonces.

En 1952 Charles Wilson, nombrado por el gabinete de Eisenhower, resumió el punto de vista mundial de esa administración con su observación inmortal: “‘lo que es bueno para G.M. es bueno para el país.” Los partidarios de Reagan enmendaron el texto que ahora lee: lo que es bueno para la maquinaria de guerra es bueno para el país. La revista Semana de la Aviación (3 de marzo) informó que el subsecretario de la Fuerza Aérea, Edward AJdrich, “dijo que la destrucción del Challenger fue equivalente a una emergencia nacional.”

En el ejemplar del 10 de febrero se informó que “el lanzamiento de un sistema de retransmisión de información para reemplazar el que fue destruido por el Challenger y hacer operativo el sistema TDRS, es una alta prioridad en todas las opciones manifestadas.” De acuerdo al ejemplar del 17 de marzo, el TDRSS es la prioridad máxima y debe ser incluido en el próximo lanzamiento (planeado para febrero de 1987).

AJdrich testificó delante de un subcomité de Ciencia y Tecnología “que las consecuencias militares de la explosión del 28 de enero…serían ‘relativamente de menor importancia’ si las tres existentes naves pudieran resumir sus vuelos dentro de los próximos seis meses” (New York TImes, 27 de febrero). Pero nadie espera que realmente salgan en ese período de tiempo. De acuerdo con AW&ST (17 de marzo) . Los gerentes e ingenieros de la NASA creen que es poco probable que se reanude el lanzamiento de naves espaciales antes de la mitad de 1987… ninguno de los gerentes pensó que el programa estaría en operación en febrero de 1987.”

Hay muchas cosas que no sabemos sobre el TDRSS imperialista del ‘Big Brother’ (y el resto de las redes de satélite de comunicaciones/ inteligencia), pero es razonable asumir que el “desastre” del 28 de enero representó un contratiempo importante para los militares de los EE.UU. y sus planes de guerra contra la USSR. Yeso es bueno.

La Liga Espartaquista: otra crisis, otro golpe

Para la ex-Trotskista liga Espartaquista (SL), echarse atrás en momentos de una gran “crisis nacional” (es decir, cuando realmente importa) se ha convertido prácticamente en un reflejo, como lo demuestra su reportaje sobre la explosión el 28 de enero. El primer artículo en el Workers Vanguard le presta escasa atención a la destrucción del satélite TDRSS abordo del Challenger y se aventura tímidamente a decir que “puede haber un pequeño beneficio en la muerte de éstas 7 personas, en el sentido que hace burla de Star Wars, en el cual un sistema increíblemente sofisticado debe de funcionar perfectamente sin ser probado.” Esto ignora el hecho de que el TDRSS puede funcionar independientemente de la terminación del resto del aparato de Star Wars. TDRS5-A está funcionando ahora. El tan esperado TDRSS-B estaría funcionando conjuntamente con el anterior “formando un sistema capaz de retransmitir comunicaciones desde la nave a otras naves espaciales durante un 85% de cada órbita terrestre” (AW&ST, 20 de enero), si la misión 51-L hubiera sido exitosa. El hecho de que hubo que rescatarla del fondo del Atlántico, en vez de estar circulando alrededor del globo sobre el centro del Pacífico, debe poder’ “caer como un “pequeño beneficio” para la clase obrera y sus aliados.

Siguiendo el ejemplo de “la cortina de humo” de “interés publico” empleada por los medios de información burgueses, el Workers Vanguard (WV) ofrece voluntariamente:

 “Lo que sentimos por]os astronautas no es más ni menos de ]0 que sentimos por cualquier persona que muere en circunstancias trágicas, como ser los nueve salvadoreños que murieron en un incendio en el sótano de un apartamento en Washington. D.e. dos días atrás.”

Pero por lo que vimos escrito en ]a prensa no puede haber mucha duda que esos “nueve pobres salvadoreños” eran refugiados de la pobreza desesperada (y muy probablemente de los escuadrones de muerte derechistas) de su país. La aseveración del WV de que no siente mas simpatía por esta gente que por unos pocos partidarios de Reagan que murieron en un intento de forjar un lazo más en el esfuerzo del imperialismo americano de lograr ser el primero en su capacidad de ataque contra la Unión Soviética, demuestra que la exTrotskista Uga Espartaquista ya no es capaz de distinguir la línea de clase.

¿Quién estaba a bordo del Challenger?

¿Quiénes “fueron” las victimas a bordo del Challenger? Entre ellas se encontraba prominentemente el teniente coronel de las Fuerzas Armadas Ellison Onizuka, que sin ninguna duda tenía un rol muy importante en el programa Star Wars. Onizuka era un especialista de la misión ultra secreta que fue lanzada en enero de 1985 por el Departamento de Defensa. Él fue identificado por AW&ST como el hombre “a cargo del despliegue del TDRSS” en la misión del 28 de enero. La revista TIme (10 de febrero) identificó al oficial comandante del Challenger, Francis Scobee, un ingeniero aeroespacial y piloto de la Fuerza Aérea que “encontró su verdadero potencial en los cielos… [donde él] voló en las misiones de combate en Viet Nam.”

Otro “héroe” de guerra y “victima” del Challenger fue Michael Smith. De acuerdo a la revista Time, Smith “logró su nombramiento para la Academia Naval de los Estados Unidos en Annapolis,” y “fue un piloto altamente condecorado durante la guerra de Vietnam,” volando 225 misiones de combate. El hombre a cargo de la carga, Gregory Jarvis, “fue reclutado por la Fuerza Aérea en 1969 y se especializó en comunicaciones tácticas de satélite…y fue promovido al rango de capitán.”

Ronald McNair, el único negro a bordo de la nave, “ayudó a desarrollar rayos láser especializados” en el Centro de Tecnología de Massachusetts. El Time cita a un ex-compañero de estudios de McNair, Jesse Jackson, del Partido Demócrata Negro, diciendo que McNair vio su participación en el programa espacial como “la mejor forma de contribuir al sistema que tanto le había dado:” Judith Resnick era un ingeniero electrónico que “había estado a cargo del control remoto del brazo de la nave” en una expedición anterior en 1984. Ella tenía que saber que estaba metida en el programa de Star Wars.

Christa McAuliffe, la maestra de New Hampshire que ganó una competencia entre 10,000 maestros para ser ‘1a primera ciudadana ordinaria en el espacio,” probablemente realmente creyó que “iba a tocar a las estrellas.” Ella si fue una victima. Pero la degenerada SL no hace distinción entre Onizuka, el guerrero del Star (que fue descrito como un japonés-americano budista de Hawai) y la prisionera de relaciones públicas, McAuliffe.

La falsa amalgama de la SL

Para confundir las cosas aún más el W.V. escribe,

“Aquellos que murieron (a bordo del Challenger) fueron las victimas de la campaña de guerra imperialista americana contra la Unión Soviética, como los 200 soldados de infantería de marina muertos en Beirut o los pasajeros de] avión espía KALOO7.”

Lo que tenemos acá es un intento de amalgamar tres situaciones muy diferentes con un poco de “mano política.”

Los pasajeros del KALOO7 fueron víctimas inocentes. No como los “especialistas de la misión” a bordo del Challenger, ellos fueron enviados a su muerte en un viaje de espionaje provocador y deliberado que intentó provocar la red de defensa soviética. A pesar de su posición de defensores de la USSR, cuando realmente importa, la Liga Espartaquista se echó para atrás. El Workers Vanguard (9 de septiembre de 1983) declaró que, si los rusos hubieran sabido que había pasajeros inocentes a bordo, entonces “a pesar del daño militar potencial de una aparente misión de espionaje,” disparar contra el KALOO7 hubiera sido “más que una atrocidad barbárica.” La SL defiende a la Unión Soviética mientras que las cosas no se pongan calientes, pero en medio de un ataque anti-soviético por parte de los medios de comunicación, la posición está sujeta a ajustes. ¡Qué defensismo “incondicional”!

El otro lado de la moneda de tirarse atrás con respecto a la cuestión rusa es el patriotismo social. Los 200 soldados de infantería marina que murieron en el atentado con bombas en Beirut en 1983, eran asesinos imperialistas, estableciendo una cabeza de playa para una presencia militar americana en el Oriente Medio. Los revolucionarios se oponen incondicionalmente a la intervención imperialista en cualquier lugar en el “tercer mundo,” y llaman para la eliminación de gendarmes coloniales, por cualquier medio necesario. No así la Liga Espartaquista, que, luego del atentado a las barracas pidió salvar a los sobrevivientes! Como dijimos en ese entonces:

 “La demolición del cuartel central de la infantería marina fue el golpe más duro al imperialismo americano desde Vietnam. Y a Reagan no le gustó nada. Puede parecer ‘no patriótico’ ser visto aplaudiendo ésta acción. Así que el liderato de la SL, a pesar de todo lo que resoplaron diciendo que iban a estar si llegara el momento, se tiraron atrás y ajustaron el programa de la organización de forma tal de hacerlo más aceptable para la burguesía. Un ‘perfil en cobardía’.”

 –Boletín de la Tendencia Externa del iST, enero de 1984

La SL trató de dar como coartada su rechazo a defender la demolición de las barracas de la infantería en el Líbano, dando como base el hecho de que no habían fuerzas luchando por una “causa justa” en Beirut. Pero el accidente espectacular del 28 de enero demostró que mismo un accidente puede traer como consecuencia un contratiempo para el imperialismo. Esos “revolucionarios” que no pueden enfrentarse a las masas y decirles la verdad sobre tales “tragedias nacionales” demuestran su ideología sub-sirviente al de su propia burguesía.

En lo que concierne a los “millones de americanos” que vieron el malfuncionamiento como “una tragedia que destroza al corazón,” solamente podemos observar que los medios informativos de la masa imperialista son un arma ideológica muy poderosa. Tal vez exponerse a la verdad les enseñara algún día a alguno de ellos, recibir los futuros contratiempos de la maquinaria de guerra imperialista con llamados de “Encore”

“Ustedes no pueden defender a la Unión Soviética con Yuri Andropovs”

Las polémicas 1982-83 con James Robertson de la Liga Espartaquista

“Ustedes no pueden defender a la Unión Soviética con Yuri Andropovs”

  

[Copiado de http://www.bolshevik.org]

13 de diciembre de 1982

Estimados Camaradas de la Liga Espartaquista:

Felicitaciones por su victoria del 27 de noviembre. Adjunto les enviamos un cheque por veinticinco dólares para compensar los gastos que incurrieron durante la exitosa movilización laboral/negra que logró detener al Klan. Esperamos sinceramente que como consecuencia de estos actos ganen muchos nuevos reclutas para el Trotskismo.

Sin embargo estamos un poco perturbados por el hecho de que eligieron nombrar a vuestro contingente de Nueva York el “Batallón Yuri Andropov.” Trotsky rompió finalmente y definitivamente con un Cominterm totalmente burocratizado y reformista, debido a la cobardía, bajeza y perfidia de los Yuri Andropovs de 1933, que permitió a los fascistas tomar poder en Alemania sin disparar un sólo tiro. Estamos seguros que ustedes están de acuerdo que los burócratas soviéticos de 1982 no son más revolucionarios, o están mejor equipados políticamente para librar una lucha contra el fascismo, que sus antepasados de medio siglo atrás. El “Batallón Yuri Andropov” nos parece una designación singularmente inapropiada para un contingente Trotskista en una movilización anti-fascista.

A un nivel general, Andropov y los burócratas que él representa, están en contra de todo por lo cual Trotsky ha luchado. ¿Es necesario que les recordemos que fue uno de los predecesores de Andropov, Stalin, el que asesinó a Trotsky? No es broma transformar la línea de sangre entre el Estalinismo y el Trotskismo en una línea borrosa.

Aunque los motivos en adoptar este nombre como una “mofa faccionaria” solamente son conocidos por ustedes, asumimos que ustedes están tratando de hacer algún tipo de ecuación entre el servilismo de Andropov y el defensismo soviético. Indudablemente la cuestión de la defensa de la USSR está planteada claramente por la campaña de la administración de Reagan hacia una Guerra Mundial III. Sin embargo la defensa exitosa del estado degenerado de trabajadores soviéticos está siendo continuamente minada por la política de Andropov y la casta que él representa. La expansión de la campaña de guerra de Reagan no puede ser combatida exitosamente con falsas “ofensivas de paz” y llamados para nuevas “discusiones sobre la limitación de armas.”

Lo que se ganó en octubre puede ser solamente asegurado de una manera definitiva cuando se expanda al planeta entero. Pero esto puede significar, entre otras cosas, el fin de la posición de privilegio de Andropov y Compañía. Por lo tanto no es casualidad que ellos intenten usar su influencia en la clase obrera internacional como algo con lo cual regatear en un intento vano de aplacar el deseo insaciable imperialista de “eliminar al comunismo.” Uno de los fundamentos del1rotskismo es que la defensa eficaz de la Unión Soviética está ligada de una manera inextricable con la necesidad de una revolución política del proletariado contra Andropov y su casta, y la renovación de la lucha por una revolución mundial. Parafraseando un eslogan popular espartaquista, “Ustedes no pueden defender a la Unión Soviética con Yuri Andropovs.”

Saludos con camaradería,

Miembros de la Tendencia Externa del iSt de Toronto

Correspondencia con Robertson

Miembros de la “Tendencia Externa” de Toronto Casilla de Correo 332, Adelaide Street Station Toronta, Ontario

10 de enero de 1983

Estimados Camaradas:

Gracias por su carta fechada 13 de diciembre de 1982 y por el cheque adjunto por $25 contribuyendo a nuestra exitosa, pero inevitablemente cara manifestación anti-Klan.

En la carta escriben que, “A un nivel general, Andropov y los burócratas que él representa, están en contra de todo por lo cual Trotsky ha luchado.” En la lucha faccionaria de 1952 en el SWP la mayor parte se encontró con que le encajaron “El Estalinismo es contrarrevolucionario por los cuatro costados y en su esencia total” -que es una versión más poética de vuestra posición. Pero Trotsky y los Trotskistas consistentes saben del rol dual de la burocracia soviética ya sea como desorganizadores económicos y sociales y como opresores políticos por un lado, y por otro lado interesados en su propia sobrevivencia a la cabeza de estados deformados de trabajadores, sobre los cuales ellos presiden. Adolf HitIer fue informando sobre este aspecto relacionado con el rol contradictorio.

En 1982 yen la capital del imperialismo americano la “Brigada Yuri AndropoV” no fue tomada por nadie (ni siquiera por ustedes) como un símbolo de una capitulación al imperialismo o a los opresores de los levantamientos del proletariado. ¿Tienen tan poco empatía con el pueblo negro de D.C., amenazados por todos los costados por una policía viciosa, que no son capaces de sentir el júbilo al enterarse de que la Brigada Yuri Andropov estaba por llegar a la ciudad? Es triste y de significancia el hecho de que sea necesario hacerles notar esto. Y ustedes deben de reflexionar sobre su tendencia al defensismo soviético, entre otras cosas.

Tengan la tranquilidad que ni el SL o la burocracia soviética tienen la concepción equivocada en cuanto a la división entre nosotros, sobre todo en lo que se refiere a la cuestión de la revolución política en la Unión Soviética y a través de los estados deformados de trabajadores. Nosotros por nuestra parte, vemos esto como algo inextricablemente ligado a la defensa militar incondicional de la Unión Soviética contra los americanos u otros imperialistas.

Tal vez ustedes entendieron mal nuestra intención. Por cierto Trotsky escribió, y fue verificado por la revolución húngara, que bajo el impacto de una revolución política, la ordinariamente rígida y despótica burocracia estratificada, no siendo una clase socio/económica, atravesará una profunda diferenciación – con algunos, los más corruptos y aburguesados, haciendo causa común con la contrarrevolución capitalista-imperialista; y en el otro extremo algunos haciendo causa común con los trabajadores en la democratización leninista soviética. Es poco probable que Yuri Andropov se encuentre en la cumbre de la burocracia soviética, entre éstos últimos. Pero permítanme asegurarles, camaradas, que es más factible imaginarlo a él en ese rol, que por ejemplo a Andre Sakharov, un partidario político del imperialismo de los EE.UU.

Puede ser iluminante para ustedes el hecho de considerar lo que dijo Trotsky en noviembre de 1935, “‘Referente a las Tácticas de los Trabajadores Americanos Durante la Guerra Japonesa-Soviética”:

“Supongamos que no sabemos donde van a parar las mercancías (de guerra), nosotros debemos confiar en los agentes del SU en América, que deberían de tener información. ya que el SU debería de tener agentes compradores para armamentos de guerra en los EE.UU. Nosotros necesitaríamos un frene unido con la burocracia del SU en este asunto. Si nosotros agitáramos contra la carga de mercaderías de guerra. comprada por el SU en América, tendríamos un frente unido no con los agentes del SU pero con los agentes japoneses, que estarían representados, sin duda alguna, en el movimiento de la clase obrera.” (nuestra énfasis JR´s»

Fraternalmente

J .M. Robertson para el SL/U.S. PB

P.D. 6 de agosto de 1983-Esta carta fue escrita hace varios meses como borrador. La envío ahora como parte de nuestra discusión pre-Conferencia. Lamento el retraso y les agradezco sus puntos de vista y el dinero. ]R.

La Tendencia Externa responde

28 de octubre de 1983

Estimado Camarada Robertson:

Gracias por su amabilidad de enviamos una copia de su respuesta a nuestra carta del 13 de diciembre de 1982. Por favor tenga la seguridad que le hemos dado nuestra consideración más cuidadosa.

Francamente estamos un poco desilusionados con su carta. Usted defiende tan categóricamente (pero muy pobremente) lo que es tan obviamente un error. Tal vez lo que sea un error es que usted siente alguna responsabilidad personal en este asunto. Nosotros simpatizamos con las dificultades inherentes de intentar de

desarrollar una defensa coherente sobre la “Brigada Yuri Andropov'” dentro de la estructura programática del Trotskismo, pero aun así, estamos desilusionados. Esperábamos de alguna manera más de usted.

Usted cita una línea de nuestra carta “A un nivel general, Andropov y los burócratas que él representa, están en contra de todo por lo cual Trotsky ha luchado.” Nosotros hubiéramos pensado que esto era una declaración inobjetable entre Trotskistas. León Trotsky a través de su vida peleó por la revolución proletaria internacional; Stalin fue el “sepulturero” de revoluciones”.

Pero luego de citar la frase arriba mencionada, usted elige no hacer nada con esto. En vez usted intenta substituir una posición que nosotros no tenemos, la cual usted nos asegura, es solamente una “versión más poética” de la misma cosa. Pero no es así Nosotros rechazamos la posición emSnea de la mayoría DobbsCannon SWP en 1952-53, la cual usted nos trata de poner encima (“‘El Estalinismo es contrarrevolucionario por los cuatro costados y en su esencia total”). Nosotros rechazamos adulaciones a Yuri Andropov por la misma razón-porque niega el carácter contradictoriode la burocracia Stalinista y por lo tanto constituye un alejamiento del Trostskismo. Por supuesto, desde su punto de vista, la posición tiene la ventaja de ser considerablemente más fácil de derribar-un atributo que comparte con otros hombres de paja.

Si todo lo que usted busca es una interpretación más lírica de la idea que nosotros tratamos de comunicar, tal vez considere el siguiente pasaje por Trotsky:

“El Estalinismo se originó no como una consecuencia orgánica del Bolchevismo, pero como una negación consumada en la sangre. El proceso de esta negación se ve reflejada muy gráficamente en la historia del Comité Central. El Estalinismo tuvo que exterminar primero políticamente y luego físicamente a los líderes del Bolchevismo, con el fin de convertirse en lo que es ahora: un aparato de los privilegiados, un freno al progreso histórico, una agencia del imperialismo mundial. El Estalinismo y el Bolchevismo son enemigos mortales.”

-“Una Historia Gráfica del Bolchevismo,” 7 de junio de 1939

No meramente “contra,” sino que “enemigos mortales!” Lo escribe de una manera tan agradable. Por supuesto que a pesar de esta apreciación Trotsky permaneció, lo mismo que nosotros, firme defensor soviético. Ambas posiciones son mutuamente exclusivas solamente en la mente de los calumniadores Estalinistas. ¿Por supuesto podríamos estar de acuerdo con que “a un nivel general” Glen Watts y Lane Kirkland están en contra de militantes de la lucha de clases en los gremios? ¿Sin embargo no es fácil imaginar situaciones en donde ambos nos encontráramos en un bloque militar con estos parásitos traicioneros? Es lo mismo.

Por supuesto que la burocracia soviética tiene una naturaleza dual. Pero su respuesta esquiva el punto clave que hacemos en nuestra carta original:”Ustedes no pueden defender a la Unión Soviética con Yuri Andropovs.” Ustedes dice que reconoce la “inextricable” conexión entre la defensa militar y la revolución política en la Unión Soviética. Pero aquellos que adulan a los herederos de Stalin actúan con el fin de minar la defensa de la Unión Soviética. Permítanos referimos una vez más al camarada Trotsky:

 “…Yo considero que la principal fuente de peligro en la USSR en la presente situación internacional es Stalin y la oligarquía encabezada por él. Una lucha abierta contra él, a la vista de la opinión pública mundial, está inseparablemente conectada para mi con la la defensa de la USSR.”

 -“Stalin Después de la Experiencia Finlandesa.,” 13 de marzo de 1940

Por supuesto, uno no puede descartar en teoría la posibilidad que usted plantea de que un Stalin o un Andropov puedan hacer causa común con el proletariado sublevado durante el transcurso de una revolución política. (Nosotros nos imaginamos que tal desarrollo es bastante menos probable que la perspectiva que usted declare por la Tendencia Externa). Evidentemente, elementos abiertamente pro-imperialistas, como Sakharov, apoyarán aún menos que Andropov, a los trabajadores. ¿Y que? La necesidad de “una lucha abierta contra” los oligarcas no es obvia da por eso.

¿En lo que concierne al júbilo hipotético experimentado por los negros en DC al oir de la llegada de la Brigada Yuri Andropov, hubieran estado menos felices si las Brigadas fueran ]ohn Brown, Frederick Douglass o León Trotsky? En realidad tenemos nuestras dudas si es que el “pueblo negro de DC”, realmente oyó hablar alguna vez de la Brigada Yuri Andropov. ¿Cómo pudieron enterarse–si no se encontraban entre los que endosaron la manifestación. Si alguno de la población negra de Washington sí se sintió jubiloso de escuchar ese nombre sobre un bus de Nueva York, ¡imagínese su placer si la Brigada Yuri Andropov se hubiera aventurado un poco mas allá de su escondite y marchara por la Avenida Pennsylvania en frente de la Casa Blanca levantando en alto retratos de su homónimo! Pero por supuesto que para hacer eso, la “semi-chistosa” semi-negación tendría que ser descartada y usted ya no sería el líder de una organización Trotskista.

Nosotros solamente nos podemos imaginar que la “iluminación” que nos tira para nuestro lado con respecto al frente unido con el Kremlin para el defensismo soviético, tiene como intención distraer la atención de los lectores poco sofisticados de su boletín interno. (Para ser absolutamente claros, déjenos asegurarle que estamos totalmente de acuerdo con el punto que Trotsky hace en el punto que usted cita.) ¿O es que usted está tal vez tratando de sugerir que desfilar por Washington como la “Brigada Yuri Andropov” podría constituir de alguna manera un bloque militar con el Kremlin por la defensa de la USSR? ¿Si es eso lo que quiere decir porque no lo dice de frente?

Fue un error llamarse la “Brigada Yuri Andropov.” Toda su experiencia política considerable como asimismo los talentos de los capaces y devotos Marxistas quienes producen WV no pueden cambiar eso. Si les aconsejáramos algo seria lo siguiente: no traten de defender lo que no se puede defender, solamente puede producir malos resultados.

Durante varias décadas usted jugó un papel crítico en conservar, defender y desarrollar el programa Trotskista. Pero no por eso usted adquirió sus derechos propietarios. La adulación de un burócrata Estalinista, no puede ser justificada con fidelidad al Trostskismo en general o al defensismo soviético en particular. Nosotros dudamos que usted lo hubiera intentado ni siquiera hace diez años.

El hecho de que usted tenga que prenderse a este error, en efecto el hecho de que pueda ocurrir en primer lugar, es evidencia que el liderato del SL/US, con usted a la cabeza, está perdiendo su orientación política. Esto puede ser únicamente la reflexión de la atrofia de la confianza en la posibilidad de crear un partido Bolchevique en masa, capaz de dirigir la toma de poder por la clase obrera.

Hay una relación necesaria y recíproca entre la pérdida del avance de los comunistas y. la destrucción de la democracia interna en una organización revolucionaria. Para una tendencia Bolchevique, especialmente un pequeño grupo de propaganda en condiciones de una democracia burguesa, una vida interna vigorosa y democrática no es una opción deseable sino que es una necesidad vital si es que la organización puede responder efectivamente a los desarrollos cambiantes de la lucha de clase. Desgraciadamente el SL/iSt ya no es una organización que tiene una vida interna saludable-un desarrollo del cual usted más que ningún otro es individuo es responsable.

Saludos Bolcheviques,

La Tendencia Externa del iSt.

Las elecciones dominicanas en la hora de El Salvador

Apoyo crítico a Unidad Socialista

Las elecciones dominicanas en la hora de El Salvador

Traducido de Workers Vanguard no. 306, 28 de mayo de 1982. Esta versión fue impresa en Spartacist en español No. 14 (1984).

La elección de Salvador Jorge Blanco como presidente de la República Dominicana en la votación del 16 de mayo [de 1982] fue aclamada por los medios informativos estadounidenses como una “victoria para la democracia” en el Caribe. Saludando la concurrencia de “votantes alegres” que esperaban ante las urnas en largas colas, los comentaristas vinculaban los comicios dominicanos con el reciente show electoral montado por la junta militar salvadoreña respaldada por los EE.UU. Pero mientras que el voto en El Salvador puso al cabecilla de los escuadrones de la muerte D’Aubuisson a la cabeza de una “asamblea constituyente” fraudulenta, en este caso el victorioso Partido Revolucionario Dominicano (PRD) está afiliado a la Segunda Internacional socialdemócrata y Jorge Blanco, el próximo presidente es considerado (con bastante exageración) un “izquierdista moderado”.

Pero lo más notable en las elecciones dominicanas fue precisamente lo que no ocurrió. No hubo golpe. Hace cuatro años, cuando el candidato del PRD, Antonio Guzmán, ganó las presidenciales, el ejército se movilizó a las cuatro de la mañana a apoderarse de las urnas. Sólo un telefonazo del presidente norteamericano Jimmy Carter, ansioso por apuntalar su imagen de promotor de los “derechos humanos”, impidió que los militares se instalaran en el poder. En esta ocasión las tropas permanecieron en sus cuarteles. ¿Significa esto que el país ha “entrado definitivamente a la era de la libertad,” como dijo el dirigente perredeísta José Peña Gómez? ¿Acaso está dando resultado la tan cacareada iniciativa para la Cuenca del Caribe de Ronald Reagan, con la cual se propone atajar la revolución por medio de un “mini” Plan Marshall? Nada más erróneo.

Para los planes de guerra fría del imperialismo EE.UU., el que uno u otro político burgués anticomunista ocupe la silla presidencial de su protectorado dominicano no reviste importancia capital mientras se mantengan controladas a las masas. (Aún tienen en la memoria el alzamiento de abril de 1965 cuando necesitaron 42.000 marines norteamericanos para reimponer el orden y ahuyentar el fantasma de la revolución social.) Naturalmente que para algunos de los belicosos dementes en Washington, la perspectiva de una junta militar “autoritaria” a sólo unos cuantos kilómetros de Cuba era tentadora. Además, como escribió un columnista en Washington, el candidato del PRD tiene “varios partidarios con ‘pasados problemáticos’.” Por otra parte, a Jorge Blanco se le consideró “carente de las inclinaciones marxistas-leninistas que son fatales para cualquier extranjero en busca del favor de Reagan” (Washington Post, 11 de mayo de 1982).

Pero ante todo el gobierno norteamericano se encuentra por el momento demasiado atareado. Después del trabajo que le costó embellecer las “elecciones” salvadoreñas, éstas resultaron en la victoria del “Mayor Soplete” D’Aubuisson, quien ahora tienen que hacer aceptar por el Congreso estadounidense. Luego vino el “golpe por inspiración divina” [de Ríos Montt] en Guatemala: ante un fallido fraude electoral, optaron por un movimiento de “oficiales jóvenes” de las fuerzas armadas que inadvertidamente colocó a un estrafalario cristiano “renacido” como jefe de la junta militar. Y ahora la absurda y ridícula guerra por las Malvinas/Falklands, que ya le ha costado a Reagan la pérdida de su aliado anticomunista argentino, ha venido a dificultar los planes de Washington para una invasión contra la Nicaragua sandinista. Lo que menos necesitaba el Pentágono era una aventura militar innecesaria y posiblemente costosa en el Caribe. Sobre todo dado que en todas las cuestiones importantes, a nivel nacional e internacional, la política del PRD —como la mayoría de los comestibles en un colmado dominicano— es “made in U.S.A.”.

Hoy no hay golpe

Aun así, la amenaza de una intervención del ejército fue lo que dominó la campaña. En Santo Domingo la interrogante es siempre qué es lo que traman los generales y el Pentágono. El New York Times (21 de mayo de 1982) publicó un editorial sobre una “Nueva rutina dominicana”, señalando: “Antes de que Trujillo tomara el poder en 1930, Santo Domingo tuvo 123 jefes de gobierno; salvo cuatro, todos los jefes políticos después de la colonia fueron militares. Ningún presidente dejó su cargo por voluntad propia.” (El redactor omitió mencionar que fueron los EE.UU. quienes colocaron a Trujillo a la cabeza del ejército durante los ocho años que ocuparon la isla; que “El Benefactor” gobernó por tres décadas con respaldo norteamericano antes de que “el chivo” fuera asesinado en una operación fraguada por la CIA.) Como indicio de la creciente “cultura democrática” (¿de quién?) en la República Dominicana, el Times señala al golpe en cierne de 1978 que Carter “acomedidamente” desalentó y concluye: “En esta ocasión ni siquiera existió amenaza de golpe.”

Guzmán, el actual presidente perredeísta, declara que el principal logro de su régimen ha sido la “profesionalización de las fuerzas armadas”. Más durante meses esta oficialidad “profesional” ha estado amenazando con intervenir. En febrero [de 1982] una carta de uno de los integrantes del comando conjunto de las FF.AA. al ministro de defensa, divulgada extraoficialmente, acusaba al dirigente del PRD Peña Gómez de planear una revuelta armada si su partido no ganaba las elecciones. Poco después se arrestó a decenas de izquierdistas por pintar murales en las paredes, mientras el jefe de la Policía Nacional amenazaba con perseguir a los “vándalos dentro del PRD que andan causando desórdenes” (ver “Hands Off Dominican Leftists!” Workers Vanguard No. 301, 19 de marzo de 1982). Luego el 2 de abril, el columnista de Washington Jack Anderson reveló en la cadena de televisión ABC que se estaban despachando envíos de armas norteamericanas al ejército dominicano, supuestamente “para asegurar que las elecciones del 16 de mayo se realicen sin contratiempos.”

De hecho, informó Anderson, el General Lachapelle, jefe del estado mayor dominicano, consideraba al favorito en las elecciones, Jorge Blanco, un “comunista”, y “la gente de Lachapelle admite abiertamente que el general utilizará su armamento norteamericano para adueñarse del poder” e impedir un triunfo del PRD. La credibilidad del informe adquirió realce cuando el jefe del ejército hizo publicar comunicados de prensa en páginas enteras en todos los periódicos importantes para negar oficialmente que el ejército estuviera fraguando un golpe esa semana. Aparentemente esto no fue suficientemente convincente, por lo que dos semanas más tarde se publicó un segundo comunicado, esta vez refrendado con las firmas de los jefes de las cuatro ramas de las FF.AA., negando toda intención de “subvertir el orden constitucional”. El Gral. Lachapelle, mientras tanto, confirmaba en una entrevista de prensa (El Sol, 8 de abril de 1982) que las armas habían sido solicitadas, pero protestaba:

“He dicho siempre a los oficiales y alistados que el gobierno democrático que surja con el voto popular el Ejército lo apoyará. Ahora… si surge un gobierno que desee la destrucción de las Fuerzas Armadas, entonces tenemos derecho a la legítima defensa; los institutos armados estarán de frente a ese gobierno porque hay lo que se llama un instinto de conservación, es natural.”

En un informe posterior Anderson explicó qué es lo que al ejército dominicano le parece tan natural. Citaba una carta a Reagan de dos representantes de Lachapelle en Washington en la que afirman que tienen “pleno conocimiento, y poseen evidencia de infiltración comunista y armas que llegan por Haití [¡!] con el patrocinio de Cuba y la Unión Soviética.” La misiva solicitaba armamento suficiente “para equipar una brigada de infantería ligera antes de las elecciones de mayo.” En respuesta un “pequeño arsenal”, que incluía 1.200 rifles automáticos M-16, dos helicópteros de carga, tres aviones de ataque A-37 Bravo, un barco patrulla PTF-23 y piezas de repuesto, fue inmediatamente embarcado hacia la República Dominicana (El Sol, 23 de abril de 1982).

Pero el 16-17 de mayo no hubo movimientos de tropa. ¿Qué sucedió? Evidentemente Washington consideró sus posibilidades y dio órdenes de parar. A fines de abril el embajador norteamericano Robert Yost declaró que la posición de Washington en las elecciones dominicanas era “neutral”. Y el candidato del PRD jugó su rol, acentuando durante los últimos días previos a los comicios que fortalecería los vínculos económicos y políticos con los EE.UU., daría menos importancia a las relaciones con los países del bloque soviético, y no tocaría a la jerarquía ni al personal del cuerpo de oficiales. De tal modo que al final los poderes dominantes acataron la decisión: tan pronto concluida la votación, el ganador recibió las felicitaciones de la asociación de comerciantes, la Gulf & Western, Ronald Reagan y el comando conjunto dominicano, (recordándole que no intentara tocar al ejército).

La “semidemocracia” del gobierno del PRD

Jorge Blanco hizo campaña como representante de una “nueva generación” en contra de dos caudillos decrépitos. Sus principales adversarios eran el veterano Joaquín Balaguer, de 75 años y casi ciego, que fue el último presidente títere del dictador Rafael Trujillo; y su rival perenne, el chocho profesor Juan Bosch, cuyo momento de gloria fueron sus siete meses de reinado en que sirvió de testaferro de la “Alianza para el Progreso” de John Kennedy en 1963. En la retórica política dominicana, el PRD populista/liberal del acaudalado ranchero Guzmán y del abogado de la Shell Oil Jorge Blanco se autodenomina “revolucionario”. Los neotrujillistas de Balaguer constituyen el Partido “Reformista” (PR), y el populista burgués Juan Bosch, cuyo vehículo es el Partido de la Liberación Dominicana (PLD), se proclama marxista a la vez que se alía con Balaguer.

En 1978 el partido capitalista liberal, el PRD, llegó al poder con la consigna de “cambio”. Después de 12 años del gobierno semibonapartista de Balaguer con sus elecciones fraudulentas y violentas medidas represivas, gran parte de los cinco y medio millones de gente que constituyen la población del país deseaban un cambio. Aunque sólo fuera para poner alto a las matanzas: durante el balaguerato, la policía, el ejército y las bandas paramilitares asesinaron a unos 1.200 jóvenes e izquierdistas.

No obstante su timidez, el populismo del PRO logró despertar esperanzas entre las masas. Esto se reflejó en varias luchas que alcanzaron su punto decisivo a mediados de 1979. El gobierno de Guzmán había decretado la “austeridad” y una “tregua” laboral unilateral por parte de los trabajadores. Y cuando los obreros del gran complejo industrial Falconbridge se declararon en huelga en abril, el gobierno envió al ejército contra el sindicato. Ese verano, cuando un aumento en el precio de la gasolina detonó una combativa huelga del transporte público en Santo Domingo, el régimen del PRD dio rienda suelta a la policía y a una pandilla de matones, la llamada Banda Blanca, para que la rompieran y envió tropas a ocupar los barrios obreros. El saldo: siete muertos, 20 heridos y 700 encarcelados. En otra huelga de los transportistas en 1980 hubo cinco muertos como resultado de la represión gubernamental. Bajo el PRD, como bajo Balaguer, toda lucha social seria ha conducido a situaciones semiinsurreccionales.

A nivel internacional también el “cambio” introducido por el régimen de Guzmán fue puramente superficial. A pesar de que el PRD populista/liberal se afilió a la Segunda Internacional (la IS) hace algunos años, su objetivo fundamental sigue siendo administrar su pequeño estado insular como vasallo leal del imperialismo norteamericano. Se ofrecen gustosos como anfitriones de “reuniones cumbres” socialdemócratas caribeñas en Santo Domingo e invitan a dirigentes de la IS como Mario Soares de Portugal y Carlos Andrés Pérez de Venezuela a que actúen como observadores (léase “rehenes”) cuando temen un golpe militar. Pero sobre la cuestión de Afganistán, Guzmán respaldó el boicot de Carter de las Olimpíadas de Moscú. Sobre El Salvador, la República Dominicana se unió a otros ocho aliados de Reagan en Latinoamérica —incluyendo a las juntas chilena y argentina— para condenar el comunicado franco-mexicano (reconociendo al FDR/FMLN) como una “injerencia” en los asuntos internos de otro país. Y el PRD se ha negado reiteradamente a dar reconocimiento diplomático a la Cuba de Castro. En todas las cuestiones fundamentales bailan al son de Washington.

Apoyo crítico al PCD

Aquellos sectores de las masas dominicanas que sí rompieron con el PRD buscando una alternativa de lucha se orientaron en gran medida hacia la figura de Juan Bosch, recordado aún como símbolo de 1965. Los mítines electorales de Bosch atrajeron a muchedumbres volátiles de los tugurios de Santo Domingo. Contrariamente a su reputación, el “líder máximo” del PLD no es un hombre de izquierda sino un caudillo populista que ha girado desenfrenadamente de uno a otro extremo del espectro político burgués.

En la reciente campaña el único punto de “izquierda” definible en el inexistente programa de Bosch fue un llamado a que se nacionalicen las tierras de la Gulf & Western (mas no sus lucrativas empresas fabriles y turísticas). Conforme se acercaba el día de las elecciones, Bosch ponía en claro su oposición a toda clase de sublevación popular, declarando que la revolución socialista no sería posible “por muchos años” y que si ganaba el poder no gobernaría con izquierdistas y que más probablemente lo haría con algunos derechistas. Aunque Bosch obtuvo el apoyo de muchos izquierdistas de antaño, la “alternativa” que ofrecía estaba firmemente encajada dentro de los estrechos límites del capitalismo atrasado dominicano sujeto al dominio imperialista norteamericano.

También participaban en los comicios de mayo dos listas electorales de izquierda, Izquierda Unida y Unidad Socialista. Izquierda Unida es un bloque de diez grupos de “extrema izquierda”, herederos de la izquierda guerrillera maoísta/guevarista de los años 60. En su plataforma electoral la IU convocaba a la formación de un “gobierno democrático, popular y revolucionario”. Pero mientras instaba a los obreros a no votar por los partidos que representaban a los capitalistas, Izquierda Unida admite haber realizado “muchos esfuerzos” por acercarse al PLD del populista burgués Bosch para participar en una lista conjunta (Unidad Marxista Leninista, 11 de marzo de 1982). De tal manera que IU era explícitamente frentepopulista, es decir, intentó establecer una alianza de “frente popular” (como en España durante la guerra civil de los años 30 o Chile bajo el régimen de Allende) con los llamados “sectores progresistas” de la clase explotadora.

En contraste con los frentepopulistas de IU, la lista de Unidad Socialista encabezada por el Partido Comunista Dominicano (PCD) llama por un “programa socialista y anticapitalista”. En su plataforma electoral dicen que: “Como somos un país capitalista, y el proletariado es la clase explotada fundamental, hoy no puede haber en República Dominicana otra revolución que no sea socialista.” Aliado con otras dos agrupaciones pequeñas, el Movimiento por el Socialismo (MPS) y el Movimiento por la Unidad Socialista (MUS), proclaman que “el socialismo es tarea de hoy”. Critica el programa “democrático” de los maoístas por abrirle “un espacio a la llamada revolución nacional democrática del PRD”. Esto representa un giro inusitado y altamente episódico para un partido reformista estalinista pro Moscú.

Evidentemente la demagogia populista del PRD ha obligado al PC dominicano a adoptar una postura de izquierda rechazando “los esquemas de alianzas con la socialdemocracia que podrían ser válidos para otras situaciones” (Narciso Isa Conde, “Comunismo vs. Socialdemocracia”, 1981). Yendo aún más lejos, el PCD ahora rechaza incluso el tradicional esquema estalinista de la revolución “por etapas” para la República Dominicana. Y no tan sólo allí. En una conferencia sobre las “Características Generales y Particulares de los Procesos Revolucionarios en América Latina y el Caribe” que se celebró recientemente en La Habana, el delegado del PCD declaró:

“De manera que no se puede establecer una separación forzada entre una revolución denominada democrática y antiimperialista y otra socialista, ya que en la América Latina de hoy esas medidas están estrechamente vinculadas, forman parte de un solo torrente revolucionario, cuyo norte final es el establecimiento del socialismo a nivel mundial.”

Hablan los Comunistas, 6-13 de mayo de 1982

Esto tiene consecuencias sobre una serie de cuestiones, tales como las luchas en Centroamérica, donde el dirigente del PCD Narciso Isa Conde condena a los socialdemócratas que enfatizan “salidas negociadas”.

Conforme el imperialismo norteamericano ha subido la presión de su campaña de guerra antisoviética, esto ha intensificado dramáticamente la crisis del estalinismo mundial, una crisis que se ha hecho sentir agudamente dentro del Partido Comunista Dominicano. Así, el PCD protestó en 1968 contra la intervención de las tropas del Pacto de Varsovia en Checoslovaquia, y durante años fue conocido como un partido semieurocomunista. Pero en 1980 ante la ofensiva antisoviética de los “derechos humanos” de James Carter, el PCD se pronunció por la intervención rusa en Afganistán. Más recientemente el PC dominicano ha entrado en una profunda crisis a raíz de los sucesos en Polonia. El pasado diciembre [de 1981] tres miembros destacados del PCD dimitieron del partido con una declaración “No a la intervención soviética en Polonia”. La posición oficial del partido rehusaba criticar las medidas represivas de Jaruzelski contra Solidarnosc, agregando a la vez que “ni la prolongación del uso de la fuerza” ni un “desenlace violento y trágico de esa crisis conducen a soluciones favorables a la causa del pueblo y del socialismo polacos” (Hablan los Comunistas, 17-24 de diciembre de 1981).

Juzgando desde lejos, la lista encabezada por el Partido Comunista Dominicano parece ofrecer al menos una oposición rudimentaria y coyuntural al populismo burgués y al frentepopulismo, y por lo tanto los luchadores por la causa proletaria pudieron dar un apoyo crítico a los candidatos de Unidad Socialista en las elecciones del 16 de mayo. Al mismo tiempo, los revolucionarios comunistas auténticos deben denunciar las peligrosas contradicciones del programa del PCD/US. Con relación a EI Salvador y para diferenciarse de Peña Gómez, el dirigente del PCD Isa Conde puede criticar la predilección de los socialdemócratas por las “salidas negociadas” con el imperialismo y la oligarquía. Pero en la República Dominicana, ¿qué? Durante el alzamiento de 1965 el Partido Comunista (entonces el PSP) fue el único grupo de izquierda que junto con el PRD se sometió a las “negociaciones” dictadas por la presencia de 42.000 marines estadounidenses. Los elementos combativos del PCD deben confrontar sin escaramuzas el papel contrarrevolucionario desempeñado por su partido en esos acontecimientos críticos, porque lo que está en juego es el futuro de la revolución dominicana.

La propaganda “socialista” de la campaña del PCD/Unidad Socialista es ante todo electorera; recuerda la vieja línea kautskyana del programa mínimo y programa máximo de la socialdemocracia. El PCD habla de socialismo, pero, ¿dónde está su intervención en luchas de importancia vital (como las huelgas de 1979-80) con el propósito de convertirlas en una amplia ofensiva obrera contra las multinacionales, el ejército y el gobierno del PRD? Aunque denuncia las varias amenazas golpistas, el PCD no insta a las masas a movilizarse para defenderse contra la reacción armada; en su lugar pide la depuración de unos cuantos “ultras” del cuerpo de oficiales que es virulenta y necesariamente anticomunista. Tales llamamientos son tan traicioneros como las prédicas de Allende de confianza en los oficiales “constitucionalistas” en Chile antes del desenlace sangriento de septiembre de 1973.

Este electoralismo también se refleja en el llamado del PCD/US a quienes “por alguna razón crean que deben votar por los candidatos presidenciales de las opciones políticas que se mueven dentro del sistema” a depositar un voto fraccionado a favor de los candidatos a diputados y locales de Unidad Socialista. De tal suerte que mientras se hacía campaña contra los populistas del PRD y PLD, y se denunciaban los coqueteos de Izquierda Unida a la burguesía “democrática”, aquí le abren las puertas al colaboracionismo de clases… ¡para ganarse unos cuantos votos más para concejales municipales!

¡Por una federación socialista del Caribe!

Salvador Jorge Blanco ha sido elegido presidente de la República Dominicana; el PRD sigue en el gobierno con el consentimiento del estado mayor dominicano y del Departamento de Estado norteamericano porque se presta voluntariamente como instrumento del dominio burgués e imperialista. ¿Y qué obtienen a cambio de su lealtad? Ronald Reagan presentó su respuesta al comunismo del sur del Río Bravo con su Iniciativa para la Cuenca del Caribe, recordando la “Esfera de Coprosperidad” de Japón en Asia Oriental durante los años 30, según la cual todos estos miniestados serán vinculados al mercado norteamericano a través de preferencias arancelarias. Bajo este plan la República Dominicana recibiría 40 millones de dólares en ayuda estadounidense mientras que el déficit de su balanza comercial (debido al alto precio del petróleo y el bajo precio del azúcar) es de 400 millones de dólares anuales.

Además, poco antes de las votaciones del 16 de mayo, Washington dio un paso que expresa claramente cuál es la relación de estos diminutos estados avasallados con el imperialismo norteamericano, imponiendo nuevas cuotas a la importación de azúcar. La República Dominicana se enfrenta así a la pérdida de más de la mitad de sus exportaciones. También, desde mediados de los 70 el precio del azúcar en el mercado mundial ha caído de 64 a 9 centavos de dólar la libra. Este deterioro en los términos del intercambio comercial, expresión directa del dominio imperialista, ha tenido un efecto desastroso en la economía dominicana. Tan es así que el otoño pasado durante una visita del vicepresidente norteamericano Bush al país, el presidente de la Cámara de Diputados dominicana le ofreció la siguiente comparación: Cuba vende azúcar a los soviéticos a un precio constante de 40 centavos de dólar la libra y compra petróleo a la URSS a 12 dólares el barril; la República Dominicana vende azúcar a los EE.UU. a 12 centavos de dólar la libra y compra petróleo en el mercado mundial a 35 dólares el barril. O sea que si fueran un satélite soviético, ¡los dominicanos estarían en mejores condiciones!

Pero por supuesto que la conservadora burocracia estalinista del Kremlin no está interesada en tener más satélites en el Caribe. Cuba les resulta lo suficientemente cara, y junto con Castro no se cansan de repetir a los sandinistas que hagan cuanto puedan por mantenerse dentro de la zona dólar (en otras palabras, no tocar a los capitalistas). El único modo de romper las cadenas del imperialismo, el cual condena a las masas caribeñas a un futuro de miseria aniquiladora, es a través de la revolución socialista internacional. Y si en la Rusia de Stalin el dogma del “socialismo en un solo país” fue un mito para justificar políticas antiinternacionalistas, el “socialismo en media isla” es un absurdo patente. La revolución obrera en la República Dominicana debe también proponerse la tarea de liberar a las masas haitianas del yugo de la dictadura títere de Washington que las oprime. Y particularmente, dado el número de dominicanos que viven en EE.UU. (más de medio millón en la sola ciudad de Nueva York), la revolución dominicana se desarrollará en estrecha unión con la revolución norteamericana. A través de la lucha por la revolución socialista y la emancipación nacional de colonias como Puerto Rico y neocolonias como Jamaica, y por la revolución política para reemplazar a la burocracia estrechamente nacionalista en Cuba, debe apuntar hacia el establecimiento de una federación soviética del Caribe como parte integrante de unos Estados Unidos Socialistas de América Latina.

¡Por acción obrera contra la migra!

¡Alto a las deportaciones racistas de Reagan!

¡Por acción obrera contra la migra!

Traducido de Workers Vanguard No. 305, 14 de mayo de 1982. Esta versión fue impresa en Spartacist en español No. 12, febrero de 1983.

Aproximadamente 6.000 trabajadores extranjeros fueron apresados la semana pasada durante una muy publicitada redada del Servicio de la Inmigración y Naturalización (INS) estadounidense en barrios latinos, fábricas y talleres en todo el país. Los detenidos, 87 por ciento de ellos de origen mexicano, fueron llevados en manada por agentes de la Policía Fronteriza (Border Patrol) y el INS a corrales especiales de detención donde no se les permitía comunicarse con abogados ni familiares ni nadie. Por medio de la intimidación se obligó a muchos a firmar declaraciones de “salida voluntaria”, y centenares fueron echados inmediatamente en autobuses y llevados al otro lado de la frontera. La campaña de detenciones masivas, que duró una semana, fue parte integrante de la racista y anticomunista política de inmigración de la administración Reagan para “resguardar las fronteras de los EE.UU.” Bajo la denominación grotesca de “Operación Empleos”, fue un claro intento de hacer de los “forasteros ilegales” el chivo expiatorio por el enorme aumento del desempleo ― a la fecha 12,5 por ciento (unos 13 millones), la tasa más alta desde antes de la Segunda Guerra Mundial.

Las redadas racistas de Reagan constituyeron un ataque contra la totalidad del movimiento obrero y era obligación imperiosa de los trabajadores protestar urgentemente este atropello. La Spartacist League (SL) llevó a cabo manifestaciones en San Francisco y Los Angeles el 27 de abril ―al día siguiente de iniciada la abatida― y en Nueva York el 30 de abril para exigir: “¡Alto a las redadas del INS! ¡Alto a las deportaciones! ¡Plenos derechos ciudadanos para todos los trabajadores extranjeros y sus familias! ¡Asilo para los refugiados del terror de la junta salvadoreña!” En San Francisco los voceros espartaquistas hicieron referencia al peligro que en particular se enfrentan los salvadoreños detenidos: para ellos la deportación significará sin duda alguna la tortura y la muerte. En Nueva York las protestas se enfocaron sobre la situación desesperada de los refugiados haitianos internados en los campos de concentración de Ronald Reagan para los negros “ilegales”.

Además de alentar la xenofobia, otro propósito principal de las redadas era intimidar a los obreros indocumentados. En Los Angeles, mientras “la migra” caía en los lugares de trabajo muy de mañana, la numerosa población hispana no salía a la calle. Desde días antes, los rumores reportados en la televisión mexicana sobre la inminente abatida habían convertido al centro de Los Angeles en una ciudad abandonada. Las ventas en los grandes almacenes a lo largo de la Broadway, una avenida normalmente muy animada, se redujeron en un 40 a 80 por ciento. El nivel de ausentismo en las fábricas era tan alto que muchos fabricantes se vieron obligados a reducir e incluso parar la producción. El propietario de una cadena de teatros donde se exhiben películas en español informó que sus taquillas registraban una baja del 70 por ciento en la venta de entradas. Lo único que lograron las redadas fue “apresar gente de piel morena… e infundir miedo y dolor a toda la comunidad hispana” (Los Angeles Times, 5 de mayo). Un incidente ocurrido el sábado fue un indicio del terror que reinaba en Los Angeles, donde según datos oficiales un 27 por ciento de la población es procedente de otros países. Un grupo de maoístas tenía planeado desfilar por la Broadway en ocasión del 10 de mayo y la policía de Los Angeles cayó sobre ellos. La gente que andaba de compras, creyendo que la imponente presencia policial era una redada de la migra, de repente se esparció a los cuatro vientos. Un tendero comentó: “No lo podía creer. Algunos de ellos [los clientes] abandonaron simplemente sus paquetes de compras sobre mi mostrador y desaparecieron. Las madres dijeron ‘vengan niños’ y se los llevaban de la mano.”

¿Quién más haría este trabajo?

Todo el guión de la “Operación Empleos” fue elaborado para tener impacto político, supuestamente enfocándose sobre “trabajos de alta remuneración”, como programadores de computadoras, que “deberían pertenecer a los ciudadanos”. Pero resulta que no encontraron ninguno. Al final el INS informó que el salario promedio de los detenidos era de 4,75 dólares por hora. De modo que se abatió sobre la gente de siempre ―conductores de taxis “piratas” en Nueva York, limpiadores de pescado en bodegones del Medio Oeste, cocedores de calzado en los talleres de Los Angeles. En Chicago la lista de “oportunidades de trabajo” creadas como resultado de las redadas fue pasada a laOperación PUSH, organización de fomento del “capitalismo negro” del Rev. Jesse Jackson. Un comerciante en frutas y legumbres del Bronx que acusó a los agentes del INS de haber llegado “como la Gestapo”, informó pocos días más tarde que las “vacantes” habían sido llenadas por otros ilegales. “¿Quién más querría hacer este trabajo?” preguntó, señalando a los trabajadores que levantaban pesados bultos de papas y seleccionaban frutas y legumbres. “Nadie más, sólo esta gente.”

Los aproximadamente seis millones de trabajadores extranjeros indocumentados que hay en este país en la actualidad, están aquí porque el capitalismo norteamericano necesita de mano de obra barata, no sindicalizada y sin derechos legales, sometida a una sobreexplotación para mantener “competitivas” (léase rentables) a ciertas industrias. Durante los períodos de auge (“boom”) de la economía los patrones están complacidos de tenerlos para los trabajos agobiantes en el agro y de poder hacerlos sudar a cambio del salario mínimo (o por menos) para los capitalistas cucarachas de industrias en decadencia. El sufrimiento brutal e inhumano al que son sometidos los trabajadores agrícolas migrantes mexicanos y haitianos se dio a conocer en recientes procesos judiciales a “contratistas de mano de obra” en el Sur acusados de secuestro, servidumbre involuntaria, peonaje y esclavización. Pero cuando llega el “crac” del ciclo económico, la represión gubernamental a los trabajadores indocumentados sirve como una válvula de escape para el desasosiego potencialmente explosivo creado por el desempleo masivo. El año pasado el INS deportó, solamente a México, a 850.000 “ilegales”.

Con todo su histerismo por “cerrar las fronteras de los EE.U.U.” al comunismo “mojado” tratando de cruzar el Río Bravo, Ronald Reagan, vinculado desde hace mucho tiempo al capitalismo agrícola de California, está sobre todo interesado en controlar el flujo de trabajadores extranjeros. El proyecto de ley de inmigración que Reagan ha enviado al Congreso hace referencia a “trabajadores huéspedes” al estilo de los Gastarbeiter de Alemania Occidental. Lo que quiere la actual administración es el restablecimiento del programa bracero de a principios de los años 50, en el que la mano de obra de peones era suministrada por el gobierno mexicano. (Así se les puede confinar a barracas en el campo lejos de las ciudades donde podrían “causar problemas” y hacer uso de servicios sociales.) Pero con la recesión que siguió al fin de la guerra de Corea este programa fue cancelado, y con la “Operación Mojados” decenas de millares de trabajadores inmigrantes mexicanos fueron detenidos y metidos en campos de concentración a todo lo largo del Río Bravo. El cantante folklórico norteamericano Woody Guthrie captó la desesperanza de las víctimas sin rostro y sin nombre en su canción, “All They Will Call You Will Be, Deportee” (“Deportado”).

¡Defender al obrero inmigrante!

Desde los talleres de costura pasando por las minas de carbón de las Montañas Apalaches hasta las fábricas de acero y plantas automotrices del Medio Oeste, históricamente la industria norteamericana fue creada casi exclusivamente con la fuerza de trabajo de obreros inmigrantes. La defensa de los trabajadores de origen extranjero ha sido siempre una tarea clave para quienes se proponen organizar a la clase obrera en contra de los esfuerzos de los patrones por dividir para reinar. Sin embargo, en los primeros años de la lucha de los obreros por organizarse, cuando estaba en gran parte limitada a los oficios calificados, la AFL de Gompers y las organizaciones sindicales que la precedieron (a excepción de los Caballeros del Trabajo [Knights of Labor]) no querían tener nada que ver con los trabajadores inmigrantes y alentaron de la manera más pérfida el racismo de la “amenaza amarilla” (oriental).

En el período de la posguerra, el movimiento sindical norteamericano se ha mostrado desvergonzadamente indiferente ante la suerte de los trabajadores extranjeros. Y recientemente hasta los burócratas sindicales “progresistas” han empezado a impulsar lemas chauvinistas estilo “Norteamérica primero”. La respuesta del jerarca del sindicato de los obreros automotrices (UAW) Doug Fraser a la crisis de la industria automovilística es el veneno del proteccionismo anti-japonés. César Chávez del sindicato de los trabajadores agrícolas (UFW) ¡pidió a la Policía Fronteriza que hiciera redadas para acorralar trabajadores mexicanos indocumentados en los campos de California! En el Congreso estadounidense la confederación sindical AFL-CIO apoya el proyecto de ley Simpson-Mizzoli (S.2222) para que se haga más difícil a los patrones dar empleo a trabajadores extranjeros. Hay algunas excepciones. Después de confiar durante años en sus cantinelas patrioteras, el sindicato de la industria de la costura (ILGWU) ha comenzado por fin a organizar a los “ilegales”. Pero se necesita mucho más.

Los ataques de Reagan contra los obreros, del aplastamiento del sindicato de los controladores de tráfico aéreo (PATCO) a la deportación de trabajadores indocumentados, deben ser enfrentados con una defensa combativa que movilice el poder de la clase obrera. Los sindicatos debieron haber actuado para impedir la entrada de los agentes del INS a las fábricas y haber llamado a la huelga en contra de las redadas. Donde industrias enteras son afectadas, como la de la costura en Los Angeles, una dirección sindical combativa decretaría un paro total de esta rama ante un ataque de los polizontes del INS. (Y puesto que de cualquier modo miles se quedarían en sus casas por temor a “la migra”, esto podría ser una poderosa táctica para organizar industrias predominantemente no sindicalizadas.) Ya que las gavillas de los KKK y las bardas fascistas, que mañana serán utilizadas contra el movimiento sindical, tratan de reclutar a blancos desesperados mediante el terror racial, los sindicatos deben liderar movilizaciones de obreros y negros contra los ataques racistas. El movimiento sindical debe exigir plenos derechos ciudadanos para todos los trabajadores extranjeros y ponerse a la cabeza de protestas en contra de las deportaciones.

Desde los talleres de Nueva York hasta las regiones del sur y el suroeste del país donde se concentra la mayoría de los trabajadores indocumentados, es necesario que se inicie una combativa campaña para “organizar a los no organizados”. Y sólo podrá tener éxito si los sindicatos defienden a los “ilegales”. Como parte de la lucha por empleos para todos, las organizaciones sindicales deben exigir una semana laboral más corta sin reducción del salario. Pero dadas las crisis cíclicas del capitalismo, así como su dependencia de una reserva permanente de desempleados, esta demanda debe formar parte de una movilización revolucionaria de los trabajadores: Por un gobierno obrero que expropie a la burguesía y establezca la economía planificada, eliminando así el desempleo que es el azote de un sistema social arcaico.

Protesta clasista contra las redadas de la migra

Inmediatamente después del anuncio de la acometida racista, la Spartacist League/Spartacus Youth League (SL/SYL) y militantes sindicales combativos anunciaron acciones de protesta. El 27 de abril en Los Angeles, la noticia de una manifestación iniciada por la SL/SYL fue ampliamente difundida por los medios de comunicación, encontrando un eco de sentida indignación en esta ciudad que tiene la mayor concentración de mexicanos en los EE.UU. La protesta fue el acontecimiento principal en el noticiero vespertino del canal 5 de televisión; también se informó sobre la manifestación en el canal 13 y en la radioemisora KFWB. También en San Francisco, donde la manifestación fue anunciada en una conferencia de prensa contra las redadas convocada por el Local 2 del sindicato de empleados de hoteles y restaurantes (muchos de cuyos afiliados son extranjeros), los canales de televisión 2 y 14, así como varias radioemisoras dieron amplia información al respecto.

Además, en el sindicato de los obreros portuarios (ILWU) combativos oposicionistas clasistas del Militant Caucus emitieron un llamado por acción sindical contra las redadas. Una resolución del Caucus al consejo ejecutivo del Local 6 del sindicato decía:

“Las redadas ‘represivas’ del INS durante esta semana constituyen un intento racista por parte de la administración Reagan de culpar a los trabajadores extranjeros por el enorme aumento en el número de cesantes que es resultado directo de la política de desempleo de Reagan. Por esta razón la ILWU (1) tomará medidas para impedir que sus afiliados sean sacados de sus trabajos por las redadas del INS, y (2) la IL WU convocará a una manifestación ante las oficinas del INS este viernes al mediodía (30 de abril) para protestar contra estos ataques racistas.”

El presidente del Local 6 Keith Eickman suprimió esta moción con el argumento increíble de que “no podemos interferir con la ley.” (¡Si esto fuera cierto, el movimiento sindical de nuestros días nunca hubiese sido construido!) Como la indignación causada por las redadas continuó, la SYL organizó un mitin de protesta de frente unido en la San Francisco State University el 5 de mayo que contó con el apoyo de varias personas conocidas en el recinto universitario (el director del Centro de la Mujer, miembros de la Organización de Estudiantes Griegos y miembros de la organización hispana La Raza).

La vida para los trabajadores extranjeros indocumentados bajo la reacción racista de Reagan es horrible y brutal. Refugiados haitianos hacinados en la zahúrda de la Avenida Krome en Miami; pudriéndose tras los alambres de púas sobre el suelo pelado de Fort Allen, Puerto Rico; con el frío calándoles los huesos y en huelga de hambre en las “Siberias norteamericanas” de Lake Placid y Otisville, Nueva York. Refugiados salvadoreños mantenidos incomunicados en el campo de concentración de El Centro en el sur de California, pidiendo asilo mientras el gobierno norteamericano niega que corran peligro alguno si se les envía de regreso a su país para enfrentarse a los escuadrones de la muerte. Miles y miles de trabajadores mexicanos deportados después de la temporada de cosechas, detenidos en allanamientos de fábricas o en las calles en las redadas estilo Gestapo del INS. Pero no a todos los extranjeros se les cierran las puertas de la “tierra de la libertad”. Los renegados anticomunistas polacos son recibidos con brazos abiertos. Una portavoz de la Spartacist League, Diana Coleman, expresó en la protesta del 27 de abril en San Francisco:

“Para los refugiados salvadoreños y haitianos que huyen de las sanguinarias dictaduras que gobiernan sus países no hay asilo aquí. Pero sí hay asilo si se es un criminal de guerra nazi, sí hay asilo si se es un fascista croata. Si se es un torturador vietnamita, un mercenario nicaragüense o un gusano cubano, las puertas de los EE.UU. estarán siempre abiertas para uno.

“A esta abatida racista se le ha llamado ‘Operación Empleos’ y constituye el más grotesco intento por parte de la administración Reagan de culpar a los trabajadores mexicanos por el desempleo en este país. Pues bien. Los trabajadores mexicanos y salvadoreños no causaron la bancarrota de la Chrysler. No fueron los trabajadores mexicanos quienes hicieron que cerrara la planta de la General Motors en Fremont. No son ellos quienes han convertido a Detroit en un inmenso mar de cesantes. Es el capitalismo en crisis y la política de la administración Reagan.”

La lucha contra la victimización de los trabajadores extranjeros sólo puede tener éxito al integrarse en la lucha global por la revolución socialista.

¡Por plenos derechos ciudadanos para los obreros extranjeros!

¡Asilo para los refugiados del terror de la junta!

¡Triunfo militar a los insurgentes de izquierda!

El Salvador: ¡Por revolución obrera!

¡Triunfo militar a los insurgentes de izquierda!

  

Traducido de Workers Vanguard No. 304, 30 de abril de 1982. Esta versión fue impresa en Spartacist en español No. 12, febrero de 1983.

Los varios liberales y radicales pequeñoburgueses que quieren “terminar la guerra” en El Salvador se enfrentan a un problema político imposible: cómo dar respuesta a la Spartacist League (SL), que lucha por que los izquierdistas salvadoreños ganen la guerra en contra del imperialismo estadounidense y de su junta militar. CISPES (Comité en Solidaridad con el Pueblo de El Salvador), PAM (Movilización Popular Antiguerra), los “palomas” del Partido Demócrata y los reformistas seudosocialistas han hecho lo imposible para aislar a los trotskistas de la SL. Se han cogido de los brazos, formando grupos grandes de matones para impedir nuestra participación en las marchas, y repetidamente han acudido a la policía en contra de la Fila Antiimperialista iniciada por la SL. Pero muchos de sus propios partidarios todavía no comprenden porqué los que levantan la bandera del “Triunfo militar a los insurgentes de izquierda” en El Salvador deben ser apartados de las protestas en torno a El Salvador. Sobre todo porque los rebeldes están ganando en el campo de batalla, y porque la reciente “victoria” en el simulacro de elecciones de los asesinos ultraderechistas convierte la palabrería sobre una “solución política” negociada en utopismo completo y nada menos que suicida.

Los radicales y liberales junto con los reformistas buscan defender lo indefendible, y esto los lleva al frenesí. Pretenden que el conflicto salvadoreño es simplemente una agresión norteamericana, es decir, no hay una guerracivil; y que no tiene nada que ver con la Guerra Fría de EE.UU. contra los soviéticos. Pero el Pentágono no ha hecho de El Salvador el tercer país en importancia como destinatario de la ayuda militar estadounidense, y no gasta U$ 52.300.000 millones en cohetes MX, bombarderos B-l y demás, simplemente para proteger las plantaciones de café de los hermanos Hill y para oprimir a los campesinos. Los intereses en juego en Centroamérica son de importancia mundial, y en el conflicto entre el imperialismo norteamericano y la Unión Soviética – sobre Polonia, Afganistán y otras partes – estos pacifistas de Guerra Fría se alínean no solamente con los Demócratas liberales pero también con Reagan/Haig. Quieren esconder este hecho básico, y es por eso que deben excluir a la Spartacist League que dice la verdad sin ambages. Nuestra demanda por un triunfo definitivo de los rebeldes en El Salvador y nuestra defensa del bloque soviético en contra del imperialismo entorpece sus intentos de acomodarse con la burguesía.

Asimismo estos sinvergüenzas vendidos, quienes piden y provocan la intervención de la policía capitalista para expulsar a los comunistas, recurren a calumniosas acusaciones contra la SL, tachándonos de policías. La misma gente que orgullosamente lee los saludos de Teddy Kennedy e invita a congresistas Demócratas como oradores oficiales en su manifestación en Washington el 27 de marzo nos acusa a nosotros, a los que llamamos por “Romper con los Demócratas – Por acción obrera para derribar a Reagan”, ¡de ser agentes dé los capitalistas! Pretenden que los “espartaquistas ayudan a Reagan – ¡a causa de nuestra llamada por la derrota del imperialismo norteamericano, por el triunfo militar de los guerrilleros del Frente Farabundo Martí de Liberación Nacional (FMLN) y por la revolución obrera en toda la región! Pero aun, aquellos que han sido bien entrenados en el método estalinista de la Gran Mentira encuentran dificultades en hacer aceptar esta línea, así que han inventado un nuevo truco. De repente los “palomas” que han preconizado un arreglo entre el Frente Democrático Revolucionario (FDR) opositor y la carnicera junta militar dicen: “¿Por qué este lío? ¿Acaso hay alguien que no apoye un triunfo militar izquierdista en El Salvador?”

El problema, según dicen, es que los “trotskos” (que hoy en día, se pronuncia “espartacos”) tienen el mal gusto de decirlo en alta voz. El comentarista Alexander Cockburn escribió en el Village Voice (6 de abril de 1982) que “la línea de la SL de triunfo al FDR/FMLN es irrecusable”, pero … “deberían dejar de comportarse como pendejos” dado que “es probable que la mayoría de los manifestantes en la marcha principal también favorecen el triunfo del FDR/ FMLN”. La semana siguiente este órgano de la opinión radical/liberal publicó en lugar destacado una carta que (después de un intento de justificar la masiva represión policíaca en contra de la SL el 27 de marzo con mentiras tales como que los espartaquistas anduvimos “armados con cachiporras”) pretende mañosamente que “Lo decimos oficialmente: CISPES se pronuncia por la autodeterminación salvadoreña por la vía del triunfo militar o por la negociación ….” Hasta el reformista Socialist Workers Party (SWP) está cantando esta música, afirmando que “el hecho de que un componente importante del nuevo movimiento antiguerra apoye conscientemente la victoria de las fuerzas rebeldes representa un factor positivo para este movimiento” (Perspectiva Mundial, 19 de abril de 1982).

Bueno, como remarcó cínicamente Stalin, el papel aceptará todo lo que se escribe sobre él. Es una autocondena elocuente: he aquí los “palomas” en torno a El Salvador apoyando el programa que repetidamente durante el último año han buscado silenciar. Atrapados entre la espada de la cuestión rusa y la pared del frente popular, que es siempre y en todas partes la cuestión de la revolución, se oponen a un triunfo militar de la izquierda en El Salvador porque sus padrinos, los Demócratas liberales, bien comprenden que esto abre la puerta a la revolución social en Centroamérica. Se niegan a defender a Cuba y la URSS porque se trata de revoluciones anteriores, no importa cuan degenerada o deformadas burocráticamente, cuya destrucción es buscada por todas las alas de la burguesía-tanto halcones como palomas. Y siendo que la exclusión y la calumnia no alcanzan a ocultar su claudicación, no hay más remedio que recurrir a la mentira.

Quién apoya el triunfo militar izquierdista

Clarifiquemos algunos hechos fundamentales. CISPES jamás ha llamado por el triunfo de los guerrilleros del FMLN en El Salvador. Al contrario, marchan bajo la bandera “Apoyar reconocimiento franco-mexicano del FDR”, que representa una movida diplomática por sectores imperialistas más clarividentes para atajar la revolución social en Centroamérica al negociar una componenda, la llamada “solución política”, entre los izquierdistas salvadoreños y la junta militar. El presidente socialista de Francia, Mitterrand detalló sus propósitos anticomunistas en una entrevista reciente: … los Estados Unidos deben comprender que al oponerse a las exigencias del pueblo crean oportunidades para Cuba y la Unión Soviética” (New York Times, 26 de abril de 1982). Si muchos de los manifestantes en Washington apoyaban una victoria rebelde, no se debe al CISPES, ni tampoco al SWP que no ha hecho mención previa de la cuestión, salvo en su condena de la posición de la SL como “ultraizquierdista”.

El SWP reformista está jugando un doble juego, como mínimo, sobre la cuestión de tomar partido por los insurgentes salvadoreños. Para el consumo internacional, Fred Feldman sostuvo en las páginas de Perspectiva Mundial que, “En un grado mucho mayor que durante la guerra de Vietnam, los manifestantes [el 27 de marzo] se identificaron con los revolucionarios salvadoreños que Washington busca aplastar.”. Ni siquiera se menciona la exclusión de la Fila Antiimperialista de la SL por los policías y los matones. En un artículo muy distinto destinado al consumo interno, sin embargo, Suzanne Haig escribe en el Militant (9 de abril de 1982) del SWP sobre la misma manifestación en Washington sin mencionar una sola palabra sobre el apoyo por la “victoria de las fuerzas rebeldes”. En cambio denuncia una pancarta espartaquista que dice “¡No a las negociaciones con el carnicero Duarte!”

La principal estratagema de defensa de los reformistas, sin embargo, es de esconderse tras el FDR/FMLN. El artículo del Militant sobre la marcha del 27 de marzo culpa a la SL de haber organizado una “contramanifestación … en contra de la dirección de las fuerzas salvadoreñas de liberación y de su llamado por la paz y las negociaciones …” y el represéntante del FDR Arnaldo Ramos dijo en Washington el 27 de marzo:

“En el plano militar, durante los últimos dos años las fuerzas del FMLN han contenido con éxito cada ofensiva importante contra sus zonas de control. Sin embargo, no nos enorgullecemos de nuestro accionar militar. Hemos hecho hincapié, tanto con la administración estadounidense como con el pueblo norteamericano, en que queremos la paz. Que estamos listos hoy, mañana, a sentarnos a negociar, a intentar impedir que esta guerra centroamericana se lleve a cabo.”

Anteriormente Zamora había dicto a Newsweek (15 de febrero de 1982), “Una victoria militar de los [rebeldes] encontrará a los EE.UU. completamente hostiles … y la gente del mundo de negocios y de las profesiones buscarían salir [de El Salvador]. Bajo estas circunstancias, ¿qué chances tiene el pluralismo?”

¿Es ésta la voz de las “fuerzas de liberación” salvadoreñas? Un artículo en el Los Angeles Times (15 de marzo de 1982) señala diferencias crecientes al interior de la coalición FDR/FMLN de cinco grupos guerrilleros con varios partidos burgueses y pequeñoburgueses marginales:

“[El jefe del FDR Guillermo] Ungo habla de la moderación y de la justicia social y económica …

“[Las Fuerzas Popular de Liberación] de Salvador Cayetano Carpio, quien rompió con los comunistas de El Salvador hace 20 años por creerlos demasiado moderados, habla no de la negociación sino de una larga guerra encarnizada y de una victoria militar.”

Sin embargo, Cayetano Carpio llama por un “gobierno democrático revolucionario, y no por un gobierno socialista”, que abarcaría toda la gama desde “grandes hombres de negocios hasta pequeños campesinos y comerciantes” (New York Times, 9 de febrero de 1982). Y parece que están creciendo las tensiones entre los combatientes en el campo y los políticos frentepopulares que recorren los circuitos de cócteles de Ciudad de México y Washington, D.C. El articulo del Los Angeles Times informa:

“Los rebeldes en el campo no quieren un cese de fuego, creyendo que daría al gobierno un descanso mientras se entrenan nuevas tropas en los Estados Unidos. Pero la organización política rebelde basada en México dice ahora que aceptaría un cese de fuego si empezaran las pláticas.”

Además de los Ungo y los Zamora, los Mitterrand y los López Portillo, también los liberales imperialistas norte-americanos se preocupan por la amenaza al “pluralismo” (es decir, al capitalismo) si los guerrilleros izquierdistas ganan la guerra en El Salvador. Un ayudante al representante Demócrata Michael Barnes, uno de los principales partidarios en el Congreso norteamericano de una “solución política”, dijo al Los Angeles Times:

“‘Si la izquierda gana un triunfo militar, sería dominado por los guerrilleros casi por definición. Echen una mirada a Nicaragua, donde de hecho dejamos a la izquierda ganar un triunfo militar – es decir, la extrema izquierda armada …’

“Johnson cree que los Estados Unidos deberían haber buscado una solución política en Nicaragua antes de que la izquierda ganara un triunfo militar. Una vez que los guerrilleros tomaron Managua, dijo, las cosas se pusieron difíciles para los moderados.

“‘Estos tipos (los sandinistas de Nicaragua) creen que son revolucionarios. Combatieron por la revolución, ganaron la revolución, son la vanguardia de la revolución’, dijo. ‘Ahora, están en el poder y no van a entregarlo. Así son los revolucionarios.’ …

“En El Salvador, dijo, los Estados Unidos deberían fomentar las negociaciones con gente de la izquierda moderada y democrática, como Ungo, que los radicales necesitan como mediadores …

“‘Así que pienso que la izquierda moderada rápidamente perdería la partida si hubiese un triunfo militar, y la izquierda más extrema consolidaría su poder’.”

Estos son los “palomas” respecto a El Salvador, apoyados por el CISPES y el SWP: astutos voceros imperialistas cuyos llamados por una “solución política” tienen como propósito mantener a la “extrema izquierda” fuera del poder.

La “institucionalidad” del ejército

¿En qué consistiría un tal “acuerdo negociado”’? Un largo artículo en el New York Times del 18 de marzo [de 1982] puntualizó los planes de la oposición salvadoreña en detalle. Según el corresponsal Alan Riding, éstos incluyen: un “gobierno provisional amplio que incluiría a representantes del ejército, partidos políticos conservadores y el sector privado además del FMLN y del FDR, sin que ningún grupo en particular ejerza el control”; realización del plan de reforma agraria iniciado por la junta militar; “respeto de las inversiones extranjeras existentes”; una “política extranjera no alineada, con especial énfasis en el mantenimiento de relaciones amistosas con los Estados Unidos”.

Sobre todo la clave es la “preservación de la ‘institucionalidad’ del ejército, que ‘se depuraría’ de oficiales culpados de la actual represión y que posteriormente incorporaría a elementos de los guerrilleros”. Riding cita un dirigente rebelde no identificado que dice, “Los sandinistas [nicaragüenses] ganaron una victoria absoluta porque la Guardia Nacional de Somoza se desgarró. Estamos dispuestos a hacer concesiones en una solución negociada antes de que se desgarre el ejército salvadoreño.” Roberto Roca, uno de los cinco principales comandantes del FMLN, también es citado: “La mejor garantía [para los Estados Unidos] es de evitar una derrota total del ejército.” Y otro dirigente del FMLN, Fermán Cienfuegos: “Vemos a la ofensiva como consolidando nuestra posición; militar para las negociaciones.” Para los marxistas, quienes comprendemos que el centro del poder estatal capitalista son las fuerzas armadas, y en particular la oficialidad, que no pueden ser transformadas en su opuesto sino que deben seraplastadas, tales propuestas liberales señalan un desastre sangriento.

“Preservar la institucionalidad del ejército” – ¿recuerda la frase? Claro, ¡Chile! Para obtener la confirmación del Congreso chileno como presidente del país en 1970, Salvador Allende Gossens, dirigente del frente popular de la Unidad Popular (UP), consintió a una demanda de los Demócratas Cristianos de que “se respeten las estructuras orgánicas y jerárquicas de las Fuerzas Armadas y del Cuerpo de Carabineros, etc.” (Alain Labrousse, El experimento chileno [1973]). El Estatuto de Garantías Constitucionales votado por la UP y firmado por Allende hizo anticonstitucional la formación de milicias obreras o el nombramiento de oficiales policiales o militares no entrenados en las respectivas academias. Igual que el FDR/FMLN salvadoreño, que alaba oficiales “progresistas” como el coronel Majano, la UP de Allende pregonaba la confianza en oficiales “constitucionalistas” tales como … el general Pinochet. El resultado: 30.000 asesinados en el golpe de 1973, 100.000 arrestados, casi un millón forzados al exilio.

Una componenda con la junta militar salvadoreña, igual que el acuerdo de Allende de respetar la “institucionalidad” de las fuerzas armadas, no “acabará con el derrame de sangre”. Por el contrario, sentará las bases para un baño de sangre estilo chileno para los obreros desarmados. Recuerden la conocida escena cuando los dirigentes rebeldes firman un acuerdo con el tirano, los insurgentes entregan sus armas y entonces empieza la massacre. Hoy el PC acusa a los espartaquistas de “urgir al pueblo salvadoreño a seguir la lucha armada hasta la última gota de sangre campesina” (Daily World, 30 de marzo de 1982). En Chile durante los últimos meses antes del golpe los estalinistas en forma parecida enarbolaban la consigna traicionera “¡No a la Guerra Civil!”. Frente a la guerra civil los que levantan las consignas pacifistas de “terminar la guerra” en vez de ganarla son los enemigos más peligrosos de la clase obrera. La única vía para terminar con las masacres, para terminar el derrame de la sangre campesina, es de barrer a los verdugos y carniceros mediante la revolución obrera. Este es el programa de los trotskistas; los frentepopulistas harán lo imposible para enterrarlo.

Antiimperialismo en el extranjero, lucha de clases en el propio país

La Spartacist League dice que El Salvador es el frente de la campaña de guerra antisoviética del imperialismo estadounidense. CISPES/PAM/SWP/PC/WWP y los pocos grupúsculos centristas saben y temen que las cosas son así. Esta comprensión alimenta la vehemencia hipócrita con que lo niegan. Arguyen que la intervención de Reagan no es justificada porque no intervienen los soviéticos. Por consiguiente, ¡una intervención soviética justificarla la intervención norteamericana! Esta es la premisa de los liberales estilo Kennedy que los radicales/liberales y reformistas también aceptan. Es por eso que levantan la consigna absurda “Alto a la guerra de EE.UU. en El Salvador” – pretendiendo que no hay una base interna para la contrarrevolución allá; pretendiendo que El Salvador no tiene nada que ver con la Guerra Fría.

Dicen los frentepopulistas, ¿con qué autoridad les decimos a “los salvadoreños” qué deben hacer? Preconizan la “autodeterminación mediante triunfo militar o negociaciones”, lo que quiera el profesor Ungo. Este es el sello del reformismo socialdemócrata. Los bolcheviques de Lenin no compartían, en ningún sentido, esta arrogancia liberal imperialista. He aquí las palabras de León Trotsky al respecto:

“Lo que caracteriza al bolchevismo en la cuestión nacional es que trata a las naciones oprimidas, incluso a las más atrasadas, no solamente como objetos, sino también como sujetos políticos. El bolchevismo no se limita a reconocerles ‘el derecho’ a la autodeterminación y a protestar en el parlamento contra la violación de este derecho. El bolchevismo penetra en las naciones oprimidas, las levanta contra sus opresores, liga su lucha a la del proletariado de los países capitalistas, enseña a los oprimidos, sean chinos, indios o árabes, el arte de la insurrección, y asume la plena responsabilidad de este trabajo ante los verdugos civilizados. Solamente ahí es donde comienza el bolchevismo, es decir, el marxismo revolucionario en acción.”

— León Trotsky, “Y ahora? Problemas vitalés del proletariado alemán” (enero de 1932), La lucha contra el fascismo(Editorial Fontamara).

El Salvador no es una excepción: Guatemala, 1954; Santo Domingo, 1965; Vietnam, 1945-1975 – en tanto persista el sistema imperialista habrán nuevos El Salvador, nuevos Vietnam. La fuerza clave para destruir al imperialismo es la clase obrera de los centros imperialistas. La SL lucha para que el movimiento obrero norteamericano boicotee todo cargamento militar a las dictaduras derechistas de América Central, para lanzar huelgas políticas en el caso de una intervención directa de los EE.UU. La solidaridad más concreta que se puede brindar a las revoluciones latinoamericanas es de construir un partido comunista para dirigir la revolución obrera “en las entrañas del monstruo”.

Un triunfo militar de la izquierda en El Salvador abre el camino a la revolución obrera en toda Centroamérica extendiéndose al poderoso proletariado de México. Plantea la necesidad urgente de una revolución socialista en los mismos Estados Unidos. Nosotros lo decimos. Ellos lo temen. Es por eso que quieren aplastar a los espartaquistas. Pero estas tareas se imponen implacablemente por la lucha contra Reagan y sus títeres. La única alternativa real es revolución o muerte, socialismo o barbarie a escala mundial. Aquellos que buscan evadir esta alternativa o son imbéciles o charlatanes, o ambos.

EEUU/DEA ¡Manos fuera de Centroamérica!

¡Defensa de Cuba y la URSS comienza en El Salvador!

¡Romper con el Partido Demócrata – Por acción obrera para derribar a Reagan!

(Importantes críticas adjunta)

“A lo largo de los años 80, la SL desarrolló una fuerte tendencia a reducir el trotskismo a la cuestión del defensismo soviético. Ese giro fue parcialmente reconocido en la época en que yo era miembro de la juventud de la Liga Espartaquista. Desde que pasó a ver la defensa de la URSS como la cuestión central en todos los lugares y ocasiones, desde Nicaragua hasta Alice Springs, Australia, surgió una tendencia para ver el mundo a partir del estrecho punto de vista de la pregunta ‘¿está bien así para Rusia?”  “Frecuentemente se escribía y se afirmaba internamente que la defensa de la URSS era la ‘brújula política’  de la SL, que iría a prevenir su degeneración, un tipo de talismán mágico para espantar los espíritus del antitrotskismo. En contraste, el Programa  de Transición declara que la Cuarta Internacional debe ‘basar su programa en la lógica de la lucha de clases’, lo cual es bien diferente a usar la defensa de la URSS como una brújula política.”

Grupo Internacionalista/ Liga por la IV Internacional:Aun dando vueltas en torno de una ‘explicación seria’

17 de agosto de 2010

Militantes telefonistas por acción obrera contra las deportaciones

Militantes telefonistas por acción obrera contra las deportaciones

Traducción de una hoja volante publicada por el Militant Action Caucus (MAC), tendencia opositora clasista dentro del Communications Workers of America (CWA – sindicato de la telefónica), en Los Angeles, California el 9 de marzo de 1982. Esta versión fue impresa en Spartacist en español No. 12, febrero de 1982.  

La ofensiva racista de Reagan se está calentando. Reagan, a través del INS [U.S. Immigration and Naturalization Service – “la migra”], ha declarado la guerra contra los trabajadores sin documentos. Las cartas Silva, que durante un tiempo sembraron esperanzas de poder obtener la residencia legal, se han convertido en una lista de nombres para las redadas. Estas “barridas” masivas, que según el INS triplicarán el número de deportaciones, han sembrado elterror en los barrios latinos y asiáticos. Los allanamientos de fábricas y el aumento del patrullaje policial han llegado al punto de que ir al trabajo o llevar el niño a la escuela significa correr el riesgo de ser agarrado. Muchas familias están viviendo bajo el temor constante de ser deportadas. Para los salvadoreños en este país el ser deportados significa la muerte.

Los racistas de Sudáfrica, los carniceros de Turquía, América del Sur y Centroamérica y déspotas como Marcos [en las Filipinas] son los amigos de Reagan. Este deporta haitianos, salvadoreños y trabajadores mexicanos al mismo tiempo que recibe con los brazos abiertos a gusanos, somocistas y fanáticos anticomunistas polacos. Las “barridas” de la migra son un componente integral de esta ofensiva racista contra las minorías. Los ataques contra el derecho al voto, la eliminación de programas sociales, la exención de impuestos por gastos educativos para escuelas privadas racistas y el aumento en los asesinatos por la policía, como el de Ron Settles, no son una coincidencia. La reciente revelación de la existencia de esclavos indonesios al servicio de los ricos en Beverly Hills no es tampoco una casualidad en la América de Reagan. Reagan quiere que los obreros norteamericanos odien a los “extranjeros” para así alimentar su campaña de guerra antisoviética. Como lo prueba PATCO [el sindicato de los controladores del tráfico aéreo], para Reagan todo obrero es un “ilegal”, gente que debe ser tratada como criminal.

La comunidad latina no puede, por sí sola, parar las deportaciones como tampoco puede la comunidad negra aislada parar los asesinatos racistas policiales. A pesar del programa de los dirigentes vendidos de nuestro sindicato, a Reagan no se le derrota con Demócratas. El MAC [Militant Action Caucus] dice: derribar a Reagan mediante la acción obrera. Los Demócratas se preocupan más de ser relacionados con el liberal Hayden que con fascistas abiertos como Metzger. Y el matón del Ku Klux Klan, Tom Metzger, no hace sino seguir las indicaciones de Reagan en su campaña al Senado norteamericano para “impedir que las hordas morenas crucen” la frontera. Los burócratas “charros” de nuestro sindicato simplemente miran al otro lado y se han rehusado desde hace años a organizar y proporcionar contratos decentes para los obreros inmigrantes. Pero si los ataques de Reagan no son contrarrestados, si su tratamiento de PATCO, si sus ataques contra nuestros hermanos de clase en México y América Latina no son repelidos, nos tocará a nosotros. Reagan pretende echar a los “extranjeros” y destrozar los sindicatos para así poder imponer condiciones miserables de trabajo sobre todos los obreros. En lugar de permitirle a Reagan enfrentarnos los unos contra los otros, debemos luchar por plenos derechos ciudadanos para todos los trabajadores de origen extranjero.

Primero fue PATCO, luego el UAW [sindicato automovilístico] y ahora los obreros latinos perseguidos por la migra – ¡basta ya! El movimiento obrero tiene el poder para ponerle alto! Asiste a la reunión del sindicato y vota por la resolución del MAC llamando por una manifestación contra las deportaciones, convocada por los sindicatos! Los obreros tenemos el poder para parar a Reagan en seco, usémoslo.

1) Que nuestro sindicato local convoque a una manifestación el 10 de abril con las demandas:

¡Plenos derechos ciudadanos para todos los trabajadores de origen extranjero!

¡No a las deportaciones!

¡Asilo para los refugiados centroamericanos del terror de las juntas!

2) Que nuestro sindicato local exija del Consejo de los Sindicatos de Los Angeles que organice y movilice una manifestación de todo el movimiento obrero de Los Angeles conjuntamente con las masas latinas y negras.

3) Que esta resolución sea anunciada en todos los tableros sindicales y publicada en el boletín sindical y enviada alCWA News [revista del sindicato].

¿Y ahora qué en Polonia?

¡Por el trotskismo polaco!

¿Y ahora qué en Polonia?

— Traducido de Workers Vanguard No. 298, 5 de febrero de 1982. Esta versión fue impresa en Spartacist en español No. 12, febrero de 1983.

Reagan llora por Solidarnosc contrarrevolucionaria

Con el golpe preventivo del 13 de diciembre, el gobierno polaco frustró la intentona contrarrevolucionaria de Solidarnosc. Previamente todo el mundo estaba de acuerdo en que únicamente la intervención militar rusa podía restablecer el orden — y que eso habría significado un baño de sangre. Y no obstante, fue el ejército polaco quien, con apenas algo más de una docena de muertes, contuvo a la Solidarnosc pro occidental.

El derramamiento de sangre fue mínimo debido a que la resistencia fue mínima. Los obreros embriagados con el fervor clerical-nacionalista de Solidarnosc han recibido una sacudida moderadora que les ha devuelto la sensatez. Muchos de ellos se preguntan en qué radicó la falla y se muestran ahora abiertos a nuevas soluciones. Esta situación representa una oportunidad crucial para la formación de los núcleos de un partido trotskista en Polonia, por medio de la creación de células clandestinas de carácter propagandístico y educativo.

El funcionario del Pentágono Richard Perle admitió que “les había tomado por sorpresa” que el gobierno polaco se haya mostrado capaz de “aplastar a Solidaridad”. Las esperanzas de Washington de aprovechar una invasion soviética para atizar el frenesí anticomunista se frustraron. Así que desde el 13 de diciembre [de 1981] los reaganistas han tratado de convencer al mundo de que son los rusos quienes realmente han tomado el control de Polonia. Sólo tienen la apariencia y el habla de polacos. Enfurecido por no ver la sangre de polacos y rusos corriendo por las calles de Varsovia y Gdansk, Reagan la emprende furiosamente con sanciones económicas contra Polonia y la URSS.

Los imperialistas yanquis no fueron los únicos sorprendidos con el ignominioso revés sufrido por su sindicato patronal polaco. Igualmente sorprendidos estuvieron los polacos… en ambos bandos. Un auxiliar del general Jaruzelski dijo en tono más bien triunfante a periodistas occidentales: “Lo que me ha sorprendido es que la cosa haya sido tan fácil. El ala radical de Solidaridad subestimó el sentir de la mayoría silenciosa” (New York Times, 6 de enero). Un vocero de Solidarnosc expresó algo muy parecido, sólo que en su caso en tono de congoja:

“Siempre supusimos que los soldados polacos no dispararían jamás contra los obreros polacos — y esto todavía es cierto, porque en realidad no lo han hecho. Pero lo diabólico del caso es que no les ha sido necesario hacerlo.”

New York Times, 1 de enero

A la burguesía occidental, que glorificó a Solidarnosc como una sublevación de la nación polaca entera, le resulta difícil explicar cómo es que se le suprimió tan fácilmente. Los periodistas señalan que la dirección de Solidarnosc se mostró demasiado confiada, y creyendo que el gobierno nunca se atrevería a utilizar fuerza contra ellos, no llevaron a cabo los preparativos para combatirle. Muchos se comportaban como si ya estuvieran en el poder.

Pero el delirio de grandeza en la cúpula no explica la pasividad en la base. Algunos periodistas occidentales atribuyen esto al temor a una intervención militar de los soviéticos; otros hablan del tradicional respeto de los polacos por el ejército. Tales explicaciones son en el mejor de los casos superficiales. La evidencia indica que la oleada de apoyo popular a Solidarnosc había empezado a disminuir desde antes del 13 de diciembre. La gente comenzó a darse cuenta que las interminables huelgas y manifestaciones no hacían sino empeorar la desesperada situación de la economía. En la famosa reunión del 3 de diciembre en Radom, donde los líderes de Solidarnosc planeaban el derrocamiento del gobierno, Karol Modzelewski insistía:

“El sindicato no se ha hecho más fuerte; se ha hecho más débil, mucho más débil. Y todos los militantes lo saben… Existen varias razones para esto: el agotamiento como resultado de la crisis, el agotamiento de la gente esperando en colas. Hay quienes nos culpan a nosotros por la prolongación de este estado de cosas y desean que negociemos un arreglo.”

Washington Post, 20 de diciembre de 1981

Según un colega que no fue detenido, el destacado disidente socialdemócrata Jacek Kuron pronosticó a principios de diciembre que se llevaría a cabo una represión exitosa:

“La gente, dijo él, se encuentra cansada, anhelando una tregua y se le podría intimidar eficazmente sin ninguna dificultad. [Dijo] literalmente: ‘La gente resistirá un poco y luego cejará’.”

Der Spiegel, 18 de enero

Y eso fue exactamente lo que sucedió.

Pero, ¿puede atribuirse al cansancio producido por 16 meses de crisis el hecho de que los obreros — y no muchos por cierto — lucharan en forma mínima por Solidarnosc para luego simplemente darla por perdida? La reacción pública ante la revelación por parte del gobierno polaco sobre el contenido de las cintas magnetofónicas de Radom apunta hacia otro factor importante. Todos los periodistas occidentales están de acuerdo en que esto fue un golpe propagandístico a favor del régimen de Jaruzelski. A muchos polacos les llenó de verdadero asombro oír a Walesa decir que “la confrontación es inevitable” y que “estamos derribando este sistema.” Luego vino el congreso de Solidarnosc de septiembre pasado con sus resoluciones provocadoras sobre “elecciones libres” y “sindicatos libres”. Un afiliado liberal del partido dijo que una operación militar contra Solidarnosc no habría tenido éxito un año atrás:

“Seis meses atrás, yo mismo habría entregado mi carnet [del partido]. Entonces no estaba claro que Solidaridad deseara una confrontación. Sólo los duros lo esperaban, sostenían que nos estábamos engañando. Por desgracia, demostraron estar en lo cierto en este punto. Insistían en que estamos confrontando a gente que no desea reformar el socialismo, gente que odia el socialismo.”

New York Times, 5 de enero

Aunque fueron millones los que se adhirieron a Solidarnosc como movimiento de oposición, muchos se negaron a apoyar su intento de tomar el poder. No confiaban en que Solidarnosc ofreciera una salida a la crisis. La organización se encontraba cada vez más inestable y dominada por el fraccionalismo. Dividida entre los llamados “radicales”, como Rulewski y Bujak, que querían una confrontación a toda costa, y los moderados, como Walesa y Kuron que esperaban tomar el poder gradualmente. Había división también entre los partidarios descarados de la restauración capitalista, como la Confederación por una Polonia Independiente (KPN), y los que encubrían sus apetitos proimperialistas con una retórica de “autogestión”. Millones de polacos deben haberse preguntado si en realidad un gobierno de Walesa, Rulewski y Cía. no haría sino perpetuar la anarquía social y el colapso económico.

Sin embargo, aunque un tanto desencantadas con Solidarnosc, las masas obreras polacas siguen siendo profundamente hostiles a la corrupta burocracia estalinista que es quien ha causado la ruina de la economía. Y el “estado de guerra” de Jaruzelski no va a hacer que los obreros polacos amen a sus gobernantes. Además, se informa que incluso a Moscú le empieza a inquietar un poco el gobierno militar en Polonia. El New York Times (2 de enero) observó:

“El Kremlin no ha ocultado su inquietud por la pérdida del poder efectivo por parte del partido a un consejo militar, la primera vez que un país de Europa Oriental se ha visto forzado a hacer a un lado al aparato comunista.”

Ya en ocasión de la imposición del régimen de mano dura advertíamos sobre el peligro del bonapartismo militar. Este fue uno de los aspectos más amenazadores de la “Revolución Cultural” china cuando el Ejército Popular de Liberación de Lin Piao tomó efectivamente el control de la administración del país. En ese entonces se incluyó en la constitución china una cláusula de sucesión que hacía aparecer la elección del papa como un ejemplo de democracia de base. Como escribimos en “Intentona frustrada en Polonia”, Spartacist (edición en español) No. 10, febrero de 1982:

“Los estalinistas sólo hacen referencias hipócritas a las formas socialistas, el homenaje que el vicio rinde a la virtud. Pero en comparación con el puño de hierro castrense, las formas son importantes.”

La supresión militar de Solidarnosc ha sido una ducha de agua fría para las masas polacas. La bancarrota de los burócratas estalinistas, responsables de la ruina económica del país, es patente. La embriaguez con el clerical-nacionalismo de Solidarnosc, que llevó a Polonia al borde de la contrarrevolución, está empezando a disiparse. Muchos buscan nuevas soluciones, y algunos se mostrarán receptivos al programa auténticamente comunista de los leninistas-trotskistas, los espartaquistas, que exigimos “¡Alto a la contrarrevolución de Solidarnosc!” luchando a la vez por una revolución política proletaria para expulsar a la burocracia parasita.

Polonia ha sufrido una sacudida político-sicológica tremenda. Repentinamente la sociedad polaca se ha visto bloqueada, simplemente parada. Pero la represión no ha sido tan profunda como para evitar el surgimiento de una oposición clandestina. Circulan abiertamente peticiones exigiendo el levantamiento de la ley marcial; conocidos disidentes conceden entrevistas a la prensa occidental; la radio estatal polemiza contra los manifiestos clandestinos de Solidarnosc. Ahora es la oportunidad de iniciar la formación de las células educativas y propagandísticas de una vanguardia trotskista que defienda y extienda las conquistas históricas de la propiedad socializada, hereda das de la Revolución de Octubre, expulsando a los usurpadores que las socavan y aplastando a aquellos que intentan destruirlas.

Rosa Luxemburg, la verdadera heroína revolucionaria polaca

La situación actual en Polonia sólo pudo desarrollarse en un vacío político que refleja la destrucción de las tradiciones del comunismo internacional en Polonia por medio de la persecución salvaje — por los pilsudskistas polacos, los nazis alemanes y los estalinistas. Los medios informativos occidentales presentan ahora la historia polaca a través del prisma distorsionador de Solidarnosc. Supuestamente el pueblo polaco es fanáticamente nacionalista, fervorosamente religioso, el pueblo anticomunista por excelencia. El régimen, por otra parte, relega la historia del movimiento obrero polaco de antes de 1945 al campo académico. La realidad es que Polonia tenía una de las tradiciones de socialismo proletario marxista más antiguas y fuertes de todos los países europeos. Una vanguardia genuinamente revolucionaria debe construirse sobre la base de esas tradiciones internacionalistas.

El primer partido obrero marxista en el imperio de los zares, el partido Proletario, se formó en Varsovia a principios de la década de 1880. Significativamente, el partido Proletario de Ludwik Warynski rechazó el programa radical polaco tradicional de una sublevación nacional y trabajó estrechamente con los populistas rusos por una revolución social en todo el imperio zarista. La tradición antinacionalista del partido Proletario fue asumida en la generación siguiente por la más destacada de todos los dirigentes revolucionarios proletarios polacos, Rosa Luxemburg. Luxemburg rechazó la lucha por una Polonia democrático-burguesa independiente y combatió por el derrocamiento del absolutismo zarista a través de la lucha conjunta de los obreros rusos y polacos:

“… la idea de convertir a una Polonia independiente en un parapeto para el Occidente contra el zarismo reaccionario ruso era irrealizable; el desarrollo del capitalismo, que había de sepultar esta idea desde el principio, creó en su lugar el movimiento revolucionario de clase del proletariado unido en Rusia y Polonia y con éste un aliado del Occidente mucho más resuelto, un aliado que no sólo protegería mecánicamente a Europa del absolutismo sino que él mismo lo socavaría y lo aplastaría.”

— Prólogo a la antología “The Polish Question and the Socialist Movement” (1905), The National Question: Selected Writings by Rosa Luxemburg (1976)

La lucha política entre la Social Democracia del Reino de Polonia y Lituania (SDKPiL) internacionalista de Luxemburg y Leo Jogiches y el Partido Socialista Polaco (PPS) nacionalista de Josef Pilsudski dominó el movimiento obrero polaco de antes de la Primera Guerra Mundial.

Como insistió Lenin, Luxemburg estaba equivocada al rechazar el derecho democrático-burgués a la autodeterminación nacional, o sea el derecho a un estado separado para Polonia. Su terquedad dogmática sobre esta cuestión le restó fuerza a su lucha correcta contra Pilsudski y las corrientes chauvinistas dentro de la clase obrera polaca. Pero ella estaba en lo correcto al insistir que la suerte de Polonia estaba inextricablemente ligada a la lucha de la clase proletaria en las naciones opresoras, Rusia y Alemania. La creación de un estado burgués polaco independiente en 1918 no fue el resultado de una sublevación nacional sino de la Revolución Bolchevique y la derrota de Alemania en la Primera Guerra Mundial. Además, esa derrota fue en buen grado causada por el levantamiento de los obreros alemanes, hartos de la guerra, con Luxemburg como una de sus líderes. Es una de esas ironías de la historia que la actividad de Luxemburg en favor de la revolución en Rusia y Alemania haya contribuido más a la liberación nacional de Polonia que el movimiento legionario de Pilsudski.

Hoy día ambos lados en la crisis polaca desdeñan a Rosa Luxemburg, la más grande representante del socialismo proletario de Polonia. Los clerical-nacionalistas de Solidarnosc idealizan al archienemigo de Luxemburg, Pilsudski — y no en su papel previo a 1914 como socialista de derecha, sino en su posterior encarnación como militarista antisoviético y dictador fascistoide. Los estalinistas tampoco tienen nada que ver con el internacionalismo proletario y desesperadamente tratan de darse una coloración “patriótica”. El otoño pasado por primera vez el régimen de Jaruzelski celebró el aniversario de la fundación de la república burguesa polaca el 11 de noviembre de 1918. Este día de fiesta nacional es de hecho una conmemoración en honor de Pilsudski.

Pero la denigración estalinista de la gran revolucionaria Rosa Luxemburg no es algo peculiar del régimen de Jaruzelski. Como escribió Trotsky a principios de la década del 30:

“Sí, Stalin tiene suficientes razones para odiar a Rosa Luxemburg. Pero es por eso mucho más imperiosa nuestra obligación de proteger la memoria de Rosa contra la calumnia de Stalin, que ha sido acogida por los funcionarios mercenarios de ambos hemisferios, y transmitir esta imagen verdaderamente bella, heroica y trágica a las generaciones jóvenes del proletariado en toda su grandeza y fuerza inspiradora.”

— “Hands Off Rosa Luxemburg!” Writings [1932]

Otra razón por la que no se honra a Rosa Luxemburg en la Polonia de Stalin y Solidarnosc es porque era judía. Para los Walesa como para los Jaruzelski, un judío no es un “verdadero” polaco. Uno de los aspectos más repugnantes y grotescos de la presente crisis es el resurgimiento del antisemitismo en ambos bandos, a pesar de que casi todos los judíos polacos fueron asesinados por los nazis y las pocas decenas de miles restantes desterrados por los estalinistas en 1968. Mientras que los estalinistas no se atreven a atacar a la jerarquía eclesiástica del papa Wojtyla, la verdadera fuerza motriz de Solidarnosc, están sin embargo prestos a inventar “conspiraciones sionistas”. Un blanco favorito de la propaganda del gobierno es el disidente socialdemócrata judío Adam Michnik, una figura sin gran influencia en el presente alineamiento de Solidarnosc. Asimismo, un programa de radio del gobierno después de la imposición de la ley marcial el 13 de diciembre “reveló” el hecho de que el consejero de Solidarnosc Bronislaw Gemerek era hijo de un maestro de religión judía. Pero los antisemitas de línea dura se encuentran en el otro bando. Incluso el Wall Street Journal admite que la KPN de Leszek Moczulski, una fracción fuerte dentro de Solidarnosc, está “manchada por una historia de antisemitismo”. Y en octubre pasado el líder “radical” de Solidarnosc en Szczecin, Marion Jurczyk, declaró que tres cuartas partes de la dirección del partido comunista ¡eran en realidad judíos que se habían cambiado el nombre!

Antes del Holocausto los judíos jugaron un papel muy importante en la dirección del movimiento obrero revolucionario polaco, proveyendo mucho de su cosmopolitismo y elan internacionalista, sirviendo de barrera contra las influencias social patrióticas. Al “purificar” la nación polaca, en Auschwitz y otras partes, Adolf Hitler contribuyó indirectamente a la situación completamente miserable del estalinismo polaco de la posguerra, la enorme influencia de la iglesia católica y el ascenso del movimiento clerical-nacionalista de Solidarnosc.

La tragedia del Partido Comunista Polaco

El Partido Comunista Polaco se formó a fines de 1918 como una fusión entre la SDKPiL de Luxemburg y el Partido Socialista Polaco-Izquierda, un partido centrista numeroso que se había escindido de Pilsudski a raíz de la Revolución de 1905. La perspectiva que animaba a estos primeros comunistas polacos está bien descrita por Isaac Deutscher en su importante ensayo escrito en 1958 “The Tragedy of the Polish Communist Party” (reproducido en Marxism in Our Time [1973]):

“Las filas del partido se unieron todavía más por la aguda conciencia de su oposición común e indomable a la Polonia nacionalista y reformista, a la Polonia de los terratenientes y la pequeña nobleza.”

Esa oposición pronto iba a ponerse a prueba, y en la forma más severa. A principios de 1920 Pilsudski emprendió una guerra de conquista contra la Rusia Soviética. No había duda de que los comunistas polacos cumplirían con su deber internacionalista, como en efecto lo hicieron. Deutscher explica:

“El partido polaco trató esta guerra — y en esto tenía toda la razón — como una guerra de las clases poseedoras polacas (o de sus elementos decisivos) contra la Revolución Rusa, y como una parte integrante de la intervención de las potencias capitalistas en Rusia. El partido se sentía identificado con la Revolución Rusa y obligado a defenderla.”

A principios de los años 20 el partido comunista pro soviético era, a fin de cuentas, más fuerte dentro de la clase obrera polaca que los socialdemócratas pilsudskistas. Además, en el Comintern había un refrán: “El partido alemán es el más grande; el partido polaco es el mejor.” Fue en gran parte debido a sus raíces en el SDKPiL revolucionario de Luxemburg, que el partido polaco opuso más resistencia a la estalinización que cualquier otro partido grande del Comintern. En diciembre de 1923 su comité central envió una carta de protesta al partido ruso que declaraba: “… para nuestro partido, más aun, para toda la Comintern, para todo el proletariado revolucionario mundial el nombre del camarada Trotsky está indisolublemente ligado al triunfo de la Revolución Soviética, al Ejército Rojo, al comunismo” (citado en M.K. Dziewanowski, The Communist Party of Poland [1976]).

Esto no significa idealizar al Partido Comunista Polaco de los años 20 o el régimen de las “tres W” (Warski, Walecki, Wera Kostrzewa). En 1923 la dirección del Partido Comunista Polaco dejó pasar una situación potencialmente revolucionaria. Pocos años más tarde cometieron un error mucho más grave, esta vez por comisión. Mareado momentáneamente por el entusiasmo popular por el bonapartismo pilsudskista, Warski dio el respaldo de su partido al golpe del mariscal en mayo de 1926 (ver “Pilsudski and Counterrevolution in Poland”, Workers Vanguard No. 293, 20 de noviembre de 1981). Pero los comunistas polacos se repusieron pronto de su “error de mayo” y constituyeron la única oposición a la dictadura fascistizante en proceso de consolidación.

El prestigio político que el Partido Comunista Polaco adquirió en su heroica lucha contra la dictadura derechista fue rápidamente desperdiciado con el viraje de Stalin en 1929 hacia el aventurerismo del “tercer período”. Se prohibió al partido participar en acciones unidas con los partidos socialdemócratas y campesinos contra el creciente terror blanco. En 1931-32 surgió una oposición a este curso suicida encabezada por Isaac Deutscher. La oposición polaca lo fue ganada pronto al trotskismo, debido principalmente a la resuelta lucha de Trotsky por una defensa conjunta del proletariado alemán contra la amenaza del nazismo. Aunque el grupo de Deutscher fue expulsado del PC polaco en 1932, el historiador norteamericano de la Guerra Fría Dziewanowski observa que “Una subcorriente favorable a Trotsky continuó siendo un factor de alguna importancia hasta que el partido fue disuelto [en 1938], particularmente entre la militancia judía.”

Cuando Hitler llegó al poder a principios de 1933, el movimiento trotskista consideró la posibilidad de llamar al Ejército Rojo a que invadiera Alemania antes de que los nazis pudieran consolidar y rearmar su régimen. Esto forzosamente habría violado la soberanía nacional polaca, pero ello significaba una consideración menor en relación con los intereses históricos del proletariado mundial.

El aumento del terror blanco del “régimen de los coroneles” pilsudskista forzó a números cada vez mayores de comunistas polacos a refugiarse en la Unión Soviética. Muchos comunistas extranjeros fueron asesinados durante las grandes purgas de finales de los años 30, pero la Guerra de Stalin contra el partido polaco fue excepcional, más aun única. Prácticamente todos los comunistas polacos en el territorio soviético o fueron físicamente liquidados o fueron enviados a campos de concentración. A muchos comunistas polacos se les hizo regresar con engaños y pretextos. La dirección entera del partido — Warski, Walecki, Wera Kostrzewa, Unszlicht entre otros — fue asesinada. En 1938 en un acto sin precedentes Stalin disolvió a todo el partido polaco acusándolo de ser “un nido de trotskistas-pilsudskistas”. Deutscher trató de explicar el odio irracional de Stalin al comunismo polaco, su férrea decisión de exterminarlo de raíz:

“Stalin veía al PC polaco como la fortaleza del odiado luxemburguismo — la ‘variedad polaca del trotskismo’ — que ya lo había desafiado empezando en 1923; el partido en el que unos dirigentes eran cercanos a Bujarin y otros a Zinoviev; el partido de las herejías incurables, orgulloso de sus tradiciones y su heroísmo…”

Por el trotskismo polaco

Todos los comentarios están de acuerdo en un punto: los orígenes inmediatos de la crisis polaca actual se encuentran en la catastrófica mala administración económica del régimen de Gierek durante la última década. Se ve a todas luces también que el grado de corrupción y venalidad dentro de la burocracia es extremo incluso por comparación con el resto de los estados obreros deformados de Europa Oriental. Esto es un reflejo de la destrucción del Partido Comunista Polaco por Stalin, a consecuencia de la cual el aparato de gobierno instalado por el ejército soviético después de la Segunda Guerra Mundial no tenía ningún vínculo con un pasado revolucionario del cual deshacerse. De tal modo que la burocracia que desde entonces gobierna Polonia fue reclutada entre arribistas y oportunistas comunes. Pero a un nivel más profundo las raíces de la crisis polaca se encuentran en el estalinismo, el esfuerzo de una burocracia bonapartista por establecer un equilibrio entre el imperialismo y la clase obrera, expresado en el dogma del “socialismo en un solo país”.

Todos los problemas centrales que confronta Polonia se derivan de la restringida política nacionalista de la burocracia y principalmente de su conciliación y fortalecimiento de la base social para la contrarrevolución. La habilidad de los pequeños propietarios campesinos para extorsionar al país se debe al hecho de que la agricultura no ha sido colectivizada. La influencia clerical-nacionalista en Solidarnosc emana del esfuerzo del régimen por encontrar unmodus vivendi con la iglesia católica, la cual se encuentra arraigada entre el campesinado. El estallido producido por el aumento de los precios y que condujo a la huelga de Gdansk fue el resultado de hipotecar la economía polaca a los banqueros occidentales, que ahora exigen su pago. La solución no está en hacer más concesiones sino en una política verdaderamente revolucionaria, internacionalista. Y para esto se necesita expulsar a los parásitos estalinistas por medio de una revolución política proletaria, dirigida por una vanguardia trotskista.

En 1956, los obreros polacos respondieron al mandonismo del estado policíaco de la época de Stalin con la poderosa revuelta proletaria que se inició en Poznan (y coadyuvó a detonar la revolución obrera en Hungría ese mismo octubre). Esto forzó un intento por reformar el régimen con una especie de estalinismo liberal, incrementando el uso de incentivos individuales y aflojando las tuercas del aparato represivo. Esto también fracasó — en dos ocasiones. El proletariado polaco repudió a Gomulka en la sublevación obrera del Báltico en 1970 y echó fuera a Gierek con la huelga de los astilleros en 1980. Esto significó también el fin de las ilusiones en la reforma liberal, y ahora las fuerzas pro-occidentales dentro y en torno a Solidarnosc lograron ganarse el apoyo de las masas polacas. Pero su triunfo significaría una calamidad de proporciones inmensas, Gdansk se convertiría en un Detroit con sus colas de desocupados y ollas comunes.

Además, la contrarrevolución en los márgenes del Vístula no se limitaría a Polonia. Plantearía inmediatamente la reunificación capitalista de Alemania y una Guerra mundial termonuclear imperialista con el propósito de borrar del mapa al estado obrero degenerado soviético y las conquistas de la Revolución de Octubre de 1917 que aún perduran. Sólo los trotskistas tenemos un programa para desarraigar las fuentes de la contrarrevolución, retornando al comunismo auténtico de Lenin y Luxemburg. Elementos claves de tal programa para la movilización de la clase obrera polaca son entre otros:

¡Abajo el clericalismo! ¡Por la absoluta separación de la iglesia del estado! Como escribió Rosa Luxemburg en 1905: “El clero, al igual que la clase capitalista, vive del sudor del pueblo, se lucra con la degradación, la ignorancia y la opresión del pueblo” (“Socialismo y las iglesias”). Hoy el Vaticano sirve de instrumento clave del imperialismo occidental, una agencia central para la contrarrevolución capitalista. El eje de la dirección de Solidarnosc alrededor de Lech Walesa surgió de los círculos “disidentes” respaldados por la iglesia, y una de las famosas 21 demandas en la huelga de Gdansk fue la transmisión de la misa católica por la radio y la televisión estatales — estableciendo de hecho una iglesia oficial. Más aun, el ejército polaco es el único en Europa Oriental que cuenta con capellanes católicos.

Kuron y otros dirigentes de Solidarnosc han preconizado un gobierno tripartito que incluya a la jerarquía católica. Washington, Wall Street y la socialdemocracia, intentan restaurar la iglesia romana a su dominio medieval sobre la vida social polaca. Y tratando de ganarse la aprobación del papa Wojtyla, los estalinistas son capaces de adoptar algunos de sus reaccionarios programas sociales — tales como restringir o eliminar el derecho de las mujeres al aborto. La separación de la iglesia del estado es una conquista histórica de la revolución democrático-burguesa, y sin embargo hoy los trotskistas son los únicos que luchan por ella.

¡Por la colectivización de la agricultura! Durante décadas la economía polaca ha sido desgarrada por la contradicción entre una agricultura atrasada de pequeños propietarios campesinos y una industria en rápida expansión. El subsidio de los alimentos por el gobierno ha resultado en un costo cada vez mayor para la economía en su conjunto. Aun así, los intentos de Solidaridad Rural por eliminar la comercialización por el estado no sólo irían en contra de los intereses económicos inmediatos de la clase obrera, a través de una enorme alza de precios, sino que fortalecerían también el peligro de contrarrevolución. Una tarea clave inmediata para un gobierno obrero revolucionario en Polonia sería promover la colectivización de la agricultura.

¡Por sindicatos independientes del control burocrático y basados en la defensa de la propiedad socializada! Esto es una parte esencial del programa trotskista para la expulsión de la burocracia estalinista. Y no tiene nada en común con la consigna de “sindicatos libres”, que durante mucho tiempo ha sido el grito de batalla del imperialismo de la OTAN. Al inicio de la Guerra Fría, la fanáticamente anticomunista burocracia sindical norteamericana creó la Confederación Internacional de Sindicatos Libres en la más estrecha colaboración con la CIA. Los obreros polacos deben entender que un restringido sindicalismo economicista no es posible en una economía colectivizada. Toda redistribución del ingreso requiere arrancar el control de la administración económica a la burocracia estalinista. Y los obreros polacos deben oponerse implacablemente al “sindicalismo estilo AFL-CIA”, comprometiendo a sus organizaciones en la defensa de la propiedad socializada y del poder estatal proletario contra el imperialismo.

¡Anular la deuda imperialista! El pago de la enorme deuda de Polonia a los imperialistas significaría años de austeridad severa. Los dirigentes de Solidarnosc, sin embargo, llaman por la afiliación de Polonia al Fondo Monetario Internacional, el cártel de los banqueros occidentales. El FMI sangraría, a los obreros polacos con el mismo ensaño con que lo hace a los obreros del “tercer mundo”. Deseando mantener la paz social en su importante país aliado, el Kremlin, al menos indirectamente, ha dado sumas cada vez más cuantiosas para cubrir las deudas de Polonia a Wall Street. No es nuestra tarea como revolucionarios proletarios aconsejar a los burócratas de Varsovia sobre cómo salir del hoyo en que se han metido. Pero una dirección trotskista anularía inmediatamente la deuda imperialista y exhortaría a los obreros de Europa Occidental y de los EE.UU. a luchar contra la inevitable represalia imperialista.

¡Por la planificación económica socialista internacional! Los dirigentes de Solidarnosc han expresado su admiración por el capitalismo occidental y han pedido la reprivatización de un sector importante de la economía. Han exigido la abolición de la planificación central en favor de empresas “autogestionarias” autónomas que operen sobre la base de la competencia en el mercado. En las actuales condiciones económicas de Polonia, esto conduciría de inmediato a la bancarrota a centenares de empresas, lanzando a cientos de miles, si no es que millones, de obreros a la calle. Facilitaría también enormemente la penetración económica imperialista. La meta no debe ser el retorno a la anarquía del mercado sino entregar a la clase obrera el control democrático de la economía, que sólo es posible por medio de la planificación central por el poder soviético, con comités de fábrica que supervisen la producción y cooperativas de consumo que controlen la calidad y precio de las mercancías. Los obreros polacos deben cifrar sus esperanzas en unos Estados Unidos Socialistas de Europa en los cuales una Alemania soviética unificada será la fuerza motriz industrial.

¡Por la democracia soviética, no por el parlamentarismo burgués! ¡Por la revolución política proletaria! Apenas unas horas antes de la imposición de la ley marcial, Solidarnosc convocó a un referéndum para derrocar al gobierno comunista y remplazarlo con un gobierno basado en “elecciones libres”. En las actuales condiciones de Polonia tales elecciones habrían conducido a la victoria de un partido clerical-nacionalista que intentaría restaurar el capitalismo, o quizás habrían llevado a la anarquía. En cualquier caso, se habría planteado directamente la Guerra civil. La clase obrera polaca debe luchar por el gobierno de los soviets (consejos obreros) como en la Revolución Rusa de 1917. La democracia soviética debe incluir a todos aquellos partidos, escogidos por los obreros y sus aliados, que estén a favor del orden socialista y lo defiendan.

¡Defender a la URSS contra el imperialismo! ¡Por la unidad revolucionaria de los obreros polacos y soviéticos! Walesa y Cía. se veían a sí mismos acaudillando a la nación polaca entera, apoyados por el imperialismo occidental, contra el “comunismo ruso”. El “llamado” del congreso de Solidarnosc de septiembre pasado a los obreros soviéticos fue una provocadora declaración de solidaridad con el “mundo libre” de Reagan. Esto lo entendieron muy bien no sólo los burócratas del Kremlin sino también las masas obreras soviéticas. Todos los periodistas occidentales informan que el individuo común y corriente en la Unión Soviética no siente ninguna simpatía por Solidarnosc ni por lo que ésta representa.

La tradición revolucionaria de solidaridad obrera polaco-rusa simbolizada por Rosa Luxemburg es decisiva en el reforjamiento del trotskismo polaco. Una revolución política proletaria en Polonia debe extenderse a la URSS y al resto del bloque soviético o de lo contrario será aplastada. Pero los obreros polacos no podrán atraer a sus hermanos de clase soviéticos, que perdieron 20 millones de vidas combatiendo a los nazis en la Segunda Guerra Mundial (600.000 de éstas en Polonia), a menos que les aseguren que una Polonia obrera defenderá a la Unión Soviética contra el imperialismo. El pueblo soviético sabe que la ambición del imperialismo norteamericano es “echar atrás” al comunismo: la transformación de Europa Oriental en estados hostiles aliados al imperialismo, extendiendo la OTAN hasta la frontera soviética como preludio a la restauración capitalista en la misma URSS. ¡Un gobierno obrero polaco debe ser un bastión militar y contra la OTAN!

En su ensayo “La tragedia del Partido Comunista Polaco”, Isaac Deutscher destaca como su conclusión principal: “Si algo prueba la historia del PC polaco y de Polonia en general, es lo indestructible que es el vincula entre las revoluciones polaca y rusa”. Hoy en día es imperioso resucitar la tradición de Lenin y Luxemburg, de unidad revolucionaria del proletariado polaco y ruso. Hoy, esta unidad debe apuntar en contra de las burocracias estalinistas, en defensa de las economías colectivizadas y el poder estatal proletario contra el imperialismo. Esta tradición y este programa serán llevados adelante por una vanguardia trotskista polaca, sección de una IV Internacional renacida. Esahora el momento para sentar las bases de una vanguardia trotskista en Polonia.

Hijo de Perón abandona a hijo de Mitterrand

Moreno/Lambert: El bloque más podrido

Hijo de Perón abandona a hijo de Mitterrand

Traducido y amplificado de Workers Vanguard No. 298, 5 de febrero de 1982. Esta versión fue impresa en Spartacisten español No. 10, febrero de 1982.

Fue un matrimonio de conveniencia que simplemente dejó de ser conveniente. El conglomerado seudotrotskista autodenominado Comité Paritario y luego “Cuarta Internacional (Comité Internacional)” ― las comillas son de ellos ― ha dejado de existir al separarse a fines del año pasado el filibustero argentino Nahuel Moreno y el socialdemócrata francés Pierre Lambert. Los protagonistas declaran ahora su incompatibilidad sobre un sinnúmero de cuestiones. Los morenistas afirman que la Organisation Communiste Internationaliste (OCI) claudica en forma oportunista ante el gobierno de frente popular francés de François Mitterrand. Los lambertistas denuncian al Partido Socialista de los Trabajadores (PST) de Moreno por burlarse del centralismo democrático internacional al abrir un centro fraccional en París. ¿Quién puede negar estas acusaciones? ¿Y quién puede darse por asombrado? Como escribimos en un artículo encabezado “Hijo de Perón cohabita con hijo de Mitterrand”:

“… la OCI es una organización socialdemócrata sosa con un caso pronunciado de estalinofobia, mientras que Moreno es un aventurero buscando construir una internacional personal con el programa de infiltrar toda clase de régimen nacional-bonapartista ‘tercermundista’…. He aquí el bloque seudotrotskista más podrido de la historia.”

― “El bloque más podrido, primera parte”

Apenas dos años después, el Comité Paritario/Internacional simplemente se descosió, en una escisión fría entre la antigua Fracción Bolchevique de Moreno y el anterior Comité de Organización de Lambert. Pero no se puede enseñar nuevos trucos a viejos oportunistas. Así que en diciembre Lambert lanzó un “Comité de Reconstrucción Internacional” y proclamó a la OCI (que ha ido perdiendo militantes desde la instalación del gobierno Mitterrand) el Parti Communiste Internationaliste. Los morenistas franceses, mientras tanto, enviaron una carta a la Ligue Communiste Révolutionnaire (LCR ―sección del Secretariado Unificado (S.U.) de Ernest Mandel, del cual Moreno se separó en 1979― proponiendo “obrar en común a la construcción del partido revolucionario”.

No se necesitaba una bola de cristal, ni de ser marxista, para reconocer que Moreno-Lambert no era exactamente una pareja ideal. Pero para estos estafadores la clave del éxito era repetir afirmaciones cada vez más extravagantes, no importa cuán absurdas. En diciembre de 1980, cuando Moreno y Lambert se rebautizaron con el nombre Comité Internacional, el dirigente de la OCI fanfarroneaba:

“En un año hemos dado un salto adelante como jamás ha habido en la historia de la IV Internacional. El único salto adelante comparable en la historia del movimiento obrero internacional fue el que tuvo lugar con la formación de la III Internacional después de la victoria de la Revolución Rusa…”

― citado en Critique Communiste, diciembre de 1981

Las Tesis adoptadas durante este congreso fueron aclamadas con rimbombancia como “el documento más importante desde el Programa de Transición” de León Trotsky. Hoy día, sin embargo, Moreno nota tardíamente que carecen de una sección sobre la cuestión del frente popular ―definida por Trotsky como “la cuestión más importante de estrategia de clase proletaria para esta época”― y Lambert admite que su combinación nunca funcionó sobre la base del centralismo democrático. No fue sino, como lo expresábamos, una vuelta más del carrusel seudotrotskista. Y ahora la música vuelve a empezar.

Manipuladores oportunistas desbocados

Las cuestiones políticas supuestamente envueltas en la escisión de Moreno y Lambert son menos interesantes que las sucias maniobras organizativas. Los morenistas, al descubrir que “no estamos de acuerdo con la OCI sobre ninguna línea, más aún, ni siquiera sobre una consigna” (carta de Moreno al POSI español, 17 de octubre de 1981), propusieron abrir una oficina en París con un equipo de 10 miembros del PST para intervenir entre la militancia de la OCI y como si esto fuera poco, llamaron a la OCI a financiar su centro fraccional y suministrarles 1.000 ejemplares del número de octubre del periódico del “Comité Internacional” (que incluye una larga polémica de Moreno contra la política de la OCI hacia Mitterrand). La contraoferta morenista de tiempo igual, permitiendo a diez lambertistas visitar los locales clandestinos del PST hasta que la junta los agarre, es puro cinismo. Y mientras tanto el aventurero argentino proclama su amor eterno a Lambert, ¡“el dirigente trotskista más talentoso que he conocido”!

Como de costumbre, los lambertistas respondieron a esta provocación cínica con represión burocrática: prohibiendo a los militantes de la OCI la venta pública del notorio número de octubre de Correspondance Internationale; decretando que los lugartenientes de Moreno se habían “puesto fuera del marco” de su Comité Internacional ―es decir, son autoexpulsados. Ex miembros de la Fracción Bolchevique fueron arrojados sin más de la OCI. Cualquier pretexto serviría. Cuando un partidario de Moreno en el este de Francia dijo que Lambert era un revisionista y reformista, respondió una circular enviada a todos los comités locales: “No hay lugar a la discusión o las diferencias…. Ellos no tienen cabida en la OCI: ¡Fuera!” Otro morenista en las provincias fue expulsado por “intentar inducir al error [a un militante de la OCI]” (de la Correspondance Internationale No. 14, noviembre de 1981, publicada por Moreno).

La concepción que tiene Lambert de una “internacional” siempre ha sido la de un bloque federado podrido. Su anterior “Comité Internacional” (1963-72) con Gerry Healy nunca se puso de acuerdo sobre si era el CI de la IV Internacional o por su reconstrucción. Al primer desacuerdo sobre la política nacional de uno de los socios del bloque, en este caso del colega boliviano de Lambert, Lora, simplemente se separó en sus componentes inglés y francés (con sus respectivos satélites). El “Comité de Organización” (1972-77) también se escindió siguiendo las fronteras nacionales cuando la OCI discrepó con los partidarios argentinos de Lora sobre el peronismo. Y ahora el Comité Paritario/Internacional (1979-81) ha sufrido un destino idéntico al devolverle Moreno el favor a Lambert, utilizando la política de la OCI hacia Mitterrand como excusa. En lugar de luchar por forjar un partido internacional verdaderamente trotskista, tales amalgamas sin principios siempre se desgarran cuando un socio trata de entrometerse en el “coto privado” del otro. En lo que respecta a Moreno, nuestra descripción previa guarda todo su valor:

“Hacía tiempo ya que este bandolero político argentino había estado persiguiendo furtivamente a Mandel, corriendo a escondidas en el matorral y luego refugiándose tras las faldas de un grupo mayor, para luego romper con éste desde la ‘izquierda’ cuando se presenta una oportunidad propicia.”

― “Bloques podridos hacen añicos al Secretariado Unificado”, Spartacist (edición en español) No. 8, agosto de 1980

Apoyo al frente popular: “crítico” y no crítico

Moreno descubrió su oportunidad con la elección del líder del Partido Socialista, Mitterrand, como presidente francés el 10 de mayo pasado. Poco después en una carta a Lambert fechada el 13 de julio, denunció la política de la OCI como “un apoyo casi total, no crítico, al gobierno de frente popular”. Luego convirtieron la disputa en semipública en octubre al atacarse con epítetos y amenazas “anónimas”. Siguiendo las normas de los medios seudotrotskistas en los cuales se califica a una polémica pesada de acuerdo con los kilos de papel utilizado, “Miguel Capa” intervino en nombre del campo de Moreno con unas 15.700 palabras contra el oportunismo con respecto al frente popular. “François Forgue” respondió con 12.000 palabras defendiendo la política de la OCI, y Stéphane Just añadió otras 5.000 en justificación del apoyo a las nacionalizaciones de Mitterrand. En conjunto llenaron 20 páginas enteras de su órgano internacional… y en menos de un mes la “Cuarta Internacional (Comité Internacional)” dejó de existir.

Toda la verborrea confusionista no hacía sino probar lo probado, a saber que Lambert y Cía. no son en ningún sentido una oposición al actual gobierno francés, sino a lo más un grupo de presión y normalmente nada más quemitterrandistes trotskoides. La OCI rara vez ataca al gobierno como tal, incluso utilizando el tono más “moderado”. Y cuando lo hace, casi nunca llama al régimen Mitterrand/Mauroy un frente popular, es decir una coalición burguesa de colaboración de clases. Durante un mitin de la OCI el pasado octubre, Lambert resumió su política como sigue: “Sí, lo decimos: la mayoría PS-PCF [socialista-comunista] tiene los medios para hacer recular a los capitalistas y los banqueros… El gobierno tiene los medios. La mayoría PS-PCF en la Asamblea Nacional, tiene los medios” (Informations Ouvrieres, 24-31 de octubre de 1981). Llamar a esto cretinismo parlamentarista sería muy generoso. La actividad principal de los lambertistas estos días es sembrar ilusiones en el principal aliado antisoviético de Ronald Reagan en el continente europeo.

¿Qué hay de nuevo en esto? La OCI se ha arrastrado servilmente ante la socialdemocracia durante años. En 1975-76 Lambert redobló los tambores de guerra para los socialistas portugueses (respaldados por la CIA) cuando éstos servían de punta de lanza para una movilización contrarrevolucionaria contra el PC. Y el mejor ejemplo de la política de la OCI respecto a la coalición frentepopulista francesa actualmente en el gobierno lo fue su política electoral, llamando al voto por Mitterrand ya en la primera vuelta y denunciando con violencia al PCF como agentes de Moscú y Giscard por presentar un candidato propio. En las elecciones parlamentarias de junio, la OCI llamó por el apoyo a la mayoría frentepopulista, y saludó la elección de Mitterrand como nada menos que “la victoria política de la clase obrera” (Correspondencia Internacional No. 13, octubre de 1981). Sin embargo Moreno aclamó este apoyo electoral al frente popular como ¡”un ejemplo excelente” de la política trotskista! El pequeño grupo de morenistas en Los Angeles, por ejemplo, publicó un artículo alabando “La política revolucionaria de la OCI y las elecciones francesas” (El Bolchevique, agosto de 1981).

Es que antes de julio, Moreno iba de la mano con Lambert. Ahora descubre la capitulación de la OCI ante el frente popular. La OCI, por su parte, acusa a los morenistas de no comprender la diferencia “entre el momento en que el ‘choque’ con el gobierno es ‘indirecto’ y el momento en que es ‘directo’.” Los partidos obreros tradicionales deben ser desenmascarados “a través del movimiento práctico del proletariado”, escribe el portavoz de la OCI Forgue, en lugar de “mediante una simple denuncia o repitiendo calificativos”. “Miguel Capa” lo dice en forma poco distinta, pretendiendo que Trotsky “consideraba que al comienzo del gobierno frentepopulista, el principal enemigo era la burguesía y no el gobierno, que tenía la confianza de los obreros y la oposición de los burgueses.” Moreno/Capa también afirman que los frentes populares siempre son “consecuencia de un triunfo, electoral o revolucionario, de las masas”.

¿La crítica sólo “indirecta” del frente popular versus el “enemigo principal” es la burguesía, no el gobierno? Las diferencias entre morenistas y lambertistas sobre esta cuestión clave son, a lo más, las que “distinguen” los partidarios “críticos” de los incondicionales descarados de Mitterrand. La política bolchevique fue todo lo contrario. En sus famosas “Tesis de abril” Lenin atacó “directamente” al frente popular clásico de la Revolución Rusa:

“Ningún apoyo al Gobierno Provisional; explicar la completa falsedad de todas sus promesas…. Desenmascarar aeste gobierno, que es un gobierno de capitalistas, en vez de propugnar la inadmisible e ilusoria ‘exigencia’ de quedeje de ser imperialista.”

―  “Las tareas del proletariado en la presente revolución”, abril de 1917

En lo que a Trotsky se refiere, lejos de considerar la elección de un gobierno de frente popular como un “triunfo” de los obreros, él siempre denunció a tales bloques como una barrera a la revolución proletaria. Y desde luego que no trató a los burócratas con suavidad. Después de la elección del Frente Popular español a principios de 1936, Trotsky escribió que el deber principal de los revolucionarios en España era: “Condenar y denunciar implacablemente ante las masas la política de todos los jefes que forman parte del Frente Popular” (“¿Qué deben hacer los bolcheviques-leninistas en España? Carta a un amigo español”, abril de 1936).

Y, por supuesto, en su terreno propio Moreno y Cía. implementan una línea política tan reformista como la de la OCI ― al mismo tiempo confeccionando toda una “contribución” teórica para justificarla. En países capitalistas atrasados, escribe Moreno/Capa:

“Reflejando a las burguesías nacionalistas, en ciertas circunstancias, surgen combinaciones frentepopulistas con rasgos antiimperialistas. Salvador Allende fue un ejemplo.”

Y de hecho, en 1973 el portavoz del PST Ernesto González escribió que sería un “error imperdonable” considerar a la Unidad Popular de Allende como “análoga a los Frentes Populares que fueron formados en los países imperialistas” en los años 30 y 40. Igualando a la UP, una coalición burguesa, con sindicatos controlados por burócratas pro-capitalistas, González llamó a los militantes de izquierda a “trabajar dentro de este movimiento nacionalista” (International Socialist Review, octubre de 1973). Esto se tradujo en la práctica en que el destacado dirigente morenista Hugo Blanco, quien se encontraba en Chile durante los meses decisivos previos al golpe, no lanzara nunca, en más de una decena de artículos sobre conflictos políticos, luchas obreras y los cordones industriales (órganos embrionarios de poder dual) en Chile, la demanda clave por la ruptura con el frente popular.

Nacionalismo tercermundista y antisovietismo

Otra de las seudocontroversias que agitaba la combinación Moreno/Lambert trató de la cuestión de un “frente único antiimperialista”. Aquí las diferencias eran supuestamente tan agudas que impidieron la fusión en julio pasado de las dos secciones peruanas del “Comité Internacional”, el PST morenista y el POMR aliado con Lambert. Los lambertistas, como de costumbre, eran descaradamente reformistas. El portavoz de la OCI Luis Favre declaró abiertamente, sin restricciones, que “en los países coloniales y semicoloniales, el bloque con una fracción de la burguesía es posible…” (Correspondance Internationale, julio/agosto de 1981). ¿Qué clase de bloque? ― ¿militar, político? Los lambertistas precisan un poco más lo que para ellos representa el “FUA” en un texto del POMR. Rechazando la proposición de una camarada de la OST boliviana, sostienen: “No reducimos la cuestión del Frente Único Antiimperialista a la simple unidad de acción” (Boletín Interno POMR-PST, “Discusión sobre FUA y FUO”, julio de 1981). Quizás la expresión más concreta de esta peligrosa concepción del “frente antiimperialista” era la famosa “Moción Roja” del POMR presentada a la Asamblea Constituyente peruana en 1978, la cual llamaba a la mayoríaburguesa derechista a quitarles el poder a los generales (ver “Why a Revolutionary Constituent Assembly?” Workers Vanguard No. 221, 15 de diciembre de 1978). Esto no tiene, por supuesto, nada que ver con el trotskismo que se opone a la colaboración de clases, o sea, los bloques políticos con la burguesía.

Así que los morenistas pudieron ganar unos puntos fáciles. Pero resulta que poco antes de la programada conferencia de fusión del POMR y el PST, Moreno y Lambert se pusieron de acuerdo en una declaración conjunta que también hace referencia a un amplio “frente con el nacionalismo burgués o pequeñoburgués” (Revolución Proletaria [POMR], 27 de agosto de 1981). Además, los argumentos que Moreno esgrime sobre los frentes populares en países capitalistas atrasados se basan implícitamente (y casi explícitamente) en la noción estalinista de una “burguesía nacional antiimperialista”. Y cuando se trata de brindar apoyo político a nacionalistas burgueses, nuestro caudillo seudotrotskista no es tacaño. En 1974 el PST argentino declaró en una reunión con la presidente Isabel Perón que “luchará por la continuidad de este gobierno.” Este y otros muchos casos, de seguidismo tras el peronismo por Moreno son documentados en nuestro folleto La verdad sobre Moreno (de próxima aparición).

Bloque podrido antisoviético

La principal opción de Moreno y Lambert para construir un bloque podrido relativamente estable consistía en la elaboración de un programa basado en un antisovietismo a ultranza. Y pusieron manos a la obra con el ardor de un par de “combatientes por la libertad” oriundos de “naciones cautivas”. En respuesta a la cruzada de Guerra Fría de Jimmy Carter en torno a la intervención soviética en Afganistán, varios seudotrotskistas exigieron la retirada del Ejército Rojo. El “Comité Paritario” fue más allá, llamando por el apoyo militar a los reaccionarios islámicos respaldados por la CIA. Y en su éxtasis con el gobierno de los mulahs de Jomeini en Irán, ¡los morenistas llamaron por la extensión de esta contrarrevolución islámica a la Unión Soviética (ver Spartacist [edición en español] No. 8, agosto de 1980)! Para justificar esta traición recurrieron al mito lambertista de una “Santa Alianza Contrarrevolucionaria basada en el orden mundial establecido en Yalta y Potsdam.” De acuerdo con esta concepción del mundo demonológicamente estalinofóbica, se explica todo desde la Guerra Fría al eurocomunismo como producto de un complot del Kremlin y la Casa Blanca.

Luego vino Polonia. Naturalmente, Lambert y Moreno se convirtieron en partidarios entusiastas de Solidarnosc (en compañía de los mandelistas, socialdemócratas y otros tantos “amigos del trabajador” como el papa Wojtyla y Ronald Reagan). En una resolución sobre Polonia de la conferencia fundadora del “Comité Internacional” no había una sola referencia a la defensa de los estados obreros degenerado/deformados del bloque soviético contra el imperialismo. (“Naturalmente”, ya que si no hay conflicto entre los capitalistas y los burócratas estalinistas, entonces ¿defender qué…?) Hubo un pequeño desacuerdo sobre si el llamado por una asamblea constituyente debía ser la consigna central en Polonia. (Moreno: “¿[Llamar por] soviets? Pero entonces no habría ninguna posibilidad de dialogar con las masas.”) Y el congreso de Solidarnosc del septiembre pasado, con su llamado por “elecciones libres” y “sindicatos libres” por toda Europa del Este, fue aclamado como un clarín de batalla contra el totalitarismo estalinista.

Empero, ni siquiera el antisovietismo virulento los pudo mantener juntos. Hoy, luego de la supresión por los militares polacos de la intentona contrarrevolucionaria de Solidarnosc, tanto los morenistas como los lambertistas manifestaron en las calles junto con la burguesía imperialista (y emigrados ultraderechistas de Europa del Este). ¡He allí unaverdadera santa alianza contrarrevolucionaria! Y esta es la bandera bajo la cual fueron bautizados el PCI y el “Comité de Reconstrucción Internacional” de Lambert. Su informe en la reunión fundadora empezó con un saludo a Solidarnosc, Jacek Kuron y los dirigentes del KPN ― ¡una banda de pilsudskistas ultranacionalistas, antisemitas y anticomunistas! Una vez más, como en Portugal, la estalinofobia lambertista los lleva a actuar como lacayos de la CIA.

¿Y los morenistas? Informes de lugares tan distantes como San Francisco y Barcelona constatan que ellos ahora están trabajando estrechamente con los partidarios del altamente dudoso Michel Varga sobre Polonia. Incluso difunden un manifiesto del grupúsculo polaco de los varguistas que se pronuncia por un gobierno de “frente unido”, formado por el clerical-nacionalista Solidarnosc, los pequeños propietarios de Solidaridad Rural, los disidentes socialdemócratas de KOR, la KPN (arriba mencionada) y Polonia Joven, un grupo católico nacionalista de derecha. O sea que expresan en mil formas que quieren un gobierno contrarrevolucionario.

Una vez más el camaleón seudotrotskista Nahuel Moreno cambia de color y se disfraza de oposicionista de izquierda. Como ya hemos demostrado, esto es desmentido por toda su carrera. Sólo la tendencia espartaquista internacional (TEI) ha luchado consecuentemente por la política trotskista de oposición proletaria al frente popular y de defensa incondicional de las conquistas de la Revolución de Octubre. Confrontando ilusiones, ampliamente difundidas, la TEI fue única en llamar a no votar por Mitterrand en 1981 y no votar por Allende en 1970, advirtiendo que los obreros deben basarse en su propio poder de clase para derrotar a la reacción. Y mientras los seudo izquierdistas bailaban al ritmo de la música de Guerra Fría de Carter y Reagan, la TEI ha proclamado enérgicamente: “¡Viva Ejército Rojo en Afganistán!” y “¡Alto a la contrarrevolución de Solidarnosc!”

La puerta giratoria del Comité de Reconstrucción/Organización/ Internacional/Paritario de Lambert, los interminables disfraces de Moreno, el Secretariado perpetuamente des-Unificado de Mande ― todos son callejones sin salida. Combinaciones sin principios que repetidamente se deshacen a la menor prueba. La tendencia espartaquista internacional, en su lucha por los principios y el programa del bolchevismo-leninismo, busca reforjar la IV Internacional de Trotsky. ¡No a los bloques podridos oportunistas ― Por el partido mundial de la revolución socialista!

El trotskismo contra la LCR

El trotskismo contra la LCR

Primera impresión en Spartacist No. 10, febrero de 1982.

La resolución de luchar por la independencia política de la clase obrera, por la indispensable vanguardia comunista, ha separado el trotskismo de toda clase de reformismos desde la época de la Oposición de Izquierda, organizada contra la usurpación estalinista de la Internacional Comunista. León Trotsky señaló en el Programa de Transición: “La crisis histórica de la humanidad se reduce a la crisis de la dirección revolucionaria.” Sólo un partido leninista, aferrado al programa cuartainternacionalista y forjado en la lucha contra la claudicación reformista y centrista, será capaz de llevar el proletariado a la victoria.

Poco hay de trotskista entonces en la desvergonzada llamada de la Liga Comunista Revolucionaria (LCR) española por un amorfo “Partido de los Revolucionarios”:

“Nuestra conclusión es que ese partido puede y debe ser el resultado del reagrupamiento de todas las corrientes políticas que hoy luchan prácticamente por la revolución socialista:… para unificar en él a’ los sectores dispersos de la vanguardia obrera. Juvenil, feminista, ecologista, etc.”

Resoluciones del VI Congreso de la Liga Comunista Revolucionaria (enero de 1981)

Este intento de aglutinar una multiplicidad de “vanguardias” sectoriales es el eje de la política revisionista de la LCR, siguiendo las pautas de su mentor Ernest Mandel. Y naturalmente ha caracterizado su postura frente a la corriente “prosoviética” del PSUC. Así, la LCR proponía:

” … abrir un proceso de convergencia política entre esa corriente: nuestro partido. MC [Movimiento Comunista] y otros sectores revolucionarios ligados a la revista ‘Mientras Tanto’ o a sectores del nacionalismo radical. para valorar la posibilidad de construir juntos un partido de los revolucionarios.”

Combate, 4-11 de noviembre de 1981

Lo que implica pasar por alto toda una serie de diferencias de fondo en cuestiones estratégicas.

Los mismos mandelistas no se esfuerzan por esconder su oportunismo político-al contrario, hacen de ello una virtud. En un artículo aparecido en Diario de Barcelona (8 de agosto de 1981), un dirigente de la LCR, Joan Font, después de elogiar los “críticos de izquierda” del PSUC como “auténtico elemento renovador” por su supuesto rechazo de la “subordinación a los pactos con la burguesía”, hace notar que “no compartimos algunas de las posiciones de esa corriente…. ” ¡¿Algunas de la posiciones?! Los “afganos” no quieren criticar la (necesaria) intervención de la U RSS en Afganistán, mientras la LCR se pronunció contra la “invasión soviética” e incluso instó a Moscú a “preparar la retirada de sus tropas” (comunicado de prensa, enero de 19’80). Hoy día los “prosoviéticos” “aceptan la decisión del Gobierno polaco” (Quim Boix en Diario de Barcelona, 16 de diciembre de 1981). mientras la LCR declara su “Solidaridad con Solidarnosc (y así también con Ronald Reagan).

Pero el colmo es que estos antitrotskistas, que en la práctica nunca defienden a la URSS y al bloque soviético contra el imperialismo, previamente se arrastraron desvergonzadamente ante los eurocomunistas. El mismo Mandel sostuvo, en una controvertida entrevista en Topo Viejo (noviembre y diciembre de 1976) que “el eurocomunismo es una política de transición, aunque nadie sabe hacia dónde o hacia qué.” Entre las posibilidades menciona “la reabsorción de los partidos comunistas por parte de la socialdemocracia” juzgado “poco probable”) y “¿por qué no?” una transición “hacia un reencuentro con el marxismo revolucionario, con el leninismo”. En cuanto a “los compañeros dirigentes del Partido Comunista (español)”, dice que “espero y confío” que “vuelvan a la senda del marxismo revolucionario”. Y esta no fue una afición pasajera. Antes del X Congreso del PCE, los “eurotrotskistas” de la LCR prestaron su periódico Combatecomo tribuna para la publicación de las tesis de los ultraeurocomunistas “renovadores”. Y hoy proponen una “convergencia” con los prosoviéticos. ¡Qué vergüenza!

Además de ser sin principios, el reagrupamiento que preconizan estos seudotrotskistas es completamente irreal. En la región vasca, por ejemplo buscan: “estrechar lazos con las corrientes de izquierda revolucionaria que se forman en EE [Euzkadiko Ezquerra, que apoyaba a ET A político-militar], en HB [Herri Batasuna, partidarios de ETA militar] o en los mismos sindicatos [es decir UGT, dirigida por el PSOE,  y CC.OO., controladas por el EPK carrillista] … y también LAIA [el sindicato ‘abertzal’ dominado por los nacionalistas burgueses del PNV y por EE]” (Combate. 18-24 de septiembre de 1981). Semejante engendro jamás verá la luz del día. Si se encontraran en el mismo lugar todos los grupos mencionados, el resultado sería un tiroteo. En cuanto al nacionalismo radical catalán. una publicación de los “afganos”. El Comunista, se destaca por ser escrita en lengua castellana (reflejando la extracción andaluza de gran parte de los obreros del cinturón industrial de Barcelona).

La caza tras “vanguardias” feministas, ecologistas nacionalistas, etc. refleja la política multisectorial de los antitrotskistas mandelistas. El bolchevismo, en cambio, afirmó la necesidad de una vanguardia comunista que como tribuna del pueblo actuaría de caudillo de todas las capas oprimidas de la sociedad capitalista. Por lo tanto su lucha por la liberación de la mujer y por la emancipación nacional fue dirigida en parte contra las ideologías burguesas del feminismo y nacionalismo. Para los elementos combativos entre los “afganos” del PS UC. Que realmente quieren ser comunistas “sin calificativos desnaturalizadores”, no se trata simplemente de sumarse al sinnúmero de sectores pequeñoburgueses “en lucha”. Una vanguardia bolchevique en España sólo puede ser forjada en base al retorno al programa internacionalista de Lenin y Trotsky. en combate contra el revisionismo nacional-reformista del estalinismo y su hijo, el eurocomunismo. Esta es la tarea que se pone la tendencia espartaquista internacional, luchando por el renacimiento de la IV Internacional trotskista.

Los “afganos” y el 23-F

Los “afganos” y el 23-F

 

Primera impresión en Spartacist No. 10, febrero de 1982.

El tejerazo del 23 de febrero de 1981 representó un ensayo general del amenazado golpe militar que ha condicionado la “democracia española” durante los últimos años. Así representó una prueba para toda la izquierda del país. ¿Qué hicieron entonces los “afganos” catalanes y el PSUC del famoso V Congreso? Al principio, Comisiones Obreras llamó a una huelga general de 48 horas en Cataluña. Pero ya para la mañana del 24 (mientras las Cortes quedaban en manos de los golpistas), ésta había sido reducida a un paro de dos horas.

En el cinturón industrial de Barcelona — sobre todo el Baix Llobregat y Valles Occidental, baluartes de los “afganos”— sí hubo huelga total el día 24, abarcando a decenas de miles de trabajadores. Pero no hubo movilizaciones de masas en ninguna parte, y por la noche del 24 la dirección del PSUC se reunía en su sede de la Calle Ciutat. Expresaba así su confianza en las fuerzas burguesas del “orden público” para restablecer la “normalidad”. Nada de organizar milicias obreras, marchar sobre los cuarteles o cualquier cosa que recuerde a la respuesta obrera al 19 de julio de 1936.

Posteriormente, a fines de marzo, la “IV Conferencia Comarcal” del PSUC de Valles Occidental (controlado por los “afganos”) aprobó una resolución “Por la defensa de la democracia…”, llamando a la construcción de “una amplia corriente de opinión antifascista, que aísle a los golpistas y que exija que el peso de la Ley recaiga sobre ellos con todo el rigor que la defensa consecuente de la Constitución exige.” Con estas palabras los presuntos “comunistas y punto” del PSUC se dirigen al estado burgués para depurar los ultras a los cuales éste acudirá en momentos de crisis revolucionaria.

Igual que el PCE carrillista, el “PSUC-Comunista” ha probado que sólo es un “partido para la paz civil”. Hoy día, los trotskistas de la tendencia espartaquista internacional son los únicos en defender el programa leninista de movilización obrera para aplastar a los golpistas contrarrevolucionarios.

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23 de febrero de 1982 

“Afganos” a la deriva sobre Polonia

“Afganos” a la deriva sobre Polonia

Este artículo trata de la posición sobre la crisis en Polonia (1980-82) del PSUC (Partido Socialista Unificado de Cataluña) dónde sectores se oponían al giro eurocomunista del PCE (Partido Comunista Español). Primera impresión en Spartacist No. 10, febrero de 1982.

Con la imposición de la ley marcial en Polonia el 13 de diciembre (de 1981) se ha entonado una sinfonía imperialista a favor de Solidarnosc. Ronald Reagan y las burguesías europeas de la OTAN (y las aspirantes como la española), junto con socialdemócratas como François Mitterrand y Felipe González, tratan de azuzar el delirio antisoviético en torno al lema “libertad para Polonia”. Como sobre Afganistán, el PCE “eurocomunista” de Santiago Carrillo pronto se sumó a este coro contrarrevolucionario, haciendo causa común con el anticomunismo delirante del PC italiano de Enrico Berlinguer, quien declaró caduca la Revolución de Octubre. ¿Y los “afganos” del PSUC catalán? Durante todo el año precedente preferían callarse sobre los explosivos acontecimientos polacos. Pero finalmente tuvieron que pronunciarse. El número 36 de El Comunista (19 de diciembre), órgano del Comité Comarcal del Valles Occidental, declaró: “Ante la contrarrevolución: Por una Polonia socialista”.

El artículo constata que, “En esa dinámica antisocialista los asesores intelectuales de SOLIDARNOSC, como Jacek Kuron… apoyándose en la reacción clerical y los propietarios campesinos, intentan ir y llaman a la contrarrevolución ‘democrático-burguesa’.” Pero, salvo un comentario sobre la injerencia del imperialismo y la declaración hueca de que “los comunistas no podemos permanecer pasivos”, no aporta ni análisis ni programa para combatir el peligro de una restauración del capitalismo. Sólo cita dos párrafos de las Tesis del famoso V Congreso del PSUC (de enero del 81) que expresa el anhelo de que “las acciones obreras de Polonia pueden contribuir a hacer progresar la democracia socialista…”. Es curioso y altamente revelador notar que esta tesis fue escrita por la antigua dirección eurocomunista del PSUC. En sus 30 páginas de enmiendas propuestas por los “afganos”, ¡no hay una sola mención de Polonia!

Ahora el PCE ha publicado una larga resolución sobre Polonia (Mundo Obrero, 8-14 de enero de 1982) denunciando la represión manu militari de Solidarnosc. El tono de la resolución es bastante defensivo, tratando de justificarla política carrillista ante un público escéptico. Indica que la manipulación anticomunista por parte del imperialismo y “sectores” socialdemócratas de los sucesos en Polonia, “escandaliza y turba a no pocos comunistas y a trabajadores que, por instinto de clase, pueden verse tentados a adoptar posturas justificativas y defensivas.” Sobre la influencia clerical-nacionalista en Solidarnosc, señala el informe de Carrillo que esto provoca un desconcierto y “en nuestro país, la reacción del instinto de clase de no pocos trabajadores”.

El informe de Santiago Carrillo confirma que gran parte de los trabajadores españoles y de los militantes del partido mismo sienten una inquietud sobre la evolución reaccionaria de Solidarnosc y temen que la “tercera vía” del PCE les llevará directamente a los brazos del imperialismo. También los seudotrotskistas de la LCR se quejan de que para sectores de trabajadores en España “choca ver a líderes sindicales asistiendo a misa” y que “buscan elementos pro-capitalistas en Solidarnosc” (Combate, 16-23 de diciembre de 1981). Evidencian así que el instinto de clase de los obreros españoles es mucho más avanzado que la política de sus dirigentes vendidos y los lamentables “izquierdistas” de antaño.

Pero, ¿quién puede explicarles a estos obreros que sus inquietudes y temores son plenamente justificados, proponiéndoles un programa revolucionario para derrotar la ofensiva antisoviética en el Occidente y ganar los obreros polacos al auténtico comunismo de Lenin? No los “afganos” del PSUC. A pesar de la poderosa militancia obrera que reflejan, no ofrecen sino una repetición de los dogmas del “socialismo en un solo país”, el frente popular, la “reconciliación nacional” y otras tantas fuentes de la actual política ultrarreformista de Carrillo y Cía.

El silencio atronador de los “prosoviéticos” sobre Polonia durante el año pasado, tanto como la pobreza analítica y programática de sus últimos planteamientos, tienen un origen profundo: el estalinismo. ¿Cómo aclarar, por ejemplo, el hecho trágico de que una mayoría de los obreros polacos fueron ganados a un proyecto contrarrevolucionario? Esto no se explica, simplemente por referencias a los agentes y dineros de la CIA por muy reales que sean. Los orígenes remontan más allá de la catastrófica gestión económica de los años 70. La influencia clerical-reaccionaria sobre las masas trabajadoras sí es un elemento nuevo. Pero, ¿qué hay de los levantamientos obreros polacos contra sus gobernantes estalinistas en los años 56 y 70?

La tesis del V Congreso del PSUC se refiere a una burocracia que pretende actuar en nombre de los obreros polacos. Tal afirmación no será del agrado de los Brezhnev (ni sus secuaces lobotomizados como Líster). Pero, ¿cuál es la posición de clase de esta burocracia, y qué política deben tomar frente a ella los revolucionarios comunistas? No se puede aplastar políticamente a renegados como Carrillo, ni quitarles la base obrera a los contrarrevolucionarios de Solidarnosc, sin proponer un programa leninista coherente sobre la cuestión rusa.

Sólo los trotskistas hemos analizado la naturaleza parásita de la burocracia que ha acaparado el poder político en los países del bloque soviético (estados obreros degenerado/deformados). Y sobre Polonia hoy, sólo la tendencia espartaquista internacional proclamó la necesidad de parar la contrarrevolución de Solidarnosc para defender y extender las conquistas heredadas de la Revolución de Octubre. Es por eso que llamamos a una revolución política proletaria para echar a los estalinistas, los “grandes organizadores de derrotas” que tanto han hecho para desprestigiar al comunismo en los ojos de los obreros. La única fuente marxista para comprender el peligro representado por Walesa & Cía. es la colección de artículos de la prensa espartaquista, ¡Alto a la contrarrevolución de Solidarnosc! ¡Leedla!

El Partido Comunista español se despedaza

Carrillo paga el precio del eurocomunismo

El Partido Comunista español se despedaza

Traducido y amplificado de Workers Vanguard No. 295, 18 de diciembre de 1981. Esta versión fue impresa enSpartacist en español No. 10, febrero de 1982.

El Partido Comunista de España (PCE) se está despedazando en el estallido más espectacular que se haya visto en un partido comunista de masas desde la Segunda Guerra Mundial. El acto más reciente de este drama en desarrollo tuvo lugar el 10 de diciembre, cuando la dirección del afiliado catalán del PCE (el PSUC) expulsó o suspendió a 29 miembros de su comité central, acusados de fraccionalismo. Las víctimas de la purga son los dirigentes de un ala izquierda llamada “prosoviética” que representa posiblemente a la mitad de las filas del partido en Cataluña y especialmente a su base obrera.

Antes, durante el otoño, el partido comunista vasco se escindió en dos a raíz de la decisión de sus dirigentes de disolverse en una coalición nacionalista social demócrata. Esta medida fue apoyada por el ala derecha “supereurocomunista” del PCE. En respuesta, el jefe del Partido Comunista Santiago Carrillo no sólo disolvió el comité central vasco (que a partir de entonces declaró su independencia) sino que destituyó a seis derechistas del CC nacional y echó del partido a la mitad de los concejales municipales del PCE en Madrid. Esto a su vez provocó protestas, dimisiones y expulsiones que han sacudido todas las fortalezas del PC en el país.

La militancia del partido ya había disminuido drásticamente, de unos 200.000 en 1977 a 100.000 hoy día, y el actual estallido fácilmente podría reducir este número a la mitad. Y ahora no es tanto que el PCE se esté desangrando —como durante los cuatro años anteriores sino que se está rompiendo por todas las líneas de división concebibles— y las hay muchas. Los orígenes de la crisis se encuentran en el profundo fracaso del eurocomunismo. Un producto del largo proceso de socialdemocratización de los partidos anteriormente estalinistas, que a pesar de su reformismo aún son considerados parias por su “propia” burguesía. Carrillo fue el abanderado de esta tendencia, rompiendo sus últimos lazos con Moscú y deshaciéndose de todo vestigio de terminología leninista con la esperanza de ganarse la aceptación del estado capitalista. Pero en el clima de Guerra Fría renovada, las burguesías imperialistas no se han mostrado interesadas en arreglos con ninguna clase de “comunistas”.

Y así, el PCE se ha quedado a la luna de Valencia, con fuerza electoral marginal, superado por los socialistas y sin nada con que justificar sus concesiones en todos los frentes, desde los salarios a los derechos democráticos. Ahora los sectores pequeñoburgueses quieren llevar la cosa hasta sus últimas consecuencias y efectuar una liquidación total en la socialdemocracia. Sin embargo, sectores obreros, enfrentados a la crisis económica capitalista internacional y a la amenaza de una toma del poder bonapartista por los militares, están presionando de forma confusa y contradictoria por una política más combativa de lucha de clases. Esto confiere a la actual crisis del PCE una importancia especial para trotskistas auténticos, que son los únicos con un programa comunista internacional para acabar con la herencia de la dictadura franquista y abrir el camino para la revolución europea.

Primer Acto: El PSUC

Cuando Jimmy Carter desató su ofensiva de Guerra Fría a raíz de Afganistán, Carrillo fue el eurocomunista que más desvergonzadamente se adhirió a la línea del Departamento de Estado. En la revista del PCE Nuestra Bandera(marzo-abril de 1980) se publicó una “condena de la intervención de las tropas soviéticas en Afganistán” junto con una fotografía que mostraba una pancarta en la que se leía: “Muerte a Rusia-Fuera de Afganistán”. Pero gran parte de las bases comunistas no se tragaron muy bien este antisovietismo virulento. Organizaciones locales y comarcales del Partit Socialista Unificat de Catalunya (PSUC) en el cinturón industrial de Barcelona (notablemente Baix Llobregat y Valles Occidental) aprobaron resoluciones apoyando la ayuda soviética a Kabul en contra de los reaccionarios islámicos armados por la CIA. Pronto se cristalizó un ala dentro del PSUC que llegó a ser conocida como los “afganos” y que se basaba en secciones de la dirección de Comisiones Obreras (CC.OO., la federación sindical dirigida por el PC). Los “afganos” no eran simple ni principalmente unos viejos estalinistas duros, residuos de los años de la Guerra Civil, sino jóvenes dirigentes sindicales que forjaron CCOO. en la lucha clandestina contra el franquismo.

El descontento en el partido catalán contra Carrillo y su política alcanzó su punto más alto en los días 5 y 6 de enero pasado durante el V Congreso del PSUC. Por una votación de 424 contra 359 fueron eliminadas todas las referencias al eurocomunismo de las tesis programáticas del partido. Una resolución retirando críticas anteriores del PSUC a la intervención soviética en Afganistán fue rechazada, pero fueron adoptadas un total de 19 enmiendas de los “prosoviéticos”. Entre éstas habían llamamientos por un referéndum sobre la entrada de España al Mercado Común (el PCE favorece la entrada), por el desmantelamiento de las bases norteamericanas en España (en general el PCE guarda silencio sobre esta cuestión), y por relaciones de “amistad y solidaridad” con la URSS. Esta fuerte ofensiva de los “afganos” originó la renuncia del secretario general del PSUC, el eurocomunista Antoni Gutiérrez Díaz, que fue sustituido por el “leninista” Francesc Frutos. (En el IX Congreso del PCE en 1978, Frutos fue el portavoz de la minoría contraria a la tesis 15 que eliminaba las referencias al leninismo en el programa del partido.) Era claro que se desafiaba a Carrillo. Pero a pesar del estruendo ideológico, el PSUC no había roto políticamente con el eurocomunismo, ni mucho menos había asumido una línea que se asemejara al leninismo. Un destacado “leninista”, Quim Sempere, comentó después que “yo me sentía como ridículo votando a favor de Lenin”, que él consideraba “superado en muchos aspectos”.

“¡Qué vienen los rusos!” fue la reacción espantada de gran parte del mundo político catalán. El semanario Cambio 16 (19 de enero de 1981) notó la naturaleza confusa de la polémica en el congreso del PSUC, comentando que el PC se encontraba escindido por varias divisiones entrecruzadas: “eurocomunistas-prosoviéticos, intelectuales-obreristas, carrillistas-anticarrillistas, partido centralista-partido federal, viejos-jóvenes, partido-sindicato.” Las diferencias políticas estaban lejos de ser claras. Los “Ieninistas”, por ejemplo, se habían escindido de la dirección eurocomunista sobre la tesis 15 de Carrillo; por lo demás, políticamente eran virtualmente idénticos a Gutiérrez y Cía. Por otra parte los “Ieninistas” tienen como feudo la CONC (CCOO. de Cataluña) donde se habían unido a los “afganos” para expulsar a los carrillistas a mediados de 1980. Sobre la cuestión más candente (del V Congreso) el nuevo secretario general votó junto con la minoría a favor de que se mantuviera el término eurocomunismo. No obstante, Frutos y todo un grupo de sus compinches “Ieninistas” (que de leninismo no tienen, sino el nombre) fueron elegidos para dirigir el PSUC con el apoyo de los “afganos”, en un arreglo que tenía como propósito cerrarles el paso tanto a los “euros” como a la tendencia socialdemócrata aún más derechista conocida como los banderas blancas. *

[* Así llamados irónicamente por ser los residuos de una escisión de maoístas en los años 60. conocidos por el título de su periódico Bandera Roja, que luego volvieron al redil del PSUC en los 70 en un precipitado curso derechista.]

Como resultado del bloque podrido entre “leninistas” y “afganos”, aun después de esta rebelión espectacular que recibió el apoyo entusiasmado de las bases del PSUC, el nuevo comité central tiene una mayoría que fundamentalmente apoya a Carrillo. (Aunque los “prosoviéticos” ganaron muchas de las luchas sobre la política partidaria en este “congreso de revolcón”, a la hora de elegir el CC se quedaron con tan sólo 25 o 30 escaños de 110.) Esta vez el precio del oportunismo se pagó al contado. La edición del 8 de enero de 1981 del diario El País de Madrid titulaba que “Los eurocomunistas apoyan a la nueva dirección del PSUC para contener a los prosoviéticos.” Frutos pronto se volteó contra sus aliados, quitando de manos “afganas” la secretaría de organización. Los jerarcas del PCE hicieron circular rumores de conexiones con la embajada soviética, quejándose de que los vuelos semanales de Aeroflot Madrid-Moscú estaban llenos de catalanes. Después de unos cuantos meses de estas jugadas sucias, en una reunión del comité central del PSUC se desechó sin rodeos el V Congreso, declarando al eurocomunismo “sinónimo de revolución de la mayoría” y condenando de nuevo la intervención soviética en Afganistán (El Periódico, 17 de mayo de 1981).

Lo que realmente cortó las alas a los “afganos”, sin embargo, fue la débil respuesta del PSUC a la intentona del 23 de febrero (23-F), la que en apariencia era una acción de unas decenas de tropas de la Guardia Civil que tomaron las Cortes, pero que en realidad contaba con el respaldo de jefes militares de alto rango. Esa noche la clase obrera de toda España estaba presta a luchar; no obstante, el PCE y Comisiones rehusaron movilizarse, no haciendo sino llamar a una huelga de dos horas el día siguiente. En Cataluña el PSUC/CONC en un principio habían llamado a una huelga general de 48 horas, pero para la mañana del 24 esto había sido reducido al paro simbólico de dos horas en el que los obreros debían de permanecer en sus puestos de trabajo (o sea, nada de manifestaciones). Hubo huelgas generales localizadas en las fortalezas “afganas” en los alrededores de Barcelona, pero los “leninistas” siguieron la línea del PCE de guardar la “serenidad”. Exhibiendo su confianza en que la normalidad reinaba a pesar del tejerazo, los jerarcas del PSUC incluso celebraron una reunión en su propia sede central. Para colmo, la reunión del CC (del PSUC) de mayo en la que se “recuperó” el eurocomunismo, votó a favor de expresar su confianza en el ejército “democrático” ¡participando en las festividades del Día de las Fuerzas Armadas! La clase obrera catalana concluyó lógicamente que el “nuevo” PSUC no se diferenciaba en absoluto del viejo.

Segundo Acto: El X Congreso del PCE y los “renovadores”

Refrenados los “afganos” del ala izquierda, el ala derecha del PCE, los llamados “eurocomunistas renovadores”, empezó a hacer alboroto. Comenzando en diciembre de 1981, el alto dirigente pecero y alcalde suplente de Madrid, Ramón Tamames, emprendió una campaña para la “democratización en profundidad” del PC y para “echar fuera a la vieja guardia” — en primer lugar a Carrillo mismo. Después de no haber logrado nada, Tamames abandonó el partido a principios de mayo. Pero los “renovadores” redactaron una plataforma reivindicando el derecho a formar “corrientes de opinión”, al contrario de la prohibición estalinista del PCE sobre las fracciones. Esta tendencia está centrada principalmente en los concejales municipales del PC, cuyos cargos gubernativos dependen de las coaliciones locales con los socialistas de Felipe González (PSOE). Así que representan aquella capa del partido que se halla más integrada dentro del aparato estatal capitalista. Su meta es llevar el eurocomunismo a su conclusión lógica disolviendo al PCE por completo y liquidándose dentro de la socialdemocracia. Jordi Borja (uno de los principales “eurorrenovadores” y un bandera blanca del PSUC) expresó esto claramente en un artículo titulado: “¿Para qué sirven los PCs en Europa?”:

“En nuestra época, una alternativa de izquierda sólida, en los países con partido socialista y comunista fuertes, no se construirá hasta que se supere la trágica y absurda escisión de los años veinte…. Por parte de los comunistas, ya hemos dicho lo que esto significa a nuestro parecer: ruptura completa con el movimiento soviético y aceptación de una política internacional encuadrada en Europa occidental…”

La Calle, junio de 1981

Carrillo se negó a publicar el documento de esta “tendencia crítica”, pero los “eurorrenovadores” se ganaron la mayoría en la conferencia regional de Madrid a principios de julio. Durante el X Congreso del PCE (28-31 de julio) los carrillistas tenían en la mira a esta corriente socialdemócrata liquidacionista, la cual, con aproximadamente la cuarta parte de los votos, fue derrotada con facilidad. Los “pro soviéticos”, con apenas el 6 por ciento de los delegados, gracias a Frutos y Cía., se callaron; ni se defendieron de ataques directos ni protestaron la expulsión del partido de uno de sus líderes (García Salve). Cambio 16, en su número del 10 de agosto de 1981, se refirió a esto como “el carrillazo”, pero hay un pequeño escollo: Carrillo mismo sólo alcanzó el quinceavo lugar en la votación por el CC.

En su informe Carrillo hizo algunas concesiones “autocríticas” para apaciguar el descontento producido por el pobre resultado de la “política de concentración” del PC (o sea, el apoyo parcial a los gobiernos franquistas reformados de Suárez y Calvo Sotelo). Teniendo en cuenta el “síndrome Mitterrand” y dirigiéndose a las bases de los “eurocomunistas renovadores”, llamó por una “nueva formación política” que se asemejara al laborismo británico. Echando una mirada a las bases “afganas”, en dos ocasiones se refirió en términos positivos a la Revolución de Octubre rusa. Para tranquilizar a los generales hizo explícita la renuncia del PCE a hacer siquiera “propaganda democrática” en el ejército. Sin embargo, mientras enfatizó el sometimiento del PC al ejército franquista, culpó a la clase obrera por el fracaso de la política eurocomunista: “Si no hemos avanzado es porque el movimiento obrero es conservador y no quiere cambios.” (Mundo Obrero, 26 de julio de 1981). Y a los dirigentes tanto “renovadores” como “prosoviéticos” les hizo ver claramente que en el X Congreso habrían vencedores y vencidos. Si no se pone alto a la formación de tendencias, dijo, “este partido puede autodestruir en un período muy breve de tiempo.” Sin embargo, las tendencias ya se habían formado…

Tercer Acto: Vascos, catalanes, todos

… y la autodestrucción del Partido Comunista español está en marcha. La reacción en cadena se inició a mediados de septiembre cuando Roberto Lerxundi y la mayoría de la dirección del afiliado vasco del PC, el EPK, decidieron liquidarse en Euzkadiko Ezkerra (EE), un grupo socialdemócrata nacionalista anteriormente vinculado al ala “político-militar” de los guerrilleros nacionalistas de ETA (ETA-pm). Como condición para las negociaciones de “fusión”, Euzkadiko Ezkerra exigió:

“… la creación de un partido de clase amplio, de masas y no dogmático, que supere en la teoría y en la práctica la división histórica en el seno de la clase obrera entre socialistas y comunistas.”

Cambio 16, 28 de septiembre de 1981

EE también insistió en que el EPK rompiera todos sus lazos con el PCE y que se sustituyera el término “eurocomunismo” por el de “socialismo democrático”. Esto a su vez provocó oposición entre los sectores obreros de los comunistas vascos, que en su mayoría no son de origen vasco. Al acceder Lerxundi al diktat de EE, Carrillo disolvió el comité central del EPK y ordenó una conferencia especial.

En consecuencia existen ahora dos PCs vascos, de tamaño aproximadamente igual, uno subordinado a Carrillo y Cía. Y el otro preparándose a disolverse dentro de la socialdemocracia nacionalista. Sin embargo, en el congreso del PCE de julio pasado Lerxundi fue el principal vocero de los “eurocomunistas renovadores”. Y a principios de noviembre fue invitado a dar una conferencia pública en Madrid por seis “renovadores” miembros del CC y cinco concejales municipales de la misma tendencia. A raíz de esto Carrillo exigió y logró que se les sacara del CC a los seis transgresores y que se les expulsara del partido a los concejales madrileños que habían auspiciado a Lerxundi. Entre los que fueron echados del comité central figuraban varios diputados de las Cortes y el principal teórico antisoviético del PCE, Manuel Azcárate. Esto desencadenó protestas por todo el país. El CC del PC andaluz se opuso a las sanciones así como también lo hicieron el consejo provincial de Salamanca, todos los concejales del PCE en Valladolid, cientos de miembros del partido en Valencia, etc. Organizaciones locales de Madrid representando a nueve mil militantes exigieron la convocatoria de una conferencia especial.

Mientras tanto, las luchas internas del PSUC catalán estaban en ebullición. En mayo, el presidente del partido Pere Ardiaca, un miembro fundador del PSUC de 74 años de edad, fue expulsado por sus posiciones “prosoviéticas”. Posteriormente en la fiesta anual del periódico del partido (Treball) en septiembre, varios centenares de “afganos” boicotearon a Carrillo con gritos de “¡traidor!” y “¡fuera, fuera!” Los disidentes llevaban pegatinas con el slogan “Soc comunista. Visca el 5e Congrés. PSUC.” En represalia los “euros” cortaron el agua y la electricidad a los stands pertenecientes a los distritos de Baix Llobregat y Valles Occidental que distribuían artesanías de la Unión Soviética (El Comunista, 9 de octubre). Poco después, el comité ejecutivo del PSUC expulsó a algunos de los oposicionistas de izquierda por haber abucheado a Carrillo en un mitin en marzo.

Prohibidas las tendencias, las luchas políticas internas se expresan en un contrapunto de ataques físicos y abusos burocráticos. Cuando en las conferencias comarcales del partido en el cinturón industrial de Barcelona emergieron grandes mayorías “prosoviéticas”, la mayoría “leninista” de la ejecutiva del PSUC se desquitó simplemente disolviéndolas, poniendo bajo su control financiero directo a las organizaciones locales disidentes. Ya en octubre las juventudes del PSUC se dividieron en dos. Ya principios de noviembre la dirección del partido catalán acordó llevar a cabo una conferencia especial en marzo para ratificar el “pleno apoyo a la estrategia del eurocomunismo”. Las elecciones de delegados son manipuladas de tal manera que en las grandes locales de la zona barcelonesa, donde predomina la izquierda, las dos terceras partes de la militancia obtuvieran sólo una tercera parte de los delegados. Cuando los “afganos” protestaron que estas medidas arbitrarias eran antidemocráticas… 29 de sus dirigentes (la totalidad de ellos en el CC) fueron expulsados o suspendidos del PSUC. ¡Qué no se diga que Carrillo no le enseñó al “leninista” Frutos cómo combatir la “democratitis”!

Eurocomunismo en apuros

El debacle del eurocomunismo debe situarse firmemente en el contexto internacional. Fue la campaña antisoviética del imperialismo norteamericano después de su derrota en Vietnam lo que en última instancia determinó la defunción del frente popular francés (ver “Why the Union of the Left Fell Apart”, Workers Vanguard No. 280, 8 de mayo), y lo que relegó al PCE al gueto político. A principios de 1978, el Departamento de Estado de Jimmy Carter anunció que no soportaría la participación de los PCs en los gobiernos de Europa Occidental, llámense eurocomunistas o no. Eso puso fin a las esperanzas de Carrillo de un “gobierno de concentración nacional” con los socialistas de Felipe González y la UCD franquista reformada del primer ministro Adolfo Suárez. Los partidos comunistas de Francia e Italia se enfrentaron al mismo veto imperialista pero contaban con una sólida base electoral y sindical a la cual replegarse, abandonando o bajando de tono su fervor eurocomunista. Carrillo se encontraba en una posición fundamentalmente más débil, y la única carta que podía jugar era perpetrar traiciones cada vez mayores.

Pero el crimen no pagó. Después de apoyar hasta el fin al gobierno de “reforma” de Suárez, el PCE ahora da apoyo indirecto (y muchas veces directo) al gobierno de “contrarreforma” de Calvo Sotelo y la clase obrera paga el precio. Desde hace varios años la inflación ha sobrepasado el 20 por ciento, y el paro llega a los dos millones. Sin embargo, el Partido Comunista y las CC.OO. no han hecho más que someterse ante la crisis capitalista. La política de Carrillo fue encarnada en los Pactos de la Moncloa con el gobierno Suárez, los que deberían controlar tanto precios como salarios (y, como era de esperar, sólo limitaron a éstos). Una revista ligada a la CIA observaba:

“… muchos militantes obreros en Cataluña y otras partes habían sacado la conclusión de que el gobierno había utilizado efectivamente al PCE y Comisiones para limitar los salarios. Tal situación hubiera sido aceptable siempre y cuando los acuerdos de la Moncloa hubieran llevado a avances políticos palpables como sería la entrada del PCE al gobierno. Pero esto no sucedió.”

— Eusebio Mujal-León, “Cataluña, Carrillo and Eurocommunism”, Problems of Communism, marzo-abril de 1981

De ahí viene la fuerza creciente de los “afganos” dentro de las, CC.OO.

Durante el IX Congreso del PCE, en abril de 1978, concluimos que el partido de Carrillo ya había cruzado el Rubicán en la dirección de la socialdemocracia:

“Aunque por lo visto los PC francés e italiano no están dispuestos a dar un paso tan dramático y llamativo como la renuncia al ‘leninismo’ por parte del PCE, está claro que en el caso del partido de Carrillo ha habido una ruptura definitiva con la burocracia de Moscú, de tal modo que ya no puede ser denominado estalinista,”

— “PCE se declara eurocomunista”, Spartacist (edición en español) No. 6, julio de 1978

Y pronosticábamos que, después de la declaración oficial por el partido de Carrillo de su preferencia por el rey de España sobre el Kremlin, “el nivel de disidencia plantea la posibilidad de grandes escisiones hacia la izquierda”. Ahora somos testigos presenciales de este proceso.

Entre las bases del partido hay un amplio rechazo, o aun odio, a la política carrillista por su contenido antiobrero. Una reciente carta al Diario de Barcelona de parte de uno  de los “comunistas y punto” del PSUC resumió la política exterior del PCE en la palabra “EEUUrocomunismo”. Y en una mesa redonda del Viejo Topo (“Vº Congreso del PSUC: el eurocomunismo, ¿chivo expiatorio?”), Jordi Borja se quejaba del “infantilismo” del debate, de que en el congreso había oído opiniones “pintorescas” como, “El eurocomunismo es ir a romper huelgas.” Es evidente, como ha sido probado por las repetidas intervenciones de Carrillo para obstaculizar posibles huelgas generales durante los años críticos de la “transición”, 1976-77. Fue confirmado de nuevo por la Spartacist League de los EE.UU. cuando protestaba la traición del líder del PCE al cruzar éste un piquete de huelga durante su visita a la Universidad de Yale, donde anunció el abandono formal del leninismo (ver “¡Carrillo esquirol!” en Spartacist “ [edición en español] No. 6, julio de 1978). La respuesta de Borja —de que un incondicional de Moscú como el francés Maurice Thorez había hecho famosa la frase, “hay que saber acabar una huelga” (cuando saboteó la huelga general del 36) — sólo muestra que el eurocomunismo es la continuación del reformismo estalinista.

Pero el ala izquierda (del PCE/PSUC) no tiene un programa leninista. A nivel internacional, los llamados “prosoviéticos” no cuentan con una política proletaria internacionalista para oponer al colaboracionismo de clases de los eurocomunistas encabezados por Carrillo; y en España fueron incapaces de responder a la intentona del 23 de, febrero.

Trotskismo vs. estalinismo

En sus enmiendas al proyecto de tesis para el V Congreso del PSUC, los “afganos” del comité comarcal de Valles Occidental proponían simplemente que se eliminaran las críticas a la intervención soviética en Afganistán.

“La intervención soviética en Afganistán, no es, desde un punto de vista formal, ‘una grave infracción del principio de soberanía y no injerencia en los asuntos de otros pueblos’ ya que se basa en reiteradas solicitudes del Gobierno legítimo de Afganistán.”

Admiten el carácter burgués de la “revolución iraní”, reconocen los problemas planteados por la guerra entre Iraq e Irán (un conflicto entre dos regímenes islámicos supuestamente radical-nacionalistas), pero no ofrecen una coherente línea de clase internacionalista. Ante todo no expresan un apoyo positivo a la intervención soviética en contra de la reacción feudal-imperialista. Frente a la ofensiva propagandística imperialista en torno a Afganistán, con toda su demagogia de “derechos humanos”, los mal nombrados “afganos” prefieren no decir nada. Su criterio es la política exterior hacia la URSS de la dictadura nacionalista burguesa en cuestión (según el cual Egipto habría sido “progresista” bajo Nasser y reaccionario bajo Sadat). Las cuestiones internacionales son decisivas — sólo hay que ver el impacto de los sucesos polacos a través de toda Europa.

La contradicción fundamental de la izquierda del PSUC reside en su programa reformista, que en sus rasgos fundamentales comparte con Carrillo. Hoy día, por ejemplo, se erigen en acérrimos defensores del V Congreso del PSUC, ¡cuyas tesis programáticas (aparte de las enmiendas) fueron escritas por los “euros” carrillistas! Se quejan de los apodos “afganos” y “prosoviéticos” que les fueron otorgados por la prensa burguesa. Y no sin justificación: ¡he aquí una tendencia llamada “afgana” que ni siquiera saluda la necesaria intervención del Ejército Rojo en Afganistán! (Prefieren guardar silencio sobre un tema que puede desestabilizar la “distensión”.) Una tendencia denominada “prosoviética” que en las manifestaciones contra la entrada a la OTAN se pronuncia por una “España neutral”. ¿Qué neutralidad? El conflicto entre la OTAN y el Pacto de Varsovia es una cuestión de clase. Una verdadera oposicióncomunista al colaboracionismo de clases de Carrillo y Cía. lucharía por una España soviética en unos Estados Unidos Socialistas de Europa.

Los confusos oposicionistas de izquierda del PSUC están encerrados en la camisa de fuerza ideológica del estalinismo, que se opone ferozmente al programa trotskista de revolución socialista internacional. Los trotskistas de la tendencia Espartaquista internacional (TEI) hemos sido los únicos en luchar por un análisis y un programa consecuentemente marxistas. La TEI ha enarbolado las consignas “¡Viva el Ejército Rojo en Afganistán!” y “¡Alto a la Contrarrevolución de Solidarnosc!” en Polonia luchando a la vez por una revolución política proletaria para expulsar a las burocracias estalinistas del poder en todos los estados obreros degenerado/deformados.

Los militantes de izquierda que están rompiendo con el catastrófico eurocomunismo de Carrillo deben confrontar ante todo la cuestión del estalinismo vs. trotskismo. Como Trotsky ya había previsto a partir de 1928 (en La Tercera Internacional después de Lenin), la subordinación definitiva de los partidos comunistas a sus “propias” burguesías es simplemente la extensión lógica del dogma estalinista del “socialismo en un solo país”. De esto se deriva la política colaboracionista de clases del frente popular, aliándose a la burguesía “nacional” por la “defensa de la patria”. Fue bajo este signo que el PSUC nació a mediados de los años 30. Y fue con esta plataforma que jugó un papel decisivo en la derrota de la más importante movilización de clase del proletariado catalán — las Jornadas de Mayo de 1937.

Hoy día los “afganos” del ala izquierda rechazan los juramentos rastreros de lealtad al rey y la Casa Blanca por Carrillo. Y sin embargo, las tesis del V Congreso del PSUC que defienden, avalan el programa de “reconciliación nacional” del PCE durante los años 60 y mediados de los 70 — el fundamento estalinista de las actuales traiciones por parte del eurocomunismo. La izquierda del PSUC se opone ahora a la “aplicación” de los Pactos de la Moncloa. En 1977, cuando se firmaron los pactos, 100.000 personas protestaron en Barcelona, encabezadas por los mismos dirigentes “prosoviéticos” de CC.OO. Mas la protesta no fue más allá de una sola manifestación, porque los que luego fueron conocidos como “Ieninistas” y “afganos” no estaban dispuestos a librar una lucha directa contra el estado español. Estaban en desacuerdo con Carrillo y Cía. pero no tenían su propia política independiente. Y hoy día no libran su “lucha” contra el carrillismo a nivel español sino estrictamente dentro del marco catalán, y a veces en nombre de un localismo aún más estrecho y peculiar. Tanto es así que la IV Conferencia del PSUC de Valles Occidental, 27-29 de marzo de 1981, la primera después del frustrado tejerazo, se pronunció en su lema central “Por el poder comarcal”. Este particularismo absurdo es expresado además en sus consignas por ¡la “recomarcalización de Catalunya” y por un “Consell Comarcal”! Compañeros, ¡las luchas obreras de España no pueden salir victoriosas con la sola “Força del Valles” — requieren una movilización y lucha contra el reformismo al nivel nacional e internacional!

Inmediatamente después de la muerte de Franco los trotskistas auténticos (no los impostores socialdemócratas de la LCR) llamamos repetidamente por una ofensiva obrera contra la odiada dictadura bonapartista. Todas las alas del PCE, eurocomunistas o neoestalinistas, buscaron un pacto con los sectores “democráticos” de la burguesía. Carrillo se conformó, con unas migajas, los “afganos” quieren más — pero el programa fundamental es el mismo. Los verdaderos comunistas deben luchar no por una “España neutral”, consigna que enarbolan todas las alas del PCE, sino por la defensa incondicional de la Unión Soviética contra el ataque imperialista, por la revolución socialista en toda Europa Occidental y por la revolución política proletaria en los estados obreros degenerado/deformados, gobernados por los estalinistas, del bloque soviético. Los “prosoviéticos” no hacen sino ir a la cola de las burocracias desprestigiadas, cuya bancarrota se ha hecho patente en Polonia, mientras que los eurocomunistas (“renovadores” o carrillistas) van a la cola de Reagan y Schmidt.

Los “afganos” anticarrillistas se alimentan de un amplio rechazo proletario al colaboracionismo de clases eurocomunista. Mas sólo el programa del trotskismo ofrece una respuesta revolucionaria a la bancarrota del estalinismo.

* Así llamados irónicamente por ser los residuos de una escisión de maoístas en los años 60, conocidos por el título de su periódico Bandera Roja, que luego volvieron al redil del PSUC en los. 70 en un precipitado curso derechista

Amigos de Lech Walesa S.A.

Amigos de Lech Walesa S.A.

Originalmente impreso en inglés en Workers Vanguard #296, 8 de enero de 1982. Esta versión fue impresa enSpartacist en español no. 10, febrero de 1982.

Resulta que Lech Walesa ha sido nombrado “El Hombre del Año” por la revista Time. Pero lo más interesante de todo es la historia detrás de la historia del “Hombre del Año”. Una carta del editor dice que el artículo se basó en “varias sesiones entre Walesa y Time, entre ellas un intercambio de preguntas y respuestas durante un desayuno con el Newstour de Time en octubre en el aeropuerto Charles de Gaulle en las afueras de París.” Pero hay mucho más de lo que Time saca a relucir sobre este tete-à-tete. Porque además de Henry Grunwald, editor de la revista Time, se reunieron con Walesa en aquel almuerzo del 18 de octubre en un elegante restaurante del aeropuerto un gran número de altos ejecutivos de las grandes compañías norteamericanas.

Ni una palabra se ventiló acerca de esta reunión confidencial entre el dirigente de Solidarnosc y prominentes capitalistas de Occidente hasta dos meses más tarde, después de que se frustró la intentona contrarrevolucionaria de Walesa y Cía. La bien informada revista francesa Le Canard Enchainé (16 de diciembre) acaba de publicar un reportaje, titulado “Un guiño de los norteamericanos”,’ que describió los preparativos secretos.

“Muy de mañana su ómnibus [el de la delegación de Solidarnosc] tomaba por las AutoRoute du Nord (dirigiéndose a Vaudricourt, donde se había convenido una reunión), pero apenas saliendo París coge por el atajo que lleva al aeropuerto de Roissy. Al llegar a su destino, los sindicalistas polacos penetran en Maxim’s, un restaurant del aeropuerto que se encuentra desierto a esa hora. Son las 8:30 de la mañana. Frente al restaurante un cordón de policías antimotines. Adentro, en las mesas puestas para el almuerzo, una veintena de norteamericanos reciben a Walesa y su comitiva.”

Discreción y punto en boca

“Estos señores de negocios arribaron dos horas antes, en un avión especial… He aquí un prodigio de ropa sucia — y cara, por añadidura. Philip Caldwell, presidente de Ford; Robert Tirby, presidente de Westinghouse; David Lewis, lo mismo de General Dynamics… y Thomas Watson, un espadón de la IBM. Más un pez gordo de la TWA y varios potentados de importancia ligeramente menor, presidentes de bancos y compañías de seguros….”

“Toda esta multitud para Lech Walesa, considerado de hecho la cabeza de un gobierno alternativo. Las presentaciones son rápidas y la discusión se inicia. Se cuenta con un sistema de traducción simultánea, prueba de que, por parte de los norteamericanos al menos, la entrevista no fue totalmente improvisada.”

Entre las preguntas que hicieron los astutos capitanes de la industria y las altas finanzas: “¿Está Ud. preparado para renunciar a sus sábados libres?” “¿Es este el fin de la ideología marxista-leninista en Polonia?”

Los trotskistas no necesitaron de tales revelaciones espectaculares para dar a conocer cuáles eran las verdaderas intenciones del pequeño “combatiente de la libertad” polaco patrocinado por el papa. Ya al momento de su primer congreso, en septiembre pasado, cuando Solidarnosc adoptó los lemas de propaganda de la Guerra Fría de “elecciones libres” y “sindicatos libres”, invitando a auténticos próceres de los “sindicatos libres” tales como el veterano agente de la CIA Irving Brown, advertimos: “¡Alto a la contrarrevolución de Solidarnosc!” Así que durante la visita de Walesa a París en octubre nuestros camaradas de la Ligue Trotskyste de France (LTF) llevaron a cabo una manifestación denunciando a Solidarnosc de ser un sindicato patronal al servicio de la CIA y los banqueros occidentales.

Intentona frustrada en Polonia

Intentona frustrada en Polonia

Traducido de Workers Vanguard No. 295, diciembro de 1982. Esta versión fue impresa en Spartacist en español No 10, 1982.

Con la imposición del “estado de guerra” en Polonia, ha sido parado un intento contrarrevolucionario de toma del poder. Pocas horas antes de la proclamación del gobierno militar, la dirección clerical-nacionalista de Solidarnosc [Solidaridad] anunció la organización de un referéndum nacional sobre la formación de un gobierno anticomunista y la ruptura de la alianza militar con la Unión Soviética dirigida contra el imperialismo occidental. Pero el régimen de Varsovia estaba preparado para salirle al paso al reto. Las medidas tomadas van más allá de las que por lo general corresponden a la ley marcial; parecen haber hecho preparativos extensos para poner mano dura. Así, mientras Reagan y Haig perseguían la quimera de Qaddafi, el gobierno polaco lanzó lo que era en efecto un contragolpe, en lo que parecería haber sido el último momento posible para una acción desde una posición de poder.

Los estalinistas polacos consiguieron llevar a cabo eficazmente un golpe de estado en su propio país. Contrario a todos los instintos y apetitos de la burocracia gobernante, que busca constantemente un arreglo con el imperialismo, se vieron forzados a tomar medidas defensivas de las conquistas históricas del proletariado. Porque hay que admitir que la Solidarnosc de Lech Walesa estaba encaminada al derrocamiento no solo del desprestigiado y corrupto régimen estalinista, sino también de las conquistas sociales heredadas de la Revolución Bolchevique -fundamentalmente la economía colectivizada planificada- que fueron extendidas burocráticamente a Polonia luego de la liberación del país de la ocupación nazi por el Ejército Rojo. Es por eso que este “sindicato libre” polaco es apoyado por las fuerzas de la reacción imperialista -desde Wall Street al Mercado Común y el Vaticano- y por qué Ronald Reagan declaró que la crisis polaca representaba “el comienzo del fin del comunismo”.

Con tales declaraciones incendiarias, el jefe del imperialismo estadounidense buscó provocar un baño de sangre en Polonia a fin de encandecer su campaña de guerra antisoviética al rojo vivo. Corresponde a los intereses de la clase obrera, tanto en Polonia como a escala internacional, que la supresión actual de la contrarrevolución de solidarnos sea “fría” -es decir, sin derramamiento de sangre. Los obreros polacos deben ser advertidos de que las huelgas, protestas y otros actos de desafío de la ley marcial solo hacen el juego a aventureros reaccionarios. La violencia masiva tendría como resultado o la reimposición de un estado policíaco totalitario estalinista, aplastando al movimiento obrero por varios años, o el triunfo de la contrarrevolución capitalista, una derrota histórico-mundial para la causa socialista. Los trotskistas buscamos ante todo mantener una situación relativamente abierta, en la cual puede iniciarse un proceso de recristalización para forjar una vanguardia proletaria e internacionalista.

Si la ley marcial actual logra restaurar algo parecido al tenue equilibrio social que existía en Polonia antes de las huelgas de Gdansk de agosto de 1980 -o sea, un arreglo tácito de que si la gente no molestaba al gobierno, el gobierno no molestaría a la gente- volverían a establecerse condiciones propicias a la cristalización de un partido leninista-trotskista. Sobre todo en un país tan evolucionado históricamente como Polonia, el proletariado tiene la capacidad de reconocer sus propios intereses históricos, dados el tiempo suficiente y una situación política relativamente abierta. Debe haber elementos -fuera de Solidarnosc, dentro de Solidarnosc, en el partido comunista- con impulsos socialistas genuinos que han sido sofocados por la confrontación particular que ha dominado Polonia durante el último año. Ellos deben ser ganados al programa de defensa del poder estatal proletario contra esta clase de movilización clerical-nacionalista que ha llevado a Polonia al borde de la contrarrevolución, luchando al mismo tiempo por una revolución política proletaria contra la burocracia estalinista.

Solidarnosc intenta tomar el poder

En su primer congreso nacional, celebrado en Gdansk en septiembre, Solidarnosc se consolidó alrededor de un programa de contrarrevolución declarada. Su llamamiento por “sindicatos libres” en el bloque soviético, una consigna central del anticomunismo de Guerra Fría desde hace mucho tiempo, fue una provocación intencionada a Moscú. Tras su llamado por “elecciones libres” al Sejm (parlamento) se hallaba el programa de la “democracia estilo occidental” -es decir, la restauración del capitalismo so pretexto de establecer un gobierno parlamentario. Para subrayar sus lazos con el Occidente, Solidarnosc exigió incluso la entrada de Polonia al cártel banquero mundial, el Fondo Monetario Internacional (FMI), e invitó a su congreso a Lane Kirkland, un combatiente de Guerra Fría “duro” y jefe de la AFL-CIO norteamericana, y al notorio agente de la CIA Irving Brown, jefe de operaciones europeas de la AFL-CIO.

Por supuesto la masa de obreros engañados en Solidarnosc no buscaba ni buscan conscientemente el desempleo endémico, los salvajes recortes salariales y el deterioro de las condiciones de trabajo que traería el capitalismo. Si el FMI llega alguna vez a echar su garra a la economía polaca, los obreros pronto añorarían los “buenos tiempos pasados” bajo Gomulka y Gierek. Sería el presagio de la reunificación alemana sobre bases capitalistas y prepararía, de una forma u otra, una Tercera Guerra Mundial nuclear en un futuro pronto. De acuerdo con el espíritu católico de Solidarnosc, puede decirse: “Perdónales señor, porque no saben lo que hacen”.

Los estalinistas reconocieron, a su manera, que Solidarnosc estaba encaminada a una confrontación final; no obstante, intentaron conciliarla. Las negociaciones entre Jaruzelski y Walesa finalmente fracasaron principalmente sobre la demanda de Solidarnosc por elecciones libres a nivel municipal. Bajo las condiciones existentes en Polonia, ello habría significado entregar el poder gubernamental en la base de la sociedad a nacionalistas anticomunistas tales como la pilsudskista y antisemita Confederación por una Polonia Independiente (KPN).

El acontecimiento que llevó directamente a la imposición de la ley marcial fue la tentativa por Solidarnosc de sindicalizar a los cadetes bomberos en Varsovia, un grupo cuya posición legal (como en el resto de Europa) es similar a la de la policía. De allí a la sindicalización dentro de las fuerzas armadas y la milicia no había sino un paso. Al día después de que la policía dispersara a los cadetes el 2 de diciembre, la dirección de Solidarnosc se reunió en Radom a puertas cerradas para planear una toma contrarrevolucionaria del poder. El jefe de la poderosa región de Varsovia, Zbigniew Bujak, declaró que “el gobierno debe ser finalmente derrocado” y propuso la organización de una milicia de Solidarnosc con ese objetivo. Alguien entregó grabaciones de la reunión al gobierno quien las transmitió repetidamente por la radio estatal. Muchos polacos fueron sin duda escandalizados, especialmente por la duplicidad del “moderado” Walesa quien aconsejó a sus colegas que siguieran diciendo, “te queremos, socialismo”, y al mismo tiempo conspirando para derrocar al gobierno.

Con la revelación de sus planes secretos, la dirección de Solidarnosc se embarcó en una tentativa abierta de tomar el poder, anunciando un referéndum nacional para el establecimiento de un gobierno provisorio y “elecciones libres”. Pocas horas después el régimen contraatacó, declarando el “estado de guerra” bajo un Consejo Militar de Salvación Nacional. Según informes, fueron, detenidos mil dirigentes de Solidarnosc y, como contrapartida, arrestaron a cinco ex dirigentes del partido comunista — incluyendo al ex jefe del partido Edward Gierek y sus colegas más cercanos. Aunque el General Jaruzelski, primer ministro y jefe del partido, insiste que no se trata de un golpe militar, he aquí un elemento inquietante de bonapartismo militar. Quizás hay en esto una concesión al nacionalismo anticomunista. Mientras que el partido estalinista está completamente desprestigiado, el ejército mantiene cierta autoridad popular en tanto representación del estado nacional, supuestamente colocado por encima de la política. Los estalinistas solo hacen referencias hipócritas a las formas socialistas, el homenaje que el vicio rinde a la virtud. Pero en comparación con el puño de hierro castrense, las formas son importantes.

El imperialismo a la ayuda de Solidarnosc

“Sindicatos libres” y “elecciones libres” para Polonia se han convertido en consignas claves de la Segunda Guerra Fría de Reagan, y la imposición de la ley marcial será utilizada, con toda seguridad para azuzar la campaña de guerra antisoviética, sobre todo en Europa Occidental. En el caso de Francia, en particular, han habido manifestaciones masivas en pro de Solidarnosc, encabezadas por personajes del Partido Socialista, dando lugar a una “unión sagrada” abarcando desde fascistas, monarquistas y gaullistas hasta socialdemócratas y seudotrotskistas estalinofóbicos como la OCI y la LCR. En los EE.UU., el criminal de guerra imperialista Henry Kissinger, un hombre directamente responsable de la masacre de millones de vietnamitas indefensos, condena la supresión de Solidarnosc como “una grave ofensa contra la libertad humana”. Cuando Kissinger habla de la “libertad” piensa en la libertad para explotar a los obreros y campesinos del mundo, una “libertad” impuesta a través del terror de masas.

Tras la consigna de contrarrestar “la exportación de la revolución” a El Salvador, apuntalan a la junta asesina con pertrechos de guerra norteamericanos y boinas verdes. El régimen racista sudafricano se convierte en una parte central del “mundo libre”, atacando a Angola con armamentos suministrados por Israel. En Afganistán, la CIA arma a los reaccionarios islámicos que luchan a lo largo de la frontera sur de la URSS por mantener la esclavitud feudal y prefeudal. China, aliada con Washington, amenaza constantemente al Vietnam, que combatió heroicamente durante varias décadas contra el barbarismo imperialista estadounidense. Pero es en Polonia que Reagan ve la mejor posibilidad para realizar sus planes contrarrevolucionarios contra la Unión Soviética al “echar atrás” las conquistas económicas y sociales de la posguerra en Europa del Este. La toma del poder por Solidarnosc representaría un triunfo para Wall Street y el Pentágono, para el Mercado Común y el FMI, para sanguinarios dictadores latinoamericanos y racistas sudafricanos. La creación de una Polonia dentro del “mundo libre” acercaría enormemente la horrible posibilidad de un holocausto nuclear antisoviético.

Con la supresión de Solidarnosc por el ejército polaco, los planes del imperialismo EE. UU. de integrar a Polonia al “mundo libre”, o al menos de una batalla sangrienta entre el ejército soviético y las masas polacas, han sido frustrados. Reagan ha reaccionado con sanciones económicas contra los polacos y los rusos. En tanto que los europeos occidentales y los japoneses no sigan su ejemplo -y es casi seguro que no lo harán- estas sanciones terminarán por dañar más a los capitalistas norteamericanos que a los rusos. Sin embargo, independientemente del efecto cuantitativo de las acciones de Reagan, todo obrero consciente debe oponerse a esta guerra económica imperialista contra la Unión Soviética. ¡Abajo las sanciones antisoviéticas!

La bancarrota del estalinismo liberal

Si hoy un sector importante de la clase obrera polaca busca su salvación en el imperialismo occidental, no se explica simplemente por el terror del período de Stalin que gradualmente se convirtió en abuso y mala administración bajo Gomulka y luego Gierek. Un crimen anterior del estalinismo destruyó las importantes tradiciones del comunismo internacional en Polonia. Miles de militantes comunistas polacos que huyeron a la URSS escapando la dictadura fascistoide de Pilsudski fueron muertos en las purgas de fines de los años 30. El Partido Comunista Polaco fue liquidado oficialmente, y la ocupación nazi completó la obra de descabezar al proletariado polaco, especialmente su importante componente judío. Por lo tanto, la burocracia gobernante del período después de 1945 fue constituida por elementos puramente arribistas que carecían incluso de las tradiciones comunistas degeneradas de los viejos estalinistas.

La crisis actual es, ante todo, una reacción a la bancarrota del estalinismo liberal. Cuando Wladyslaw Gomulka subió al poder en 1956 a raíz del levantamiento de Poznan, lo hizo prometiendo la democracia obrera más amplia. Luego se dio la vuelta y suprimió los consejos obreros y los intelectuales de izquierda que lo habían apoyado contra los estalinistas duros, al mismo tiempo que fortalecía las posiciones de la iglesia católica y los pequeños propietarios campesinos. Cuando Gierek reemplazó a Gomulka luego del levantamiento de los obreros de la costa báltica en 1970, lo hizo prometiendo una prosperidad sin precedentes. Luego procedió a hipotecar ruinosamente la riqueza polaca a los banqueros occidentales y subsidió, también ruinosamente, al campesinado terrateniente. En consecuencia de esta experiencia repetida, cuando los obreros polacos se levantaron de nuevo en agosto de 1980, esta vez miraban hacia la poderosa oposición de la iglesia católica y de los disidentes nacionalistas, tras los cuales se encuentra el imperialismo occidental. Por un año la dirección clerical-reaccionaria de Solidarnosc agrupada alrededor de Lech Walesa se abstuvo de llamar por el derrocamiento del sistema “comunista” oficial (un estado obrero burocráticamente deformado) y por su reemplazo con la “democracia” (burguesa). Ahora han caído las máscaras.

¿Y ahora qué para Polonia?

El golpe preventivo del régimen de Varsovia ha sido eficaz por ahora. Cuando la ley marcial fue declarada, activistas de Solidarnosc no detenidos llamaron a una huelga general. Aun cuando las noticias provenientes de Polonia han sido escasas, parece que las huelgas están limitadas a ciertos baluartes de Solidarnosc y hay muy poca resistencia activa y seria a la ley marcial. Todavía existe la posibilidad, sobre todo en vista de las desesperadas condiciones económicas, de que los agitadores anticomunistas dentro y alrededor de Solidarnosc puedan provocar protestas de masas llevando a una escalada violenta y hasta una guerra civil. Bajo estas condiciones, una intervención militar soviética bien podría ser el único medio disponible para suprimir la contrarrevolución. Pero es claramente en el mejor interés de la clase obrera que la intentona contrarrevolucionaria de Solidaridad sea apartada en la forma más rápida y tranquila, y con el menor derramamiento de sangre posible.

En el proceso de frustrar la toma del poder por elementos capitalistas-restauracionistas, detuvieron cierto número de dirigentes de Solidarnosc. Han sido suspendidos los derechos de huelga y de protesta, impuesto un toque de queda, cerradas las fronteras de Polonia, interrumpidas o cortadas las comunicaciones telefónicas y telegráficas. Conforme pasa el peligro contrarrevolucionario inmediato, estas medidas de ley marcial deben ser levantadas, incluso poniendo en libertad a los dirigentes de Solidarnosc. Una vanguardia trotskista busca derrotarlos políticamente, mediante la movilización de la clase obrera polaca por sus verdaderos intereses de clase.

Para los trotskistas, la actual crisis polaca reafirma poderosamente la necesidad, de una revolución política proletaria contra las burocracias estalinistas, especialmente frágiles en Europa del Este. Por su escala y forma, la movilización social alrededor de Solidarnosc demuestra el poder de la clase obrera para tomar control de la sociedad. Pero bajo el tutelaje de la iglesia católica y la dirección de nacionalistas neopilsudskistas y socialdemócratas pro occidentales, elcontenido social de Solidarnosc es profundamente anti-proletário. Un movimiento obrero proletario-internacionalista solo puede reconstruirse en Polonia bajo la dirección de una vanguardia trotskista con un programa de unidad revolucionaria de los obreros polacos y rusos. Esta unidad, dirigida necesariamente contra las burocracias estalinistas, es clave para la defensa de las economías colectivizadas y las conquistas de Octubre.

¡Alto a la contrarrevolución de Solidarnosc!

Sindicato patronal de Polonia al servicio de los banqueros y la CIA

¡Alto a la contrarrevolución de Solidarnosc!

Introducción (Al folleto espartaquista sobre Solidarnosc)

[Adaptada de la introducción a la edición en inglés, 8 de octubre de 1981]

Mientras Lech Walesa se pavonea frente al congreso de Solidarnosc ostentando su medallón de la virgen y jactándose de cómo él fácilmente podría haber obtenido un 90 por ciento del voto, los imperialistas norteamericanos sienten que sus sueños revanchistas por la restauración capitalista en Europa del Este están cada vez más cerca de su realización. Y la “crisis de la dirección proletaria” esbozada por Trotsky hace casi medio siglo fue claramente revelada por la actuación de aquellos tanto dentro como fuera de Polonia que reclaman el derecho a dirigir la clase obrera.

El estalinismo ha disipado el legado histórico socialista e internacionalista del movimiento obrero polaco, desanimando a la clase obrera frente a la renaciente reacción pilsudskista. La burocracia estalinista polaca, después de hipotecar Polonia a los banqueros alemanes con la vana esperanza de comprar la tolerancia de su propia clase obrera, ahora parece paralizada por el intento de Solidarnosc de entregar el país entero a los imperialistas. En Polonia no ha surgido ninguna oposición socialista digna de tal nombre. A escala internacional, los supuestos izquierdistas ven en este peligro mortal para la propiedad socializada de Polonia una oportunidad para ganar sus barras y estrellas como apologistas de izquierda para los socialdemócratas y los “estadistas laborales” procapitalistas que desde hace mucho tiempo se alistaron como socios menores en la campaña de guerra imperialista contra la Unión Soviética. En esto, los jefes virulentamente anticomunistas de la AFL-CIO [central sindical] estadounidense se revelan corno no tan diferentes de los burócratas estalinistas en el poder desde Moscú a Pekín, dirigentes vendidos de instituciones obreras las cuales son incapaces de defender eficazmente contra el enemigo de clase.

Desde luego no es nuestra tarea buscar excusas para los gobernantes estalinistas que han desorganizado la economía polaca; que han capitulado ante la iglesia y los pequeños propietarios campesinos; que han dominado despóticamente a la clase obrera con privilegios burocráticos que imitan las odiosas desigualdades de la sociedad capitalista; que han repelido a los intelectuales y jóvenes; que han fomentado el nacionalismo y todo tipo de ideología atrasada, especialmente el antisemitismo; y que han convertido la palabra “comunismo” en una maldición. Hay una línea de sangre — trazada con la sangre de revolucionarios de Indochina a España — que nos separa a los trotskistas del estalinismo, ese “gran organizador de derrotas”. Pero es sí nuestra tarea buscar reunir a la clase obrera en Polonia e internacionalmente en torno a la defensa de la propiedad socializada históricamente progresista en Polonia, sobre todo dado que evidentemente los desprestigiados estalinistas son incapaces de hacerlo.  La consigna de “unidad comunista contra el imperialismo a través de la revolución política”, lanzada por primera vez por la tendencia espartaquista al tiempo de la ruptura sino-soviética, es todavía más urgente en la medida en que la crisis polaca subraya la necesidad por la unidad revolucionaria de los obreros polacos y rusos para derrotar los proyectos sanguinarios del imperialismo estadounidense, de integrar Polonia al “mundo libre” para usarla como un arma contra la URSS, el bastión militar e industrial de los estados obreros deformados.

Este folleto constituye una recopilación documental del análisis espartaquista de los eventos en desarrollo en Polonia. A partir de septiembre de 1980 hemos constatado en los trastornos que han sacudido a Polonia tanto una oportunidad para la agitación revolucionaria como un potencial tremendo para la movilización reaccionaria basada en la iglesia católica, el “mercado libre” campesino, el movimiento “disidente” que mira hacia el Occidente capitalista para “democratizar” Europa del Este. Conforme Solidarnosc se consolidaba alrededor de un programa antisocialista culminando en la consigna por “sindicatos libres”, uno de los cantos de guerra del anticomunismo de la Guerra Fría, nosotros contraponíamos la demanda por sindicatos independientes del control burocrático y basados en un programa de defensa de la propiedad socializada. Las demandas levantadas en los artículos reproducidos en este folleto — por la absoluta separación de la iglesia del estado, por la colectivización de la agricultura, por la anulación de la deuda polaca a los banqueros imperialistas, por la defensa militar de la URSS contra el imperialismo — constituyen el núcleo programático del partido internacional de vanguardia necesario para la defensa revolucionaria de las masas trabajadoras de Polonia, contra el imperialismo y la restauración capitalista, a través de la revolución política en los estados obreros deformados y la revolución proletaria en todo el mundo capitalista.

El Salvador 1932: La Matanza

Primera Sublevación Comunista de las Américas

El Salvador 1932: La Matanza

Traducido de Workers Vanguard No. 282, 5 de junio de 1981. Esta versión fue impresa en Spartacist en español No. 9, julio de 1981.

El 22 de enero del año pasado las calles de San Salvador resonaron con la marcha de 200.000 participantes en la más grande manifestación que jamás ha presenciado el diminuto país centroamericano de El Salvador. Virtualmente la totalidad de la clase trabajadora así como la población pobre de la capital respondió al llamado hecho por la recién formada alianza de izquierda para una demostración de fuerza contra la junta militar.

Se conmemoraba también otro 22 de enero, de hace medio siglo, cuando la población indígena y los campesinos de El Salvador se sublevaron en la primera insurrección dirigida por comunistas en las Américas. La revuelta de 1932 fue aplastada, con la masacre de unos 30.000 obreros y campesinos, en su mayoría indígenas trabajadores agrícolas, en las semanas subsiguientes. Prácticamente de la noche a la mañana desapareció un 2 1/2 por ciento de la población de El Salvador. Los sindicatos dejaron de existir. El movimiento revolucionario fue liquidado por muchos años. Esto fue La Matanza.

Aquel baño de sangre inauguró 50 años de dictadura militar prácticamente ininterrumpida en El Salvador. Hoy todavía el espectro de 1932 persigue a la clase dominante salvadoreña en la guerra civil que arde a través del país. Y la respuesta de los barones del café y de los coroneles de la junta militar ha sido la misma que entonces: el 22 de enero de 1980 dejó un saldo de 100 muertos, obreros, campesinos y moradores de tugurios masacrados por los asesinos militares y paramilitares del régimen. Para la derecha militar “otro 32” significa una “paz de 100.000 muertos”.

Pero para los izquierdistas salvadoreños La Matanza no es sólo un recuerdo trágico: han tomado como bandera el nombre de Agustín Farabundo Martí, líder de la insurrección de 1932. A pesar de la terrible venganza tomada por la clase dominante, 1932 mostró la fuerza tremenda de las masas trabajadoras, que se levantaron prácticamente sin armas y virtualmente sin dirección, y no obstante lograron apoderarse de buena parte del país antes de que iniciaran su labor asesina las ametralladoras. En condiciones mucho menos favorables de las que existen hoy día, con un movimiento revolucionario débil y una clase obrera poco numerosa, los trabajadores agrícolas y campesinos fueron capaces de arrimarle un susto casi mortal a la burguesía terrateniente en el poder.

Para quienes hoy predican una “solución política” en El Salvador, 1932 también tiene sus lecciones. No fue durante la sublevación misma donde murieron los 30.000. Este fue el castigo impuesto por una burguesía aterrorizada despuésde haber asegurado su victoria. Si los oligarcas salvadoreños y sus militares carniceros sobreviven este reto a su dominio, volverán a tomar venganza en la misma forma. Sólo el triunfo militar de los rebeldes izquierdistas puede evitarlo. Sólo la revolución socialista puede garantizar que no vuelva a suceder.

Farabundo Martí y 1932

Los orígenes del levantamiento de 1932 se encuentran en la expansión del capitalismo agrario en El Salvador, engranando al país en el mercado mundial, y en el craque de ese mercado con la depresión capitalista de 1929. El desarrollo de las grandes fincas cafetaleras desarraigó a miles de indígenas de sus tierras ancestrales, destruyendo el sistema agrícola comunal que los había sustentado por siglos. Pero con la creación de una masa de asalariados agrícolas y colonos campesinos oprimidos, los magnates del café crearon también un enemigo de clase peligroso. Cuando al impacto de la depresión el precio del café sufrió un colapso, los campesinos indígenas se encontraron literalmente muriendo de hambre por falta de tierra y de trabajo. Era una situación madura para la rebelión.

Los líderes de la rebelión habían de encontrarse en las filas del recién fundado Partido Comunista Salvadoreño (PCS) y en el incipiente movimiento obrero dominado por la Federación Regional de Trabajadores Salvadoreños (FRTS) dirigida por los comunistas. Inspirados en la Revolución Rusa, un pequeño grupo de izquierdistas fundaron un movimiento comunista centroamericano en 1925, y ya para 1930 el PCS se encontraba funcionando dentro del país. Su dirigente más efectivo era Farabundo Martí, cuyo cargo oficial era el de secretario general de la sección salvadoreña del Socorro Rojo Internacional, la liga para la defensa obrera creada por los comunistas y dirigida en los EE.UU. en sus primeros años por James P. Cannon, fundador del trotskismo norteamericano.

Las conexiones de la Internacional Comunista con Centroamérica eran extremadamente flojas. Y Martí no era de esos que se sometieran a la burocracia de la “Stalintern”. “En aquel entonces [1925-27] Martí llevaba en la solapa una estrella roja con la imagen de León Trotsky. En ese momento, por supuesto, Trotsky había caído ya en desgracia, pero aún no era anatema…. seria equivocado catalogar de estalinista a este apasionado y temperamental salvadoreño” (Thomas Anderson, Matanza: El Salvador’s Communist Revolt of 1932). Martí era un internacionalista, fue expulsado de Guatemala en 1925 por participar en la fundación del Partido Socialista Centroamericano; en 1928 fue arrestado en Nueva York durante una redada de la policía a la Liga Antiimperialista del PC.

Martí luchó en 1928-29 al lado de Augusto César Sandino en Nicaragua, fungiendo como secretario particular del general liberal en su guerra de guerrillas contra los Marines estadounidenses que ocupaban Nicaragua. Después rompió con Sandino diciendo que, “Su bandera era sólo bandera de independencia, bandera de emancipación, y no perseguía fines de rebelión social. Declaro terminantemente esto, porque más de alguna vez se atribuyeron al general Sandino ideas comunistas” (Mauricio de la Selva, “El Salvador: Tres Décadas de Lucha”, Cuadernos Americanos, enero-febrero de 1962).

¡“A luchar contra la burguesía nacional”!

La crisis política del capitalismo salvadoreño originada por la quiebra del café hizo que el presidente Pío Romero, cuyo gobierno había estado reprimiendo violentamente a la FRTS y a Socorro Rojo, llamara a elecciones presidenciales en 1931, abiertas a todos los candidatos. En estos comicios sin precedentes, ganó Arturo Araujo, un liberal con aspiraciones reformadoras. Pero los tiempos no favorecían las reformas y el gobierno de Araujo empezó a reprimir sangrientamente la ola masiva de huelgas rurales en las fincas cafetaleras de las regiones montañosas del occidente. La Guardia Nacional atacaba las manifestaciones estudiantiles. Mientras tanto, los organizadores comunistas se encontraban con una audiencia receptiva a su mensaje revolucionario. De acuerdo a un manifiesto del PCS:

“El Partido Comunista exhorta a todos los obreros y campesinos pobres de El Salvador a luchar enconadamente contra la burguesía nacional, que está incondicionalmente aliada a los imperialistas yanquis…. ¡Abajo el opresor imperialista y sus perros nacionales! ¡Abajo el gobierno fascista de Arturo Araujo!”

Arauja encarceló a Martí, quien se convirtió en héroe popular, logrando que se le liberara mediante una huelga de hambre acompañada de manifestaciones multitudinarias demandando su libertad. Pero las perspectivas de los comunistas se vieron amenazadas cuando, en diciembre de 1931, un golpe militar de derecha llevó al poder al general Maximiliano Hernández Martínez. Le quedaba muy poco tiempo al aún débil PCS con su dirección deficiente. Las condiciones objetivas para una revolución dirigida por los comunistas estaban claramente a la vista — pero, ¿habría una dirigencia capaz de sacar partido de ellas? Las debilidades del PCS salieron a la superficie cuando un periódico estudiantil influenciado por los comunistas, Estrella Roja, publicado por los discípulos de Martí, Alfonso Luna y Mario Zapata, dio la bienvenida al golpe de Martínez, diciendo que “los disparates” de Araujo habían impuesto al ejército la obligación moral de derrocarlo.”

Las ilusiones en el ejército habían de ser muy pronto desbaratadas en forma trágica. Con esperanzas de evitar la represión intensificada, los comunistas trataron de negociar con Martínez. Se los pasaron al ministro de defensa, quien se rehusó a negociar diciéndoles: “Uds. tienen machetes; nosotros tenemos ametralladoras.” Corrió el rumor de que Martínez planeaba aniquilar militarmente la amenaza izquierdista. Después de las elecciones de principios de enero en las que se escamoteó a los comunistas el triunfo en los comicios, los líderes del partido decidieron jugarlo todo en un desesperado intento por derrocar el régimen de Martínez.

Entre los campesinos indígenas, dirigidos por caciques aliados con los comunistas, había un fervor insurreccional. Se sabía de muchos soldados y oficiales del ejército que simpatizaban con los comunistas. Después de un intenso debate Martí estuvo de acuerdo con otros camaradas del PCS en que había llegado la hora para el levantamiento. Un dirigente comunista sobreviviente, Miguel Mármol, relata que Martí aceptó la idea de que “el deber del Partido era el de ocupar su puesto de vanguardia al frente de las masas, para evitar el peligro inminente, mayor, y deshonroso para nosotros, de una insurrección incontrolada, espontánea o provocada por la acción gubernamental, en que las masas fueran solas y sin dirección al combate” (Roque Dalton, Miguel Mármol: los sucesos de 1932 en El Salvador).

La Matanza

Todo cuanto podía salir mal salió mal. No había armas, no había planes militares reales. Martí y otros dirigentes fueron arrestados en vísperas del alzamiento que se preparaba, el cual tuvo que ser postergado por segunda vez. Finalmente era cosa tan conocida que incluso la fecha se publicaba en los periódicos de San Salvador. Los camaradas del PCS y sus partidarios en el ejército fueron desarmados, arrestados o asesinados, mientras las tropas que se habían sublevado prematuramente el 19 fueron aplastadas con facilidad. Fuera de las regiones montañosas del occidente y de unas cuantas ciudades el apoyo era a lo más muy irregular. En el último momento, parte de la dirección se achicopaló y trató de suspender el alzamiento; pero prevaleció la mayoría, la cual, sin embargo, intentó sin éxito convertir el llamado a la insurrección en un llamado a la huelga general.

Por fin, a la medianoche del 22 llegó la “hora cero” y los campesinos se alzaron lanzándose a una rebelión heroica pero destinada a fracasar. Curiosamente, toda la parte norte de América Central se estremeció esa misma noche con la erupción simultánea de cuatro grandes volcanes, incluyendo el cráter de Izalco en El Salvador. Thomas P. Anderson, el historiador norteamericano de La Matanza, escribe en su valioso e interesante relato que mientras la lava hirviente bajaba por las laderas de Izalco,

“en el resplandor de la montaña candente, se observaba un acontecimiento más amenazante. Bandas de indígenas armados con machetes salían de entre las quebradas y las enmarañadas montañas dirigiéndose hacia los pueblos de la región….

“La revuelta no fue una mera ‘jacquerie’, ni un arranque impulsivo por parte de los campesinos indígenas…, tiene la distinción de ser el primer movimiento revolucionario de América Latina en el que hombres reconocidos como comunistas internacionales jugaron un papel importante.”

— Thomas P. Anderson, Matanza: El Salvador’s Communist Revolt of 1932

Al principio los rebeldes barrieron con todo lo que se les puso enfrente, tomando pueblos, saqueando comercios y vengándose en un puñado de víctimas burguesas que bien merecido se lo tenían. En total, aparte de las bajas del ejército, sólo se perdieron un par de docenas de vidas en la sublevación misma. Pero cuando las ametralladoras se empezaron a escuchar, ni los más afilados machetes pudieron responder. Buques de guerra de EE.UU. y Gran Bretaña esperaban en la costa, ofreciendo intervención imperialista. Martínez rechazó la oferta. No era necesario, decía en un telegrama: “Hasta hoy, el cuarto día de operaciones, están liquidados cuatro mil ochocientos comunistas.”

Fue entonces que comenzó la masacre punitiva. Durante el subsiguiente terror blanco, cientos de alzados fueron forzados a cavar sus propias tumbas para después ser fusilados y enterrados. Miles de muertos fueron dejados insepultos — tantos que durante semanas nadie en la región se atrevía a comer carne de puerco, tanto por temor a que los cerdos se hubieran alimentado con los cuerpos como porque la carne misma era sospechosa. Los campesinos rebeldes eran lanzados al aire para hacérseles caer ensartados en las bayonetas. Los líderes fueron rodeados para luego ser colgados o fusilados. Las últimas palabras de Martí ante el pelotón de fusilamiento fueron “¡Viva Socorro Rojo Internacional!” Otros líderes gritaron “¡Viva la Internacional Comunista!” y hasta “¡Viva Stalin!”

“Ultraizquierdismo”

La respuesta del Comintern, sin embargo, no fue tan laudatoria. Tal vez lo ignoran los estalinistas y nacionalistas que ahora dicen hablar en nombre de Martí, pero la respuesta de la Comintern estalinizada a la insurrección salvadoreña fue voltearle la espalda, acusando al PCS de “ultraizquierdismo”. “Una de las principales lecciones de la insurrección salvadoreña es el gran peligro de las tendencias putschistas y sectarias de ‘izquierda’ contra las que debemos emprender la más enérgica lucha” (International Press Correspondence, 17 de marzo de 1932). A este veredicto traicionero y antirrevolucionario se opuso duramente Miguel Mármol, un dirigente sobreviviente del PCS. Hablando años después con el poeta izquierdista Roque Dalton, decía:

“No creo que se nos deba atribuir aventurerismo pequeñoburgués por haberlo hecho…. Creo que nuestros errores fueron de derecha y no de izquierda…. por las vacilaciones y los retrasos, por las groseras violaciones de las más elementales medidas de seguridad conspirativa, la insurrección vino a iniciarse… cuando ya el Gobierno había asesinado a todos los oficiales y soldados comunistas dentro del ejército burgués, había capturado y liquidado o estaba a punto de liquidarlos, a la mayor parte de los miembros de la dirección del Partido y de las organizaciones de masas.”

— Dalton, Miguel Mármol

A principios de los 30 sí se vieron ejemplos supremos de traiciones ultraizquierdistas de los estalinistas; más trágicamente en Alemania, donde los comunistas siguiendo la línea del “tercer período” de Moscú combatieron a los socialistas, y no a los nazis, como el “peligro principal”, preparando así el terreno para Hitler. Pero el alzamiento salvadoreño de 1932 no fue un putsch ultraizquierdista. Más bien, en la tradición del dirigente comunista alemán Eugene Leviné y la efímera república soviética de Baviera de 1919, un partido débil incapaz de manejar una situación revolucionaria difícil y aislada se colocó a la cabeza de una insurrección destinada al fracaso antes que traicionar a las masas que lo habían reconocido como dirección.

El poeta salvadoreño Roque Dalton, miembro hasta su muerte del Ejército Revolucionario del Pueblo, escribió un poema titulado “Ultraizquierdistas” en respuesta a la línea estalinista-reformista. Incluye la siguiente estrofa:

“Todo iba muy bien hasta que se apareció ese ultraizquierdista llamado

Farabundo Martí que encabezó un ultraizquierdista Partido Comunista

Salvadoreño en el que militaban un montón de ultraizquierdistas

Entre ellos Feliciano Ama Timoteo Lúe Chico Sánchez Vicente Tadeo Alfonse Luna y Mario Zapata.

No pudieron ser ultraizquierdistas hasta el final porque

Porque no tenían con qué

Y fueron asesinados en número de treinta mil.”

Hoy como en 1932 existen quienes se aprestan a tildar a las comunistas revolucionarios, los trotskistas, de “ultraizquierdistas”. ¡Y lo hacen en nombre de Martí! El hombre cuyo partido llamaba a “luchar enconadamente contra la burguesía nacional” ha sido tomado como símbolo por los dirigentes guerrilleros izquierdistas del Frente Farabundo Martí para la Liberación Nacional (FMLN) quienes, sin embargo, basan su estrategia de frente popular precisamente en una alianza con los capitalistas “nacionales” o “patrióticos”. Ahora abogan por un arreglo negociado con los herederos militares del carnicero Martínez. Sospechamos que a Martí le hubiera gustado más lo que nosotros escribimos en Workers Vanguard justamente antes de que el FMLN emprendiera su ofensiva general de enero:

“Pero a las masas salvadoreñas no les queda otra salida — la pasividad no ha parado la escalada de la masacre. Y si las masas trabajadoras se levantan en una insurrección a fondo, desde los montes cafetaleros del oeste hasta las fábricas y los tugurios de San Salvador, pueden triunfar sobre el terror blanco…. ¡Victoria militar a los insurgentes de izquierda!”

  

— WV No. 271, 2 de enero de 1981

Medio siglo después de la heroica insurrección de 1932 y de la horrífica Matanza, El Salvador se encuentra de nuevo en plena rebeldía. Las fuerzas de la izquierda son ahora más fuertes organizativa y militarmente que los jóvenes comunistas de 1932. Pero mientras sus líderes persigan la peligrosa quimera de un “arreglo político” con los terroristas de la sanguinaria junta militar, serán políticamente impotentes. Es imprescindible que los rebeldes izquierdistas ganen la guerra civil, que una vanguardia comunista (trotskista) dirija una revolución proletaria en El Salvador que desencadene la erupción de las masas obreras y campesinas por toda Centroamérica.

El ala derecha de la YSL y la ‘crisis del estalinismo mundial’ (1957)

El ala derecha de la YSL y la ‘crisis del estalinismo mundial’ (1957)

[Adaptada de la introducción a la edición en inglés, 8 de octubre de 1981. Esta versión en español fue impresa enSindicato patronal de Polonia al servicio de los banqueros y la CIA — ¡Alto a la contrarrevolución de Solidarnosc!]

A continuación reproducimos la traducción de extractos de The Hungarian Revolution, editado en 1959 por un precursor de nuestra tendencia. El autor, Shane Mage, fue uno de los jóvenes shachtmanistas de izquierda que pasaron al trotskismo, fusionándose con el Socialist Workers Party (SWP) norteamericano en 1958. “El ala derecha de la YSL y la ‘crisis del estalinismo mundial”, reproducido en el folleto de 1959, se originó como documento fraccional dentro de la Young Socialist League (YSL), la organización de la juventud de la tendencia encabezada por Max Shachtman que se separó del entonces revolucionario SWP al rechazar el principio fundamental del trotskismo de la defensa incondicional de la Union Soviética contra el imperialismo. La defensa por la mayoría de los shachtmanistas de las “metas democráticas generales” en la Revolución Húngara de 1956 representó un paso importante hacia su liquidación en la socialdemocracia oficial norteamericana. Fue el curso de los shachtmanistas hacia una unificación con el partido “socialista de Guerra Fría” de Norman Thomas (que en poco tiempo fue dominado por ellos) lo que empujó al ala izquierda de la YSL, formada por Mage, James Robertson, el execrable Wohlforth y otros, hacia el trotskismo y el SWP.

Estos jóvenes trotskistas, un sector importante de los cuadros fundadores del grupo de la juventud del SWP, se encontraron otra vez en un partido que estaba derechizándose a paso rápido. Mage fue uno de los camaradas que surgieron como la oposición de izquierda del SWP, fueron expulsados en 1964 y luego formaron la Spartacist League. La tendencia espartaquista es la expresión del programa trotskista abandonado por el SWP, hoy en día una formación reformista execrable. Mage, por su parte, se apartó de la política revolucionaria en los años 60.

Al analizar las bases sociales potenciales para la  contrarrevolución en Europa del Este, Mage señaló en “El ala derecha de la YSL…” que no es necesario que los partidos contrarrevolucionarios se pronuncien por, o lleven a cabo de inmediato, la desnacionalización de la industria estatizada. Más bien preferirían subordinar la industria nacionalizada a los intereses de la pequeña burguesía nacional y el capital internacional. Con esto Mage no expresaba algún concepto particular sino que seguía a Trotsky, quien escribió en 1937: “En el caso del triunfo de una contrarrevolución burguesa en la URSS; el nuevo gobierno tendría que basarse durante un largo periodo en la economía nacionalizada” (“¿Un estado ni obrero ni burgués?”).

Al mismo tiempo, Mage insistía en que no fue contrarrevolución lo que estaba aconteciendo en Hungría en octubre-noviembre de 1956. Los órganos efectivos del poder eran los consejos obreros que expresaban una concienciasocialista confusa, aunque con desviaciones sindicalistas e ilusiones “neutralistas”, mientras las fuerzas clerical-reaccionarias agrupadas en torno al cardenal Mindszenty eran relativamente débiles y contrapuestas (a los obreros). Estos son factores importantes para los revolucionarios, dictando una orientación hacia los eventos de 1956 en Hungría como desarrollándose hacia una revolución política proletaria. La polémica de Mage destaca así tajantemente la línea de la tendencia espartaquista en la actual crisis polaca, donde la constelación de las fuerzas contrarrevolucionarias (que en Hungría representaban elementos decididamente subordinados) hoy manejan la fuerza dominante detrás del “sindicato” Solidarnosc. El que el enfoque teórico y los criterios programáticos utilizados por Mage en torno a Hungría en 1956 mantengan su validez, aunque necesitando conclusiones muy distintas, para Polonia en la actualidad, demuestra el poder del trotskismo como la guía leninista contemporánea para la acción revolucionaria.

La obra de Mage sobre Hungría no carece de debilidades. Como revolucionario subjetivo en transición del shachtmanismo, él mantuvo a esta altura una postura blanda hacia un “antiestalinismo” sin distinciones y el “neutralismo” defendidos por algunos de los disidentes húngaros. Más aun, al descartar el apoyo a una intervención rusa en cualquier circunstancia, Mage elevó en forma impermisible el derecho democrático-burgués a la autodeterminación nacional sobre la cuestión de clase de la defensa del poder estatal proletario en contra del capitalismo-imperialismo.

* * * * *

Extractos de “El ala derecha de la YSL y la ‘crisis del estalinismo mundial” de Shane Mage

[Publicado por primera vez en Young Socialist Review, 1 de junio de 1957]

La cuestión clave es la siguiente: en términos teóricos, ¿era posible que las revoluciones polaca y húngara resultaran en la restauración del capitalismo? El proyecto de resolución del NAC [Comité Nacional de Acción — cuerpo directivo de la YSL] lo descarta, sosteniendo que la “democracia” es suficiente para definir “la revolución por el socialismo democrático”. Este punto de vista, a mi ver, sólo es posible sobre la base de una ignorancia extraordinaria, de las fuerzas sociales y económicas reales que determinan la evoluciFirst Printed in Young Socialist Reviewón de Polonia y Hungría, y del contexto mundial en el que ocurrían estas revoluciones…

Establecer la democracia formal, si ha de significar algo, quiere decir elecciones libres a un parlamento soberano. Las elecciones libres, por otro lado, significarían la instalación de un gobierno que refleje el sector numéricamente más importante de la población. En Polonia y Hungría esta mayoría no es la clase obrera. Es la pequeña burguesía rural y urbana, los campesinos, los pequeños comerciantes, los artesanos, la vieja clase media….

He aquí uno de los elementos más escandalosos del proyecto de resolución del NAC. Los autores del proyecto, han hecho la omisión más estúpida posible en una resolución sobre Polonia y Hungría: ¡no hay mención alguna de la iglesia católica, sea como instituto religioso o como fuerza social!

Sin embargo, tanto en Polonia como en Hungría la iglesia es la única organización dejada intacta bajo el régimen estalinista, con un aparato estable y altamente articulado, una larga tradición de continuidad, y un gran prestigio popular….

¿Cuál es el papel anhelado de la iglesia en estas revoluciones? El Proyecto de Resolución sostiene que en Polonia y Hungría “las fuerzas que se declaran por una restauración del capitalismo… eran sumamente restringidas, sin peso alguno.” Es verdad que en Polonia y en Hungría la iglesia no expuso un programa abiertamente capitalista. Pero no le es necesario hacerlo. La iglesia católica, por su propia naturaleza como organismo internacional controlado totalmente desde el Vaticano, cumple un papel determinado en la política mundial — él de un aliado importante del imperialismo estadounidense y de la reacción capitalista en todos los países. Si se sintiera en condiciones para hacerlo, ¿qué razón hay para pensar que la iglesia encabezada por un Mindszenty se comportaría en manera diferente de la iglesia en Italia, España o Austria? Y si unas elecciones libres dieran como resultado un parlamento con mayoría católica, reflejando así la mayoría católica en el campo, ¿no se sentiría la iglesia en condiciones de hacerlo?

Me parece que es altamente probable que unas elecciones auténticamente libres, tanto en Polonia corno en Hungría, resultarían en una mayoría clerical pequeñoburguesa. No hubo elecciones libres en Polonia después de la guerra, pero si se hubieran celebrado, pocos (salvo los estalinistas) negarían que las hubiera ganado el Partido Campesino de Mikolajczyk. Pero sí hubo elecciones libres en Hungría, y de estas salió una mayoría considerable para el Partido de los Pequeños Propietarios, dirigido por los clerical reaccionarios Ferenc Nagy y Mons. (¡!) Bela Varga.

¿Es que un gobierno Mindszenty-Ferenc Nagy o Mikolajczyk-Wyszinski hubiera podido restablecer el capitalismo?…

Creo que un gobierno pequeñoburgués en Polonia o Hungría, si se le permite estabilizarse y apoderarse del país, bien podría llevar a cabo un retorno al capitalismo, y en muy poco tiempo. El primer paso sería absolutamente necesario, para cualquier gobierno no estalinista, restaurar las relaciones capitalistas en la agricultura, la pequeña producción y el comercio al por menor. La NEP [Nueva Política Económica] en Rusia producía en forma continua tendencias restauracionistas, simbolizadas por el auge de los nepistas y los kulaks. En efecto, la política de Bujarin de otorgar concesiones a estos elementos capitalistas habría llevado a este tipo de restauración del capitalismo a pesar del deseo subjetivo del ala derecha de los Bolcheviques de evitarlo. La NEP en un país atrasado y agobiado es una cosa peligrosa en el mejor de los casos. Si se la confía a los representantes políticos de los kulaks y los nepistas (y los partidos campesinos y pequeñoburgueses no pueden ser otra cosa), llevaría sin duda directamente al capitalismo.

Otro aspecto decisivo de un retorno al capitalismo bajo una dirección pequeñoburguesa democrática serían los lazos de Polonia y Hungría con el mercado capitalista mundial, especialmente, por supuesto, con la poderosa fuerza económica del imperialismo norteamericano. No tiene nada de secreto que el principal programa político afirmativo del imperialismo estadounidense con respecto a Europa del Este se basa en una ayuda económica masiva en la forma de “préstamos” o aun regalos. Esta “ayuda” tendría un efecto doble: sería un as de triunfo político en manos de los políticos burgueses, los únicos con acceso a la abundancia norteamericana, y muy pronto serviría para reorientar las economías de Polonia y Hungría hacia su tradicional dependencia del capitalismo occidental. Lenin alguna vez dijo que le preocupaban mucho menos los ejércitos de Guardias Blancos que las mercancías baratas del Occidente que éstos traían consigo. Las mercancías norteamericanas que entrarían a Europa Oriental bajo gobiernos pequeñoburgueses serían más que baratas — ¡serían gratuitas!

¿Y qué pasaría con las industrias nacionalizadas? Su suerte seria servir los intereses de los campesinos y la pequeñaburguesía y las necesidades de comercio con los capitalistas occidentales. Hungría y Polonia pueden convertirse en estados capitalistas sin desnacionalizar una sola fábrica industrial de importancia; sólo hay que convertir la industria —democráticamente, por supuesto— en un apéndice de la economía campesina y del mercado mundial.

Intentona frustrada en Polonia

Intentona frustrada en Polonia

 

 

Traducido de Workers Vanguard No. 295, diciembro de 1982. Esta versión fue impresa en Spartacist en español No 10, 1982.

 

Con la imposición del “estado de guerra” en Polonia, ha sido parado un intento contrarrevolucionario de toma del poder. Pocas horas antes de la proclamación del gobierno militar, la dirección clerical-nacionalista de Solidarnosc [Solidaridad] anunció la organización de un referéndum nacional sobre la formación de un gobierno anticomunista y la ruptura de la alianza militar con la Unión Soviética dirigida contra el imperialismo occidental. Pero el régimen de Varsovia estaba preparado para salirle al paso al reto. Las medidas tomadas van más allá de las que por lo general corresponden a la ley marcial; parecen haber hecho preparativos extensos para poner mano dura. Así, mientras Reagan y Haig perseguían la quimera de Qaddafi, el gobierno polaco lanzó lo que era en efecto un contragolpe, en lo que parecería haber sido el último momento posible para una acción desde una posición de poder.

 

Los estalinistas polacos consiguieron llevar a cabo eficazmente un golpe de estado en su propio país. Contrario a todos los instintos y apetitos de la burocracia gobernante, que busca constantemente un arreglo con el imperialismo, se vieron forzados a tomar medidas defensivas de las conquistas históricas del proletariado. Porque hay que admitir que la Solidarnosc de Lech Walesa estaba encaminada al derrocamiento no solo del desprestigiado y corrupto régimen estalinista, sino también de las conquistas sociales heredadas de la Revolución Bolchevique -fundamentalmente la economía colectivizada planificada- que fueron extendidas burocráticamente a Polonia luego de la liberación del país de la ocupación nazi por el Ejército Rojo. Es por eso que este “sindicato libre” polaco es apoyado por las fuerzas de la reacción imperialista -desde Wall Street al Mercado Común y el Vaticano- y por qué Ronald Reagan declaró que la crisis polaca representaba “el comienzo del fin del comunismo”.

 

Con tales declaraciones incendiarias, el jefe del imperialismo estadounidense buscó provocar un baño de sangre en Polonia a fin de encandecer su campaña de guerra antisoviética al rojo vivo. Corresponde a los intereses de la clase obrera, tanto en Polonia como a escala internacional, que la supresión actual de la contrarrevolución de solidarnos sea “fría” -es decir, sin derramamiento de sangre. Los obreros polacos deben ser advertidos de que las huelgas, protestas y otros actos de desafío de la ley marcial solo hacen el juego a aventureros reaccionarios. La violencia masiva tendría como resultado o la reimposición de un estado policíaco totalitario estalinista, aplastando al movimiento obrero por varios años, o el triunfo de la contrarrevolución capitalista, una derrota histórico-mundial para la causa socialista. Los trotskistas buscamos ante todo mantener una situación relativamente abierta, en la cual puede iniciarse un proceso de recristalización para forjar una vanguardia proletaria e internacionalista.

 

Si la ley marcial actual logra restaurar algo parecido al tenue equilibrio social que existía en Polonia antes de las huelgas de Gdansk de agosto de 1980 -o sea, un arreglo tácito de que si la gente no molestaba al gobierno, el gobierno no molestaría a la gente- volverían a establecerse condiciones propicias a la cristalización de un partido leninista-trotskista. Sobre todo en un país tan evolucionado históricamente como Polonia, el proletariado tiene la capacidad de reconocer sus propios intereses históricos, dados el tiempo suficiente y una situación política relativamente abierta. Debe haber elementos -fuera de Solidarnosc, dentro de Solidarnosc, en el partido comunista- con impulsos socialistas genuinos que han sido sofocados por la confrontación particular que ha dominado Polonia durante el último año. Ellos deben ser ganados al programa de defensa del poder estatal proletario contra esta clase de movilización clerical-nacionalista que ha llevado a Polonia al borde de la contrarrevolución, luchando al mismo tiempo por una revolución política proletaria contra la burocracia estalinista.

 

Solidarnosc intenta tomar el poder

 

En su primer congreso nacional, celebrado en Gdansk en septiembre, Solidarnosc se consolidó alrededor de un programa de contrarrevolución declarada. Su llamamiento por “sindicatos libres” en el bloque soviético, una consigna central del anticomunismo de Guerra Fría desde hace mucho tiempo, fue una provocación intencionada a Moscú. Tras su llamado por “elecciones libres” al Sejm (parlamento) se hallaba el programa de la “democracia estilo occidental” -es decir, la restauración del capitalismo so pretexto de establecer un gobierno parlamentario. Para subrayar sus lazos con el Occidente, Solidarnosc exigió incluso la entrada de Polonia al cártel banquero mundial, el Fondo Monetario Internacional (FMI), e invitó a su congreso a Lane Kirkland, un combatiente de Guerra Fría “duro” y jefe de la AFL-CIO norteamericana, y al notorio agente de la CIA Irving Brown, jefe de operaciones europeas de la AFL-CIO.

 

Por supuesto la masa de obreros engañados en Solidarnosc no buscaba ni buscan conscientemente el desempleo endémico, los salvajes recortes salariales y el deterioro de las condiciones de trabajo que traería el capitalismo. Si el FMI llega alguna vez a echar su garra a la economía polaca, los obreros pronto añorarían los “buenos tiempos pasados” bajo Gomulka y Gierek. Sería el presagio de la reunificación alemana sobre bases capitalistas y prepararía, de una forma u otra, una Tercera Guerra Mundial nuclear en un futuro pronto. De acuerdo con el espíritu católico de Solidarnosc, puede decirse: “Perdónales señor, porque no saben lo que hacen”.

 

Los estalinistas reconocieron, a su manera, que Solidarnosc estaba encaminada a una confrontación final; no obstante, intentaron conciliarla. Las negociaciones entre Jaruzelski y Walesa finalmente fracasaron principalmente sobre la demanda de Solidarnosc por elecciones libres a nivel municipal. Bajo las condiciones existentes en Polonia, ello habría significado entregar el poder gubernamental en la base de la sociedad a nacionalistas anticomunistas tales como la pilsudskista y antisemita Confederación por una Polonia Independiente (KPN).

 

El acontecimiento que llevó directamente a la imposición de la ley marcial fue la tentativa por Solidarnosc de sindicalizar a los cadetes bomberos en Varsovia, un grupo cuya posición legal (como en el resto de Europa) es similar a la de la policía. De allí a la sindicalización dentro de las fuerzas armadas y la milicia no había sino un paso. Al día después de que la policía dispersara a los cadetes el 2 de diciembre, la dirección de Solidarnosc se reunió en Radom a puertas cerradas para planear una toma contrarrevolucionaria del poder. El jefe de la poderosa región de Varsovia, Zbigniew Bujak, declaró que “el gobierno debe ser finalmente derrocado” y propuso la organización de una milicia de Solidarnosc con ese objetivo. Alguien entregó grabaciones de la reunión al gobierno quien las transmitió repetidamente por la radio estatal. Muchos polacos fueron sin duda escandalizados, especialmente por la duplicidad del “moderado” Walesa quien aconsejó a sus colegas que siguieran diciendo, “te queremos, socialismo”, y al mismo tiempo conspirando para derrocar al gobierno.

 

Con la revelación de sus planes secretos, la dirección de Solidarnosc se embarcó en una tentativa abierta de tomar el poder, anunciando un referéndum nacional para el establecimiento de un gobierno provisorio y “elecciones libres”. Pocas horas después el régimen contraatacó, declarando el “estado de guerra” bajo un Consejo Militar de Salvación Nacional. Según informes, fueron, detenidos mil dirigentes de Solidarnosc y, como contrapartida, arrestaron a cinco ex dirigentes del partido comunista — incluyendo al ex jefe del partido Edward Gierek y sus colegas más cercanos. Aunque el General Jaruzelski, primer ministro y jefe del partido, insiste que no se trata de un golpe militar, he aquí un elemento inquietante de bonapartismo militar. Quizás hay en esto una concesión al nacionalismo anticomunista. Mientras que el partido estalinista está completamente desprestigiado, el ejército mantiene cierta autoridad popular en tanto representación del estado nacional, supuestamente colocado por encima de la política. Los estalinistas solo hacen referencias hipócritas a las formas socialistas, el homenaje que el vicio rinde a la virtud. Pero en comparación con el puño de hierro castrense, las formas son importantes.

 

El imperialismo a la ayuda de Solidarnosc

 

“Sindicatos libres” y “elecciones libres” para Polonia se han convertido en consignas claves de la Segunda Guerra Fría de Reagan, y la imposición de la ley marcial será utilizada, con toda seguridad para azuzar la campaña de guerra antisoviética, sobre todo en Europa Occidental. En el caso de Francia, en particular, han habido manifestaciones masivas en pro de Solidarnosc, encabezadas por personajes del Partido Socialista, dando lugar a una “unión sagrada” abarcando desde fascistas, monarquistas y gaullistas hasta socialdemócratas y seudotrotskistas estalinofóbicos como la OCI y la LCR. En los EE.UU., el criminal de guerra imperialista Henry Kissinger, un hombre directamente responsable de la masacre de millones de vietnamitas indefensos, condena la supresión de Solidarnosc como “una grave ofensa contra la libertad humana”. Cuando Kissinger habla de la “libertad” piensa en la libertad para explotar a los obreros y campesinos del mundo, una “libertad” impuesta a través del terror de masas.

 

Tras la consigna de contrarrestar “la exportación de la revolución” a El Salvador, apuntalan a la junta asesina con pertrechos de guerra norteamericanos y boinas verdes. El régimen racista sudafricano se convierte en una parte central del “mundo libre”, atacando a Angola con armamentos suministrados por Israel. En Afganistán, la CIA arma a los reaccionarios islámicos que luchan a lo largo de la frontera sur de la URSS por mantener la esclavitud feudal y prefeudal. China, aliada con Washington, amenaza constantemente al Vietnam, que combatió heroicamente durante varias décadas contra el barbarismo imperialista estadounidense. Pero es en Polonia que Reagan ve la mejor posibilidad para realizar sus planes contrarrevolucionarios contra la Unión Soviética al “echar atrás” las conquistas económicas y sociales de la posguerra en Europa del Este. La toma del poder por Solidarnosc representaría un triunfo para Wall Street y el Pentágono, para el Mercado Común y el FMI, para sanguinarios dictadores latinoamericanos y racistas sudafricanos. La creación de una Polonia dentro del “mundo libre” acercaría enormemente la horrible posibilidad de un holocausto nuclear antisoviético.

 

Con la supresión de Solidarnosc por el ejército polaco, los planes del imperialismo EE. UU. de integrar a Polonia al “mundo libre”, o al menos de una batalla sangrienta entre el ejército soviético y las masas polacas, han sido frustrados. Reagan ha reaccionado con sanciones económicas contra los polacos y los rusos. En tanto que los europeos occidentales y los japoneses no sigan su ejemplo -y es casi seguro que no lo harán- estas sanciones terminarán por dañar más a los capitalistas norteamericanos que a los rusos. Sin embargo, independientemente del efecto cuantitativo de las acciones de Reagan, todo obrero consciente debe oponerse a esta guerra económica imperialista contra la Unión Soviética. ¡Abajo las sanciones antisoviéticas!

 

La bancarrota del estalinismo liberal

 

Si hoy un sector importante de la clase obrera polaca busca su salvación en el imperialismo occidental, no se explica simplemente por el terror del período de Stalin que gradualmente se convirtió en abuso y mala administración bajo Gomulka y luego Gierek. Un crimen anterior del estalinismo destruyó las importantes tradiciones del comunismo internacional en Polonia. Miles de militantes comunistas polacos que huyeron a la URSS escapando la dictadura fascistoide de Pilsudski fueron muertos en las purgas de fines de los años 30. El Partido Comunista Polaco fue liquidado oficialmente, y la ocupación nazi completó la obra de descabezar al proletariado polaco, especialmente su importante componente judío. Por lo tanto, la burocracia gobernante del período después de 1945 fue constituida por elementos puramente arribistas que carecían incluso de las tradiciones comunistas degeneradas de los viejos estalinistas.

 

La crisis actual es, ante todo, una reacción a la bancarrota del estalinismo liberal. Cuando Wladyslaw Gomulka subió al poder en 1956 a raíz del levantamiento de Poznan, lo hizo prometiendo la democracia obrera más amplia. Luego se dio la vuelta y suprimió los consejos obreros y los intelectuales de izquierda que lo habían apoyado contra los estalinistas duros, al mismo tiempo que fortalecía las posiciones de la iglesia católica y los pequeños propietarios campesinos. Cuando Gierek reemplazó a Gomulka luego del levantamiento de los obreros de la costa báltica en 1970, lo hizo prometiendo una prosperidad sin precedentes. Luego procedió a hipotecar ruinosamente la riqueza polaca a los banqueros occidentales y subsidió, también ruinosamente, al campesinado terrateniente. En consecuencia de esta experiencia repetida, cuando los obreros polacos se levantaron de nuevo en agosto de 1980, esta vez miraban hacia la poderosa oposición de la iglesia católica y de los disidentes nacionalistas, tras los cuales se encuentra el imperialismo occidental. Por un año la dirección clerical-reaccionaria de Solidarnosc agrupada alrededor de Lech Walesa se abstuvo de llamar por el derrocamiento del sistema “comunista” oficial (un estado obrero burocráticamente deformado) y por su reemplazo con la “democracia” (burguesa). Ahora han caído las máscaras.

 

¿Y ahora qué para Polonia?

 

El golpe preventivo del régimen de Varsovia ha sido eficaz por ahora. Cuando la ley marcial fue declarada, activistas de Solidarnosc no detenidos llamaron a una huelga general. Aun cuando las noticias provenientes de Polonia han sido escasas, parece que las huelgas están limitadas a ciertos baluartes de Solidarnosc y hay muy poca resistencia activa y seria a la ley marcial. Todavía existe la posibilidad, sobre todo en vista de las desesperadas condiciones económicas, de que los agitadores anticomunistas dentro y alrededor de Solidarnosc puedan provocar protestas de masas llevando a una escalada violenta y hasta una guerra civil. Bajo estas condiciones, una intervención militar soviética bien podría ser el único medio disponible para suprimir la contrarrevolución. Pero es claramente en el mejor interés de la clase obrera que la intentona contrarrevolucionaria de Solidaridad sea apartada en la forma más rápida y tranquila, y con el menor derramamiento de sangre posible.

 

En el proceso de frustrar la toma del poder por elementos capitalistas-restauracionistas, detuvieron cierto número de dirigentes de Solidarnosc. Han sido suspendidos los derechos de huelga y de protesta, impuesto un toque de queda, cerradas las fronteras de Polonia, interrumpidas o cortadas las comunicaciones telefónicas y telegráficas. Conforme pasa el peligro contrarrevolucionario inmediato, estas medidas de ley marcial deben ser levantadas, incluso poniendo en libertad a los dirigentes de Solidarnosc. Una vanguardia trotskista busca derrotarlos políticamente, mediante la movilización de la clase obrera polaca por sus verdaderos intereses de clase.

 

Para los trotskistas, la actual crisis polaca reafirma poderosamente la necesidad, de una revolución política proletaria contra las burocracias estalinistas, especialmente frágiles en Europa del Este. Por su escala y forma, la movilización social alrededor de Solidarnosc demuestra el poder de la clase obrera para tomar control de la sociedad. Pero bajo el tutelaje de la iglesia católica y la dirección de nacionalistas neopilsudskistas y socialdemócratas pro occidentales, elcontenido social de Solidarnosc es profundamente anti-proletário. Un movimiento obrero proletario-internacionalista solo puede reconstruirse en Polonia bajo la dirección de una vanguardia trotskista con un programa de unidad revolucionaria de los obreros polacos y rusos. Esta unidad, dirigida necesariamente contra las burocracias estalinistas, es clave para la defensa de las economías colectivizadas y las conquistas de Octubre.

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